sexta-feira, 6 de abril de 2018

APRENDENDO COM ELISEU (PARTE 5)




APRENDENDO COM ELISEU

Esta narrativa sobre Eliseu vai nos prover condições para que desenvolvamos nossos ministérios em honra

Texto: II Reis 4:8 a 11   I Cor.9:10 e 11

A – Introdução: o reconhecimento do povo, marca de benção para o próprio povo. Mt: 10: 40 a 42

Eliseu era um homem de DEUS e havia sido erguido para restaurar Israel da miséria provocada pela idolatria. Tudo isso demandava esforço , além de tempo para ensinar, para caminhar, enfim se ocuparia mais da obra de Deus do que de sua própria vida e afazeres. 

Na sua entrega  sem  reservas é que Deus  preparou todos os suprimentos necessários para sua vida. Deus usou uma viúva rica para fazer aquilo que era sua vontade de DEUS para com Eliseu . 

Porém aquela mulher além de ser provedora para o profeta abriu a oportunidade para receber também o melhor. A bíblia diz que aquele que recebe um profeta na qualidade de profeta. O honrando como enviado de Deus, recebe o seu galardão, a sua recompensa.

B – Como receber a benção de DEUS no seu ministério. Pv 8:17 e 18

1º Entregar verdadeiramente todos os teus valores materiais e profissionais a   DEUS, sem reservas, I RS 19: 49 a 21.

Eliseu ao ser chamado para exercer seu ministério não titubeou na entrega de todos os seus valores. Deixou seu pai e mãe, deixou os dois e ainda pegou a junta depois que trabalhava e a consagrou a DEUS. Ainda dividiu tudo com o povo, como sinal de seu futuro ministério. Ele havia entregado tudo a Deus e então viveria a honra de DEUS   PV 15:33

2º - Não questionar em meio a crise que o povo ao redor viver – II REIS 4:1, II REIS 4:42 e 43.

Em meio às crises temos a tendência humana de ficar com pena ou dó do povo de Deus, assim tomamos atitudes de falta de fé. Eliseu poderia se sentir mal , pois,  a forma com que a viúva colocou a situação surgeria amargura. 

Era quase uma cobrança, pois seu marido era um servo de Deus fiel e de repente ela estava vivendo uma situação estranha e de miséria  o que não seria normal para uma serva de Deus. 

Porém Eliseu não se abalou e liberou uma palavra profética para aquela mulher. Obviamente sempre que ele precisasse de azeite, sabia onde encontrar. Da mesma forma não questionou a porção pequena de pães que tinham os discípulos e Deus fez sobejar  para ele também    PR 18:8
  

3º ser ciente da honra que Deus tem para você, e desprezar os pratos de lentilha do diabo    II REIS 5:15 a 17.

Eliseu era consciente do que é viver a honra de Deus, e não precisaria de presentes de ninguém, sabia que tudo tinha seu tempo. O general Naamã é que levou um  presente da terra de Israel, dado o testemunho por parte de Eliseu. Eliseu valorizou ao Senhor, e isso foi reconhecido pelo general Naamã.

Outro homem de Deus que era consciente da honra do Senhor foi Abraão que não aceitou as honras do rei de Sodoma (GN: 21 a 24). Era uma questão de soberania. Já o discípulo de Eliseu, não tinha ciência do que era a honra e o tempo de Deus e junto com os presentes de Naamã recebeu sua lepra também ( II RS: 26 e 27)

4º Saber que os reis deste mundo podem viver a crise, porém Deus te preserva e te honra. (II RS 6:25, 31 e 32)

O homem de Deus sempre recebe de Deus o livramento. Samaria vivia o cerco, o pior momento para o povo, porém Eliseu vivia a honra de Deus em sua casa onde nada faltava, e ainda profetizava bençãos para o povo que acreditasse em suas palavras (II RS 7:18 a 20) 

