quarta-feira, 17 de outubro de 2018

APRENDENDO COM TITO (PARTE 3)



ORIENTAÇÕES PARA TITO
Em Tito 3, Paulo adverte o presbítero Tito sobre o comportamento dos cristãos na sociedade de uma maneira geral.
Assim como em Tito 2 devia ensiná-los sobre como proceder no trabalho, nos relacionamentos e que deviam fugir dos pecados da língua.
Estes cristãos deviam ser influenciados pelo Espírito Santo, isto porque já haviam sido lavados pelo poderoso sangue de Jesus.
Mais uma vez Tito é advertido a defender a fé evangélica, no entanto deve evitar discussões e debates improdutivos.
Tito 3. 1 – 6: Influenciados pelo Espírito Santo
Mais uma vez Paulo destaca o bom relacionamento. Tito devia advertir continuamente aos cristãos de Creta, que não deviam ser desordeiros, mas bondosos.
Além disso, eles deviam fugir dos pecados da língua. Calúnia, difamação e mentira não deviam fazer parte de suas conversas.
Paulo explica que isso era comum antes, quando éramos amantes do pecado. Agora em Cristo tudo isso ficou para trás.
Tito 3. 8 – 11: Tito deve defender a fé, mas evitar as discussões tolas
Tito devia empenhar-se o ensino e defendê-lo a todo custo.
No entanto, discussões tolas, intermináveis e que não edificam devem ser evitadas. Tito não devia se desgastar com isso.
Paulo o adverte de que sempre haverá pessoas procurando dividir a igreja.
Ele por sua vez, deveria confrontar essas pessoas por algumas vezes, após isso o desgaste é desnecessário.
Tito 3. 12 – 15: Ajuda a caminho
Paulo diz a Tito que está prestes a enviar alguns irmãos. Isso nos mostra que a obra de Deus não é feita por uma pessoa. Juntos somos sempre mais fortes.
Paulo encerra falando contra a improdutividade.
O Senhor Jesus Cristo quer que todos nós sejamos produtivos, do contrário seremos lançados fora (João 15.6).
Por fim, a graça a todos os que amam a fé. Se você ama a fé em Jesus, a graça de Deus permanece sobe a sua vida.
O Que Evitar?
“MAS NÃO ENTRES EM QUESTÕES LOUCAS, GENEALOGIAS E CONTENDAS, E NOS DEBATES ACERCA DA LEI; PORQUE SÃO COISAS INÚTEIS E VÃS. AO HOMEM HEREJE, DEPOIS DE UMA E OUTRA ADMOESTAÇÃO, EVITA-O”. (TITO 3.9,10)
Para que o propósito do apóstolo possa ser mais claro e completo, e especialmente adequado à situação da igreja em Creta, e para os muitos judaizantes no meio dela, ele mostra a Tito o que, em seu ensinamento, deveria evitar.
Existem questões necessárias a ser discutidas e esclarecidas, especialmente as que são úteis para o aperfeiçoamento e conhecimento; mas questões inúteis e loucas, que não visam à glória de Deus nem à edificação devem ser deixadas de lado.
Alguns podem aparentar sabedoria, mas são vaidosos, como muitos doutores judaicos, bem como estudiosos posteriores que afluíam com perguntas sem importância para a fé ou a prática cristã.
Tito devia evitar esses homens, “…genealogias”, dos deuses, alguns entendem, acerca dos quais os poetas pagãos faziam tanto barulho; ou que deixavam os judeus tão curiosos.
Algumas indagações úteis e legais podem ser feitas acerca dessas coisas, para ver o cumprimento das Escrituras em alguns casos e especialmente em relação à descendência de Jesus Cristo, o Messias.
Mas tudo aquilo que servia apenas para a ostentação e para alimentar a vaidade em relação a árvores genealógicas longas deveria ser abolido.
Esses mestres judaicos estavam dispostos a ocupar seu tempo e aborrecer seus ouvintes com essa distinção de famílias e tribos, que, desde a vinda de Cristo tinha ficado sem efeito.
Eles insistiam em querer impô-la novamente aos crentes. Tito deveria opor-se a essas coisas e considerá-las inúteis e vãs.
A Orientação de Paulo
Paulo orienta a Tito, sobre como deve evitar assuntos polêmicos no ensino e como deve lidar com um herege.
Tito não devia tolerar essas coisas, mas evitar e opor-se a elas, “…porque são coisas inúteis e vãs”. Isto se refere a todas as questões loucas e às genealogias, bem como àqueles que debatiam acerca da lei.
Eles estão tão longe de instruir e edificar na piedade que são obstáculos a ela.
A fé cristã e as boas obras, que devem ser colocadas em prática, serão enfraquecidas e prejudicadas por essas coisas, a paz da igreja, perturbada, e o avanço do evangelho, retardado.
Os ministros devem não somente ensinar coisas boas e úteis, mas evitar e opor-se às coisas más e vãs, que corrompem a fé e impedem a piedade e as boas obras.
O povo também não deveria ter coceira nos ouvidos, mas amar e adotar a sã doutrina, que melhor edifica a igreja.
***

