sexta-feira, 25 de março de 2022

APRENDENDO COM ABRAÃO

 

POR QUE DEUS ORDENOU QUE ABRAÃO SACRIFICASSE ISAQUE?

 

A pergunta sobre por que Deus faz as coisas quando já sabe o resultado é uma que pode ser feita sobre várias situações.

 

Por que Deus criou Satanás sabendo que ele iria se rebelar? Por que Deus disse a Adão e Eva para não comerem da Árvore sabendo que eles iriam desobedecer? Por que Deus criou os anjos sabendo que muitos iriam se voltar contra Ele?

 

Uma resposta a todas essas perguntas é a mesma resposta à pergunta sobre Isaque e Abraão. O plano soberano e divino de Deus é perfeito e Ele vai executá-lO de acordo com a Sua perfeita vontade e no devido tempo, de uma forma que O glorificará. “O SENHOR dos Exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará” (Isaías 14:24). “Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem” (Isaías 48:11).

 

Abraão tinha obedecido a Deus muitas vezes em sua caminhada com Ele, mas nenhum teste poderia ter sido mais severo do que o de Gênesis 22. Deus comandou: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi” (Gênesis 22:2).

 

Esse foi um pedido impressionante porque Isaque era o seu filho da promessa. Como Abraão respondeu? Com obediência imediata; na manhã seguinte, Abraão começou a sua jornada com dois servos, um jumento, seu amado filho Isaque e com a lenha para o holocausto. Sua obediência inquestionável ao comando aparentemente confuso de Deus deu a Deus a glória que Ele merece e nos deixou um exemplo de como devemos glorificá-lO.

 

Quando obedecemos da mesma forma que Abraão, confiando que o plano de Deus é o melhor possível, nós elevamos Seus atributos e O louvamos por eles. A obediência de Abraão à face de um comando tão difícil exaltou o amor soberano de Deus, Sua bondade, o fato de que Ele é digno de confiança, e nos deixou um exemplo a seguir. Sua fé no Deus que ele passou a conhecer e amar colocou Abraão na lista de heróis da fé em Hebreus 11.

 

Deus usou a fé de Abraão como um exemplo de que fé é o único caminho a Deus. Gênesis 15:6 diz: “creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça”. Essa verdade é a base da fé Cristã, como confirmado por Romanos 4:3 e Tiago 2:23. A justiça que foi creditada a Abraão é a mesma justiça a nós creditada quando recebemos pela fé o sacrifício que Deus providenciou pelos nossos pecados – Jesus Cristo. “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21).

 

A história do Velho Testamento sobre Abraão é a base do ensino do Novo Testamento sobre a Expiação, a oferta do sacrifício do Senhor Jesus na cruz pelo pecado da humanidade. Jesus disse, muitos séculos depois: “Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se” (João 8:56). Encontre a seguir alguns paralelos entre as duas narrativas bíblicas:

 

“Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque” (Gênesis 22:2); “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” (João 3:16).

 

“…Vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali…” (v.2); acredita-se que foi nessa área onde a cidade de Jerusalém foi construída muitos anos depois e onde Jesus foi crucificado fora da porta de sua cidade (Hebreus 13:12).

 

“Oferece-o ali em holocausto” (v.2); “Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:3).

 

“E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho” (v.6); Jesus: “E, levando ele às costas a sua cruz...” (João 19:17).

 

“... Mas onde está o cordeiro para o holocausto?” (v.7); João disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).

 

Isaque, o filho, agiu em obediência ao seu pai em se tornar o sacrifício (v.9); Jesus orou: “Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade” (Mateus 26:37).

 

RESSURREIÇÃO – Isaque como símbolo e Jesus em realidade:“Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar; daí também em figura ele o recobrou” (Hebreus 11:17-19); Jesus: “E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:4).

 

APRENDENDO COM JOSÉ

 

Vença o sofrimento através da Persistência

 

Tornar-se perseverante não é obra do acaso. José aprendeu a lidar com as dificuldades. Suas reações diante do sofrimento revelam que ele foi preparado para enfrentar adversidades. Alguns fatores deram-lhe suporte para que ele soubesse como agir nos momentos difíceis.

 

Aprendeu cedo.