Outro homem de Deus que viveu esta honra foi Elias, todo Israel estava sem alimento, e ele comia carne de manhã e a noite e bebia água corrente em plena seca (I RS 17: 1 a 6). Acabou a água e Deus enviou uma viúva pobre para ajudá-lo (I RS 17: 9 a 11)

5º saber que nos momentos de crise, você ainda vai ajudar os endividados deste mundo 
II RS 6:5 a 7

A situação era tão crítica que os discípulos dos profetas moravam num cubículo. Eliseu que era um homem acostumado a viver a honra de Deus, convenceu os discípulos a ampliarem sua morada, porém quando constríram a nova moradia foi pedido um machado emprestado, e não poderiam devolver e ficariam endividados. Eliseu de forma milagrosa restituiu o machado o eximindo de uma dívida.

(DT 15:6)

CONCLUSÃO:

DEUS É FIEL, E QUER NOS HONRAR E USA SE FOR NECESSÁRIO ATÉ NOSSO INIMIGO COMO FOI HAMÃ QUE TEVE QUE HONRAR MORDECAI. DEIXE QUE O REI DOS REIS TE HONRE NO TEU MINISTÉRIO COM O MELHOR DESTA TERRA.

ESTER 6:9 -11 

APRENDENDO COM JESUS




Um Aspecto do Caráter de Jesus: Estabilidade

 Sendo que estabilidade é um traço de caráter que é muito importante para Deus e absolutamente vital para uma vida cheia de paz, gozo, liberdade e produtividade, assim como cumprindo o nosso destino – então vamos descobrir como que é isso. Quando percebemos alguns dos sinais de instabilidade, podemos captar uma visão da vida de estabilidade que Deus está construindo em cada um de nós. Que tal você conversar com Deus sobre cada um destas coisas, perguntando-O  para deixar claro à você porque você está vivo? Qual é a real razão da sua vida?

Caraterísticas de Instabilidade

1) Inatividade: Se você é uma pessoa instável, você se achará sendo inativo de tempo em tempo. Isso ocorre parcialmente porque a sua ação ou falta de ação é levada mais por emoção do que obediência. Se as coisas parecem não estarem se “encaixando”, então você desiste talvez com a declaração “Parece que Deus não está mais nisso”.

2) Sentimentalismo: Um elogio pode (e deve) não ter mais efeito em você do que uma correção ou crítica. Sendo o que for, para deixar crescer estabilidade, ofereça-os a Deus. Não deixem que te afetem para cima ou para baixo. Dê isso à Deus!

3) Sensível demais: Um sinal na certa de instabilidade é que você vê tudo e ouve tudo como ela se relaciona a você. Saiba que Deus não pode construir sobre alguém sensível demais e que não descansa. Deus somente pode construir com pessoas que sabem onde estavam e para onde vão —NÃO pessoas que são preocupadíssimas  com os seus interesses, suas vidas, seu envolvimento, etc...

4) Amargura (internalizada): Paulo descreveu a fortaleza de Satanás como sendo imaginações. Quando você é estável você encontra 100% da sua identidade em Jesus. Paulo disse que se eu baseio quem eu sou nos homens e o que eles pensam de mim, eu paro de ser um servo de Deus (Gal. 1:10). A Vida de Jesus, que é a base de tudo que somos como seguidores de Jesus, é igual a nos darmos as nossas vidas (não só em teoria, mas em realidade) para outros, mesmo sendo eles ainda pecadores.

5) Desânimo:  Sendo que uma pessoa instável vive para prazeres tolos e satisfação de si mesmo, eles vão ficar desanimados se o prazer ou “tempo legal” não estão presentes.  Isso se aplica até para coisas que chamaríamos de “espiritual”.  Por exemplo, por que um “tempo bom de oração” aparenta ser espiritual para uma pessoa instável, logo então um “tempo de oração” que não é acompanhada de uma emoção forte provocará desânimo?.  Uma pessoa instável olha, e mede tudo pelas coisas externas, ao invés da Verdade de Deus.  Então, quando as circunstâncias parecem se encaixar, eles estão animados.  E quando as circunstâncias não se encaixam, eles se desanimam.  Lembre: VERDADE é o alicerce para estabilidade, não como as coisas estão no exterior!

