segunda-feira, 11 de maio de 2020

APRENDENDO COM JÓ (PARTE 9)



A GUERRA ESPIRITUAL, A PALAVRA DE DEUS E O DILEMA DE JÓ


A história de Jó é uma história de guerra espiritual que se dá, não apenas no íntimo, mas que também tem seus reflexos na teologia, nas estruturas e nas relações.

É uma guerra onde o objetivo principal não é o de medir forças e ver quem tem mais poder, mas de nos transformar a fim de compreendermos com maior clareza os propósitos eternos de Deus.

Não será uma abordagem voltada para a dimensão missionária da igreja, mas sim para o processo transformador que a luta espiritual desencadeia.

É neste contexto que pretendo refletir sobre guerra espiritual vivenciada por Jó. A forma como ele a enfrentou e as mudanças que ela trouxe sobre sua vida, teologia e relação com Deus e o próximo, serão o objetivo desta pequena reflexão.

O cenário do guerra

Os primeiros dois capítulos do livro de Jó definem o campo e os personagens deste conflito. Temos de um lado Deus que nos é apresentado como o Senhor soberano sobre tudo o que acontece na terra e no céu. As ações dos anjos e dos homens não lhe escapam aos olhos. Walter Wink afirma que "a fé no Israel primitivo, na verdade não tinha lugar para Satanás. Somente Deus era o Senhor e tudo o que acontecia, para o bem ou para o mal, era atribuído a Deus. "Eu mato, e eu faço viver; eu firo, e eu saro; diz o Senhor" .

Para o Velho Testamento, Deus sempre era a causa primeira e última de tudo o que acontecia no céu e na terra; ele assume total responsabilidade sobre o bem e o mal. Este é um conceito importante que veremos na forma como Jó enfrenta seu conflito espiritual.

De outro lado, temos o próprio Satanás, que se apresenta diante de Deus junto com os "filhos de Deus". Ele nos é apresentado como um acusador, expressão usada no Novo Testamento para definir seu papel. Ele levanta suspeitas quanto às motivações de Jó em ser tão íntegro e reto diante de Deus. Suas dúvidas colocam sob suspeita o testemunho de Deus e, consequentemente, as relações entre Deus e o homem. Ele não tem um poder próprio e não age independentemente de Deus. Suas ações, Deus assume como sendo suas próprias ações quando afirma que Satanás o havia "incitado contra ele (Jó), para o consumir sem causa" (Jó 2:3b). Satanás também reconhece isto ao dizer a Deus "estende, porém, a tua mão, toca-lhe nos ossos e na carne, e verás se não blasfema contra ti na tua face!" (Jó 2:5).

Embora a maldade tenha sido proposta e executada por Satanás, ele próprio reconhece que é a mão de Deus, em última análise, a responsável pelas aflições de Jó. Satanás não é um ser autônomo, independente, com liberdade plena para agir e fazer o que lhe interessa.
Por fim temos Jó, aquele sobre quem Satanás levanta suas suspeitas e que, aos olhos de Deus, é um homem íntegro, reto, temente a Deus e que se desvia do mal. O alvo das acusações de Satanás é o homem em sua relação com Deus.

Ele não duvida do que Deus afirma sobre seu servo Jó. Sua dúvida repousa sobre as motivações, as intenções secretas da devoção de Jó. Estas suspeitas não comprometem apenas as intenções de Jó mas, sobretudo, a aliança que Deus estabelece com seu povo.

A tese levantada é a de que ninguém adora e serve a Deus por nada. Por detrás de toda a retidão e integridade, o homem esconde sua verdadeira motivação que é a recompensa que espera receber de Deus. Satanás duvida que alguém possa amar a Deus sem esperar alguma retribuição. Se as suspeitas de Satanás forem confirmadas, ele encontra a justificação para sua própria queda.

O centro da guerra espiritual se dá na arena do conflito relacional e afetivo e não no do poder.

A estratégia de Satanás

Deus aposta no poder do amor, do relacionamento que existe por causa do afeto. Este é o poder que ele dispõe para enfrentar a aposta que Satanás propõe. Por natureza, é um poder frágil, cuja força está em cativar o coração e obter deste uma resposta igualmente afetiva e amorosa.

A guerra espiritual, na perspectiva de Jó, não é uma disputa de poder entre duas forças que se digladiam buscando provar quem é maior e o mais forte. Antes, é um conflito entre Deus, que ama gratuitamente e incondicionalmente e o acusador que usa todos os recursos possíveis para provar a impossibilidade deste amor. O que está em jogo na aposta entre Deus e Satanás é a relação de Jó com seu Senhor.

Numa outra cena semelhante, a da tentação no deserto, o que está em jogo ali é também a mesma coisa. Quando Satanás se aproxima de Jesus para tentá-lo, a primeira pergunta foi: "se és Filho de Deus, manda…" A dúvida lançada não era em relação ao poder de Jesus de transformar pedras em pães ou saltar do alto do templo e ordenar aos anjos que lhe socorressem. A dúvida era em relação à voz que ele acabara de ouvir no Jordão dizendo: "este é o meu Filho amado em quem tenho o meu prazer".

A preocupação de Satanás não está no poder de Jesus para transformar pedras ou dar qualquer show que demonstre sua habilidade em manipular as forças cósmicas; sua preocupação está em levantar suspeitas, colocar sob dúvidas e, por fim, arruinar a relação única que o Filho tem com o Pai.
Durante toda a vida e missão de Jesus, sua luta espiritual foi preservar o vínculo amoroso, afetivo e obediente que ele tinha em relação ao Pai. Seu último suspiro, depois de toda a vergonha e humilhação do Calvário, foi mais uma vez afirmar seu amor ao Pai dizendo: "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito".

Foi esta relação de amor e afeto que venceu o pecado, que trouxe o triunfo da cruz. A cruz é o triunfo do amor sobre o poder. A opção pelo poder é uma opção maligna. É por isto que Jó recusa o caminho tão comum e popular da guerra espiritual moderna, o do dualismo, que vê o mundo dividido entre dois grandes poderes, duas grandes forças que disputam o domínio e o controle dos homens e da história.
Recentemente, foi publicado no Brasil um livro sobre a batalha espiritual que define a batalha espiritual com os seguintes dizeres: "Há no mundo dois reinos em conflito, duas forças que se chocam em combate pelo destino eterno dos seres humanos, dois poderes em confronto: O poder das trevas contra o poder da luz".

Para o editor, o mundo está literalmente dividido entre duas grandes forças, uma do bem e outra do mal, e que precisamos urgentemente optar por um lado, sacar as armas espirituais e partir para defender o ameaçado reino do Senhor Jesus.

Jó não vê o mundo assim. Para ele, o Senhor reina. Logo após ter sido violentamente afligido pelas catástrofes provocadas por Satanás, ele não diz: "O Senhor deu e Satanás tomou, agora devo amarrar e reivindicar o que me foi tirado"; pelo contrário, sua afirmação revela que, mesmo tendo sido Satanás o autor de toda a desgraça que sobreveio a ele e sua família, ele continua colocando Deus no centro de todos os acontecimentos ao declarar: "o Senhor deu, o Senhor tomou, bendito seja o nome do Senhor".

