terça-feira, 11 de setembro de 2018

APRENDENDO COM JACÓ (PARTE 8)



JACÓ LUTA COM DEUS

“Aquele lugar chamou Jacó de Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face, e a minha vida foi poupada.” (Gênesis 32.30)


Desde o seu nascimento, Jacó tinha o anseio de ser o primogênito, pois sabia que o primeiro filho tinha direito a muitas bênçãos, incluindo a herança dobrada e a liderança sobre a família (Deuteronômio 21.17). Além disso, o pai liberaria uma palavra de bênção para o primogênito (Gênesis 28:3-4).

Jacó tinha um forte desejo de ser o primogênito e esta vontade já se manifestara no momento de seu nascimento, pois nasceu agarrado no calcanhar de seu irmão gêmeo, Esaú, que por sua vez foi o primeiro a nascer. Por isso, seus pais o batizaram de Jacó (Yakov), que no original hebraico significa “calcanhar” (Ekev) ou “aquele que agarra o calcanhar”. 

Ele tinha nitidamente desejo de ser o primeiro, o príncipe. A palavra “príncipe” vem de "primeiro", em referência ao "primeiro filho que será abençoado" pelo pai em uma família monárquica.

INCANSÁVEL BUSCA
Como o direito de primogenitura era uma lei, era preciso uma nova lei para revogar a anterior. Mas esta nova lei precisava ser emitida por alguém com autoridade para fazê-la e o único com esse poder era o próprio Deus.  Uma batalha já havia sido anunciada por Deus quando Rebeca estava grávida dos irmãos gêmeos.

“E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor”. (Gênesis 25.23). Quando o Senhor disse que “o maior servirá ao menor”, ele já estava se referindo à revogação da lei da primogenitura para aquela ocasião. Estava dizendo que Jacó teria autoridade sobre o seu irmão mais velho, ainda que viesse a nascer depois dele. Somente Deus poderia fazer uma promessa semelhante a essa, pois toda a autoridade pertence a Ele.

A VIDA DE JACÓ
Os filhos de Rebeca e Isaque cresceram e desenvolveram personalidades diferentes. Enquanto Esaú tornou-se um homem de caça, experiente no campo, conquistando a simpatia do pai, Jacó era diferente... um homem pacato, manso e que se agradava de estar em casa, ajudando sua mãe. Portanto, Isaque acabou se afeiçoando mais a Esaú e Rebeca a Jacó (Gênesis 25.28).

Jacó nasceu lutando com seu irmão pela primogenitura e, mesmo não sendo o primeiro a nascer, ainda tinha sobre sua vida uma promessa de Deus. No entanto, o Senhor tem diferentes maneiras de trabalhar na vida de um homem.

“Um dia, tinha Jacó feito um cozinhado, quando, esmorecido, veio do campo Esaú”, diz o capítulo 25 do livro de Gênesis, no capítulo 25 e versículo 29. Esse episódio é, na verdade, um plano de fundo daquilo que estaria por vir. Jacó sabia que o irmão voltaria faminto da caça no campo e aproveitou que o irmão estava atordoado pela fome para propor uma troca: a primogenitura em troca de um prato de cozido com lentilha.

Algum tempo depois, quando Isaque estava para enfim dar a bênção que era de Esaú por direito, Jacó conta com a ajuda de sua mãe para enganar o pai – que já não enxergava quase nada – e acabou sendo abençoado no lugar do irmão, que ao ficar sabendo do episódio, se enfureceu.

O ocorrido obriga Jacó a deixar a casa de seus pais, que o enviam para Harã, onde vivia seu tio Labão. Lá ele permaneceria por mais de 20 anos, enfrentando a ganância do tio e carregando em seu coração uma promessa que Deus lhe fez, ainda quando estava a caminho de Harã.

JACÓ LUTA COM DEUS
Após aquele período, distante dos seus pais, Jacó retorna já muito próspero, com uma família abençoada e nutrindo no seu coração o desejo de ver se cumprir a promessa do Senhor, de que a partir da sua família todos os povos seriam abençoados.


Neste retorno, ele tem um encontro com Deus através de uma teofania, quando o Eterno assume uma figura humana ou de um anjo para se manifestar aos homens. A Bíblia diz que o Anjo do Senhor teve um encontro com Jacó, o qual por sua vez, estava determinado a não deixá-lo ir até que fosse abençoado (Gênesis 32.24 – 29).