6) Impulsivo:  A pessoa instável é movida por sentimento e simpatia e por esta razão reage pelas necessidades das pessoas e não pelo suprir de Deus.  Eu preciso reconhecer que NÃO é o meu trabalho prover para necessidades.  O meu trabalho é de perceber o suprir de Deus.  Quando Jesus ressuscitou Lázaro dos mortos, o Pai foi glorificado e não Jesus.  Por que?  Porque Jesus esperou pelo suprir de Deus ao invés de reagir para com a simples necessidade.  Jesus nunca entrou em pânico por causa de tanta coisa ao seu redor que estava inacabada.  Entrar em pânico é ter falta de fé.  Se você crer que Deus é o Senhor dos Céus e da Terra, então pode acreditar que você pode ser um verdadeiro canal dos Céus ao invés de um “bombeiro dos céus”.  Fique disponível, seja um testemunho, dê a sua vida, mas não se desespere só porque Lázaro está doente.  Não é a sua responsabilidade.  Você NÃO é o bombeiro de Deus.


7) Motivos Errados:  se você é uma pessoa instável, irá agir em função de sua própria necessidade de aprovação e aceitação.  Isso é algo com que Jesus (em João 13) não teve nenhum problema.  Porque Ele sabia de onde Ele veio, e para onde estava indo, Ele não tinha nada em si mesmo para defender em o que os doze pensavam dEle quando Ele se colocou de joelhos para lavar os seus pés.  O mesmo é verdade sobre nós, se ficar claro em nossos corações porque estamos vivos, quem somos, de onde viemos e para onde vamos.  Se está claro para nós que a nossa identidade e valor são achados SOMENTE no amor do nosso Pai.  Se estas coisas estão claras, não há mais razão para correr atrás de aceitação de pessoas, aprovação, ser inclusa.  Não precisa mais buscar estas coisas e ser influenciados por elas.  Regozije-se que o seu nome está escrito no livro da Vida.  Age, fale, serve, ame — tudo por amor pelo seu Mestre, Senhor e Amigo. “O amor de Cristo nos constrange”.

8) Concupiscência dos Olhos:  Se você é uma pessoa instável, seus olhos vão se gratificar ao olhar para o que você tem e o que você fez.  Você irá achar prazer em gloriar nos seus “sucessos”. 

9) Inconstante:  Uma pessoa instável diz: “Se for a minha idéia e vem ao encontro das minhas expectativas, só então vou aceitar!” Este tipo de pessoa faz e fala coisas por razão de haver glória nelas para elas mesmas. Não tem nada a ver com a autoridade a direção de Deus.

10) Possessivo:  Uma pessoa instável segura outros com um punho de ferro. Se o opinião de fulano mudar, isso vai arrasar comigo? É necessário que eu entenda que eu vim do Pai e  estou retornando à Ele. Se isto estiver claro, eu mesmo assim vou dar a minha vida por elas independente se a opinião delas para comigo irá mudar... sem crise!


Um último lembrete: Jesus É o Autor e Consumador e irá nos apresentar perfeitos diante do Pai!! Creia nisso, dependa disso e continue a progredir, deixando para trás toda instabilidade —olhando plenamente para Jesus e Suas Promessas para que você possa então, abraçar, explorar e gozar de todas as maravilhas da Vida que Ele tem preparado para nós agora!



APRENDENDO COM SATANÁS (PARTE 03)




A ÚLTIMA REVOLTA DE SATANÁS
  
"E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. E subiram sobre a largura da terra e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada" (Ap 20.7-9). 

A expressão Gogue e Magogue (Ap 20.8) representa as nações do mundo rebeladas contra Deus e a sua justiça, e não se trata do mesmo Gogue e Magogue de Ezequiel, capítulos 38 e 39. Este vem do Norte, é destruído por espada, é sepultado em Israel, e vem antes do Milênio. Aquele, envolve toda a terra, é consumido por fogo do céu, e vem depois do Milênio. 

