segunda-feira, 4 de outubro de 2021

APRENDENDO COM JUDAS (PARTE 12)

 

As Fraquezas de Judas

 

Ora, o traidor lhes tinha dado este sinal: Aquele a quem eu beijar, é esse; prendei-O. Mateus 26:48.

Não foi por um impulso momentâneo que Judas chegou a esse ponto. O ato da traição seguido de suicídio foi o clímax de um comportamento marcado pela síndrome da gangorra. Durante os anos que passou ao lado do Mestre, Judas experimentou momentos de euforia e momentos de desilusão.

Ao ver os milagres de Jesus, sentiu-se entusiasmado com a perspectiva de ver seu Mestre assumindo o controle do poder temporal, para estabelecer uma nova ordem de coisas. E, se isso viesse a acontecer, ele faria tudo o que estivesse a seu alcance para ocupar a posição mais honrosa junto a Cristo. Mas tudo deu errado nos planos do professo discípulo.

O que o levou a fracassar na vida? Três razões, pelo menos: Em primeiro lugar, Judas se orgulhava de suas próprias opiniões e cultivava uma disposição para criticar e acusar. Via defeitos em tudo e em todos. 

Além disso, queria ser independente. Achava que suas idéias eram melhores do que as dos colegas. Este foi o primeiro passo para se tornar um traidor. O espírito de crítica engendra a deslealdade; e esta, por sua vez, faz qualquer negócio em busca de vantagens temporais.

Outra razão preponderante para o fracasso de Judas foi a condescendência com maus traços de caráter. A cobiça, a inveja e o orgulho tornaram-no cego e incapaz de discernir entre o bem e o mal. Por isso, raciocinou da seguinte maneira: Se Jesus fosse condenado por alguma falta, seria considerado um falso Messias; se fosse, de fato, o Messias, não iria permitir que O matassem. 

Judas imaginava que não tinha nada a perder, qualquer que fosse o desfecho. Finalmente, Judas desprezou todas a oportunidade de se entregar a Jesus. E o ato final de seu drama ocorreu na Santa Ceia. 

Quando Jesus estava lavando seus pés, "Judas comoveu-se intensamente com o impulso de confessar no mesmo instante e ali mesmo o seu pecado. Mas não queria se humilhar. 

 Ele tomou sua última decisão naquele instante. Rejeitou a última oportunidade de arrepender-se e entregar o coração sem reservas ao meigo Nazareno. Não quis ser um verdadeiro discípulo de Cristo. 

Por isso, o diabo tomou posse dele. Judas foi leal à causa que ele tinha em vista, mas não foi leal a Cristo. Ao imaginar que a causa do Mestre estava prestes a fracassar, desfez o compromisso. 

O que nos prende à igreja? Quais são nossos motivos? Estamos nós interessados em posições e vantagens, ou somos movidos por um profundo amor Àquele que nos redimiu?

Pergunta para reflexão:

Você acha que está totalmente imune ao vírus de Judas?

 

APRENDENDO COM ANANIAS E SAFIRA

APRENDENDO COM ANANIAS E SAFIRA  

 

Ananias e Safira ficaram conhecidos na história bíblica não por causa de seus acertos, mas sim por causa dos erros que lhe custaram a vida de uma forma trágica: eles foram fulminados pelo Senhor.

Neste estudo bíblico, minha intenção é analisar com você os 

fatores que fizeram com que isso acontecesse à suas vidas. 

Então aperte os cintos e “BORA”!

1. Mentiram ao Espírito Santo

O primeiro fato que é que eles mentiram ao Espírito Santo, como mostra Atos 5:1-4. Ananias e Safira viram os outros cristãos vendendo suas propriedades e bens, e entregando ofertas generosas aos pés dos Apóstolos (Atos 2, 3 e 4). Nessa época a igreja crescia, prosperava e ninguém tinha falta de coisa alguma.

Era comum naqueles dias que eles vendessem suas propriedades e bens e ofertassem. Ananias e Safira vendo que “todo mundo” estava fazendo isso, quiseram fazer também a fim de participar do grupo.

No entanto, foram fazer com a motivação errada! 