"Eu não vou deixar você ir se não me abençoar", disse Jacó ao Anjo do Senhor, enquanto o segurava com todas as suas forças. Ele realmente estava determinado a receber sua bênção. A força que Jacó usou naquele momento foi tamanha que o Anjo precisou também usar de sua força para ferir o homem na coxa para conseguir se desvencilhar de seus braços.

Nós precisamos fazer o mesmo, precisamos nos agarrar ao Senhor e dizer o mesmo: "Eu não vou deixar você ir se você não me abençoar!".

Jacó queria receber a bênção definitiva em sua vida. Ele deixou claro que queria a bênção divina que ele tanto valorizava e desejava com paixão. Vendo a persistência e compromisso intenso, o Anjo do SENHOR atendeu ao pedido de Jacó e o abençoou.

“E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó. Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste.” (Gênesis 32.27,28)

Não apenas pela luta, mas também pela experiência sobrenatural que Jacó viveu naquele momento, o significado daquilo foi tamanho em sua vida, que até mesmo o seu nome foi mudado e o cumprimento da promessa divina sobre Israel permanece até os dias de hoje, podendo ser notada até mesmo pelos olhos mais incrédulos.


quarta-feira, 5 de setembro de 2018

APRENDENDO COM DAVI (PARTE 27)