APRENDENDO COM JESUS



BUSCANDO JESU EM VÃO
E, passando Jesus outra vez num barco para o outro lado, ajuntou-se a ele uma grande multidão; e ele estava junto do mar. (Marcos 5:21)
Por onde Jesus passava, sempre uma multidão se ajuntava buscando ele em vão, pois não estavam dispostos a aprender seus ensinamentos, a adorá-lo e reverenciá-lo
De vez em quando alguém se aproximava com mais liberdade para pedir algo
E eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés, E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está à morte; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos, para que sare, e viva.
(
Marcos 5:22,23)
Jairo por ser um homem de status, de renome, conseguiu acesso ao mestre no meio da multidão, isso ele conseguiu com mais facilidade e fez um pedido a Jesus
E foi com ele, e seguia-o uma grande multidão, que o apertava.

Marcos 5:24
Jesus atende o pedido de Jairo, mas a multidão continua lhe apertando, muitos também queriam ser atendidos, cada um com uma motivação diferente e todos apertavam o mestre
Jesus atende todo mundo ao mesmo tempo? É claro que não. Não tem como!
Jesus vai analisando a motivação dos pedidos
Na multidão entra em cena uma mulher doente, cada vez com a situação pior, gastando todo seu dinheiro com os médicos e ninguém até então resolvia seu problema
E certa mulher que, havia doze anos, tinha um fluxo de sangue,
E que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior;
Ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua veste.

Marcos 5:25-27
Esta mulher ouviu falar de Jesus, assim como Jairo que também ouviu falar de Jesus
Jairo até por causa da sua posição teve acesso fácil no meio da multidão, creio que muita gente abriu alas quando Jairo chegou, logo uma mulher doente, sem fama e sem status na sociedade, teve mais dificuldades de se chegar perto de Jesus
Ela começou a buscar ele de modo diferente, com muita fé e com a motivação correta. Ela não só queria alivio para sua dor e incomodo. Não só para aliviar sua situação ela estava disposta, ela estava completamente disposta a adorá- lo 
Porque dizia: Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei.
E logo se lhe secou a fonte do seu sangue; e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal.

Marcos 5:28,29
Jesus sabia quem era Jairo no meio da multidão e sabia quem era a mulher. Jairo tinha recursos financeiros e a mulher não.
Notem que ele estava indo para a casa de Jairo, mas resolveu dar prioridade para a mulher. Jairo tinha um problema grave, sua filha estava quase morta. A mulher também tinha um problema gravíssimo, há 12 anos com hemorragia
Ele a percebeu, ele entendeu sua motivação, mas quis passar uma mensagem para a multidão
E logo Jesus, conhecendo que a virtude de si mesmo saíra, voltou-se para a multidão, e disse: Quem tocou nas minhas vestes? E disseram-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te aperta, e dizes: Quem me tocou? E ele olhava em redor, para ver a que isto fizera.

Marcos 5:30-32
Quem me tocou? Ora a multidão em geral tocava em Jesus! Apertava e empurrava!
Mas não é o toque das pessoas que tem poder!
É o toque de Jesus que traz cura, que traz alivio e que libera virtudes
O toque da mulher só mostrou a Jesus a motivação dela de adorá-lo caso ela seja curada ou não  
O tempo todo Jesus estava em contato com pessoas, com multidões, todo mundo tocando ele, e essa é primeira vez que ele disse que alguém lhe tocou e liberou poder
O problema é sempre a motivação
Muita gente procurava Jesus por aquilo que ele fazia e poucos procuravam Jesus por aquilo que ele é
Esta mulher doente temeu e tremeu diante de Jesus, aproximou-se e prostrou-se, adorou Jesus por aquilo que ele é, independente do que ela queria, e se fosse realmente atendida logo
Ela correu perigo de vida, uma mulher naquele estado, de acordo com a tradição judaica, não poderia ficar andando no meio da multidão debilitada e com muita hemorragia, ela seria excluída
Então a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade.
E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal.

Marcos 5:33,34
Esta mulher com certeza além da cura, buscava algo mais, estava disposta a se tornar discípulo de Cristo, ela o seguiu e o obedeceu , ela quebrou barreiras e foi curada
De Jesus entrou nela VIRTUDES
Muita gente na multidão observou a atitude daquela mulher. Muitos ali queriam benção, cura e milagres e não foram atendidos , já que só buscavam por aquilo que Jesus fazia
E o toque de Jesus tem poder – sobre aqueles que lhe obedecem, que tem o coração voltado a adorar, a seguir e aprender mais de Deus
Esta mulher além de ser curada se transformou numa adoradora
Isto está muito claro nas Escrituras, Jesus não atendia todos os desejos da multidão, pelo contrário, pelo caminho ele individualmente tinha experiências de fé com alguns poucos, devido a motivação correta destes
Jesus gosta de intimidade pessoal. Logo em seguida a filha de Jairo foi atendida
Mais uma vez Jesus despista a multidão e leva consigo apenas 3 de seus discípulos  
Estando ele ainda falando, chegaram alguns do principal da sinagoga, a quem disseram: A tuafilha está morta; para que enfadas mais o Mestre?
E Jesus, tendo ouvido estas palavras, disse ao principal da sinagoga: Não temas, crê somente.
E não permitiu que alguém o seguisse, a não ser Pedro, Tiago, e João, irmão de Tiago.