Eles venderam a propriedade e pegaram uma parte do dinheiro e entregaram aos pés dos Apóstolos. O problema é que eles disseram ter entregue o valor total, quando na verdade retiveram parte dele. Mentindo a Deus e ao Espírito Santo.

Na ânsia de fazer parte de algum grupo ou celebração, Ananias pensou que poderia mentir aos homens de Deus. E, isso não pode ser feito. Nós não podemos mentir a Deus.

O problema é que quando encaramos o cristianismo com base em um aparência nos revestimos de uma “carcaça”, mas interiormente não somos aquilo. Quando fazemos isso, cometemos o mesmo erro que este casal.

O Senhor Deus não tolera tal atitude. Muitos se perguntam porque nos nossos dias Deus não continua fulminando pessoas, não faz isso na igreja? Eu acredito que ele continua fazendo, porém, de outras formas. 

O Senhor Deus é soberano, onisciente. Ele continua agindo dentro da sua igreja. Sempre que as regras são infringidas nesse aspecto, acredito que o Senhor toma providências. Então, o primeiro grande erro de Ananias e Safira foi mentir ao Espírito Santo.

2. Receberam juízo de morte

O segundo fato sobre a vida de Ananias e Safira é que eles receberam juízo de morte (Atos 5:5-6). Deus é o autor da vida, assim como é O executor da morte, nada foge ao seu controle.

E aqui, mentindo a um homem de Deus, na igreja de Deus, o Espírito Santo fulminou  Ananias. Isso acontece ainda hoje, acredito eu. Muitas pessoas acreditam que isso não acontece, mas acredito que sim. 

Servimos a um Deus zeloso, que tem cuidado com o Seu povo, com a Sua casa, que zela pelo seu nome. Vemos a indignação do Senhor Jesus quando viu os cambistas vendiam no templo e estavam transformando a Casa dEle em um lugar de comércio, profanando-a.

Nós vemos que Deus não tem tolerância com relação a essas coisas. Quando a Casa dEle é profanada, Ele realmente toma providências com relação às pessoas que as estão profanando. Pode levar tempo, um mês ou 10 anos, mas é certo que a providência virá.

3. Safira consentiu com o erro

O terceiro fato é que Safira mulher de Ananias consentiu com o erro (Atos 5:7-10). Eles entraram em acordo para dizer um valor falso quanto a venda da propriedade.

O que eles não perceberam é que isso não faria a menor diferença para Deus, porque Deus não se importa com quantidade. 

O que importa para o Senhor é a qualidade da oferta. O apóstolo Paulo escrevendo aos Coríntios diz que Deus tem prazer naquele que oferta com alegria.

Ananias e Safira deveriam ter ofertado com sinceridade, mas a aparência deles, o engano, o pensamento de querer enganar os homens de Deus e o próprio Deus fez com que eles caíssem nesse pecado. 

E, Safira ao invés de agir como Abigail que foi lá e consertou o erro de Nabal, um erro que provocaria a morte de todos os homens da sua casa inclusive a deles.

Safira consentiu com o erro do marido!

Enquanto Abigail se posicionou de forma humilde e graciosa diante de Davi fazendo com que a ira dele fosse aplacada e poupando a vida dos homens da sua família.

Safira consentiu com erro de Ananias, naquele conluio de pecado e isso resultou na morte do seu marido e também na sua. As mulheres têm um poder de promover o equilíbrio no lar, na família.

Mulher se você vê o seu marido cometendo um erro, com atitudes que o levarão a morte ou a sua família ter prejuízo, corrija-o! Com oração, santificação, tudo isso por meio da palavra de Deus. 

Peça oração, ajuda a outras pessoas, mas não consinta com erro dele, porque se não, pode morrer ele e você.

Morrer aqui não apenas no sentido literal, mas, financeiramente, espiritualmente, emocionalmente ou morrer o lar, a família ser destruída. Então, vários aspectos da morte devem ser consideradas aqui no caso de Ananias e Safira.

4. Ananias e Safira e o temor da igreja

O quarto fato sobre Ananias e Safira é que o temor de Deus se apoderou da igreja  (Atos 5:11).  Deus muitas vezes intervém de forma enérgica sobre a igreja e seu povo para gerar temor.

Para mostrar a igreja que Ele é o Senhor, que cuida do seu povo e é Soberano. Para mostrar a igreja que somos propriedade sua.

