As
Fraquezas de Judas
Ora, o traidor lhes tinha dado este
sinal: Aquele a quem eu beijar, é esse; prendei-O. Mateus 26:48.
Não foi por um impulso momentâneo que
Judas chegou a esse ponto. O ato da traição seguido de suicídio foi o clímax de
um comportamento marcado pela síndrome da gangorra. Durante os anos que passou
ao lado do Mestre, Judas experimentou momentos de euforia e momentos de
desilusão.
Ao ver os milagres de Jesus, sentiu-se
entusiasmado com a perspectiva de ver seu Mestre assumindo o controle do poder
temporal, para estabelecer uma nova ordem de coisas. E, se isso viesse a
acontecer, ele faria tudo o que estivesse a seu alcance para ocupar a posição
mais honrosa junto a Cristo. Mas tudo deu errado nos planos do professo
discípulo.
O que o levou a fracassar na vida? Três razões, pelo menos: Em primeiro lugar, Judas se orgulhava de suas próprias opiniões e cultivava uma disposição para criticar e acusar. Via defeitos em tudo e em todos.
Além disso, queria ser independente. Achava que suas idéias
eram melhores do que as dos colegas. Este foi o primeiro passo para se tornar
um traidor. O espírito de crítica engendra a deslealdade; e esta, por sua vez,
faz qualquer negócio em busca de vantagens temporais.
Outra razão preponderante para o fracasso de Judas foi a condescendência com maus traços de caráter. A cobiça, a inveja e o orgulho tornaram-no cego e incapaz de discernir entre o bem e o mal. Por isso, raciocinou da seguinte maneira: Se Jesus fosse condenado por alguma falta, seria considerado um falso Messias; se fosse, de fato, o Messias, não iria permitir que O matassem.
Judas imaginava que não tinha nada a perder, qualquer que fosse o desfecho. Finalmente, Judas desprezou todas a oportunidade de se entregar a Jesus. E o ato final de seu drama ocorreu na Santa Ceia.
Quando Jesus estava lavando seus pés, "Judas comoveu-se intensamente com o impulso de confessar no mesmo instante e ali mesmo o seu pecado. Mas não queria se humilhar.
Ele tomou sua última decisão naquele instante. Rejeitou a última oportunidade de arrepender-se e entregar o coração sem reservas ao meigo Nazareno. Não quis ser um verdadeiro discípulo de Cristo.
Por isso, o diabo tomou posse dele. Judas foi leal à causa que ele tinha em vista, mas não foi leal a Cristo. Ao imaginar que a causa do Mestre estava prestes a fracassar, desfez o compromisso.
O que nos prende à igreja? Quais são nossos motivos?
Estamos nós interessados em posições e vantagens, ou somos movidos por um
profundo amor Àquele que nos redimiu?
Pergunta para reflexão:
Você acha que está totalmente imune ao
vírus de Judas?
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