Ao lermos o texto acima ficamos a meditar sobre qual será o propósito de Deus ao permitir que Satanás seja solto por algum tempo. 

Vamos enumerar as seguintes razões:

a) Provar os que nasceram durante o Milênio. Até Jesus foi tentado. 

b) Revelar que o coração humano não convertido permanece inalterável, mesmo sob o reino pessoal do Filho de Deus.

c) Demonstrar quão pecaminosa é a natureza humana, e que o homem por si só jamais se salvará. 

d) Demonstrar que Satanás é totalmente incorrigível, pois após passar mil anos em prisão, ele é o mesmo de sempre. 

É bom lembrar que a população da terra terá crescimento rápido no Milênio dadas as boas condições de vida,  baixíssimo índice de mortalidade infantil, ausência de guerras entre nações, eliminação de muitas enfermidades, como o câncer e AIDS, etc. 

Todavia, as excepcionais qualidades de vida não impedirão que milhões de pessoas se rebelem contra Deus. 

Satanás, ao ser solto, não encontrará nenhuma dificuldade em ajuntar "os seus" para uma batalha contra Jerusalém e o seu povo santo.  

Um número incalculável - "como a areia do mar" - de descrentes marcharão contra a cidade santa. Chegam próximo, cercam o "arraial dos santos", mas no comando está o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Fogo desce do céu e os devora. E aqui têm fim as atividades de Satanás e de seus demônios:  

"E O DIABO,  QUE  OS ENGANAVA,  FOI LANÇADO NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE, ONDE ESTÃO A BESTA E O FALSO PROFETA.  DE DIA E DE NOITE SERÃO ATORMENTADOS PARA TODO O SEMPRE" (Ap 20.10).

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APRENDENDO COM BILDADE




APRENDENDO COM BILDADE



Bildade e a Teologia da Prosperidade

Nas últimas décadas do Século 20, as igrejas evangélicas foram tomadas por uma  teologia que acabou por substituir a verdadeira adoração a Deus por um espírito meramente comercial. 

Referimo-nos à pervertida e ímpia Teologia da Prosperidade. 

Esse arremedo de doutrina levou os fiéis a inverterem os mais caros valores de sua fé: o mais importante, agora, para milhões de filhos de Deus não é o ser; e, sim: o ter. 

Dessa forma, as pessoas, em nossas igrejas, começaram a ser julgadas não pelo que eram, mas pelo que tinham. 

Desse modo foi o patriarca Jó avaliado por seu amigo Bildade que, nesta lição, representa a Teologia da Prosperidade.

I. QUEM FOI BILDADE

Também não possuímos muitas informações acerca de Bildade. Limita-se a Bíblia a informar que este amigo de Jó era um suíta. 

Certamente morava ele em Canaã, onde Suá, à semelhança de Temã, era um daqueles pequenos reinos ali estabelecidos.

No Livro de Jó, temos três discursos de Bildade, que se encontram nos capítulos 8, 18 e 25.

II. A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

1. O que é a Teologia da Prosperidade. É a doutrina, segundo a qual o crente, por ser filho de Deus, jamais passará por agruras financeiras, pois foi ele destinado a viver de maneira regaladamente pródiga, sem ter de se defrontar com as carências materiais comuns a todos os seres humanos.

2. A doutrina de Bildade. Como predecessor da Teologia da Prosperidade, acreditava Bildade que, se Jó estava sofrendo e já nada possuía, era porque pecara contra o Senhor. 

Pois somente são atribulados aqueles que desobedecem a Deus. Logo: os que o obedecem, acham-se em larguezas e profusões. 

A fim de fundamentar a sua doutrina, evoca Bildade o testemunho dos antigos: "Porque, eu te peço, pergunta agora às gerações passadas e prepara-te para a inquirição de seus pais. Porque nós somos de ontem e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra"
 (Jó 8.8,9).