Marcos 5:35-37  
Numa outra ocasião, Jesus alimenta 5 mil homens, além de mulheres e crianças. Ele sente pena da multidão que o apertava ainda mais, estavam todos com fome, mas estavam todos atrás de sinais, curas e maravilhas com a motivação errada novamente
Depois disto partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, que é o de Tiberíades.
E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.
E Jesus subiu ao monte, e assentou-se ali com os seus discípulos.
E a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.
Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?

João 6:1-5
Jesus olha a multidão e se compadece, porém, ele sabia que a motivação deles não era correta
Ele faz um grande milagre de multiplicação de pães e peixes, sacia a fome de todo mundo e resolve dar mais uma lição
A multidão saciada com este milagre enche a pança e se fartam de comer, ficam todos contentes, mas Jesus já sabia o que tinha no coração deles
Muitos ali só queriam ficar atrás dos milagres e da provisão. Ninguém estava interessado em ser discípulos
Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.
Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte.

João 6:14,15
E Jesus dá uma lição preciosa, se afasta da multidão, se retira com os discípulos mais chegados e faz um teste com a galera toda
Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte.
E, quando veio a tarde, os seus discípulos desceram para o mar.
E, entrando no barco, atravessaram o mar em direção a Cafarnaum; e era já escuro, e ainda Jesus não tinha chegado ao pé deles.

João 6:15-17
Jesus vai sozinho para o monte, despista a multidão, que queria fazer dele um rei.
Quem não quer um rei que satisfaça todos os nosso desejos de imediato?   
Esta é uma motivação incorreta, querer fazer de Jesus um rei, um gênio da lâmpada, para satisfazer os nossos desejos, mais imediato possível 
Temos que fazer de Jesus um rei para servi-Lo o mais rápido possível, para adorá-lo, reverencia-lo e obedece-lo por tudo aquilo que ele é – esta é a motivação correta
A mulher do fluxo de sangue, quando foi curada, entendeu isso, por isso ela disse consigo mesma: vou aproximar, vou tocar, vou ser curada, vou adorar, vou seguir, servir e obedecer
Uma motivação bem diferente da multidão, que não pensam em adorar, servir e obedecer
Jesus como sempre, quando percebe as motivações incorretas da multidão, despista num dia e noutro dia estão todos ajuntando de novo para o busca-lo com as mesmas intenções, querem ser servidos, por isso correm o tempo todo atrás de bênçãos
No dia seguinte, a multidão que estava do outro lado do mar, vendo que não havia ali mais do que um barquinho, a não ser aquele no qual os discípulos haviam entrado, e que Jesus não entrara com os seus discípulos naquele barquinho, mas que os seus discípulos tinham ido sozinhos
(Contudo, outros barquinhos tinham chegado de Tiberíades, perto do lugar onde comeram o pão, havendo o Senhor dado graças).
Vendo, pois, a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos, e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus.
E, achando-o no outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui?

João 6:22-25
A multidão sempre acha um meio de buscar Jesus, tem muita gente buscando hoje em dia, como naquela época, só com motivações erradas
Não busque Jesus em vão
Jesus respondeu-lhes e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes.
Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou.

João 6:26,27
O próprio Jesus dá o recado em alto e bom som para toda multidão ouvir: “me busquem pelo que eu sou e não só por aquilo que posso fazer”, “Façam como eu faço, não fiquem pensando em seus próprios desejos, façam a vontade de Deus”
Em outras palavras, ele queria dizer: “Se convertam, mudam de vida, me seguem, aprendam comigo, sejam meus discípulos”
Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus?
Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.
Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu?
Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu.
Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu.
Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.

João 6:28-33
Perguntaram para Jesus o que deviam fazer, sobre a obra de Deus. Jesus mostra claramente o que deveriam fazer
E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede. (João 6:35)
Se alimentem de mim, dizia Jesus. Eu sou o pão da vida, eu sou o amor, o perdão, a justiça, a misericórdia, a paz, portanto, se alimentem de mim e serão alimentados destas virtudes
Venham a mim pelo que eu Sou e jamais terão fome e sede. Ou seja, Jesus dá um alerta, um stop, parem de me buscar só por causa de milagres e bênçãos, sejam vocês também agentes de milagres e abençoadores
Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia.
Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
(
João 6:38-40)
Jesus dizia, eu faço tudo isso, porque vim para esta missão, primeiramente faço a vontade do Pai que me enviou e gostariam que vocês se tornassem meus discípulos para também fazerem estas coisas, continuar com minha missão na terra
Jesus assim, faz um duro discurso que não agrada muita gente, e a multidão começa a murmurar, quando o assunto chegou no DISCIPULADO
Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu.
E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu?
Respondeu, pois, Jesus, e disse-lhes: Não murmureis entre vós.
Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim.