É fato que muitas vezes as pessoas dizem: “Ah, isso não foi Deus. Foi coincidência. Foi a natureza mesmo. Sempre aconteceu!”

Muitas vezes a insensibilidade espiritual e a dureza do coração leva as pessoas a negarem que foi o Senhor quem fez, por mais que elas percebam que foi Ele que fez.

Mas o que quero que você tenha em mente é que aquele fato fez com que a igreja temesse. Eu e você precisamos temer!

O temor do Senhor deve estar no nosso coração porque nós servimos a um Deus que intervém e que tem zelo por sua casa. Não podemos cometer o mesmo erro de Ananias e Safira.

Devemos ser sinceros diante do Senhor! 

 


APRENDENDO COM APELES

 

Apeles - Aprovado em Cristo 

 

"Saudai Apeles, aprovado em Cristo." (Romanos 16:10)

Alguém sabe quem é este tal de Apeles? Alguém sabe ao menos se era homem ou mulher? De onde veio? O que fez? Era amigo de quem? De que cidade?

Nunca encontrei resposta para nenhuma destas perguntas. É com certeza a menor biografia possível sobre uma pessoa, mencionar apenas o seu nome. Mas quero chamar a atenção para o fato de que no caso de Apeles, a biografia é extremamente longa, embora escrita com poucas palavras. Diz que ele era aprovado em Cristo.

Esse querido ou querida, embora não tenha nenhum fato de sua vida revelado aqui, tem muitas características pessoais reveladas por estas duas ou três palavras a seu respeito, como veremos:

  • era Cristão
  • viveu na época de Paulo
  • teve papel na igreja primitiva, a ponto de Paulo lhe mandar lembranças
  • demonstrava frutos do Espírito
  • evangelizava seus contemporâneos
  • era um pessoa agradável
  • recebeu a vida eterna
  • estará com Deus na glória

Alguém assim até dá vontade de conviver! Como eu sei tudo isso? Pelo fato de ser aprovado em Cristo, nas palavras de Paulo, na carta aos Romanos. Para os padrões de então, isso era o mínimo...

Meus queridos, se nada mais restar da nossa memória no futuro, e este futuro chegar a acontecer antes da volta do Senhor, que nossa memória seja de que éramos aprovados em Cristo. 

Francamente não faço questão de ser lembrado por mais nada, se isso permanecer como testemunho de vida. É totalmente secundário lembrar das características físicas, porque os anos são cruéis com os cabelos e pele de todo mundo...

É um desafio, mas é possível, porque foi possível para alguém há vinte séculos.

Oração: "Pai querido, eu quero ser aprovado em Cristo. Mostra-me o que devo fazer."

 

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

APRENDENDO COM JUDAS (PARTE 11)

 

A QUEDA DE JUDAS: UM PROCESSO SUTIL E ENGANOSO


“Cuidado, você está caindo para cima, você começou um processo de queda.” “Porventura, sou eu, Senhor?” (Mateus 26:22b)

“Acaso, sou eu, Mestre? Respondeu-lhe Jesus: “Tu o disseste”. (Mateus 26:25b)

“E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que hei de beber, de novo, convosco no reino de meu Pai. E, tendo cantado o hino, saíram para o monte das Oliveiras.”(Mateus 26:29-30)

Há pouco mais de dois mil anos o Senhor Jesus celebrou sua última ceia aqui na Terra. Aquela era uma semana importante. Aqueles eram dias de Páscoa, dias de festa. À noite, em um jantar íntimo, em torno de uma mesa especial, preparada pela divina providência, Jesus transformou aquele jantar em uma Santa Ceia. 

Em um determinado momento, Jesus aos discípulos dirige a palavra: “Um de vocês vai me trair”. Os doze trocam olhares e perguntam ao Mestre: “Porventura, sou eu, Senhor?” Judas também a faz e Jesus responde: “Você está dizendo que é você”.

Para nós, está claro que Jesus responde a Judas: “É você”. Mas ali ninguém percebe. Todos saem em dúvida. O nome de Judas é uma helenização do nome hebraico Judá, que significa “abençoado”, “louvado”. No grego é “loúdas”. Entre os apóstolos, o seu nome é o segundo que mais aparece nos Evangelhos, depois do nome de Pedro. O nome repete-se por 20 vezes.