3. A falácia de Bildade. Quão falacioso e sofístico era Bildade! 

Além de brincar com as palavras e jogar com raciocínios aparentemente válidos, ousa invocar até o depoimento dos antigos. 

Não agem assim os modernos proponentes da Teologia da Prosperidade? 

Na defesa deste aleijão doutrinário, torcem as Sagradas Escrituras, brincam com a verdade, fazem uso de subterfúgios lógicos e até citam, fora de seu contexto, o testemunho dos antepassados (2 Pedro 3.16).

III. AS CONTRADIÇÕES DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

Se Bildade viveu num período anterior ao patriarca Abraão, como acreditamos, que exemplo poderia ele apresentar dos antigos, para que a sua doutrina fosse devidamente justificada?

1. A prosperidade material. De acordo com a História Sagrada, os ímpios vêm prosperando materialmente muito mais do que os justos (Salmos 73.1-10). 

O que dizer da civilização inaugurada pelo homicida Caim? A cidade por ele fundada era, tecnologicamente, avançadíssima (Genesis 4.17-22). 

Enquanto isso, nem notícia temos do progresso alcançado pelos filhos do piedoso Sete. Que riquezas lograra Enoque? Ou Noé? Ou ainda Sem? 

Enquanto isso, iam os descendentes do indecoroso e irreverente Cão fundando grandes impérios: Líbia, Egito, Etiópia e os domínios de Canaã (Genesis 10.1-20).

2. As provações dos justos. A História Sagrada, no registro dos fatos que ocorreram após a era de Bildade, fala de alguns homens que, apesar de sua comprovada e singular piedade, foram submetidos às piores agruras. 

Se Abraão, Isaque e Jacó foram abençoados com grandes riquezas, José foi vendido como escravo, e como escravo viu-se constrangido às mais inumanas humilhações (Genesis 37.26-36). 

 Elias, Amós e Lázaro vivenciaram necessidades básicas. O primeiro viu-se na contingência de nutrir-se do que lhe traziam os corvos (1 Reis 17.5-7). 

O segundo, como boieiro, alimentava-se de sicômoros (Amós 7.14). 

E o terceiro, além da extrema pobreza, fora coberto por uma terrível chaga; e, assim, abandonado por todos, comia das migalhas que caíam da mesa do rico (Lucas 16.20-25).

3. A evidência de uma vida piedosa. Não quero, com isso, ressaltar a pobreza como evidência de uma vida plena de Deus, como não o é também a riqueza. 

Pois, se nas Sagradas Escrituras há ricos piedosos, há também pobres incrédulos e nada tementes a Deus.

Temos de agir com equilíbrio e discernimento, pois os extremismos teológicos, quer à esquerda, quer à direita da Bíblia, são nocivos. 

Logo: que ninguém seja julgado pelo que tem, mas pelo que é (Mateus 5.16; 1 Timóteo 5.25; Tiago 1.26,27). 

Quer Deus nos conceda riquezas, quer nos deixe experimentar necessidades, tenhamos sempre em mente que Ele é soberano e, como tal, sabe tratar com seus filhos (Jeremias 18.1-6). 

Habacuque e Paulo sabiam viver na abundância, e não se perturbavam na privação (Habacuque 3.17-19; Filipenses 4.10-13).

IV. A JUSTA PORÇÃO DE AGUR

A Teologia da Prosperidade é diabolicamente perversa e mentirosa, porque induz os filhos de Deus a buscar a riqueza, por concluírem ser esta tão importante quanto a salvação. 

Alerta Paulo, contudo, que, os que porfiam por serem ricos, cairão em muitas ciladas
 (1 Timóteo 6.9). 

O mesmo apóstolo ainda alerta ser o amor ao dinheiro a raiz de todos os males 
(1 Timóteo 6.10).

1. A teologia da miséria. Não queremos urdir uma teologia da miséria, como se esta fosse suficiente para conduzir-nos aos céus. 

Se o fizermos, cairemos nas mesmas heresias daqueles monges que, com os seus votos de pobreza, supunham ter já conseguido a riqueza celeste. 