João 6:41-45
Jesus estava apenas ensinando a multidão a segui-lo da forma correta. Quem quer ser abençoado por Jesus e dele extrair virtudes, vai vir a ele com a motivação correta, pois Deus conduzirá até ele, aqueles que tiverem a motivação correta do coração
O amor de Jesus nos constrange? O apelo de Jesus nos constrange? O Toque de Jesus tem poder?  
  Sim! 
Mas só usufrui da intimidade com ele, quem vem até ele com fé, disposição para aprender dele e com obediência
Eu sou o pão da vida.

João 6:48
Quer ter vida? Alimente-se de Jesus todos os dias
Tenha uma vida espiritual sadia
A declaração de Jesus é esta aqui:
Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.
Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer?
Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim.

João 6:50-57
Quem se alimenta de Jesus diariamente, cresce espiritualmente, permanece nele e ele permanece em nós
Quem busca Jesus pelo que ele é, será abastecido de virtudes diariamente
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim.

João 6:56,57
 

 

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 21)



A ORAÇÃO DE DANIEL

Daniel trabalhava na corte do Rei Nabucodonosor. Havia um decreto de morte sobre seus amigos. Ninguém conseguia resolver um enigma no reino. Um sonho esquisito

Daniel era judeu, e como parte do povo de Deus costumava orar todos os dias e consultar o Senhor

Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros; Para que pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, juntamente com o restante dos sábios da Babilônia.
(Daniel 2:17-18)

Daniel e seus amigos aqui tiveram sua primeira ameaça de morte. Ao longo do livro de Daniel, o povo de Deus é ameaçado de morte

Esse fato é de relevância especial para os cristãos que vivem nos tempos que se chama hoje, pois também podem ter que enfrentar a ameaça de morte, perseguição, aflições

A reunião de oração que Daniel e seus amigos tiveram naquele dia deve ter sido intensa. A vida deles pendia na balança, mas eles podiam buscar a Deus com confiança porque até aqui eles O haviam servido o melhor que sabiam

Depois que Deus revelou a Daniel em visão o que Nabucodonosor havia sonhado, eles ainda oraram, desta vez com louvor a ação de graças

Falou Daniel, dizendo: Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele são a sabedoria e a força; E ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos. Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz.
(Daniel 2:20-22)

Daniel tinha profunda intimidade com Deus em suas orações, por isso Deus o capacitou para enfrentar desafios, adversidades e todo tipo de perseguição na Babilônia

Daniel entendia sobre o poder de Deus e sabia que Ele estava controlando a História. Ele também é um Deus que Se comunica intimamente com os que estão dispostos a ouvir Sua voz.

Pelo sonho da imagem, ninguém compreendia o enigma do rei, Deus deu a Nabucodonosor a verdade de que Ele exerce o Seu poder não só no céu, mas aqui mesmo na terra.

Aquele sonho era uma amostra do futuro, que viria acontecer, onde todos nós estamos inseridos

***

APRENDENDO COM JESUS



UM OLHAR FAZ TODA A DIFERENÇA!

“E o povo estava ali a olhar. E as próprias autoridades zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou; salve-se a si mesmo, se é o Cristo, o escolhido de Deus. Os soldados também o escarneciam, chegando-se a ele, oferecendo-lhe vinagre, e dizendo: Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo. Por cima dele estava esta inscrição [em letras gregas, romanas e hebraicas:] Este é o rei dos Judeus. Então um dos malfeitores que estavam pendurados, blasfemava dele, dizendo: [...] Então disse: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” Lucas 23:35-43

Um olhar faz toda a diferença para aquele que crê! Apenas um olhar, um vislumbre de Cristo, muda para sempre a vida de uma pessoa! “E o povo estava ali a olhar”, e assim como antes, estão todos a olhar novamente. A questão é: o que estavam olhando?

As autoridades olhavam um homem, crucificado, castigado por açoites e por pregos nos punhos e nos pés. Viam a Ele como um herege, que estava sendo castigado por seus crimes e, assim vendo, zombavam Dele.

Os soldados não o conheciam muito e vendo-o, igualmente riam e zombavam. Pode até ser que algum dos soldados pensasse se tratar de um comparsa dos outros dois que também estavam crucificados. Um dos ladrões enxergou um homem simples, igual a ele, na mesma condição de réu de morte e, ouvindo o que as autoridades diziam, acreditou nelas, blasfemando. Mas havia um olhar diferente destes também ali…

Um dos dois ladrões olhou e viu algo além da condição humana castigada por açoites e por pregos. Ele viu alguém que os demais não podiam ver, pois não criam e não queriam crer. Ele olhou e viu algo mais que a simples situação do momento, sua visão foi mais apurada do que isso. Esse ladrão enxergou pela fé o futuro, contemplou o Terceiro Dia, maravilhou-se disso e exclamou: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”!