Quando abraçamos o dualismo, a guerra espiritual transforma-se numa disputa de poder; temos que provar quem é mais forte, mais competente. Entramos na arena criada pelo próprio Satanás e passamos a lutar com suas armas. Optamos pelo poder, pelo domínio, e caímos na grande armadilha que ele nos preparou. Jesus, quando provocado, nunca se valeu do seu poder para se auto afirmar perante Satanás ou mesmo o mundo. Um dos ladrões que fora crucificado com ele disse-lhe: "Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também", no entanto, Jesus não precisou dar nenhuma prova do seu poder para mostrar que era de fato o Cristo de Deus, porque o seu poder fora definido na voz do Jordão.
Um dos perigos que a guerra espiritual trás é o de induzir-nos a usar as mesmas armas de Satanás, as armas do poder. O mundo não está dividido entre duas grandes forças. Por isto, como afirma C. S. Lewis, não há uma guerra espiritual mas sim, uma rebelião interna e o rebelde encontra-se sob controle. O poder que venceu o pecado foi o poder do amor, da encarnação, da entrega, da doação. Esta é a arma da nossa guerra. O que Satanás queria era mostrar que ninguém ama a Deus por nada, que ninguém busca e serve a Deus simplesmente por que Deus é Deus; que a integridade e retidão de Jó nada mais eram do que artifícios para conquistar os favores de Deus.

É importante notar que as armas de Deus não são as mesmas de Satanás. Enquanto Satanás se vale da violência, destruição, sofrimento e dor, mostrando seu arsenal poderoso, Deus se vale da aliança feita pelo seu nome.

Esta compreensão dualista da guerra espiritual que tomou conta da igreja evangélica no Brasil e na América Latina tem causado outras conseqüências previsíveis como o surgimento da teologia da prosperidade e a ambição pelo poder político. Ambos são reflexos de uma mesma visão espiritual que coloca os crentes dentro da arena criada Satanás onde ele mesmo é quem distribui as armas. Na luta pelo poder, seja ela qual for, Satanás será sempre o vencedor. As armas de Deus são outras, seu poder transforma a vida e a alma humana, nos livra das ambições do poder, nos tornam mais submissos e obedientes a ele e sua Palavra, mais comprometidos com o seu reino e sua justiça.

As transformações em Jó

Como já vimos, o drama de Jó reflete uma aposta que Deus e Satanás fizeram em relação às motivações secretas que levam-no a ser íntegro e reto. Deus aposta na resposta do amor, e Satanás na da retribuição como expressão do egoísmo. O sofrimento imposto a Jó é para provar de que lado ele vai ficar.

Os amigos entram em cena e logo mostram que sua teologia reforça o argumento de Satanás. Para eles a lógica é simples: Deus abençoa o justo e pune o pecador, portanto, se Jó esta sofrendo, é porque pecou. Sendo assim, ele deveria reconhecer seu pecado, confessá-lo, a fim de receber de volta o que lhe havia sido tirado.



Noutras palavras, Jó deveria buscar a Deus, não por causa de Deus, mas por causa dele mesmo. Ele era a razão da sua fé e o objeto do seu amor. Jó, no princípio embora adepto desta teologia da retribuição, rejeita este argumento e reafirma sua inocência.

Na sua luta espiritual, ele tem uma opção em três: reconhecer que seus amigos têm razão e que Deus é justo, o que o levaria a negar sua inocência e a buscar a Deus por causa de si mesmo; reconhecer que seus amigos têm razão e que ele é inocente, o que o levaria a negar a Deus, e reconhecer que Deus é justo e que ele é inocente, o que o levaria a negar a teologia dos amigos.

Jó opta pela última. Esta opção o leva a experimentar uma profunda transformação na sua linguagem que Gustavo Gutiérrez chama de "Linguagem Profética e a Linguagem da contemplação".

A linguagem profética nasce da constatação que Jó teve de que há outros inocentes como ele no mundo, que sofrem a opressão daqueles que ambicionam o poder. Ele começa a falar para os pobres e sofredores com a linguagem de quem conhece a dor do inocente.

A linguagem da contemplação nasce da revelação de Deus como Senhor livre e soberano, cujos atos e justiça não são determinados pelo homem, mas pela gratuidade do seu amor. Ao reconhecer a grandeza e majestade de Deus, Jó se curva e declara que agora seus olhos o vêem. O propósito da guerra espiritual na experiência de Jó não foi determinada pela sua capacidade de vencer as catástrofes, nem mostrar que o poder de Deus é maior que o de Satanás. O propósito foi o de render seu coração, transformar sua teologia (uma vez que ele pensava como seus amigos) e viver um encontro com Deus que transformou sua linguagem sobre Deus.

A derrota de Satanás não foi medida pelo poder, mas pela rendição ao amor gratuito e incondicional de Deus. Penso que esta foi também a guerra espiritual vivida por Pedro quando o próprio Senhor o chamou e disse: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo. Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos" (Lc. 22:31, 32).

A resposta de Jesus a Satanás que reclamou o desejo de peneirar a Pedro não foi aquela clássica de nossas batalhas espirituais: "tá amarrado". Pelo contrário, Jesus disse apenas que iria orar por ele para que sua fé não desfalecesse.
Era necessário que Pedro passasse pela peneira. Sua índole era por demais impulsiva. Suas armas de guerra precisavam ser neutralizadas para que pudesse humildemente confessar seu amor ao Senhor.

Tudo o que Jesus queria era uma declaração de amor, e não a arrogância do poder. Pedro foi também transformado pelo poder do amor de Deus e experimentou uma nova linguagem para falar de Deus.

A guerra espiritual e o silêncio de Deus A luta espiritual vivida por Jó, Jesus e Pedro, tem um elemento comum que é o silêncio de Deus. Parece-me que em todas elas Deus permite aquilo que Jesus afirma acerca de Pedro: deixar que Satanás o peneire. O Silêncio de Deus não é o silêncio da indiferença, mas o da oração e da intercessão.

A resposta final deste silêncio é a afirmação de que, apesar do sofrimento imposto por Satanás, nosso coração continua sendo eternamente de Deus. A afirmação do amor que temos pelo Senhor é a resposta final de toda a luta espiritual.

Não se trata de uma disputa de poder, de demonstrar quem é mais poderoso e domina o universo; esta tentação Jesus venceu no deserto.
Deus não está preocupado em demonstrar seu domínio e soberania porque ele é de fato o Senhor absoluto e soberano e isto nunca foi colocado em disputa; sua glória ele não divide com ninguém, nem mesmo com Satanás.

A razão da guerra espiritual é demonstrar a quem nosso coração pertence. Diante desta finalidade, Deus se faz silencioso na espera de nossa resposta. Em algumas situações bíblicas onde Satanás impõe o sofrimento como instrumento de desmascaramento de nossas motivações mais secretas, vemos que Deus guarda o silêncio esperando nossa resposta. Foi assim com Jó, com Pedro e com o próprio Senhor. Também foi assim com Abraão quando leva seu filho Isaque para o altar do sacrifício. O papel de "acusador dos irmãos" mostra que Satanás desempenha um lugar importante no plano eterno de Deus: o de denunciar nossas máscaras e hipocrisias. É por isto que Jó, em momento algum de sua guerra espiritual, trata com Satanás, mas com Deus. Deus é seu advogado e justificador, é ele quem defende sua causa e é dele que Jó espera receber a absolvição.