A função de Judas era importante na igreja: tesoureiro. Era o homem de confiança de Jesus e de todos os discípulos. Era certamente o mais bem preparado dentre eles. Tinha o melhor currículo.

Ele estava entre os 70 enviados, de dois em dois, que fizeram milagres, curaram enfermos, expulsaram demônios e que voltaram para Jesus alegres, dizendo: “Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.” (Lucas 10:17)

Ao que Jesus respondeu: “Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus”. (Lucas 10:20).

Assim como os demais 11 discípulos, Judas também foi escolhido por Jesus, sob a mesma revelação e direção do Espírito Santo. Não houve erro! Jesus disse que o nome de Judas estava escrito no livro dos céus; ele foi escolhido; o seu nome significa abençoado; ele fez milagres e libertou pessoas da opressão e de demônios, em nome de Jesus; ele era uma pessoa de confiança do ministério. Como é que se explica que tenha tido o fim que teve?

Ninguém cai “do nada”. A queda não implica em um único ato, mas sim em um processo. Este processo é uma construção, um edifício. Temos a impressão que a queda se constrói para baixo.  Contudo, o diabo não tem nenhum problema em deixar você construir uma queda para cima, porque quanto mais você sobe, maior será o prejuízo da queda.

No capítulo 12 de João, por exemplo, quando Maria lava os pés de Jesus com unguento, um óleo perfumado muito caro, Judas mostra sua fraqueza: “Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?”, questionou ele.

Fica muito claro que Judas está mais apegado ao dinheiro que ao gesto concreto que manifestava a missão de Jesus. Judas desencadeou um processo de queda. Em determinado momento, ele começa a apresentar desvios, como no exemplo acima. 

Há muita gente que está prosperando, mas está caindo; está crescendo, mas está caindo; está pregando melhor, mas está caindo; está cantando melhor, mas está caindo. Mas elas não merecem cair. Às vezes, falta alguém cheio de amor a Jesus, para lhe dizer: “Cuidado, você está caindo para cima, você começou um processo de queda.”

Qualquer processo de queda pode ser quebrado, desde que se tome uma posição: do lado de Jesus. No dia a dia, nas situações mais difíceis, devemos nos perguntar: “De que lado Jesus está?”.
Judas que o nome era louvado, abençoado, acabou se tornando uma marca ruim, um nome ruim, porque fez uma escolha que desencadeou na vida dele uma consequência. Ele estava com Jesus na Santa Ceia, mas após cantar o hino e receber a bênção apostólica, tomou uma direção diferente.

E, você, vai para qual lado?

Roberto de Lucena

APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 13)

 


DEUS NÃO DESISTE DE AMAR VOCÊ



Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse. Mc 16.7

Deus não abre mão da sua vida. Deus não desiste do direito que tem de ter você. Ele não abdica do seu amor por você. Ele sempre vai ao seu encontro, no seu encalço. Pedro, melhor do que ninguém nos revela esta verdade.