Quão maravilhoso é o olhar voltado para contemplar a Glória de Deus! Quão precioso é a visão de Cristo, no Terceiro Dia!

João viu-o e ficou espantado com a visão: “E voltei-me para ver quem falava comigo. E, [...] Apocalipse 1:12-16
Olhe para Cristo! Não olhe a situação momentânea que você vive!

Não olhe para os outros nem para você mesmo, pois somos pecadores, e olhar para nós somente provocará tristeza e angústia.

Não olhe nem mesmo para o Cristo que muitos erradamente olham, crucificado e morto, pois a fé destes também está morta!

Olhe para Cristo ressuscitado, o Cristo do Terceiro Dia, o mesmo que o ladrão da cruz olhou e que João viu na revelação do Apocalipse!

Um olhar faz toda a diferença! Um olhar, um simples olhar, mudou a minha vida e a minha história e poderá mudar a sua também!

Olhe, por favor, simplesmente olhe!

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 29)



A PROPOSTA PARA PAULO ERA PREGAR O EVANGELHO NO MUNDO TODO

O nome original do Apóstolo Paulo era Saulo; no judaico Saulo, em hebreu Shaul (Saul) e no grego Saulus. O Apóstolo Paulo nasceu entre os anos 5 e 10 dC, na cidade de Tarso da Cilícia . Por isso era e é chamado Paulo ou Saulo de Tarso.

"E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando" (Atos 9:11).

A origem de Paulo
Era filho de judeus, da tribo de Benjamin e como era o costume foi circuncidado ao oitavo dia. Também cresceu seguindo a mais perfeita tradição judaica.

"Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu" (Filipenses 3:5).

E também era cidadão romano.

"O tribuno mandou que o levassem para a fortaleza, dizendo que o examinassem com açoites, para saber por que causa assim clamavam contra ele. E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um romano, sem ser condenado? E, ouvindo isto, o centurião foi, e anunciou ao tribuno, dizendo: Vê o que vais fazer, porque este homem é romano. E, vindo o tribuno, disse-lhe: Dize-me, és tu romano? E ele disse: Sim. E respondeu o tribuno: Eu com grande soma de dinheiro alcancei este direito de cidadão. Paulo disse: Mas eu o sou de nascimento" (Atos 22:24-28).

O caráter de Paulo
Lendo as Cartas percebemos o caráter do Apóstolo: às vezes muito meigo e carinhoso; às vezes, severo. Não abria mão das suas idéias e ameaçava com castigos. Escrevendo às comunidades comparava-se à mãe que acaricia os filhinhos e era capaz de dar a vida por eles.

"Antes fomos brandos entre vós, como a ama que cria seus filhos. Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas; porquanto nos éreis muito queridos" (I Tessalonicenses 2:7,8)

Sentia pelos fiéis as dores do parto.

"Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós; Eu bem quisera agora estar presente convosco, e mudar a minha voz; porque estou perplexo a vosso respeito" (Gálatas 4:19,20).

Amava-os, e por isso se sacrificava ao máximo por eles.

"Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado" (II Corítnios 12:15).

Mas era também pai que educava e gerava as pessoas por meio do Evangelho à vida nova.

"Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos" (I Tessalonicenses 2:11). "Porque ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo" (I Coríntios 4:15).

Sentia, pelas comunidades que fundou, o ciúme de Deus, temendo que elas perdessem a fé.

"Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo" (II Coríntios 11:2,3).

Quando se fazia necessário exigia obediência.

"Que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?" (I Coríntios 4:21).

Muitas vezes Paulo é apresentado como alguém distante do povo e das suas comunidades, incapaz de manifestar sentimentos, indiferente ao drama das pessoas, anti-feminista, moralista e assim por diante. Os que vêem Paulo com esses olhos esquecem-se de suas viagens, cadeias, sofrimentos, perigos e, sobretudo, sua paixão por Jesus e pelo povo. Era capaz de amar todos os membros de todas as comunidades, sem distinção, chamando-os de queridos, amados, irmãos e até mesmo filhos. Queria que todos fossem fiéis a Deus.

É interessante ler as suas Cartas e anotar com quanta freqüência ele usava expressões, tais como: tudo, todo, sempre, continuamente, sem cessar, etc., e com elas expressar sua constante preocupação para com todos. E basta uma leitura mais cautelosa das suas Cartas para descobrir que Paulo não é assim tão insensível e que todo o seu apostolado vem carregado de sentimentos.

"O coríntios, a nossa boca está aberta para vós, o nosso coração está dilatado. Não estais estreitados em nós; mas estais estreitados nos vossos próprios afetos. Ora, em recompensa disto, (falo como a filhos) dilatai-vos também vós" (II Coríntios 6:11-13).