Assim como há ricos piedosos, e Jó, entre todos os ricos, pontificava por sua singular integridade, há também pobres ímpios e inimigos de Deus - e não são poucos!

2. A porção de Agur. Como buscar este equilíbrio? Encontrá-loemos na petição que, certa vez, um homem chamado Agur endereçou a Deus: 

"Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada; para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o SENHOR? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de Deus" (Provérbios 30.7-9).

Noutras palavras, rogava Agur ao Senhor o pão nosso de cada dia (Mateus 6.11).

Atentemos também a esta recomendação do Senhor Jesus em Mateus 6.25. 

E vejamos o que ainda diz Paulo em 1 Timóteo 6.7,9.

CONCLUSÃO

Então, a que conclusão chegamos? É prejudicial ao crente possuir riquezas? 

Todavia, se a não usarmos para minorar o sofrimento de nossos irmãos, compartilhar com os outros, impiamente agimos. 

Por isso deve o irmão rico gloriar-se em seu abatimento (Tiago 1.9).

 Por conseguinte, quer pobres, quer ricos, gloriemo-nos sempre em Deus, pois Ele fez tanto um quanto outro. 

Além disso, não disse o Senhor que sempre haverá pobres na terra? (Deuteronomio 15.11) 
Eis porque deve o rico ajudar o pobre, a fim de que todos tenham o necessário para viver.

Que nenhum Bildade venha, pois, julgar os que, à semelhança de Jó, passam por dificuldades. A riqueza e a pobreza não podem servir de referenciais para se julgar a ninguém.

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terça-feira, 13 de março de 2018

APRENDENDO COM JOSUÉ (PARTE 5)

Quem foi Josué na Bíblia?

Josué foi o sucessor de Moisés, que liderou o povo de Israel na conquista da terra prometida. Ele conquistou a cidade de Jericó e organizou a divisão da terra de Canaã entre as doze tribos. Josué ficou conhecido como um líder corajoso, com muita fé em Deus.

Josué, auxiliar de Moisés

Desde jovem, Josué serviu como auxiliar de Moisés, acompanhando seu trabalho. Quando Moisés subiu ao monte Sinai para receber os Dez Mandamentos, Josué foi com ele. 
Josué também passava muito tempo no tabernáculo do Senhor (Êxodo 33:11). Assim, Josué aprendeu com Moisés como ser um bom líder e se tornou um adorador fiel a Deus.
Josué também se destacou desde cedo como líder militar. Na primeira batalha dos israelitas depois de saírem do Egito, Josué liderou o exército. No deserto, Josué teve uma grande vitória contra os amalequitas (Êxodo 17:11-13).
Quando chegaram à fronteira de Canaã, Josué foi um dos doze espiõesescolhidos para observar a terra. Apenas Josué e Calebe creram que Deus lhes podia dar a terra, derrotando os povos fortes que viviam lá (Números 14:6-8). Por isso, todos os outros israelitas adultos morreram durante os 40 anos no deserto. Mas Josué e Calebe entraram na terra prometida.
Josué, líder de Israel
Quando Moisés estava perto da morte, ele declarou Josué como seu sucessor. Ele impôs suas mãos sobre Josué, que ficou cheio do Espírito Santo de Deus, e todo o povo de Israel o reconheceu como seu líder (Deuteronômio 34:9).
Depois da morte de Moisés, Josué liderou o povo na conquista de Canaã. A primeira grande conquista foi Jericó. Deus parou as águas do rio Jordão e Josué e todo o povo atravessaram em terra seca (Josué 3:15-16). Depois, durante sete dias, os israelitas marcharam em redor de Jericó. No sétimo dia, os muros de Jericó caíram e os israelitas destruíram a cidade.
Josué liderava o povo em se manter fiel a Deus, por isso Deus lhe dava vitória nas batalhas. Nenhum de seus inimigos conseguia resistir. Então o povo de Gibeom decidiu enganar Josué para se salvar. Eles convenceram Josué que eram de uma terra distante e fizeram um acordo de paz com ele. Josué não os matou, porque tinha feito uma promessa, mas eles se tornaram servos dos israelitas (Josué 9:26-27).
Vendo o sucesso de Josué, um grupo de reis amorreus se uniu para lutar contra ele. Durante a batalha, Josué orou a Deus e o sol parou no seu lugar durante quase um dia inteiro! Nesse dia, os israelitas tiveram uma grande vitória (Josué 10:12-14).
Depois de muitas guerras e muitas vitórias, Josué reuniu o povo e dividiu a terra entre as tribos de Israel. Cada tribo ficou responsável por eliminar os inimigos restantes de seu território. Josué advertiu o povo a se manter sempre fiel a Deus e renovou a aliança.
Já velho, com 110 anos, Josué morreu. Josué creu em Deus, por isso durante sua vida ele viu o poder de Deus no Egito, no deserto e na terra prometida.