QUEM ERA PEDRO?
Filho de Jonas (Mc 16.17); Casado (1 Co 9.5); Natural de Betsaida; Residia em Cafarnaum, às margens do Mar da Galiléia; Era Pescador; Irmão de André; Um dos discípulos que mais tinha intimidade com Jesus; Assumiu a liderança do grupo apostólico antes e depois do Pentecostes; Recebeu poder para realizar grandes milagres (At 5.15); Primeiro apóstolo a pregar aos gentios. Pedro era um homem de profundas contradições
AS CAUSAS DA QUEDA DE PEDRO 
EXAGERADA CONFIANÇA EM SI MESMO - Mt 26.35: “Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei”. Mc 14.31: 
CONSIDEROU-SE MELHOR DO QUE OS OUTROS 
Mc 14.29: “Disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, eu jamais!” Mt 26.33: “…ainda que venhas a ser tropeço para todos, nunca o serás para mim”.
FOI INCAPAZ DE ORAR E VIGIAR NA HORA CRUCIAL DA VIDA 
Mt 26.40,41: “E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”.
PERDEU O CONTROLE EMOCIONAL 
João 18.10: “Então Simão Pedro puxou da espada que trazia e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita; e o nome do servo era Malco”. Pedro perdeu o controle emocional, o equilíbrio e não discerniu a natureza da batalha que estava travando. Não teve domínio próprio.
SEGUIU A JESUS DE LONGE 
Mt 26.58  “Mas Pedro o seguia de longe…”. Pedro vai fraquejando, vai perdendo seus absolutos. Pedro vai se tornando vulnerável, vai se acovardando.
ASSENTOU NA RODA DOS ESCARNECEDORES 
Lc 22.54,55: “Então, prendendo-o, o levaram e o introduziram na casa do sumo sacerdote. Pedro seguia de longe. E quando acenderam fogo no meio do pátio, e juntos se assentaram, Pedro tomou lugar entre eles”. 
NEGOU A JESUS TRÊS VEZES 
Mt 26.70,72,74: “Pedro negou. Negou outra vez com juramento. Negou a terceira vez praguejando e jurando: Não conheço esse homem”. Ninguém nega Jesus de uma hora para outra. Tem um histórico, um abismo chama outro abismo. Pedro não se lembrou das palavras de Jesus, fez pouco caso delas (Mt 26.75). Pedro caiu, fraquejou e negou: Seu nome; Sua fé; Seu apostolado; Suas convicções; Suas promessas a Jesus.

AS CAUSAS DA RESTAURAÇÃO DE PEDRO 
O OLHAR COMPASSIVO DE JESUS 
Lc 22.60-62: “Mas Pedro insistia: Homem, não compreendo o que dizes. E logo, estando ele ainda a falar, cantou o galo. Então, voltando-se o Senhor, fixou os olhos em Pedro, e Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como lhe dissera: Hoje, três vezes me negarás, antes de cantar o galo. Então, Pedro, saindo dali, chorou amargamente”. 
AS LÁGRIMAS DE ARREPENDIMENTO
Mc 14.72: “Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera…e caindo em si, desatou a chorar”. Mt 26.
A PROCURA DE JESUS 
Mc 16.7 – “Ide, dizei aos meus discípulos e a Pedro”. Jesus não desiste de Pedro. Pedro desistiu de ser apóstolo. Mas Jesus não desistiu de Pedro. Pedro disse para os seus colegas: “Eu vou pescar” (Jo 20.3). Eu vou voltar para minha velha vida. Ele exerceu uma liderança negativa. Mas, Jesus não abriu mão de Pedro. Ele também não desiste de amar você.
 A PERGUNTA DE JESUS 
Jo 21.15-17- Em primeiro lugar, Jesus curou Pedro do seu orgulho. Ele perguntou três vezes, pois três vezes Pedro o negou. Da última vez mudou a pergunta. Em segundo lugar, Jesus curou a memória de Pedro. Montando o mesmo cenário da queda. A única exigência que Jesus faz a Pedro para ser discípulo e para pastorear o seu rebanho é amá-lo.
 A RESTAURAÇÃO DE JESUS 
Jo 21.17b – “… apascenta as minhas ovelhas”. Jesus restaurou a mente de Pedro. Jesus restaurou a memória de Pedro. Jesus restaurou os sentimentos de Pedro. Jesus restaurou a vida de Pedro. Jesus restaurou o ministério de Pedro.

Agora, Pedro volta a ser um grande líder. Agora ele ora. Agora ele aguarda o Pentecostes. Agora ele é cheio do Espírito Santo. Agora ele se torna o grande pregador da igreja apostólica.

VOCÊ PODE SER RESTAURADO, POIS JESUS JAMAIS DESISTIU DE VOCÊ!

Transcrito Por Litrazini 


APRENDENDO COM JESUS

 

O MINISTÉRIO DE JESUS



Jesus em sua missão glorifica o Pai no amor aos seres humanos, na misericórdia, na compaixão que tinha para com todos, de modo preferencial os empobrecidos. Vem a terra, sendo Deus se torna também humano, para salvar a humanidade dos pecados. Como homem sentia tudo o que nós sentimos: dor, angústia, alegria, chorava às vezes, orava. 

Seus ensinamentos através de parábolas, milagres, curas, discursos, enfim, todo seu projeto missionário estava em realizar a vontade de Deus. 