Ele tinha apenas dezessete anos quando seus irmãos o venderam como escravo aos midianitas. Porém, a força do seu caráter indica que ele deve ter sido educado para fazer o que era correto. Quando Jacó encontrou Deus face a face e foi transformado, no ribeiro de Jaboque, José tinha seis anos de idade.(Gn32.22-32) Seus irmãos já eram homens feitos; tinham convivido durante toda a vida deles com o Jacó enganador. José encontra com um pai totalmente mudado. José foi educado por Israel e não por Jacó. Além disso, José e Benjamim foram os únicos filhos de Jacó que passaram tempo com Isaque, o avô. Os outros filhos de Jacó, por serem homens, tinham muitos afazeres, logo não poderiam ficar aos pés do avô e serem treinados nas veredas da Torah.

 

Uma criança criada com carinho, que cresce ouvindo suas histórias familiares e como Deus a escolheu para seguir um destino de glória, torna-se um adulto melhor.

 

Sabia o valor do seu destino.

Além da herança histórica do seu avô, Deus deu a José um sonho que iria nortear o seu futuro.(Gn. 37.5-10) José vivia diariamente consciente que sua vida tinha um propósito. Ele estava convencido de que Deus tinha algo grandioso para fazer através da sua vida. Nas horas de trevas, sua alma era iluminada pela brilhante estrela da manhã que guiava o seu destino. Ao acreditar que seus sonhos vinham da parte de Deus, e ao persegui-los, José ganhou uma estável direção. Ele sabia que Deus estava guiando os seus passos.

 

Quem não sabe para onde vai tem mais chance de se perder pelo caminho. Aquele que não conhece o seu valor tem maior probabilidade de vender-se e negociar a sua honra.

 

Dedicou sua vida a Deus.

Diante da sedução, José revelou um tipo de caráter que somente tem quem consagra sua vida a Deus. Para conter os avanços da mulher ele disse a ela: “Como cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?”(Gn.39.9) José sabia que, se sua conduta violasse os mandamentos de Deus, ele estaria pecando. Para ele, as conseqüências do pecado eram piores do que o vexame que sofreria. Sua decisão revela que José tinha uma firme âncora que o mantinha seguro em meio às tempestades da vida. Diante do perigo, ele não teve vergonha de correr, abandonar suas roupas nas mãos da mulher e proteger sua alma. Seu corpo foi para a prisão, mas sua alma permaneceu intacta; a essa atitude chamamos integridade.

 

Venceu as dificuldades porque se recusou a ficar amargurado.

Seria muito fácil e até compreensível que José ficasse amargurado por causa das maldades impostas a ele. Muitas pessoas, quando são alvos de mentira ou injúria, ficam profundamente magoadas com quem as maltrataram. O ressentimento fermenta o espírito e cria uma raiz de amargura. “Atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados”.(Hb.12.15)

 

Muitos se tornam amargos quando o sofrimento é prolongado. José se recusou tornar-se amargo. Quando teve dois filhos, deu-lhes os nomes de Efraim e Manassés; seus nomes significam: “Deus me fez próspero na terra da minha aflição”, e “Deus me fez esquecer da minha dor”. Ele perdoou aos irmãos e os sustentou na fome. Não nutriu o ressentimento ou adubou a amargura. Tampouco esperou o melhor momento para vingar-se.

 

Não se entregou à imoralidade.

Quão fácil é para algumas pessoas se entregarem à imoralidade e ao erro quando as coisas vão mal. Elas usam as tribulações para justificar sua conduta imoral. “Roubei porque não tinha emprego”. “Dormi com ela porque não havia outro jeito, afinal sou homem. A culpa não foi minha, foi ela quem deu em cima de mim”.

 

Um erro não justifica outro erro. A mulher de Potifar devia ser desejável e sedutora. José poderia dizer: “Apenas obedeci a minha senhora. Fiz o que ela me ordenou”. A casa estava vazia, ela havia preparado todo o ambiente, como alguém iria saber do fato? Todavia, José recusou pecar e fugiu. Há momentos em que não existe outra coisa a fazer, a não ser fugir.

 

Nenhum de nós pode escapar de ser tentado. Tiago afirma com todas as palavras: “todos os homens são tentados.” (Tg.1.14) Ser tentado não significa pecar. Pecado é ceder à tentação. Até mesmo Jesus Cristo foi tentado. “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.”(Hb.4.15)

 

A história de José mostra que ele estava preparado para resistir à tentação e não para pecar.  “Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam”.(Tg.1.12)

 