A PERSEGUIÇÃO E O TRIUNFO
Em momentos de perseguição, aflição e angustia devemos nos refugiar no Senhor
O jovem Davi foi escolhido por DEUS para suceder o primeiro rei de Israel: Saul, mas para isso tinha que passar no teste em que Saul foi reprovado: “Amar e respeitar o SENHOR”
Jesus nos ensina este princípio: Aquele que vos ouve a mim me ouve; e quem vos rejeita a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita, rejeita aquele que me enviou ( Lucas 10: 16 ).
Saul havia feito muitas coisas erradas e Deus já estava pensando em levantar outro rei segundo seu coração. Deus havia colocado no coração do profeta Samuel que este deveria encontrar outro rei para Israel.
Samuel começa sua missão. Vai até Belém e entra na casa de Jessé. Lá encontra Davi, o filho caçula de Jessé, que imediatamente é ungido rei na presença do pai e dos irmãos, (1 Samuel 16).
A partir daquele momento o Espírito do Senhor estava sobre Davi.
Para Deus Davi seria o novo rei de Israel. Porem, este ainda não havia tomado posse como rei, pois Saul ainda estava no poder.
Com isso, a cisão entre Saul e Samuel se tornou irreparável. Com o tempo, Saul começou a ficar mais deprimido e foi perdendo o controle da situação. No meio desse “descontrole emocional”, Saul encontrou Davi.
Os súditos do rei propuseram que este pudesse ouvir musica para melhorar seu espírito abatido. Eles falaram de um certo Davi, um jovem pastor de Belém, com uma bela voz, tocador de harpa. Saul mandou buscar Davi.
Ao ver a quantidade de dons e talentos de Davi, o rei se encantou e o acolheu com todas as honrarias, convidando-o a morar no palácio real (1 Samuel 16,18-23).
Saul se apegou demais a Davi, fez dele um fiel escudeiro, levando-o para a corte e tratando-o como a um filho.
Davi e Jônatas, o filho mais velho de Saul e futuro sucessor do reino, logo se tornaram muito amigos e permaneceram fieis um ao outro por toda a vida. O rei voltou a sorrir e a depressão havia desaparecido.
Porem, mal sabia o rei Saul que ele havia trazido para a sua casa o seu sucessor. Mesmo Davi, sabendo da sua unção pelo profeta Samuel jamais tentou destronar Saul ou a usurpar do trono. Pelo contrario, ficou quieto esperando o “tempo de Deus” .
Aparece um enorme guerreiro na história. Os Filisteus queriam atacar Israel, eram representados por Golias, verdadeiramente um exagero de soldado: forte, destemido que impunha medo e respeito. Golias provocou Israel pedindo um representante para enfrentá-lo e quem vencesse a luta (corpo a corpo) ficaria com o total domínio de um povo sobre o outro.
Saul ouviu a provocação e ficou com medo. Ninguém se habilitou a enfrentar esse destemido Golias. Davi que estava pastoreando o rebanho do seu pai Jessé ficou sabendo da provocação de Golias e que ninguém tinha coragem de enfrentá-lo.
Diante dessa eminente ameaça, o próprio Davi se apresentou diante do Rei Saul dizendo que ele iria enfrentar o gigante. O rei resistiu mas Davi o convenceu dizendo que Deus estava com ele e que o Senhor haveria de dar esta vitoria a Israel.
O rei então consentiu e Davi, armado apenas com cinco pedras e um estilingue (funda) foi ao encontro de Golias. O gigante riu de Davi e de todo povo de Israel pela escolha do seu oponente.
A luta teve inicio e quando Golias foi tirar sua espada para aniquilar a vida de Davi, este pega a funda com as pedras, faz um boleio no ar e acerta a testa do gigante. Golias cai por terra e imediatamente Davi corta-lhe a cabeça.
Com esta vitoria a fama de Davi cresceu. A cidade inteira não comentava outra coisa. Davi era o herói. Entre o povo se dizia: “Saul matou mil e Davi matou dez mil” (1 Samuel 18, 7) para dizer a superioridade de Davi em relação a Saul.
O rei Saul começou a ficar irritado com tanta manifestação de afeto, carinho e elogios que Davi começou a receber. O rei sentiu ciúmes de Davi porque o povo o considerava herói em Israel.
Por todas as esquinas e praças o nome de Davi era falado, cantado e honrado. O ego de Saul não podia suportar aquilo. Sua vaidade endureceu seu coração. Ele não podia suportar aquela situação.
Aos poucos aquela admiração que ele sentia em relação a Davi, se transformou num ódio violento e mortal. Ele não conseguiu conviver com o brilho e a fama de outra pessoa, morando no palácio e sendo reconhecido pelo povo.
Nessa altura Saul já era um homem velho, sem espiritualidade, repetitivo nos seus discursos, abusava do poder que lhe foi entregue, não media as conseqüências dos seus atos, era inconsequente.
Com este quadro acima, o rei perdendo a fama, já não era mais o centro das atenções, todos falavam e comentavam o nome de Davi.
Todos queriam Davi, gostavam de ouvir Davi que era gentil, simpático, sabia acolher as pessoas, era sensível, era honesto, transparente, exalava espiritualidade por onde passava, quando falava tocava o coração das pessoas, partilhava seus dons e talentos, as pessoas gostavam de visitar o palácio para ver Davi que a todos recebia com um sorriso e alegria.
Ninguém mais queria saber de Saul, que ficou obsoleto, porem, abusava do seu poder de rei. A unção estava com Davi. O povo percebia isso.
A fama de Davi crescia por aquilo que ele era. Jamais quis diminuir a autoridade do Rei, pelo contrario, sempre o respeitou e o honrou porque este ainda era o rei, apesar de saber que os olhos do Senhor já não estavam mais sobre ele. Mas ainda era o rei e, como tal, merecia todo o respeito.
A fama de Davi definitivamente incomodou o rei e sua corte. Não havia outra escolha a não ser tirar Davi do Palácio, eliminar a sua fama, aniquilar o seu nome, matar a sua pessoa. A sentença já estava decretada.
O carrossel do mal começou a andar. Os acordos e as conspirações internas eram visíveis. Enquanto Davi defendia o palácio e o Reino de Israel, enquanto Davi trabalhava pela expansão e boa fama do Reino... O rei e seus súditos armavam as ciladas e armadilhas para tirar Davi do convívio entre eles.
E para isso, certamente, não mediram esforços. Muita mentira, muita traição, muito engodo, muita maldade...
Esse era o contexto da corte do rei. A sentença já estava decretada: morte a Davi. Todos, no palácio, (creio que nem todos) olhavam para Davi com desprezo, com antipatia. Mas mesmo assim, Davi continuou tratando a todos com respeito, porque ele era assim.
Mesmo vendo a ação do mal, ele jamais mudou seu comportamento em relação as pessoas que moravam e trabalhavam com ele. Talvez isso fazia com que a raiva aumentasse ainda mais nos seus rivais.
Davi que só fazia o bem, não lhe restou outra saída: teve que deixar o palácio. O rei ainda não sabia que a unção estava com Davi. E Davi teve que sair daquela situação para salvar sua própria vida.
Saul não se cansava de armar ciladas e armadilhas para destruir Davi. Este saiu do palácio. Mas a perseguição continuou. Saul tentou convencer ate mesmo o próprio filho Jônatas a matar Davi.
Porém, no palácio havia gente boa e Jônatas jamais ergueu sua mão para ferir ou atacar seu amigo. Jonatas também preferia dar seu posto de rei para Davi.
Davi se escondeu por varias vezes pois Saul estava obcecado em matar o “ futuro Rei” .Davi poderia ter se vingado por várias vezes, mas não o fez.
Davi também conhecia a vida do Rei e onde residia seus pecados do passado. Mas este nunca foi o método utilizado por Davi, nunca quis pagar o mal com o mal.
Mas Deus sempre esteve ao lado os perseguidos e aos poucos um a um do palácio do Rei foi sendo aniquilado. Todos foram morrendo ou foram mortos, inclusive o próprio Rei Saul que cometeu suicídio.
Infelizmente nesta trágica saga, muitas pessoas boas foram mortas, inclusive Jônatas, amigo fiel de Davi.
Diante de uma guerra de vaidades e ciúmes, de inveja e calunias, muitos ficam feridos e acabam morrendo. O mal não seleciona suas vítimas.
Essa é a historia de Saul e Davi.
Apesar da saída de Davi do Palácio, mais tarde ele voltou ainda mais forte. Ele voltou com REI de ISRAEL e seus oponentes tiveram seus nomes riscados da face da Terra.
Que ninguém ouse sabotar, aniquilar, caluniar, difamar, destruir a FAMA dos HOMENS DE DEUS. Deus vem ao encontro para Defender!
As histórias da Bíblia muito nos orientam. É de impressionar que, apesar de muitos e muitos anos se passarem, a Ciência e a Tecnologia avançarem de maneira espantosa, o comportamento humano continua o mesmo.
A saga de Saul e Davi abre nossos olhos a muitos aspectos: todos nós nascemos com dons e talentos. Usá-los a favor de Deus é prosperar. Ter em mente que acima de Deus ninguém está é a chave do sucesso eterno.
Davi e Saul vivem nos dias atuais. O caráter de cada um deles se torna evidente quando a eles são delegados cargos de liderança em organizações empresariais e sociais.
Saul 'é capaz de tudo' para atingir sua meta, custe o que custar. Davi por sua vez, faz uso de sua condição de líder para servir, orientar, promover a paz e harmonizar ambientes.
Ele respeita hierarquias e espera o momento de sua promoção.
A Bíblia nos ensina através da históra de Saul e Davi que o poder é dado a quem merece, a quem se propõe a promover o bem comum, a solidariedade, o amor ao próximo e que o poder usado para o mal não prospera. Saul morre e Davi se eterniza.
Nos dias atuais temos diversos exemplos de pessoas que se imortalizaram, por terem se espelhado em Davi e usado seus dons e talentos para fazer a vontade de Deus
Triste pensar como a inveja pode destruir até mesmo um Rei escolhido por Deus. Saul perdeu seu reinado por suas próprias mãos. Se Deus um dia o escolheu para ser Rei é porque tinha atributos para tal.
Esta história nos faz pensar que todo aquele que tem a missão de evangelizar, ser portador da palavra de Deus, devem estar em constante oração para que as vaidades humanas não os desviem desta sublime missão.
postado por paulo cezar gomes de souza
***