Conclusão

A percepção da guera espiritual como uma disputa pelo poder de domínio e controle do homem, do mundo e da história acabou levando a igreja evangélica a optar pelas mesmas armas de Satanás, e perder o sentido mais profundo e verdadeiro da luta espiritual que é o de nos transformar, transformar nossos conceitos, valores e teologias que tentam enquadrar Deus nos esquemas malignos do poder. Nosso chamado é para subir ao Calvário, para sofrer todas as implicações do amor e do serviço, e resistir todas as investidas malignas que tentam nos afastar do caminho para Jerusalém. A vitória espiritual é a resposta do amor incondicional e desinteressado a Deus e ao seu reino. Enquanto permanecermos íntegros nas nossas motivações e desejos; enquanto permanecermos no caminho do discipulado e da cruz; enquanto permanecermos obedientes e submissos ao Senhor e sua Palavra, permaneceremos do lado de quem é e sempre será o vencedor.

Artigo publicado com autorização do autor.
Ricardo Barbosa de Sousa


APRENDENDO COM LUCIFER

A queda de lúcifer
 
-Você pode ler a história completa de Lúcifer em Isaías 14 ; Ezequiel 28:13-19; e Apocalipse 12:4-12.
A Bíblia diz que existem milhões de anjos criados. Daniel 7:10. Entre eles havia um querubim que trabalhava próximo do trono de Deus. Ele era considerado bom e perfeito até o dia que pecou contra Deus. A Bíblia diz que ele elevou o seu coração de forma orgulhosa por causa de sua formosura. ( Ezequiel 28:17). Por causa de seus sentimentos malvados ele acabou por corromper a sua sabedoria e sem explicação nenhuma se revoltou contra Deus. Seu objetivo era derrubar Deus do trono e se tornar igual a Ele. (Isaías 14:14). Para poder conseguir isso ele conseguiu convencer 1/3 dos anjos do céu a ficar do seu lado. Ele prometeu um governo melhor do que o divino, aonde os anjos não teriam que obedecer a Lei de Deus.
Guerra Total:
Então a Bíblia diz que o Capitão do Exército de Deus ( Josué 5:13-15), o arcanjo Miguel teve que intervir para acabar com a rebelião. Arcanjo significa: aquele que está acima dos anjos. Miguel significa: Quem é como Deus? Dessa forma, Miguel não era um anjo comum, criado. Miguel era o nome de Jesus antes de se tornar um ser humano. Ele era o eterno Filho de Deus. Apocalipse 12 continua a história dizendo que houve guerra no céu entre Jesus e seus anjos e Satanás e os anjos que ficaram ao seu lado. No entanto, Lúcifer perdeu a guerra e junto com a terça parte dos anjos celestiais foi expulso para a Terra!!
Dessa forma, o mal chegou a nosso recém criado planeta que se viu no meio de um conflito de proporções cósmicas. Depois disso, Lucifer usou uma serpente como médium levando Adão e Eva a pecarem contra Deus. veja Gênesis capítulo 3. Desde então os seres humanos perderam a imortalidade e ficaram sujeitos a influência dos anjos maus ou espíritos de demônios como são popularmente conhecidos.



APRENDENDO COM JESUS

A Suficiência da Morte de Cristo

Isaías 53:11, “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; ...”
Missionário Calvin Gardner




I.                   O Trabalho da Alma de Cristo

Foi necessária a morte de Cristo no lugar do pecador.  Compreendemos o que é o pecado e o motivo que levou Cristo a morrer pelo pecador pelas descrições claras que a Bíblia fornece.  Na Palavra de Deus, o pecado é descrito como sendo a ausência de justiça ou coisa boa e como toda a imundícia e superfluidade de malícia.  É também descrito como um recém nascido abandonado na sua imundícia; um corpo morto, um enfermo com doenças abertas e imundas, a gangrena e um sepulcro aberto.  Entendemos o desprezo que Deus tem pelo pecado quando lemos que não há nenhuma verdade nele, sendo comparado ao vomito de cães e à lama dos porcos e até ao pano imundo de uma mulher menstruada

Para que ninguém tenha dúvidas sobre este assunto, o Apóstolo João diz, pela inspiração do Espírito Santo, que quem peca “é do diabo”, convencendo-nos claramente que o pecado, em todas as suas considerações, é terrível, abominável e diabólico.  Pelas descrições claras e marcantes da Palavra de Deus, entendemos sem a menor dúvida o que levou Cristo à morte de Cristo, tornando real a salvação.

Entendemos o que é pecado e aquilo que levou Cristo a morrer no lugar do pecador pode ser melhor entendido pela observação dos frutos podres do pecado.  Jesus disse: pelos frutos conhecerá a árvore pois “não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons”.  Tiago pergunta: “Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?” e também, “pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos?” Em face à evidente clareza da lógica, Tiago resume: “Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce. 

À vista de tais verdades, podemos examinar os frutos podres e as obras vergonhosas do pecado e, com isso, entender melhor a sua natureza e o tipo de preço que foi pago por ele.  A obras do pecado estão listadas várias vezes pela Bíblia, dando-nos um entendimento da podridão que é o pecado.  Aquele ser que foi feito pela própria mão de Deus na Sua própria imagem, o superior de tudo que se achava na terra é agora, como resultado do pecado, um adúltero e homicida. O pecado fez com que esse ser glorioso viesse a ser uma vergonha  e a não ter nenhum traço da glória de Deus (Isaías 64:6; Rom 3:23, “destituídos estão da glória de Deus”). Foi por causa do pecado que o homem, criado reto e bom, tornou-se maldito e cheio de astúcias.  O homem, por ser criatura de Deus, tem o dever de temer, honrar, obedecer e dar glória a Ele  mas, agora, por causa do pecado, é servo de Satanás e da sua própria concupiscência, e  em vez de dar ao Criador toda a honra que Lhe é divida, anda em auto-suficiência. Foi o pecado que fez aquele que foi feito para gozar a presença de Deus chegar a conhecer a morte e a separação de Deus  e fez com que este tornasse uma afronta à santidade de Deus.  Entendemos claramente o que é o pecado quando os seus efeitos são examinados.  Não apenas alguns, mas todos os homens estão sob esses efeitos deploráveis.  Se pelos frutos conhecemos a árvore é conhecido, pelas conseqüências do pecado entendemos o que ele realmente significa.

Entendemos o que é o pecado e o que levou Jesus a morrer pelo estudo do fim terrível do pecado.  Aquilo que é contra a justiça e a santidade divina; aquilo que opera ativamente contra o onipotente Deus, pode apenas provocar o antagonismo do justo e poderoso Deus.  É esse fim que o pecado gera: a ira do eterno e santo Deus.  Aquele que é o amigo do mundo tornou-se automaticamente o inimigo de Deus.  É esse o fim do pecado: a “inimizade contra Deus”.  Aquele que resiste a justa autoridade de Deus será, sem misericórdia, reduzido a pó. Somente os que negam o que declara claramente a Bíblia, o testemunho da natureza  e da lei escrita no coração de todo homem  estão em dúvida ainda hoje sobre o que merece todo pecado.  A verdade resumida é: “A alma que pecar, essa morrerá”.

Quando a época da graça se findar, vemos pelas Escrituras o eterno fim do pecado.   Para todo pecador que não tem os pecados lavados pelo sangue de Cristo, o seu fim é: ser lançado fora da presença misericordiosa de Deus no lago de fogo (Apoc 20:12-15).  Estes nunca poderão entrar na cidade celestial.  Essa separação é uma separação da misericórdia e da benignidade de Deus, que agora está no mundo (Rom 2:4; Isaías 48:22, “Mas os ímpios não têm paz, diz o SENHOR.”). Essa separação é de ter uma existência eterna conhecendo somente a ira eterna, a maldição e o juízo justo de Deus.  A eterna e infinita ira de Deus é “sobre toda a impiedade e injustiça dos homens.  A eterna e infinita maldição de Deus é para “todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las”.  O juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que fazem a abominação do pecado.  Pelo fim terrível do pecado podemos entender o que é o pecado e o que levou Cristo a morrer.