A família de paulo
Tinha uma irmã e um sobrinho que moravam em Jerusalém.

"E o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido acerca desta cilada, foi, e entrou na fortaleza, e o anunciou a Paulo" (Atos 23:16).

A profissão de Paulo
Sua profissão era artesão, fabricante de tendas.

"E, como era do mesmo ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas" (Atos 18:3).

O estado civil de Paulo
O seu estado civil também é um tanto incerto, ainda que na maioria das vezes se afirme que era solteiro. Pelo que vemos nas cartas paulinas, parecia ele ser solteiro:

"Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira e outro de outra. Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu" (I coríntios 7:7,8).

Alguns ficam em dúvida por causa do que está escrito em I Coríntios:

"Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?" (I Coríntios 9:6)
A conversão de Pualo
A experiência de Paulo com Jesus mudou completamente a sua vida. De perseguidor passou a ser o anunciador até a sua morte.

Na sua primeira missão apostólica, entre os anos 45 e 49, anunciando o Evangelho em Chipre, Panfilia, Pisidia e Lacaônia (At 13-14), passou a usar o nome grego de Paulo de preferência a Saulo, seu nome judaico.

"Todavia Saulo, que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo, e fixando os olhos nele" (At 13,9).

Porém, ele soube tirar proveito desse título, bem como de toda a bagagem cultural adquirida, para conduzir todos a Jesus.

"Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais. E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele" (I Coríntios 9:19-23).

A missão de Paulo
Encontrou dificuldade para ser aceito como Apóstolo. As suspeitas vinham do fato ser um perseguidor e sobretudo porque não foi escolhido pessoalmente por Jesus. Quatorze anos após a sua conversão, subiu a Jerusalém, para o Concílio, onde defendeu a não circuncisão para os pagãos. Ele mesmo se defendeu das acusações.

"Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo" (Gálatas 1:11,12).

Para ele, anunciar o Evangelho era uma obrigação:

"Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!" (I Coríntios 9:16).

Em sua incansável missão de anunciar o Evangelho Paulo sofreu muito, mas não desistiu. Ele mesmo relata algumas das situações difíceis que passou:

"São ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez"
(II Coríntios 11:23-27).

Teve que lutar contra os falsos missionários (2Cor 10-12) que anunciavam um Evangelho fácil, que fugiam da humilhação e da tribulação. Anunciavam um Jesus sem a cruz. Paulo anunciava o Jesus Crucificado, ainda que isso fosse escândalo.

"Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos"
(I Coríntios 1:23).

Porém a cruz não era o fim. O mesmo Jesus da cruz é também o Jesus Ressuscitado (1Cor 15).

#

terça-feira, 25 de setembro de 2018

APRENDENDO COM ELISEU (PARTE 6)


Tornar as águas más em saudáveis


Texto: II Reis 2:19 –20  -  Ex. 15: 22-27

NOSSO  DEUS  É UM DEUS  DE TRANSFORMAÇÃO

II  RS  2: 15, 16, 18

Eliseu  viveu  em uma  das  épocas  mais  turbulentas  e difíceis  de Israel. Época de  apostasia  e distanciamento da  vontade  de  Deus. A Escola de Profetas que formava  os  futuros  sacerdotes  e profetas  estava  contaminada pela falta de fé, dada  a  assolação  que  Jezabel  havia  feito  através  do culto a Baal. Os discípulos dos profetas precisavam  voltar a  ter fé  e também serem  valorizados pelo povo. Porém faltava-lhes o testemunho, pois  onde não há posicionamento de fé, não pode haver  milagres  e  sinais.

Deus  queria  honrar   a seu servo Eliseu, para que esse fosse o instrumento    de purificação daquele povo.

Os  discípulos  viam sobre  a  vida de Eliseu a unção de Elias, porém resistiam a esse fato, tentando achar uma forma de descaracterizar  a verdade  espiritual ali existente.  Noutro momento anterior  os mesmos  ficaram indagando  sobre o fato de Elias ser levado  pelo Senhor, e querendo dessa forma até pará-lo de seu intento (II RS 2: 4 – 6). 

Essa  resistência  espiritual era   algo que precisava ser tratada e Deus iria usar Eliseu para isso.

B -  O AMOR  DE  DEUS  EM MEIO A  NOSSA  TEIMOSIA
      Ex.  15:  22 – 27

Jericó  era uma  cidade bem  situada, porém suas  águas  eram más. Em um lugar de clima desértico o haver  água  era uma grande benção,  porém as águas de Jericó, não serviam para nada. Muitas  vezes recebemos valore importantes, porém por certas situações  adversas, somos impedidos de usufruir  destes  valores. Jericó era   uma  cidade  amaldiçoada, porém o povo que habitava ali, tinha esperança  em sua reconstrução. (Josué   6: 26).