APRENDENDO COM ENOQUE (PARTE 3)



Quem foi Enoque?


Enoque foi o bisavô de Noé, que foi arrebatado por Deus. Ele se destacou por andar com Deus. Enoque ficou conhecido como um exemplo de fé.

A vida de Enoque

A Bíblia fala pouco sobre Enoque. Ele foi descendente de sétima geração de Adão e viveu 365 anos
(Gênesis 5:21-24).

No tempo de Enoque, as pessoas viviam vários séculos.

O filho de Enoque, chamado Matusalém, foi o homem que viveu mais tempo na Bíblia: 969 anos.
Nos dias de Enoque, a humanidade estava muito corrompida pelo pecado. Deus ficou tão decepcionado que, algum tempo depois da vida de Enoque, Ele enviou um dilúvio que destruiu quase toda a humanidade. Apenas Noé, bisneto de Enoque, e sua família sobreviveram.
Em meio a tanta corrupção, Enoque se destacou por andar com Deus. Ele agradava a Deus e tinha fé. Por causa disso, Deus arrebatou Enoque. Ninguém encontrou o corpo de Enoque porque Deus o levou para o Céu (Hebreus 11:5).
A única outra informação que a Bíblia dá sobre Enoque é sobre uma profecia que ele fez. Enoque profetizou que um dia Deus virá para julgar todas as pessoas e para convencer todos os ímpios das coisas erradas que fizeram e disseram (Judas 1:14-15).

Além de obedecer a Deus, Enoque avisou sobre o perigo de viver no pecado.

O que podemos aprender com Enoque?

  •  – Enoque cria em Deus; sua fé agradou a Deus – Hebreus 11:6
  • Obediência – Enoque viveu de maneira certa, obedecendo a Deus; por causa de sua intimidade com Deus, ele foi arrebatado

O que é o livro de Enoque?

O livro de Enoque é um livro apócrifo, que supostamente foi escrito por Enoque. Um livro apócrifo é um livro religioso que não pertence à Bíblia, porque tem origens e/ou ensinamentos duvidosos. O livro de Enoque provavelmente foi escrito por volta do século I a.C., baseado em lendas sobre Enoque.
A citação de Judas 1:14-15 pode ter sido retirada do livro de Enoque ou de histórias contadas sobre Enoque.

Isso não significa que Judas considerava o livro de Enoque inspirado por Deus. Assim como Paulo citou filósofos pagãos (Atos dos Apóstolos 17:27-28), ele usou essa citação como exemplo para explicar melhor o que estava dizendo.

Só porque essa citação do livro de Enoque está de acordo com a Bíblia, não significa que todo o livro está correto.

ENOQUE - Um homem corajoso



Com o aumento de gente na Terra, a maioria passou a agir mal, assim como Caim. Mas um homem era diferente. Era este homem, chamado Enoque. Era um homem corajoso. Todos em volta dele faziam coisas más, mas Enoque continuava a servir a Deus.