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

APRENDENDO COM JESUS



A PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO

A Parábola do Juiz Iníquo (também conhecida como a Parábola da Viúva Inoportuna) é uma das bem conhecidas parábolas de Jesus, apesar de aparecer em apenas um dos evangelhos canônicos. 

De acordo com o Lucas 18:1-8, um juiz que é, ao mesmo tempo sem religião e sem compaixão, finalmente concorda em fazer justiça a uma viúva pobre porque ela é muito persistente em suas demandas.

Esta parábola demonstra a necessidade de orar e nunca desistir. Encontra-se imediatamente antes daParábola do Fariseu e do Publicano (também sobre oração) e é semelhante à Parábola do Amigo Inoportuno.

RESUMO DA PARÁBOLA

Nessa parábola temos dois personagens principais: Um juiz e uma viúva. A viúva tinha uma causa justa contra um adversário que não é revelado no texto. O que se vê é que ela desejava ardentemente que o juiz julgasse sua causa, fazendo justiça.

O juiz a desprezou várias vezes ignorando o seu pedido. No entanto, pela insistência da viúva, e pela importunação que ela causava a ele, o juiz decide que iria julgar a causa.

EXPLICAÇÃO

O juiz dessa parábola representa o lado mais forte da sociedade. O cargo que ocupava demonstrava que era alguém muito importante e que não temia nada nem ninguém. Era poderoso e iníquo (ou seja, não era um juiz justo).