II.                A Alma de Cristo

O imensurável amor de Deus por Seu povo determinou a necessidade de um grande Salvador do pecado.  O próprio Filho de Deus, o Jesus Cristo, é quem Deus sabiamente determinou ser o Único Meio que nos leva a Ele (João 14:6).

Cristo foi o amado de Deus, mesmo antes de nascer na cidade de Belém.  “Desde o princípio” Cristo ocupava a posição de ser “as delícias” de Deus ou Aquele em “quem se apraz a minha alma”. Não é surpresa então que “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito”.

No tempo oportuno, Cristo “se fez carne” para ser como o pecador em tudo, mas sem pecado.  É entendido que Cristo sofreu as limitações da carne em que Ele nasceu pois Ele crescia em estatura  e sujeitou-se aos pais.  Como homem, Cristo experimentou cansaço precisou de dormir, sofreu a sede, a fome, a emoção (chorou – João 11:35; compaixão - Mat. 9:36); e padeceu das nossas fraquezas conhecendo as fortes dores da vida terrestre e a tentação satânica.  A sua qualidade de homem foi declarada de vez quando Ele foi ferido e morreu.  Pelo fato de Cristo tornar-se carne, Deus ficou satisfeito com o trabalho da sua alma feito no lugar do homem pecador.  Ele é o único substituto do homem (“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; ... Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossa iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele ... o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.”, Isaías 53: 4-6). Por Cristo ter morrido por nós [“morreu por nós” (Romanos 5:6-8)] e ter sido feito pecado por nós (II Cor 5:21), toda a obra destruidora do pecado foi desfeita e vencida. Agora, quando um homem crê arrependido em Cristo pela fé, tem a remissão de todas as suas ofensas (Efés. 1:7; Col. 1:14).  Sendo a alma do próprio Cristo que faz tal trabalho, o Santo Deus se satisfaz eternamente.

III.             Deus Satisfeito com o Trabalho da Alma de Cristo

Deus é completamente satisfeito pelo trabalho da alma de Cristo.  Não resta nada que o pecador arrependido e crente em Cristo faça para contentar Deus para a sua salvação, seja nesta terra agora ou no céu pelo futuro.  Cristo, por sua ressurreição, aniquilou o diabo, que tinha o império da morte, e é aceito eternamente pelo Pai em glória.  Pelo fato de a obra de Cristo ser suficiente a Deus em tudo e para todo o sempre, proclama-se que “em nenhum outro há salvação” (Atos 4:12).  A salvação é exclusivamente por Cristo, pois a Bíblia, pela inspiração do Espírito Santo, declara que “ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo” (I Cor. 3:11).

Cristo é o Salvador exclusivo para todo e qualquer homem que venha a se arrepender dos pecados e crer pela fé nEle. É fiel e digna de toda aceitação a palavra que diz que “Cristo veio salvar o pecador” (I Tim 1:15).  Se você se vê como um sujo pecador e condenável diante de Deus, olhe a Cristo e a ninguém outro (“ninguém vem ao Pai senão por Mim.”, João 14:6).  Não procure um outro mediador ou mediadora pois há um somente, o próprio Jesus Cristo (I Tim 2:5,6).  Por ser Cristo o próprio Deus que se fez carne no lugar dos pecadores, Ele é o único que pode “levar-nos a Deus” (I Pedro 3:18).  A sua posição exclusiva é entendida pelo fato de que a Cristo, o único exaltado soberanamente, dobrar-se-á todo o joelho nos céus e na terra, e debaixo da terra, para glória do Deus Pai (Fil. 2:9-11).   Não existe nenhum outro ser angélico, humano ou espiritual para receber tal honra.  Satisfaça-se com Quem Deus se satisfaz completa e eternamente.

IV.  A Aplicação
Deus já deu o Seu Unigênito Filho, Jesus Cristo.  O trabalho da Sua alma resulta uma redenção eterna para todos que venham exclusivamente a Cristo pela fé (Hebreus 9:12; Romanos 5:1; 8:1).  O sacrifício necessário pelo pecado nunca mais será dado novamente.  A mensagem agora a todos os homens e em todo lugar é: Arrependa-se e creia em Cristo (Atos 16:31; 17:30).  Todos os que são cansados da escravidão dos seus pecados são mandados a virem a Este Cristo que satisfaz O Santo Deus. 

Você, que deseja beber dessa fonte de vida, venha e beba!  Venha se arrependendo da sua inimizade contra Deus; clama pela misericórdia de Deus; confie pela fé no sacrifício de Cristo, que agrada completa e eternamente o Pai.  A sua salvação eterna é a promessa divina (João 3:16).  A fé necessária para agradar Deus vem do próprio Deus.   Se você deseja tal obra de Deus por Cristo, clama a Deus que Ele tenha misericórdia e ajude a sua incredulidade (Mar 9:24).

Deus não pede intenção boa obra humana nenhuma, pleno entendimento, esforço futuro qualquer ou intermediários de religião: Cristo é completamente satisfatório a Deus. Cristo satisfaz Deus completamente.  Ele satisfaz você na mesma medida?

Este imenso sacrifício que Deus deu para que o homem pecador fosse salvo, não necessita de nenhuma melhora do homem.  O que o homem precisa é clamar a Deus pela graça para confiar em Cristo Jesus para possuir essa justiça de Deus (II Cor. 5:21). 

É necessário saber que é desrespeito grosso aquele ensino que infere que a mãe de Jesus é necessária mediar o sacrifício de Cristo, agraciar o pecador para vir a Cristo ou em qualquer maneira interceder o sacrifício de Cristo em prol de algum pecador.  O sacrifício da pessoa de Cristo tem o suficiente diante de Deus para salvar por toda a eternidade qualquer pecador sem nenhuma participação de Maria.  É o Espírito Santo que traz o pecador a Cristo e nenhum meio humano.  O pecador que espera que a Maria, um apóstolo, ou outra pessoa facilitar a sua posição diante de Deus faz desrespeito a Jesus Cristo, o Único Mediador entre nós e Deus.  Quem confia na mínima parte em Maria ou outra pessoa, ainda jaz debaixo da ira de Deus por rejeitar, até numa mínima parte, Aquele que Deus deu para ser o Salvador completo.  Ninguém vem a Deus senão somente por Cristo (João 14:6).

Finalmente é heresia gritante o ensino que a obediência sincera da Palavra de Deus ou uma experiência extraordinária possa de alguma forma aperfeiçoar o que Cristo fez no lugar do pecador.  Nenhuma ordenança eclesiástica ou experiência espiritual pode selar, concluir, firmar ou outra maneira terminar o que Deus já completou no Seu Filho.  Cristo, sozinho, é o autor e consumador da fé verdadeira em todos os tempos.  E é por Cristo somente que o pecador arrependido é feito justo diante de Deus (Hebreus 12:2; II Cor. 5:21).  Quando o sacrifício de Cristo, pela fé, é aplicado aos pecados do pecador, Deus verá o trabalho da sua alma e ficará satisfeito.  Satisfaz você a limitar-se a Cristo?


