segunda-feira, 4 de outubro de 2021

APRENDENDO COM JUDAS (PARTE 12)

 

As Fraquezas de Judas

 

Ora, o traidor lhes tinha dado este sinal: Aquele a quem eu beijar, é esse; prendei-O. Mateus 26:48.

Não foi por um impulso momentâneo que Judas chegou a esse ponto. O ato da traição seguido de suicídio foi o clímax de um comportamento marcado pela síndrome da gangorra. Durante os anos que passou ao lado do Mestre, Judas experimentou momentos de euforia e momentos de desilusão.

Ao ver os milagres de Jesus, sentiu-se entusiasmado com a perspectiva de ver seu Mestre assumindo o controle do poder temporal, para estabelecer uma nova ordem de coisas. E, se isso viesse a acontecer, ele faria tudo o que estivesse a seu alcance para ocupar a posição mais honrosa junto a Cristo. Mas tudo deu errado nos planos do professo discípulo.

O que o levou a fracassar na vida? Três razões, pelo menos: Em primeiro lugar, Judas se orgulhava de suas próprias opiniões e cultivava uma disposição para criticar e acusar. Via defeitos em tudo e em todos. 

Além disso, queria ser independente. Achava que suas idéias eram melhores do que as dos colegas. Este foi o primeiro passo para se tornar um traidor. O espírito de crítica engendra a deslealdade; e esta, por sua vez, faz qualquer negócio em busca de vantagens temporais.

Outra razão preponderante para o fracasso de Judas foi a condescendência com maus traços de caráter. A cobiça, a inveja e o orgulho tornaram-no cego e incapaz de discernir entre o bem e o mal. Por isso, raciocinou da seguinte maneira: Se Jesus fosse condenado por alguma falta, seria considerado um falso Messias; se fosse, de fato, o Messias, não iria permitir que O matassem. 

Judas imaginava que não tinha nada a perder, qualquer que fosse o desfecho. Finalmente, Judas desprezou todas a oportunidade de se entregar a Jesus. E o ato final de seu drama ocorreu na Santa Ceia. 

Quando Jesus estava lavando seus pés, "Judas comoveu-se intensamente com o impulso de confessar no mesmo instante e ali mesmo o seu pecado. Mas não queria se humilhar. 

 Ele tomou sua última decisão naquele instante. Rejeitou a última oportunidade de arrepender-se e entregar o coração sem reservas ao meigo Nazareno. Não quis ser um verdadeiro discípulo de Cristo. 

Por isso, o diabo tomou posse dele. Judas foi leal à causa que ele tinha em vista, mas não foi leal a Cristo. Ao imaginar que a causa do Mestre estava prestes a fracassar, desfez o compromisso. 

O que nos prende à igreja? Quais são nossos motivos? Estamos nós interessados em posições e vantagens, ou somos movidos por um profundo amor Àquele que nos redimiu?

Pergunta para reflexão:

Você acha que está totalmente imune ao vírus de Judas?

 

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