Sabe por que aquela gente, naquele tempo, fazia tanta coisa má? Veja por quê: Quem fez Adão e Eva desobedecer a Deus e comer da fruta de que não deviam comer? Sim, um anjo mau.

A Bíblia o chama de Satanás. Ele procura fazer que todos sejam maus.
Um dia, Jeová Deus mandou Enoque dizer algo às pessoas que elas não gostaram. Foi isto: ‘Virá o dia em que Deus vai destruir todos os maus.’ Aquela gente ficou muito zangada ao ouvir isso.

Até podem ter tentado matar Enoque. Por isso, Enoque teve de ser bem corajoso para falar sobre o que Deus ia fazer.


Deus não deixou Enoque viver muito tempo entre aquela gente má. Enoque viveu só 365 anos. Por que dizemos “só 365 anos”?

Porque, naquele tempo, os homens eram mais fortes e viviam muito mais tempo. O filho de Enoque, Metusalém, viveu 969 anos!
Bem, depois de Enoque morrer, as pessoas ficaram ainda piores. A Bíblia diz que ‘só pensavam no que era ruim, todo o tempo’, e que ‘a Terra ficou cheia de violência’.
Sabe uma razão por que havia tantas dificuldades na Terra naquele tempo? Era porque Satanás tinha achado um novo jeito para induzir as pessoas a fazer o mal

APRENDENDO COM SETE (PARTE 1)



Quem foi Sete? 

Conheça Sua Biografia


Da mesma forma como ocorre com os outros filhos de Adão, a Bíblia não traz muitas informações sobre quem foi Sete.
O que sabemos é que Sete foi filho de Adão e Eva e pai de Enos (Gn 4:25,26; 5:3-8; 1Cr 1:1). A Bíblia conta que após o assassinato de Abel por Caim, Adão e Eva tiveram outro filho e o chamaram de Sete.

O que significa o nome Sete?

Qualquer nome desta época remota é de difícil compreensão em relação ao seu significado original, porém, escrito no hebraico Sete (“shet”) significa “designado”, em referência ao que Eva diz quando deu à luz.
E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela deu à luz um filho, e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho em lugar de Abel; porquanto Caim o matou.
(Gênesis 4:25)
Em outras palavras, Adão e Eva veem em Sete o designo de Deus pela qual dê sua descendência a promessa feita em Gênesis 3:15 seria cumprida.

No Novo Testamento encontramos a confirmação deste fato, quando no capítulo 3 do Evangelho de Lucas mostra claramente que foi da descendência de Sete que Jesus Cristo veio ao mundo.
Embora muitas pessoas afirmam, não é possível dizer que Sete foi o terceiro filho de Adão. É mais provável que tenha sido o terceiro filho homem, porém entre Abel e Sete, a possibilidade de Adão e Eva ter tido filhas é muito grande.

O escritor e historiador Flávio Josefo afirma que antes de Sete, Adão e Eva tiveram 2 filhos (Caim e Abel) e 3 filhas. Para muitos esse relato sugere a resposta para a pergunta em relação à esposa de Caim.
A Bíblia diz também que Adão teve muitos filhos, porém suas histórias não foram contadas. Na verdade é nítido que a Bíblia prioriza nas genealogias que apresenta, apenas os personagens que tiveram alguma importância histórica para o que estava sendo contado. Sabemos também que Sete viveu por 912 anos (Gn 5:8).

Outro Sete?

Na Bíblia encontramos uma referência em Números 24:17 sobre uma citação do nome “Sete” em uma profecia de Balaão. O significado de “Sete” aqui é traduzido como confusão e alguns estudiosos acreditam se referir a um homem misterioso que foi antepassado de um povo que era inimigo de Israel.

Outros estudiosos acreditam que apenas foi um termo aplicado aos moabitas que eram promotores de guerras e tumultos, e, por último, outros estudiosos acreditam que se refira a uma antiga tribo nômade conhecida como Sutu. O que podemos afirmar com certeza é que essa referência do Livro de Números em nada tem haver com o Sete filho, de Adão e Eva.

APRENDENDO COM JABES

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