APRENDENDO COM PAULO (PARTE 45)

APRENDA A VIVER CONTENTE 
 "Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação." - Filipenses 4:11
Paulo é categórico: "APRENDI" a viver contente, não que ele gostasse das tribulações que enfrentava, mas ele entendia o curso deste mundo que caminha em sentido contrário a Jesus, e mesmo assim prosseguia na sua caminhada sem murmurar, dedicando sua vida totalmente para servir ao Senhor como apóstolo e missionário em seu tempo.
“Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece”. (Filipenses 4.11-13)
Paulo estava preso e pesava sobre a sua cabeça uma sentença de morte. Estava passando necessidades (talvez, até fome). Ainda assim, declara estar CONTENTE! Como isso é possível?
Qual era o seu segredo? Como viver contente em toda e qualquer situação? Como podemos conseguir este estado de espírito? Vamos analisar esta sua declaração.
1. APRENDI A VIVER contente
A primeira lição que podemos tirar é que este estado de espírito não vem por acaso; é o resultado de um longo aprendizado.
Enquanto a maioria das pessoas aprendem a se tornarem “fechadas”, desconfiadas e entristecidas com as amargas experiências da vida, o Apóstolo Paulo, com estas mesmas experiências, comuns a todos nós, aprendeu o segredo do viver contente.
Ele considerava cada experiência, boa ou ruim, uma excelente oportunidade para aprender a viver.
Será que é isto que nos falta, uma “atitude de aluno na vida”, uma atitude positiva, diante das dificuldades e dos sofrimentos?
2. (Aprendi a viver) CONTENTE
Dando uma olhadinha mais profunda no texto bíblico, descobrimos que a palavra traduzida como “contente” neste texto bíblico é a palavra grega autarkes ou autokratés, de onde vieram também as nossas palavras Autarquia e Autocrata.
Autarquia significa: Governo autônomo. Administração autônoma que procede sem interferência do poder central; autonomia.
Autocrata significa: Soberano absoluto e independente.
O que será que o Apóstolo Paulo queria dizer, ao usar esta palavra? Será que ele estava rindo à toa em meio às tempestades? Não! É claro que não, pois o sofrimento incomoda.
O que o Apóstolo Paulo estava dizendo é que é possível conservar a serenidade, o controle da situação, a autonomia, independentemente dos problemas que estamos passando. É como se dissesse: Aprendi a manter o controle…
Esta é a segunda lição que podemos tirar deste texto bíblico.
E quanto a nós, já aprendemos isto?
3. (Aprendi a viver contente) EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO
A terceira lição que podemos tirar deste texto é esta: É preciso aprender a manter a serenidade em toda e qualquer situação.
Na hora da humilhação ou da exaltação.
Na hora da fartura ou da fome.
Na hora da abundância ou da escassez.
A maioria de nós não sabe administrar nem uma situação nem outra. Quando estamos “por baixo”, xingamos, reclamamos, sofremos, enchemos o coração de ódio e mágoa.
Quando estamos “por cima”, esbanjamos e humilhamos quem está “por baixo”.
Muitos não são honrados por Deus, porque não teriam o mínimo controle numa situação de fartura e abundância.
Isto aplica-se a nós?
4. TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE.
Provavelmente você já tenha ouvido este verso bíblico.
As aplicações mais comuns são essas: Tudo posso TER, FAZER, ADQUIRIR, CONQUISTAR, PROSPERAR naquele que me fortalece.
Bem, não é nada disto! O que o Apóstolo disse foi: Tudo posso ADMINISTRAR naquele que me fortalece.
– Ele APRENDEU, porque Cristo o fortalecia.
– A VIVER CONTENTE, porque Cristo o fortalecia.
– EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO, porque Cristo o fortalecia.
Em nenhum momento o Apóstolo pretendeu nos ensinar alguma nova filosofia de vida ou uma oração mágica que forçasse as janelas do céu a se abrirem sobre nós.
Ele tão-somente estava relatando que chegou à maturidade da fé, que lhe dava o controle da situação – fosse ela qual fosse – porque Jesus Cristo o fortalecia.
O cristão, como qualquer outro ser humano, passa por diversas experiências na vida, da fome à fartura; da humilhação à honra; da escassez à abundância, mas, é possível aprender a manter a serenidade em qualquer situação.
No entanto, a plenitude deste aprendizado só é possível para aqueles que buscam força em Jesus Cristo.
Somente aqueles que estão ligados em Cristo e dispostos a aprender poderão um dia repetir com honestidade as palavras do Apóstolo: APRENDI A VIVER CONTENTE EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO!
Se você está passando por um momento difícil não se desespere, o melhor que você tem a fazer é esperar em Deus !!!
Porque é em meio a essas tribulações que Deus trata conosco, e é assim que aprendemos a viver contente em qualquer circunstância.
Senhor Deus, ainda que eu não entenda muito bem a razão destas tribulações, eu sei que posso descansar em Ti, porque isso tudo é passageiro, e logo o Senhor trará a vitória !!!
Eu agradeço porque a partir destas circunstâncias o Senhor esta me tratando e ensinando a viver cada dia mais contente em Sua presença !!! Ensina-me a viver em gratidão, louvando e adorando ao Senhor, seja na bonança ou na tempestade, na abundância ou na escassez, na batalha ou na vitória !!! Em nome de Jesus. Amém.