Em seu nome se perseguiu e se assassinou, mas também se evangelizaram continentes inteiros. Séculos de teologias e manipulações não conseguiram apagar as marcas deixadas pelo personagem real e extraordinário de Cristo. 

No capítulo 61 de Isaias é traçado o projeto de vida de Jesus na sua plenitude. Podemos assim reconhecer a missão de Jesus:

JESUS – PROFETA – anuncia a salvação a todos os homens de boa vontade, com a missão de salvar a humanidade decaída, iniciando aqui o novo Reino.
JESUS – SACERDOTE – Ele é o sacrifício perfeito, dado em holocausto por toda a humanidade.
JESUS – COMO REI – Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, o líder que conduz a humanidade para Deus. É o Reino de Deus, implantado por Jesus para restaurar a justiça, a verdade e banir a opressão, a mentira, a violência e o ódio. Jesus traz algo totalmente novo até então, porque era vontade de Deus que Ele libertasse, curasse, enfim realizasse o reinado de Deus já e aqui.

Jesus começou a revelar sua missão especial com 30 anos de idade. João Batista, seu primo, preparava o caminho para Ele, pregando o arrependimento dos pecados e batizando os que aceitavam sua mensagem. Jesus foi ter com João Batista para ser batizado. Vemos em João 1: 35-37 – “No dia seguinte João estava outra vez ali, na companhia de dois dos seus discípulos. E vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus. E os dois discípulos ouviram-no dizer isso e seguiram a Jesus.”

E sem precisar de batismo Jesus foi batizado por João Batista no rio Jordão. Nessa hora aconteceu um milagre: a manifestação divina. Sobre sua cabeça surgiu uma pomba – o Espírito Santo – enquanto se ouvia uma voz: “Tu és meu Filho amado em quem me comprazo”.(Marcos: 1:11). Dessa forma, Jesus provou ser o Messias prometido, o Salvador esperado.

Após o batismo Jesus foi para o deserto onde passou 40 dias e 40 noites, orando e jejuando, sendo sempre tentado por Satanás, que o provocou oferecendo riquezas e duvidando de seus milagres, porém, Jesus com todo o amor que sentia por Deus venceu a tentação e afastou o mal de perto de si, pois Satanás queria desviá-lo de sua missão aqui na terra.

Depois do batismo e do tempo passado no deserto Jesus escolheu Cafarnaum, perto do mar da Galiléia, para o centro de suas atividades. Logo vieram juntarem-se a Jesus os primeiros apóstolos: Simão Pedro, André, Tiago e João. Depois escolheu ainda para ajudá-lo: Bartolomeu, Tiago Menor, Judas Iscariotes, Tadeu, Mateus, Filipe, Simão e Tomé.

Jesus desenvolveu na Galiléia a maior parte de seu Ministério. Mas esteve também na Samaria, em Jerusalém e em outros pontos no norte da Galiléia. Anunciava o Reino de Deus e afirmava ter o poder de perdoar os pecados.

Após passar um tempo em Cafarnaum, dirigiu-se a Jerusalém, para a festa de Páscoa que era realizada todos os anos. Ali pela primeira vez, despertou a ira contra si dos sacerdotes hebreus e, sobretudo fariseus, quando enxotou os vendilhões do templo como veja em João 2: 13-16
 
Jesus Cristo demonstrou sua origem divina com muitos milagres e profecias. Ressuscitava mortos, exorcizava demônios e curava enfermos. Para suas necessidades jamais recorreu ao seu infinito poder. Todos os seus milagres acham-se transpassados por profunda comiseração para com os homens. Seu milagre supremo sem dúvida foi sua própria ressurreição dos mortos. Com esse fato subjugou o poder da morte e deu início a nossa ressurreição que ocorrerá quando Jesus voltar.

Depois do batismo e do tempo passado no deserto Jesus escolheu Cafarnaum, perto do mar da Galiléia, para o centro de suas atividades. Logo vieram juntarem-se a Jesus os primeiros apóstolos: Simão Pedro, André, Tiago e João. Depois escolheu ainda para ajudá-lo: Bartolomeu, Tiago Menor, Judas Iscariotes, Tadeu, Mateus, Filipe, Simão e Tomé.