Essa situação traz a  lembrança  o ocorrido com o povo de   Israel, quando saia do Egito,  e teve sua primeira experiência com o desapontamento no deserto. Já imaginaram, passar sede depois de um grande livramento, e achar águas  amargas.




Deus  queria   trazer  “três experiências” para   aquele  povo, receber  águas boas.

Eles  caminharam “três  dias” no deserto e não acharam água.

C -  TRÊS  DIAS COM AS EXPERIÊNCIAS  QUE DEUS  QUER NOS  DAR


1º DIA  - SABER  QUE  CERTOS  VALORES QUE  CONFIAMOS  SE  ESVAZIAM  EM MEIO ÃS  NECESSIDADES, MAS  QUE DEUS NÃO É  INGRATO.

Ex. 12: 35 – 36

O povo de Israel saiu acumulados  de tesouros, tudo o que eles sempre viram os egípcios  usando,  e que lhes trazia  inveja,  era agora deles.

Deus  tinha realizado  os seus  sonhos. Porém agora do que serviam  os tesouros   num  deserto, não  haviam  mercados, sucos ou frutas  para   se comprar  ou   trocar. O diabo   queria que eles   maldissessem  a Deus. Queria que eles  achassem Deus ingrato. “Agora  que   somos  livres e que temos a paga pelo nosso tempo de escravidão, vamos morrer de sede”. Porém deus não é ingrato, ele tem tudo preparado no Seu tempo. Jesus  disse a  Satanás  quando  tentado no deserto. “Nem só de pão viverá o homem, mas  sim  de toda a palavra  que sai da boca de Deus” (Mt 4: 1 – 4)  O momento era de  deserto, porém Jesus confiou em Deus e logo depois os anjos vieram e o  serviram (Mt 4:11).  A palavra  que  Deus tinha para Jesus era   “uma  ordem” para  seus  anjos o servirem   após a   vitória.

2º DIA -  DIA  DE  SABER QUE DEUS PODE  TIRAR  DE  SITUAÇÕES  SIMPLES  GRANDES  BENÇÃOS  DE VITÓRIA  E  LIÇÕES.

Ex.  15: 24 – 25

O  povo   estava  ansioso por causa da sede e começou a perder  seus  referenciais.

Nessas  situações   de  ânsia, o ser humano entra em depressão e começa a  sonhar  com grandes    livramentos, para  tentar se  auto valorizar, porém  Deus não os queria  tratar simplesmente com uma   cura psicológica  momentânea,  mas  sim estabelecê-los como   guerreiros  forjados   nas  dificuldades. A fonte para eles beberem naquele momento era  aquela  mesmo, o que mudaria  era o “sabor”  e não  a fonte propriamente. 







DEUS  TINHA  ALI   TRÊS  OBJETIVOS   PARA  ELES:

A -  Dar-lhes   Estatutos: Dar parâmetros de formação  que as diferenciassem como povo de  Deus .

B -  Dar-lhes  Ordenança:  Dar  uma  orientação  marcante  para não mais errarem

C -  Dar-lhes   a provação que  era  uma experiência  marcante   de livramento  na necessidade, para  não mais  andarem oprimidos.

Jesus, quando foi tentado no  deserto  foi  colocado  “em cheque”, por  Satanás, “Se  você   é  filho de Deus, se atire  daqui”.  Jesus  não precisava provar nada a ninguém fazia parte de sua  formação o “resistir  no dia mal”, sabia  disso e por isso   respondeu  simplesmente:  “Não tentarás  ao  Senhor Teu Deus”.  A vida  dEle era para  fazer a  vontade  de  Deus e não haveria o porque desconfiar de  Deus.

Deus  de um  pedaço de   árvore  transformou  as águas amargas  em doces e os  saciou, a tua vitória virá de lugares que  você  não imagina. Deus  transforma  o pensamento  dos homens em nada. I Cor  1: 25

  DIA  -  DIA DE VIVER  A  ABUNDÂNCIA  DO SENHOR, QUE É A SUA  VONTADE.

Ex.   15: 27

Após   a  experiência    eles  agora  tinham   aprendido o que era  necessário  e receberiam a  medida  “sacudida” do Senhor.  Era o tempo das  “Vacas   Gordas”, e  Deus preparou doze fontes, uma para cada tribo, e setenta  palmeiras  para  eles  acamparem  e ali  descansarem,  e usufruírem  da  benção de serem mais do que  vencedores.  Tudo tem seu tempo. 

Era o tempo, primeiramente, de adquirirem  autoridade  sobre suas almas e sobre as setas do maligno nas suas mentes, e também sobre o deserto. Jesus  também ao ser  tentado  pela     vez    resistiu  a Satanás e este se foi, porque  agora  Jesus  tinha  autoridade sobre ele e seus  valores, e o mandou embora.
(Mt 4: 8 –10),   em  seguida  no lugar  dos prazeres  transitórios deste mundo, Jesus  recebeu os  anjos que o serviram (Mt 4:11)  

Jr.  29:11 – 12

APRENDENDO COM JESUS




Jesus tinha cabelo comprido ?