APRENDENDO COM JACÓ

APRENDENDO COM JACÓ

O CARÁTER TRANSFORMADO 
VIVENDO COMO JACÓ, TRANSFORMADO COMO ISRAEL
Você sabe como está o mundo hoje, basta dar uma olhada nos tele-jornais.
O mundo retrata o perfil do homem moderno
Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
(2 Timóteo 3:1-5)
O apóstolo Paulo predisse isos para o jovem pregador Timóteo há 2 mil anos atrás. Este é o verdadeiro retrato do homem moderno, o perfil da humanidade em geral
O Brasil ainda não está entre os 20 primeiros países no
Ranking Mundial da corrupção.
O Brasil ainda ocupa a 79º posição. Ufa, podemos respirar aliviados!
Tem 78 países na frente do Brasil que estão com índice considerável de gente envolvidas na corrupção
Corrupção também não é novidade no mundo, sempre houve, desde que o mundo existe.
Tirar vantagens está no perfil do brasileiro, nas mínimas coisas. Tem até um lei de um tal de Gerson
A lei de Gerson surgiu na década de 70. É um princípio que determina a questão da pessoa que age de forma a obter vantagem em tudo que faz
Gerson foi meio-campista do Brasil, jogador de futebol da década de 70, jogou junto com Pelé, quando o Brasil foi tri-campeão, o cara era bom de bola, mas ficou ainda mais famoso com uma frase celebre, estampada nos jornais:
“Somos mesmo uma nação de egoístas, corruptos e sacanas, que só pensam em si mesmos, e só querem saber de levar vantagem em tudo”
No cigarro da década de 70/80 “Vila Rica”, uma marca famosa da época, tinha a frase dele no maço: “O importante é levar vantagem em tudo”
Você acha que nos anos 70 não tinha tanta corrupção no Brasil?
Claro que sim!
Só não tinha a mídia intensificando tudo (as notícias chegavam a cavalo, charrete, correios), hoje tudo voa RÁPIDO demais, através dos celulares, internet, televisão
A mídia intensifica tudo, aí a gente acaba sabendo demais
( ...E desde a colonização do Brasil pelos portugueses, eles levaram vantagem em tudo). A moeda de troca da época era o (ESCAMBO – troca de mercadorias – ou serviços sem fazer uso de moeda)
Alguém tinha uma coisa e trocava com outra coisa (farinha, gado, arroz, sementes, prata, ouro, munição, mulher, armas, etc)
Você acredita que os portugueses levavam vantagens ou desvantagens com os índios em suas trocas?
Bom, e na época de Jacó, há 4 mil anos atrás
aproximadamente, onde as trocas eram feitas boca a boca
Jacó era conhecido por ser um enganador, gostava de tirar vantagens em tudo
Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú. Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma. (Romanos 9:13,14)
Este versículo é sinistro. Paulo diz que Deus amou a Jacó e se aborreceu com Esaú.
Em algumas traduções aborrecer é o mesmo que odiar
Porque Deus faria isto. Se Deus é amor, Ele ama alguém e odeia outro alguém?
Por quê Deus escolheu Jacó para abençoar e certas pessoas até o dia de hoje para fazerem parte do Seu Povo?
Qual é o critério de Deus? Qual é o propósito?
Entre Jacó e Esaú, que eram irmãos gêmeos, Deus escolhe um e rejeita o outro
Este é realmente um texto intrigante (assustador) precisa ser investigado
Aborrecer e odiar, é não gostar, esta palavra é forte, portanto, Deus amou Jacó e o abençoou grandemente, e não fez isso com Esaú, não o tratou da mesma maneira
O fato histórico é que Deus tratou o caráter dos 2 irmãos. Isso eu não tenho dúvida
Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), Foi-lhe dito a ela: O maior servirá ao menor.
(Romanos 9:11,12)
Nem tendo eles nascido, Deus já sabia que Jacó teria o caráter melhor desenvolvido e transformado
Deus analisa o coração e a motivação da pessoa em querer perseverar, a ter um bom caráter diante Dele
Jacó fez a diferença, ele perseverou, deixou Deus moldar seu caráter. Esaú por outro lado, não quis melhorar e nem ficar focado nas promessas. Esaú foi negligente diante das oportunidades
Abraão, envelheceu, morreu e Isaque seu filho, o filho da promessa, orou por sua mulher estéril, para ela ter filhos e Deus ouviu sua oração
E era Isaque da idade de quarenta anos, quando tomou por mulher a Rebeca, filha de Betuel, arameu de Padã-Arã, irmã de Labão, arameu.
E Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril; e o Senhor ouviu as suas orações, e
Rebeca sua mulher concebeu. E os filhos lutavam dentro dela; então disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi perguntar ao Senhor.
E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor. E cumprindo-se os seus dias para dar à luz, eis gêmeos no seu ventre.
E saiu o primeiro ruivo e todo como um vestido de pêlo; por isso chamaram o seu nome Esaú. E depois saiu o seu irmão, agarrada sua mão ao calcanhar de Esaú; por isso se chamou o seu nome Jacó. E era Isaque da idade de sessenta anos quando os gerou.
E cresceram os meninos, e Esaú foi homem perito na caça, homem do campo; mas Jacó era homem simples, habitando em tendas. (Gênesis 25:20-27)
Isso tudo tem a ver com a história mundial. Isto aconteceu no Oriente Médio. A nação de Israel começa a tomar forma depois destes acontecimentos
Gemeos nascem, para a alegria do casal. Os meninos cresceram e Isaque tem a preferência pelo mais velho, o primogênito Esau, que nasceu apenas alguns segundos primeiro que Jacó
E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó. (Gênesis 25:28)
Esau preferido do papai e Jacó preferido da mamãe.
Naquela época a benção da primogenitura era muito importante. Já que eles tinham 2 filhos, 75% da herança seria pro mais velho Esaú e 25% da herança seria pro mais novo Jacó
Eles sabiam disso, toda tradição familiar era passada de pai pra filho, além das promessas e bençãos de Deus que estava sobre o patriarca Abraão. Ambos os filhos sabiam de todas as promessas
Isaque gostava mais de Esau por ser um bom caçador, por ser o mais velho, ou seja, o filho da benção da primogenitura, e também por gostar muito de carne
Esau, aventureiro, caçador, pouco se importava com as promessas de Deus
Jacó, caseiro, zeloso, muito se importava com as promessas de Deus
Assim somos nós. Pouco ou muito nos importa as promessas de Deus para nossas vidas
Jacó não tirava o olho do foco das promessas e na primeira oportunidade, ele quis tirar a vantagem do irmão.
Ele percebeu que seu irmão não queria nada com nada, sobre as benção de Deus, seu irmão era relaxado e negligente, só queria realizar seus prazeres carnais
E Jacó cozera um guisado; e veio Esaú do campo, e estava ele cansado; E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho, porque estou cansado. Por isso se chamou Edom.
Então disse Jacó: Vende-me hoje a tua primogenitura. E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer; para que me servirá a primogenitura? Então disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e
vendeu a sua primogenitura a Jacó.
E Jacó deu pão a Esaú e o guisado de lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e saiu. Assim desprezou Esaú a sua primogenitura. (Gênesis 25:29-34)
Jacó percebendo a fraqueza do irmão, num momento de fome, propôs uma troca. A troca foi no teti a teti, no juramento, nas palavras de homem para homem
Jacó jogou alto, seu foco era tirar muita vantagem mesmo. Ele ofereceu pouca coisa por algo muito valioso.
Esta aí um grande aproveitador, aquele que gosta de tirar vantagens custe o que custar
Ele poderia oferecer a sopa de lentilhas com o pão por alguma caça, que estava de bom tamanho, era justo, mas na verdade, Jacó estava de olho na benção da primogenitura
Deus viu tudo? Viu e daí? Jacó queria ser abençoado?
Esau pouco se importou com a benção?
Esaú não estava nem aí com a benção, ele queria é matar sua fome e mais nada
Depois deste fato, Deus começou a se aborrecer com Esaú e começou a moldar o caráter do enganador Jacó.
As consequências vieram para os dois e não foram boas
Agora vamos analisar o perfil do negligente Esaú: mulherengo, distraído, desfocado e inconsequente
Ora, sendo Esaú da idade de quarenta anos, tomou por mulher a Judite, filha de Beeri, heteu, e a Basemate, filha de Elom, heteu. E estas foram para Isaque e Rebeca uma amargura de espírito. (Gênesis 26:34,35)
Como Deus pode abençoar alguém assim, tão inconsequente. Primeiro ele casa com mulheres pagãs, e deixa os pais tristes e amargurados, traz infelicidade para a família toda
Esaú se mostra muito mau caráter e seu pai Isaque quer abençoa-lo só porque é o mais velho (tradição).
Vocês acham que Deus vai deixar, então, a história dá um jeito neste negócio e Deus usa Rebeca para atrapalhar os planos do pai, e Deus no controle de tudo só observa
E aconteceu que, como Isaque envelheceu, e os seus olhos se escureceram, de maneira que não podia ver, chamou a Esaú, seu filho mais velho, e disse-lhe: Meu filho. E ele lhe disse: Eis-me aqui.
E ele disse: Eis que já agora estou velho, e não sei o dia da minha morte; Agora, pois, toma as tuas armas, a tua aljava e o teu arco, e sai ao campo, e apanha para mim alguma caça.
E faze-me um guisado saboroso, como eu gosto, e traze-mo, para que eu coma; para que minha alma te abençoe, antes que morra. (Gênesis 27:1-4)
Esaú se tivesse bom caráter, ele poderia dizer a verdade ao pai:
- Olha pai, vendi meus direitos a Jacó
- Vacilei, estava com fome e troquei a benção
- Abençoa Jacó no meu lugar, desprezei as promessas
- Fui mal, falhei em honestidade e retidã com as coisas de Deus
- Além do mais, casi com mulheres pagãs e causei muito sofrimento a família
- Não sou digno
Pois é, e o medo e o temor dos pais naquela época. A benção do pai era o mesmo que fosse a benção de Deus
E por respeito ninguém conversava com o pai abertamente, sobre nada, o temor era muito sério, dependendo o assunto, não se conversava nada mesmo
E Jacó se tudo fosse fácil, poderia também dizer que seu filho mais velho não era digno da primogenitura, que ele tinha vendido, trocado por um prato de lentilhas com pão, que ele tinha mesmo desprezado as promessas de Deus
Antigamente, a gente respeitava os pais, só de olhar o respeito era imposto.
O modo como nossos pais olhavam pra gente já dizia tudo, era respeito, os pais davam a última palavra e gente ficava quieto
Hoje, infelizmente, já não é mais assim, os filhos estão mandando e até batendo nos pais
Deus mexe na história e usa Rebeca nesta questão da benção da primogenitura:
E Rebeca escutou quando Isaque falava ao seu filho Esaú. E foi Esaú ao campo para apanhar a caça que havia de trazer.
Então falou Rebeca a Jacó seu filho, dizendo: Eis que tenho ouvido o teu pai que falava com Esaú teu irmão, dizendo: Traze-me caça, e faze-me um guisado saboroso, para que eu coma, e te abençoe diante da face do Senhor, antes da minha morte.
Agora, pois, filho meu, ouve a minha voz naquilo que eu te mando: Vai agora ao rebanho, e traze-me de lá dois bons cabritos, e eu farei deles um guisado saboroso para teu pai, como ele gosta; E levá-lo-ás a teu pai, para que o coma; para que te abençoe antes da sua morte. (Gênesis 27:5-10)
Rebeca que amava tanto Jacó, conhecia o bom coração do jovem, zeloso com as promessas, ela sabia que ele era o cara certo para se apoderar das benção da primogenitura, então, ela traça um plano para Jacó se apossar da benção de maneira definitiva e Jacó gostou muito disso
Ele não queria ser amaldiçoado, porém, ficou temeroso:
Então disse Jacó a Rebeca, sua mãe: Eis que Esaú meu irmão é homem cabeludo, e eu homem liso;
Porventura me apalpará o meu pai, e serei aos seus olhos como enganador; assim trarei eu sobre mim maldição, e não bênção.
E disse-lhe sua mãe: Meu filho, sobre mim seja a tua maldição; somente obedece à minha voz, e vai, traze-mos.
(Gênesis 27:11-13)
Jacó só pensou na benção, mesmo enganando o pai, ele não queria ser amaldiçoado, caso o plano falhasse
E Jacó sutilmente não assume sua identidade para seu pai, quando leva pra ele um guisado saboroso fingindo ser Esaú
E foi ele a seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui; quem és tu, meu filho?
E Jacó disse a seu pai: Eu sou Esaú, teu primogênito; tenho feito como me disseste; levanta-te agora, assenta-te e come da minha caça, para que a tua alma me abençoe.
Então disse Isaque a seu filho: Como é isto, que tão cedo a achaste, filho meu? E ele disse: Porque o Senhor teu Deus a mandou ao meu encontro.
E disse Isaque a Jacó: Chega-te agora, para que te apalpe, meu filho, se és meu filho Esaú mesmo, ou não.
Gênesis 27:18-21
Escrito por Paulo cezar gomes de Souza

