terça-feira, 25 de setembro de 2018

APRENDENDO COM ELISEU (PARTE 6)


Tornar as águas más em saudáveis


Texto: II Reis 2:19 –20  -  Ex. 15: 22-27

NOSSO  DEUS  É UM DEUS  DE TRANSFORMAÇÃO

II  RS  2: 15, 16, 18

Eliseu  viveu  em uma  das  épocas  mais  turbulentas  e difíceis  de Israel. Época de  apostasia  e distanciamento da  vontade  de  Deus. A Escola de Profetas que formava  os  futuros  sacerdotes  e profetas  estava  contaminada pela falta de fé, dada  a  assolação  que  Jezabel  havia  feito  através  do culto a Baal. Os discípulos dos profetas precisavam  voltar a  ter fé  e também serem  valorizados pelo povo. Porém faltava-lhes o testemunho, pois  onde não há posicionamento de fé, não pode haver  milagres  e  sinais.

Deus  queria  honrar   a seu servo Eliseu, para que esse fosse o instrumento    de purificação daquele povo.

Os  discípulos  viam sobre  a  vida de Eliseu a unção de Elias, porém resistiam a esse fato, tentando achar uma forma de descaracterizar  a verdade  espiritual ali existente.  Noutro momento anterior  os mesmos  ficaram indagando  sobre o fato de Elias ser levado  pelo Senhor, e querendo dessa forma até pará-lo de seu intento (II RS 2: 4 – 6). 

Essa  resistência  espiritual era   algo que precisava ser tratada e Deus iria usar Eliseu para isso.

B -  O AMOR  DE  DEUS  EM MEIO A  NOSSA  TEIMOSIA
      Ex.  15:  22 – 27

Jericó  era uma  cidade bem  situada, porém suas  águas  eram más. Em um lugar de clima desértico o haver  água  era uma grande benção,  porém as águas de Jericó, não serviam para nada. Muitas  vezes recebemos valore importantes, porém por certas situações  adversas, somos impedidos de usufruir  destes  valores. Jericó era   uma  cidade  amaldiçoada, porém o povo que habitava ali, tinha esperança  em sua reconstrução. (Josué   6: 26).

Essa situação traz a  lembrança  o ocorrido com o povo de   Israel, quando saia do Egito,  e teve sua primeira experiência com o desapontamento no deserto. Já imaginaram, passar sede depois de um grande livramento, e achar águas  amargas.




Deus  queria   trazer  “três experiências” para   aquele  povo, receber  águas boas.

Eles  caminharam “três  dias” no deserto e não acharam água.

C -  TRÊS  DIAS COM AS EXPERIÊNCIAS  QUE DEUS  QUER NOS  DAR


1º DIA  - SABER  QUE  CERTOS  VALORES QUE  CONFIAMOS  SE  ESVAZIAM  EM MEIO ÃS  NECESSIDADES, MAS  QUE DEUS NÃO É  INGRATO.

Ex. 12: 35 – 36

O povo de Israel saiu acumulados  de tesouros, tudo o que eles sempre viram os egípcios  usando,  e que lhes trazia  inveja,  era agora deles.

Deus  tinha realizado  os seus  sonhos. Porém agora do que serviam  os tesouros   num  deserto, não  haviam  mercados, sucos ou frutas  para   se comprar  ou   trocar. O diabo   queria que eles   maldissessem  a Deus. Queria que eles  achassem Deus ingrato. “Agora  que   somos  livres e que temos a paga pelo nosso tempo de escravidão, vamos morrer de sede”. Porém deus não é ingrato, ele tem tudo preparado no Seu tempo. Jesus  disse a  Satanás  quando  tentado no deserto. “Nem só de pão viverá o homem, mas  sim  de toda a palavra  que sai da boca de Deus” (Mt 4: 1 – 4)  O momento era de  deserto, porém Jesus confiou em Deus e logo depois os anjos vieram e o  serviram (Mt 4:11).  A palavra  que  Deus tinha para Jesus era   “uma  ordem” para  seus  anjos o servirem   após a   vitória.

2º DIA -  DIA  DE  SABER QUE DEUS PODE  TIRAR  DE  SITUAÇÕES  SIMPLES  GRANDES  BENÇÃOS  DE VITÓRIA  E  LIÇÕES.

Ex.  15: 24 – 25

O  povo   estava  ansioso por causa da sede e começou a perder  seus  referenciais.

Nessas  situações   de  ânsia, o ser humano entra em depressão e começa a  sonhar  com grandes    livramentos, para  tentar se  auto valorizar, porém  Deus não os queria  tratar simplesmente com uma   cura psicológica  momentânea,  mas  sim estabelecê-los como   guerreiros  forjados   nas  dificuldades. A fonte para eles beberem naquele momento era  aquela  mesmo, o que mudaria  era o “sabor”  e não  a fonte propriamente. 







DEUS  TINHA  ALI   TRÊS  OBJETIVOS   PARA  ELES:

A -  Dar-lhes   Estatutos: Dar parâmetros de formação  que as diferenciassem como povo de  Deus .

B -  Dar-lhes  Ordenança:  Dar  uma  orientação  marcante  para não mais errarem

C -  Dar-lhes   a provação que  era  uma experiência  marcante   de livramento  na necessidade, para  não mais  andarem oprimidos.

Jesus, quando foi tentado no  deserto  foi  colocado  “em cheque”, por  Satanás, “Se  você   é  filho de Deus, se atire  daqui”.  Jesus  não precisava provar nada a ninguém fazia parte de sua  formação o “resistir  no dia mal”, sabia  disso e por isso   respondeu  simplesmente:  “Não tentarás  ao  Senhor Teu Deus”.  A vida  dEle era para  fazer a  vontade  de  Deus e não haveria o porque desconfiar de  Deus.

Deus  de um  pedaço de   árvore  transformou  as águas amargas  em doces e os  saciou, a tua vitória virá de lugares que  você  não imagina. Deus  transforma  o pensamento  dos homens em nada. I Cor  1: 25

  DIA  -  DIA DE VIVER  A  ABUNDÂNCIA  DO SENHOR, QUE É A SUA  VONTADE.

Ex.   15: 27

Após   a  experiência    eles  agora  tinham   aprendido o que era  necessário  e receberiam a  medida  “sacudida” do Senhor.  Era o tempo das  “Vacas   Gordas”, e  Deus preparou doze fontes, uma para cada tribo, e setenta  palmeiras  para  eles  acamparem  e ali  descansarem,  e usufruírem  da  benção de serem mais do que  vencedores.  Tudo tem seu tempo. 

Era o tempo, primeiramente, de adquirirem  autoridade  sobre suas almas e sobre as setas do maligno nas suas mentes, e também sobre o deserto. Jesus  também ao ser  tentado  pela     vez    resistiu  a Satanás e este se foi, porque  agora  Jesus  tinha  autoridade sobre ele e seus  valores, e o mandou embora.
(Mt 4: 8 –10),   em  seguida  no lugar  dos prazeres  transitórios deste mundo, Jesus  recebeu os  anjos que o serviram (Mt 4:11)  

Jr.  29:11 – 12

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