A vida pública de Jesus durou cerca de 3 anos. Com seu poder sobre a natureza e seu conhecimento sobre o futuro, sendo que todas as profecias realizadas anteriormente se cumpriram, Cristo comprovou a verdade sobre seus ensinamentos, bem como que é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus.

Jesus combatia especialmente a crueldade e a hipocrisia para com os fracos, não desprezava os pecadores e estava sempre disposto a perdoar e curar os enfermos e ainda morreu de forma cruel para salvar a humanidade do pecado.

Fonte: Gospel Prime

APRENDENDO COM FEBE

 

FEBE, A MULHER QUE PROTEGEU PAULO


“Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencreia, para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo”. (Romanos 16.1-2 ACF)

Quando uma pessoa está buscando um novo emprego no mercado de trabalho, geralmente ela leva um curriculum vitae e apresenta referências comerciais a fim de certificar ao possível empregador sobre o seu caráter e capacidade profissional.

No mundo antigo não era muito diferente, as pessoas portavam cartas de apresentação ou recomendação. Estas cartas eram conhecidas como sustatikai epistolai.

Paulo escreve uma sustatikai epistolai para apresentar e recomendar Febe à Igreja em Roma. Febe procedia de Cencreia, que era o porto de Corinto. O próprio nome “Febe” significa “radiante”, “brilhante”.

Essa atitude de Paulo faz cair por terra o pensamento de alguns que dizem que Paulo era machista. Este capítulo refuta a ideia de que Paulo não gostava de ver mulheres trabalhando nas igrejas.

Na verdade, além de Febe, entre as pessoas saudadas estão oito mulheres e Paulo comenta sobre essas mulheres: Maria, v.6; Priscila, uma cooperadora, v.3; Trifena e Trifosa, v.12; Pérside, v.12; A mãe de Rufo, v.13 e,  Júlia e Irmã de Nereu, v.15

Mas voltemos para Febe, o apóstolo dos gentios e autor de quase metade do Novo Testamento, simplesmente pede aos romanos que a recebam no Senhor, como convém aos santos e que a ajudem em tudo que vier a precisar.

Paulo declara, porque tem sido protetora de mim e de muitos. Tem sido coluna, base, referência.

Já li muitos artigos sobre Ester, Débora, Rebeca, Maria, mas por que uma mulher chamou tanta a atenção do apóstolo Paulo, a ponto de adjetivá-la de forma tão contundente?
Febe desempenhava um ministério de servir na Igreja com excelência.

Tudo indica que Febe era diaconisa, provavelmente oficial da igreja. Para ser diaconisa suas credenciais eram: deveria ser respeitável, não maldizente, temperante e fiel em tudo, conforme Paulo escreveu a Timóteo, capítulo 3, versículo 11.

Ou seja, Febe possuía excelência naquilo que fazia, pois era uma mulher de Deus, cheia do Espírito Santo.

Febe cuidava de Paulo e dos demais, sendo hospitaleira e cuidadosa. Febe também era generosa e hospitaleira, tendo ajudado a muitos crentes, incluindo o próprio apóstolo. Acredita-se esse cuidado de Febe incluía assistência financeira e obras de caridade.

Nesse grupo de investir financeiramente na obra de Deus, o médico Lucas nos apresenta, no capítulo 8: Maria Madalena, Joana, Suzana e outras mulheres anônimas que prestavam assistência a Jesus com os seus bens.

FEBE TINHA VIDA COM DEUS.
Naqueles dias havia um grande número de cristãos impostores, que fingiam ser cristãos. Esses pseudos-cristãos exploravam a bondade das pessoas, pedindo doações financeiras, narrando histórias fraudulentas. Logo, a carta de apresentação servia como garantia do caráter do indivíduo.

É uma verdade irrefutável que Febe era uma cristã genuína, uma mulher de Deus. Febe estava na vanguarda das mulheres do seu tempo.

Em meio a uma cultura extremamente machista, em que a maioria das mulheres tinha a sua vida social dedicada a servir ao marido e dar-lhe descendentes, nota-se que Febe fez parte de um seleto time de mulheres que fizeram a diferença, quebrando paradigmas da sua época, mulheres que não se contentaram em ficar com águas nos tornozelos, antes, mergulharam em águas profundas, permitindo-se serem usadas na mão de Deus .

Anderson Vieira

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...