sexta-feira, 3 de abril de 2020

APRENDENDO COM JESUS


Jesus Vem, ascenda sua luz!


Ele vem... Ascenda sua luz!
Mc.6: 45-52 e Mt.14:24.

Havia tempestade para que Jesus fosse revelado como Deus para seus discípulos, pois andavam com Ele mas não o conheciam como Deus, viam o que Ele fazia mas não o reconhecia. Enquanto que a multidão o reconhecia se este enviado de Deus.

 Bartimeu - A mulher sirofenícia-grega -v
v A mulher do fluxo de sangue- Maria do alabastro perfumado-

Todas essas pessoas também tiveram o barco de suas vidas envolto a tempestades, mas não temeram o naufrágio, antes clamaram àquele que pode todas as coisas, e que não ia deixar que o mar da vida os afogassem o grande Eu Sou, o salvador.

Hoje, o povo de Deus está como os discípulos de Jesus , vivem com seu mestre sabem o que ele é e faz para aqueles que o amam e o ser vem e temem o que será do barco de suas vidas, esquecendo-se de que ali esta o grande Eu Sou, enquanto que mais uma vez a multidão novamente clama reconhecendo Cristo como Deus em nós Rm 8:18, eles enxergam em nós o poder que temos no nome de Jesus enquanto que parece que nós, o povo autorizado a usar esse nome não temos nem o conhecimento do poder que estar conosco . Col.1:27

Deus que se revelar em nós, precisamos ir ao monte da transfiguração em nosso coração, nesse monte só pode subir que desce de si mesmo para recebermos do Pai a verdadeira imagem de Cristo em nós, para que conhecendo-o como a expressão exata do Pai, prossigamos em continuar sua obra através do seu Espirito ...Ele não está morto, Ele vive em nós, e esse mistério ficou a critério da igreja revelar ao mundo! MULTIDÕES CLAMAM NO VALE DA DECISÃO para que em nós seja revelado a sua esperança, mas, precisamos descer até a casa do oleiro para que na unção de Deus possamos fazer o povo atravessar o vale e passar pelo meio do mar da salvação.

Os montes se tremem, as nações gritam e na terra está se dissolvendo, e está prestes a acontecer uma grande desolação na terra (Sal. 46)os homens estão ficando cada vez mais inquietos por que têm descoberto tantas coisas e não sabem como para grande destruição, mas precisamos como povo de Deus se aquietar e confiar que o que está ocorrendo é porque o nosso Deus está mostrando a toda a terra que SÓ ELE É DEUS E NINGUEM MAIS, e que depois de todas estas coisas, aqueles que creram e amaram ao seu senhor em tempos difíceis e de tribulação, herdarão um novo céu e uma nova terra, porque o que vemos agora, será destruído e abalado pelo poder do Rei da glória.

Quando o Messias veio ao mundo pela primeira vez, fora anunciada a sua chegada através dos profetas e que teve como sinal uma grande estrela...A ESTRELA DA MANHA, que brilhou em altos céus fazendo anjos descerem a terra para que a gloria de Deus, o brilho fosse visto na terra como é visto no céu, este é o sinal do maior milagre do universo, onde Deus se transformou em um homem mortal o infinito se colocou dentro do finito, tesouro em vasos de barro para ficar igual a nós, seres mortais por causa do pecado, pecado esse que ele nunca teve, mas se humilhou a isso para poder experimentar a morte, porque sendo Deus não podia morrer porque a vida está nele, mas feito homem, morrer e ressuscitar para deixar dentro de nós o poder de nos transformar de volta a sua imagem, o reflexo do Pai, assim como Jesus foi e É.