A viúva representa o extremo frágil e sem recursos. As viúvas eram marginalizadas na sociedade dos tempos de Jesus, porém, essa viúva através da sua busca justa, convenceu um juiz injusto a julgar corretamente sua causa.

LIÇÕES DA PARÁBOLA

O tema central da parábola é a oração perseverante. O texto já revela isso logo no início:“Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer” (Lc 18. 1).

A viúva é a personagem que nos mostra que devemos buscar a solução das nossas causas justas. Observe que ela não busca vingança contra seu adversário, antes, busca que o juiz dê o ganho de causa a ela, pois tinha certeza que estava correta. Isso mostra fé da parte dela. Podemos identificar essa viúva com os servos de Deus.

Deus ouve as orações e faz o que é correto. Esse juiz iníquo faz um contraste com o juiz justo, que é o Deus todo poderoso. Se um juiz iníquo ouviu uma pessoa das mais simples e humildes da sociedade, e julgou a sua causa, Deus, o todo poderoso juiz justo, não iria fazer muito melhor do que isso? Com certeza!

Por isso, o texto mostra claramente essa verdade: “Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?” (Lc 18. 7)

Deus não é demorado em responder ao clamor de seus servos. A ansiedade da viúva certamente era muito grande para ver a sua situação resolvida. Porém, precisou de vários encontros com o juiz para que ele a atendesse. Precisou ser resistente e persistente. Deus faz todas as coisas no tempo certo.

A nossa ansiedade e imediatismo muitas vezes destroem a nossa persistência e a nossa fé. A parábola termina dizendo que Deus faz justiça depressa e não demorada. “Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça.” (Lc 18. 8). Assim, se um juiz humano e iníquo consegue trazer soluções para as questões apresentadas a Ele, Deus muito mais!

Existe fé verdadeira nas orações das pessoas? A conclusão da parábola é impressionante. Jesus derruba a questão do imediatismo e mostra que na realidade o que falta muitas vezes nas pessoas é a fé.

A viúva teve fé, mas muitos não têm. Com uma pergunta de efeito Jesus questiona se aqueles que vêm até Deus com suas orações serão como a viúva cheia de fé perseverante ou não. “Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lc 18. 8)

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 28)



A PROPOSTA PARA PAULO ERA PREGAR O EVANGELHO NO MUNDO TODO

O nome original do Apóstolo Paulo era Saulo; no judaico Saulo, em hebreu Shaul (Saul) e no grego Saulus. O Apóstolo Paulo nasceu entre os anos 5 e 10 dC, na cidade de Tarso da Cilícia . Por isso era e é chamado Paulo ou Saulo de Tarso.

"E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando" (Atos 9:11).

A origem de Paulo
Era filho de judeus, da tribo de Benjamin e como era o costume foi circuncidado ao oitavo dia. Também cresceu seguindo a mais perfeita tradição judaica.

"Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu" (Filipenses 3:5).

E também era cidadão romano.

"O tribuno mandou que o levassem para a fortaleza, dizendo que o examinassem com açoites, para saber por que causa assim clamavam contra ele. E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um romano, sem ser condenado? E, ouvindo isto, o centurião foi, e anunciou ao tribuno, dizendo: Vê o que vais fazer, porque este homem é romano. E, vindo o tribuno, disse-lhe: Dize-me, és tu romano? E ele disse: Sim. E respondeu o tribuno: Eu com grande soma de dinheiro alcancei este direito de cidadão. Paulo disse: Mas eu o sou de nascimento" (Atos 22:24-28).

O caráter de Paulo
Lendo as Cartas percebemos o caráter do Apóstolo: às vezes muito meigo e carinhoso; às vezes, severo. Não abria mão das suas idéias e ameaçava com castigos. Escrevendo às comunidades comparava-se à mãe que acaricia os filhinhos e era capaz de dar a vida por eles.

"Antes fomos brandos entre vós, como a ama que cria seus filhos. Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas; porquanto nos éreis muito queridos" (I Tessalonicenses 2:7,8)

Sentia pelos fiéis as dores do parto.

"Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós; Eu bem quisera agora estar presente convosco, e mudar a minha voz; porque estou perplexo a vosso respeito" (Gálatas 4:19,20).

Amava-os, e por isso se sacrificava ao máximo por eles.

"Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado" (II Corítnios 12:15).

Mas era também pai que educava e gerava as pessoas por meio do Evangelho à vida nova.

"Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos" (I Tessalonicenses 2:11). "Porque ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo" (I Coríntios 4:15).

Sentia, pelas comunidades que fundou, o ciúme de Deus, temendo que elas perdessem a fé.

"Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo" (II Coríntios 11:2,3).

Quando se fazia necessário exigia obediência.

"Que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?" (I Coríntios 4:21).

Muitas vezes Paulo é apresentado como alguém distante do povo e das suas comunidades, incapaz de manifestar sentimentos, indiferente ao drama das pessoas, anti-feminista, moralista e assim por diante. Os que vêem Paulo com esses olhos esquecem-se de suas viagens, cadeias, sofrimentos, perigos e, sobretudo, sua paixão por Jesus e pelo povo. Era capaz de amar todos os membros de todas as comunidades, sem distinção, chamando-os de queridos, amados, irmãos e até mesmo filhos. Queria que todos fossem fiéis a Deus.

É interessante ler as suas Cartas e anotar com quanta freqüência ele usava expressões, tais como: tudo, todo, sempre, continuamente, sem cessar, etc., e com elas expressar sua constante preocupação para com todos. E basta uma leitura mais cautelosa das suas Cartas para descobrir que Paulo não é assim tão insensível e que todo o seu apostolado vem carregado de sentimentos.

"O coríntios, a nossa boca está aberta para vós, o nosso coração está dilatado. Não estais estreitados em nós; mas estais estreitados nos vossos próprios afetos. Ora, em recompensa disto, (falo como a filhos) dilatai-vos também vós" (II Coríntios 6:11-13).

A família de paulo
Tinha uma irmã e um sobrinho que moravam em Jerusalém.

"E o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido acerca desta cilada, foi, e entrou na fortaleza, e o anunciou a Paulo" (Atos 23:16).

A profissão de Paulo
Sua profissão era artesão, fabricante de tendas.

"E, como era do mesmo ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas" (Atos 18:3).

O estado civil de Paulo
O seu estado civil também é um tanto incerto, ainda que na maioria das vezes se afirme que era solteiro. Pelo que vemos nas cartas paulinas, parecia ele ser solteiro:

"Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira e outro de outra. Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu" (I coríntios 7:7,8).

Alguns ficam em dúvida por causa do que está escrito em I Coríntios:

"Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?" (I Coríntios 9:6)
A conversão de Pualo
A experiência de Paulo com Jesus mudou completamente a sua vida. De perseguidor passou a ser o anunciador até a sua morte.

Na sua primeira missão apostólica, entre os anos 45 e 49, anunciando o Evangelho em Chipre, Panfilia, Pisidia e Lacaônia (At 13-14), passou a usar o nome grego de Paulo de preferência a Saulo, seu nome judaico.

"Todavia Saulo, que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo, e fixando os olhos nele" (At 13,9).

Porém, ele soube tirar proveito desse título, bem como de toda a bagagem cultural adquirida, para conduzir todos a Jesus.

"Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais. E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele" (I Coríntios 9:19-23).

A missão de Paulo
Encontrou dificuldade para ser aceito como Apóstolo. As suspeitas vinham do fato ser um perseguidor e sobretudo porque não foi escolhido pessoalmente por Jesus. Quatorze anos após a sua conversão, subiu a Jerusalém, para o Concílio, onde defendeu a não circuncisão para os pagãos. Ele mesmo se defendeu das acusações.

"Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo" (Gálatas 1:11,12).

Para ele, anunciar o Evangelho era uma obrigação:

"Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!" (I Coríntios 9:16).

Em sua incansável missão de anunciar o Evangelho Paulo sofreu muito, mas não desistiu. Ele mesmo relata algumas das situações difíceis que passou:

"São ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez"
(II Coríntios 11:23-27).

Teve que lutar contra os falsos missionários (2Cor 10-12) que anunciavam um Evangelho fácil, que fugiam da humilhação e da tribulação. Anunciavam um Jesus sem a cruz. Paulo anunciava o Jesus Crucificado, ainda que isso fosse escândalo.

"Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos"
(I Coríntios 1:23).

Porém a cruz não era o fim. O mesmo Jesus da cruz é também o Jesus Ressuscitado (1Cor 15).