Este assunto sobre os cabelos de Jesus não é uma questão importante ou significativa. De modo algum. Mas existe muita confusão sobre o assunto. 

Praticamente todas as representações de Jesus Cristo apresentam-No com cabelo com­prido. 

Mas ... vejamos a Bíblia e os relatos históricos.

Teria mesmo Jesus cabelo comprido ?

Somos muitas vezes confrontados (em livros, obras de arte, escritos, imagens várias) com expres­sões gráficas tentando representar a face física do Senhor Jesus Cristo. 

Sendo certo que este é um tema que muitas pessoas receiam em falar, devemos pôr um ponto de ordem, já que algumas imagens estão a denegrir o Nosso Senhor e Salvador. 

E isto porque todas as tentativas que existam de forma a querer representar a face do Senhor Jesus não passam disso mesmo: meras tentativas, já que ninguém sabe como Ele era fisicamente nem existem quaisquer vestígios pertencentes a Ele.
  
A visão do Senhor Jesus com cabelo comprido surgiu no século IV com o chamado "Santo Sudá­rio", um tecido onde está encrostada uma face que a Religião Católica fez convencer pertencer ao Senhor Jesus, de forma a qual amuleto servir de santuário para milhões de peregrinos e prosélitos vilmente enganados na sua ignorância.

 Mas será que Jesus tinha mesmo cabelo comprido ? 

Vejamos a história e abramos a Bíblia. 

Sa­bemos que o Senhor Jesus viveu na terra de Israel, na altura sob o domínio do império Romano. Ora, o cabelo curto nos homens não é fruto da cultura moderna. 

Os livros de história e as estátuas dos legionários romanos mostram todos os homens com cabelo curto (bem curto, mesmo). 

Quem ditava a «moda» era o imperador e todos os imperadores e capitães romanos, antes e depois de Jesus, desde Júlio César a Trajano tinham cabelo comprido.

Antes do período romano, a cultura predominante na zona oriental do Mediterrâneo, incluindo a Judeia, foi a grega. 

Nos tempos do Senhor Jesus, grande parte da população judia era de cultura helénica e falava grego (João 12:20; Actos 6:1) - aliás, os livros do Novo Testamento estão escritos precisamente em grego. 

O estilo no cabelo era o mesmo, ou seja, curto. Basta ver as estátuas dos filósofos Aristóteles, Platão, Sócrates... alguns usavam barba, mas muitos outros não; todavia,o cabelo era sempre curto.

Relativamente aos judeus não helénicos, o Talmude judaico (anterior ao período grego) refere que «os sacerdotes devem cortar-se cada 30 dias». Estes judeus conheciam o mandamento de Eze­quiel 44:20: «As suas cabeças não raparão, nem deixarão crescer o seu cabelo». As estátuas e demais reproduções dos varões judeus nos tempos de Jesus mostram claramente que ninguém usava cabelo comprido.

Há contudo quem faça confusão por causa de Jesus ser nazareu. Jesus era nazareu porque era da cidade de Nazaré; não era nazireu, que é algo completamente diferente. Este termo (nazireu) prende-se com um voto perante o Senhor Deus quanto ao serviço e dedicação que alguns fizeram. 

Foi o caso, por exemplo, de Sansão (cfr. Juízes 13:5; 16:17). Aliás, os nazireus estavam sujeitos a regras muito estritas. E quanto a estas, cumpre notar que o Senhor Jesus bebeu vinho (Mateus 11;:19) e numa ocasião tocou num cadáver (Mateus 9:25) e ambos estes atos eram proibidos aos que faziam voto de nazireu (Números 6:3,6).

O cabelo comprido que alguns varões usam hoje é fruto da cultura moderna

 Abramos a Bíblia em 1Cor. 11:14. Ali lemos: «não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o varão ter cabelo crescido ? 

Se Paulo assim escreveu era impossível Jesus ter cabelo comprido.

Os que faziam voto de nazireu deixavam crescer o cabelo em sinal de humildade e submissão. Era precisamente uma vergonha. Por isso, suportavam-na por amor a Deus. 

Devemos notar que quando terminava o período do voto, o nazireu devia cortar de imediato o seu cabelo (Números 6:18). Não é isto que vemos naqueles que nos dias de hoje deixar crescer o cabelo - geralmente para glória própria (vanglória) e exibicionismo.

NÃO. Jesus não tinha cabelo comprido. O seu aspecto era similar ao de qualquer judeu da sua época. 

Na noite anterior da Sua crucificação, veio uma multidão para o prender. Mas esta multidão não reconheceu quem era Jesus dentre os homens (Jesus e os seus discípulos) que ali estavam. 

Foi necessário Judas usar um sinal especialmente combinado para O revelar aos seus inimigos: um beijo na face (Mateus 26:48-49). 

Ele não teria necessidade de o fazer se Jesus tivesse um aspecto que o distinguisse dos demais.



APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...