Mas para isso ele confiou o barco de sua vida ao Pai, não se importou em ver seus pés submersos da terra e ficou pendurado, suspenso numa cruz entre a terra e o céu pois confiava ele que nesta posição o inferno estava debaixo dos seus pés, e assim, colocou o brilho da vitória, a Estrela da Manhã, ele mesmo em nosso coração manifestando a Luz da vida para o homem pecador.

Mas o que temos feito? Em cada vento da vida, basta-nos sentir um pouco de vento forte em nosso rosto, já tememos e começamos a omitir a sua luz em nosso rosto, temos apagado esta luz em nós porque começamos a navegar na vida com o farol que nos guia desligado e sabemos que precisamos dele iluminado para nos guiar ao outro lado onde onde multidões nos esperam para também encontrarem o CAMINHO DA VIDA eterna.

Desperta Igreja...Diz o Espírito Santo’de Deus!

Ë hora de despertarmos do sono, porque nossa salvação está agora mais perto, Rm 13:1, Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.

Os sinais estão se cumprindo, o amor esfriando a natureza gritando e sofrendo abalos por causa do pecado do homem, e Jesus nos alertou em sua mensagem que este seria um dos sinais que precedia a sua volta, tudo isso é a trombeta do Anjo avisando a sua volta, e a igreja precisa está acordada para ver a chegada do noivo, mas, a igreja parece está entorpecida como nos dias de Noé que tudo parecia indiferente ao que a trombeta na boca de Noé avisava, continuavam suas vidas como se o dia do dilúvio nunca fosse chegar, e que achavam que Noé era um louco...Paulo falou que Deus salva os crentes porque prega essa loucura para os homens que se perdem, mas para nós, isso é a salvação de Deus em mistério.

A igreja têm se embriagado com o mesmo vinho que o mundo oferece, vinho servido em taças de ira e discordia, mas Ele derramou o amor em nós...aleluias e vamos viver esse amor, O Senhor pede para que a igreja seja cheia do vinho novo que Deus derramou da taça do céu para nós, o vinho que Davi bebia até transbordar de alegria o coração (Sal. 23) e Jesus disse: quem tem sede, venha a mim e beba...Ele é o nosso vinho novo, aleluias, vinho da videira de Deus.

Que o óleo da alegria que é gerado em nós através do sabor do vinho não venha a faltar nas nossas mente(cabeça) Ecl. 9:8.

Está perto da trombeta dos acontecimentos cessarem e toda a terra reverenciar perante o brilho do grande Rei Jesus e ouviremos o Arcanjo gritar: Aí vem o noivo! E a igreja deve está preparada como um diadema de luz para coroar de brilho e glória o seu esposo e Rei (Is. 62:3)... Ascende noiva a sua candeia (Mat.25) que arde de amor o coração do noivo amado e mostra a ele o cheiro do perfume dele em você! Até que venha a queimar o incenso de amor e inunde o mundo. Por que ele vem com fogo nos olhos de tanta paixão pela sua noiva amada porque o coração d`Ele queima e deseja vê-la sentada como rainha ao seu lado em uma aliança eterna de amor porque foi com amor eterno que ele nos amou.




APRENDENDO COM CAIM


"Quem era a mulher de Caim?"


Esta pergunta é, em geral, acompanhada de um ligeiro histórico sobre a tragédia que envolveu a família de Adão, histórico que em geral não está em harmonia
com o relato Bíblico.
Dizem: - "Adão teve dois filhos: Caim e Abel, Caim mata Abel e foge para uma terra distante; lá conhece uma mulher, e casa-se com ela. Com quem se
casou se não havia habitantes na Terra?"
Tal pergunta quase nunca é feita pelos que têm o bom hábito de ler a Bíblia. Esperamos que o leitor seja destes. Mas procuremos elucidar este passo bíblico.
Primeiramente ajustemos a pergunta ao relato. Não diz o texto bíblico que Caim saiu para uma terra distante, e "lá casou-se", como querem os que formulam a pergunta.
O relato diz simplesmente: - " E saiu Caim de diante da face do Senhor, e habitou na terra de Node, da banda do oriente do Éden. E conheceu a sua mulher, e ela concebeu, e teve a Enoque." Gênesis: 4:16,17. A região para onde Caim se mudou era chamada terra de Node, mas isto na ocasião em que Moisés escrevia o fato, isto é, cerca de 2.500 anos depois da criação do mundo.
Mas, surpreenda-se o leitor, o mundo já poderia ter na ocasião em que Caim prostrou morto seu irmão, segundo cálculos de grandes estudiosos, quase meio
milhão de habitantes. Sabia disso? Então vejamos: Segundo boas autoridades, o assassínio de Abel ocorreu no ano 128 ou 130 da criação do mundo.
Ora, nós sabemos que além de Caim, Abel e Sete, os três primeiros filhos mencionados, Adão e Eva tiveram "filhos e filhas". Gênesis 5:4
Mas admitamos, para sermos bem liberais, que Adão não tivesse tido outros filhos além de Caim e Abel. Quantos poderiam ter sido os descendentes diretos de ambos até o ano 128, quando ocorreu a morte de Abel?
Vejamos esta opinião de Clark: ""Não é exagero supor que os primeiros filhos de
Adão tenham sido mulheres. Mas para não sermos rigorosos, vamos supor que somente aos 19 anos o filho primogênito de Adão, Caim, tenha tido uma irmã em idade de casar-se (não se espante o leitor com o fato de haverem os filhos de Adão casado com as irmãs. Até o tempo de Davi, isto ainda era comum entre todos os povos do mundo).
Casando-se aos 19 anos, no ano 128 da criação do mundo cada um dos dois filhos de Adão poderia Ter tido 8 filhos, entre homens e mulheres. Mais ou menos no ano 55, poderiam ter procedido deles cerca de 60 pessoas. No ano 80, haveria cerca de 520.
No ano 100, haveria pelo menos 4.100 pessoas. E no ano 122 esta população estaria elevada a 33.000.Mas nesta linha de descendência não estamos incluindo os outros filhos de Caim e Abel, nem os filhos dos filhos destes, mas apenas os 8 que
poderiam ter tido até o ano 128 da criação do mundo. Incluindo os outros filhos de Adão, e os descendentes destes, a população do mundo não seria inferior a 450.000 pessoas no ano em que morreu Abel, isto não incluindo mulheres de idade inferior a 17 anos, e as de mais de 45 Se, porém, levarmos em conta que no ano 128, ou 130 da morte de Abel, Adão poderia ter tido mais de uma centena de filhos, pois foi criado adulto, é fácil de imaginar o vulto da população do mundo quando Caim, o assassino, saiu "de diante da face do Senhor", indo habitar a Terra de Node, que ficava "ao oriente do Éden". Gênesis 4:16. Mas esta Segunda hipótese não deve ser considerada, porquanto Sete, o terceiro filho, nasceu aos 130 anos da vida de Adão"" - (Baseado no Comentário de Clark) Caim ao sair "de diante da face do Senhor", levou sem dúvida a esposa e filhos. A expressão "conheceu Caim a sua mulher", que produz a confusão na mente de alguns, supondo referir-se ao conhecimento de uma nova pessoa, é uma expressão muito bíblica, um delicado eufemismo para denotar a união da qual resulta uma nova vida. No caso de Caim, o verbo "conhecer" é aí empregado com o fim de chamar a atenção para o nascimento de Enoque (não confundir com o Enoque justo, que foi trasladado), de cujo descendência direta viria de Lameque, o primeiro bígamo e segundo assassino. (ver Gênesis 4:18,19, 5:22 e 30)

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...