#

APRENDENDO COM SALOMÃO (PARTE 15)



O SENHOR PESA O ESPÍRITO

Salomão escreveu muitos provérbios, dentre eles, quero destacar o 16:2 

A palavra de Deus diz em Provérbios 16, verso 2: "Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o Senhor pesa o espírito."
Esse verso nos mostra a tendencia natural do homem, a saber, a de considerar puro o seu caminho.
Exatamente dessa maneira é a vida das pessoas deste mundo; elas vivem segundo aquilo que lhes agrada, segundo a "pureza" de seus próprios olhos.
Claro que já ouvimos e, portanto, sabemos bem que o caminho trilhado pelas pessoas do mundo são caminhos de morte, pois o pecado é quem guia todas elas.
O mesmo autor do trecho que estamos considerando, ao contemplar essa infeliz realidade, concluiu:
"Há caminho que ao homem parece direito, mas o seu fim dá em caminho de morte" (Provérbios 14:12).
Esse é sempre a tendencia do homem quando ele quer dirigir a si mesmo.
Após Salomão, autor do verso que temos considerado, diagnosticar o problema do homem, a saber, sua tendencia natural ao erro, ele apresentou uma maneira pela qual o Senhor ajuda o homem.
Salomão disse: "... o Senhor pesa o espírito". Esse pesar fala justamente da cobrança presente em nossa consciência.
Embora, tudo o que o mundo mais busca seja apaziguar sua própria consciência, o que ele mais precisa é de alguém que o policie e o julgue em suas atividades e intenções.
Graças á Deus temos uma consciência que nos acusa quando saímos do padrão estabelecido por Deus em nossa maneira de viver.
Devemos admitir que nossa condição de diagnosticar nossas decisões é precária, devido a queda no pecado, e que, por isso, precisamos nos submeter ao "pesar" do Senhor em nosso espirito se não quisermos incorrer no erro e desagrada-LO.
As escrituras sempre, ao falar de escolhas e decisões, apresenta duas verdades, a saber, que o homem tem liberdade para escolher, e a outra verdade é que nem tudo é apropriado ser escolhido.
Diante de todas essas questões, a paz de Deus, assim como o pesar no espirito, são os árbitros de nossas vidas.
Deixe-se guiar pela paz de Deus em seu coração.

APRENDENDO COM JESUS



O MESTRE JESUS, O MENINO ENDEMONINHADO E A FALTA DE FÉ DOS DISCÍPULOS 

E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo; E este, onde quer que o apanhe, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai definhando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! até quando estarei convosco? até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo. (Marcos 9:17-19)

Um homem chega até Jesus, pedindo a cura para seu filho mudo, antes havia pedido uma oração para seus discípulos, mas, nada puderam fazer

E Jesus perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância. E muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos. E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade. (Marcos 9:21-24)

Que pedido incrível, cheio de ironia, até de contradição: Senhor - Eu creio, Senhor! ajuda na minha falta de fé. (Marcos 9:21-24). Em outras palavras: "eu acredito, mais ou menos, mas ajuda-me a crer e confiar mais do que eu já creio

O pai em primeiro lugar foi buscar ajuda em outras pessoas, alguns homens de Deus, até confiáveis, mas não conseguiram expulsar o demônio que estava atormentando o garoto (Marcos 9:18)

A quem Jesus estava falando quando disse: "Gente sem fé!"? Com certeza, Jesus não estava falando ao pai do menino quando disse estas palavras

A fé fraca do pai não estava bloqueando a cura do seu filho
Os próprios discípulos estavam em culpa. Não estavam usando o nome de Jesus corretamente com autoridade, estavam em dúvida sobre o que fazer ou estavam envolvidos em pecados ocultos. Das três opções uma era a realidade.

Esta história pode deixar algumas pessoas perplexas, se não entenderem o que a Bíblia inteira ensina sobre a oração e fé.
Quantos cristãos bem intencionados oraram pedindo cura (inclusive o apóstolo Paulo em (II Corintios 12), mas não foram curados?
Quando Deus não responde às nossas orações da maneira como queremos, às vezes pensamos que a culpa é nossa porque não tivemos fé suficiente

O que Jesus queria dizer quando afirmou: "Tudo é possível ao que crê" (Marcos 9:23) Jesus não quis dizer: "Todas as coisas estão garantidas (prometidas) para aquele que crê.

Jesus está dizendo que qualquer coisa é possível, mas não está prometida. A crença é importante, mas só a crença não garante que Deus responderá às nossas orações como queremos.

Tem que ter fé, no caso dos discípulos que tentaram a oração, tem que haver ainda mais atitude, estilo de vida exemplar, arrependimento, confissão de pecados ocultos, oração constante, dependência de Deus em tudo, jejum, vida santa e autoridade na hora de usar o nome de Jesus

Nesta história sobre o menino endemoninhado, Jesus parece estar tratando com o assunto mais amplo da fé

Se você é discípulo de Jesus, prepare-se mais, santifique-se mais, viva para Deus, tenha ousadia e saiba usar o nome de Jesus com autoridade porque muitas pessoas podem estar precisando da sua oração e Deus torce pára que você não seja envergonhado

***

APRENDENDO COM DAVI (PARTE 26)



A ORAÇÃO DE DAVI POR SALOMÃO
No Salmos 72, o Salmista Davi apresenta a Deus uma oração de intercessão pelo seu filho Salomão, que assume o trono em seu lugar.
É um Salmo belíssimo!
Davi nos dá um grande exemplo de intercessor. Ele ora por todos os aspectos do reinado de seu filho, e pede a Deus que o abençoe.
Que seja um reino próspero e duradouro. Que o rei tenha vida longa!
Que a desgraça e a morte repentina, não o alcancem e que os seus julgamentos sejam de acordo com a justiça.
Ele ora por seu filho e deseja-lhe sucesso na sua empreitada.
Não estou falando do sucesso de se dar bem, mas de se estar conforme à palavra de Deus, em perfeita harmonia com seu Criador, o sumo-governo de todas as coisas.
Este é provavelmente o último Salmo escrito por Davi, mais uma vez e como sempre, encerra dando graças a Deus.
Glorificando o Seu Nome e dizendo o quanto Ele é grande amável.
Este belo salmo encerra-se com Davi dizendo findar-se as suas orações!
Vamos ver aqui abaixo na íntegra o Salmos 72:
Salmos 72.1 – 4: Oração de Davi por Salomão
Salmos 72.5 – 11: Como o sol e a lua
Salmos 72.12 – 17: Tenha o rei vida longa!
Salmos 72.18 – 20: Bendito seja o Senhor Deus
Salmos 72.1 – 4: Oração de Davi por Salomão
1 Reveste da tua justiça o rei, ó Deus, e o filho do rei, da tua retidão,
2 para que ele julgue com retidão e com justiça os teus que sofrem opressão.
3 Que os montes tragam prosperidade ao povo, e as colinas, o fruto da justiça.
4 Defenda ele os oprimidos entre o povo e liberte os filhos dos pobres; esmague ele o opressor!
Salmos 72.5 – 11: Como o sol e a lua
5 Que ele perdure como o sol e como a lua, por todas as gerações.
6 Seja ele como chuva sobre uma lavoura ceifada, como aguaceiros que regam a terra.
7 Floresçam os justos nos dias do rei, e haja grande prosperidade enquanto durar a lua.
8 Governe ele de mar a mar e desde o rio Eufrates até os confins da terra.
9 Inclinem-se diante dele as tribos do deserto, e os seus inimigos lambam o pó.
10 Que os reis de Társis e das regiões litorâneas lhe tragam tributo; os reis de Sabá e de Sebá lhe ofereçam presentes.
11 Inclinem-se diante dele todos os reis, e sirvam-no todas as nações.
Salmos 72.12 – 17: Tenha o rei vida longa!
12 Pois ele liberta os pobres que pedem socorro, os oprimidos que não têm quem os ajude.
13 Ele se compadece dos fracos e dos pobres, e os salva da morte.
14 Ele os resgata da opressão e da violência, pois aos seus olhos a vida deles é preciosa.
15 Tenha o rei vida longa! Receba ele o ouro de Sabá. Que se ore por ele continuamente, e todo o dia se invoquem bênçãos sobre ele.
16 Haja fartura de trigo por toda a terra, ondulando no alto dos montes. Floresçam os seus frutos como os do Líbano e cresçam as cidades como as plantas no campo.
17 Permaneça para sempre o seu nome e dure a sua fama enquanto o sol brilhar. Sejam abençoadas todas as nações por meio dele, e que elas o chamem bendito.
Salmos 72.18 – 20: Bendito seja o Senhor Deus
18 Bendito seja o Senhor Deus, o Deus de Israel, o único que realiza feitos maravilhosos.
19 Bendito seja o seu glorioso nome para sempre; encha-se toda a terra da sua glória. Amém e amém.
20 - Encerram-se aqui as orações de Davi, filho de Jessé
***

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...