Silmar Coelho

 

quarta-feira, 9 de março de 2022

APRENDENDO COM ADÃO

 A SÍNDROME DE ADÃO

Gênesis 3.12 Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.
É notória a nossa semelhança com Adão. Nós, homens e mulheres, temos a mania de transferir a culpa, assim como Adão fez.
Isso é um problema, e não deve ser justificado jogando a culpa em Adão - isso seria irônico até.
O síndrome de Adão tem permeado, infelizmente, corações de homens e mulheres que afirmam ser "de Deus".
É como aquele homem que hora ou outra, na madrugada, comete o pecado da masturbação enquanto sua esposa dorme, mas em momento algum reconhece que precisa de ajuda.
Semelhante a ele, é aquela esposa insubmissa e raivosa, que trata com amor e carinho todos, mas seu marido é desprezado em certas ocasiões por discordar de suas atitudes.
O cerne dessa questão está em não mais sermos semelhantes a Adão, e sim a Cristo.
O Senhor Jesus enquanto esteve nessa terra, andou em humildade, mansidão e nos deu uma baita aula com sua vida.
Jesus Cristo, chamado pelo apóstolo Paulo de "segundo Adão", fez o oposto que o primeiro: ele morreu no lugar de sua noiva, a igreja (cf. Efésios 5.25).
O primeiro Adão estava preocupado em transferir sua culpa, enquanto o segundo Adão adquiriu para si a culpa que não era sua.
O que quero dizer com tudo isso, é que em nossos casamentos, precisamos assemelhar mais Cristo do que Adão.
É difícil reconhecer nosso erro, nosso pecado.
O nosso grande e inflado ego odeia quando, em humildade, reconhecemos nossos pecados e clamamos por perdão.
Haverá ocasiões em que a Palavra de Deus confrontará nosso coração, falará de nosso pecado e isso vai doer.
Ao invés de dizermos "Mas isso serve também para meu marido", "Minha esposa precisa ouvir isso", ou coisas do tipo, devemos reconhecer que o nosso maior inimigo não mora ao lado, mas sim dentro de nós.
Portanto, assuma a sua culpa, seja submisso ao senhorio de Cristo e clame por misericórdia. Isso não é vergonhoso, se é assim que seu ego fará você pensar.
O ato de reconhecer os próprios pecados e confessá-los a Deus em busca de perdão mostra que a sua semelhança com o primeiro Adão está cada vez mais longe, enquanto a sua semelhança com o segundo Adão está cada vez mais nítida.
escrito por Clinton Ramachotte

APRENDENDO COM DAVI (PARTE 52)



A INVEJA CONTRA DAVI

Davi foi muito perseguido por ser invejado. Davi foi humilhado e rejeitado pelo rei, mas nunca revidou
Enquanto dançavam, as mulheres cantavam: "Saul matou milhares, e Davi, dezenas de milhares". Saul ficou muito irritado, com esse refrão e, aborrecido disse: "Atribuíram a Davi dezenas de milhares, mas a mim apenas milhares. O que mais lhe falta senão o reino? " Daí em diante Saul olhava com inveja para Davi. (1 Samuel 18:7-9)
Estava se levantando contra Davi um gigante que não se podia ver. O rei fica totalmente enciumado
O maior gigante que Davi havia derrotado chamado Golias era pequeno perto deste gigante avassalador chamado INVEJA
Foram longos anos e Davi se esquivando das perseguições do rei Saul
Satanás usa a mente das pessoas para nos criticar, nos humilhar, nos perseguir e até nos matar espiritualmente
A única alternativa de Davi foi fugir, pra bem longe do alcance do rei...
Então fugiu Davi de Naiote, em Ramá; e veio, e disse a Jônatas: Que fiz eu? Qual é o meu crime? E qual é o meu pecado diante de teu pai, que procura tirar-me a vida? (1 Samuel 20:1)
E Quantas vezes Davi perguntou a Deus?
Dá pra imaginar Davi dizendo assim:
O que eu fiz? Por que estou passando nestas provas? Por que esta perseguição? Por que querem me matar?
E Deus não respondia nenhuma destas perguntas
Nós também fazemos o mesmo!
Quantas vezes já dizemos no calor das emoções, quando muitas coisas ruins e desconfortáveis acontecem
O que eu fiz pra Deus? O que eu fiz pra merecer isso?
NADA! São provações! Isso também é aprovação de Deus!
É Deus nos testando e analisando nossas reações. E Deus fica em silêncio esperando a gente ser cada vez mais dependente Dele nestas horas
Deus moldando nosso caráter o tempo todo diante das adversidades
Enquanto Davi aprendia lições, seu coração estava sendo moldado
Enquanto o coração de Saul só estava sendo cheio de maldades, contaminado pela INVEJA
Em todo tempo Saul ficava irado com Davi, que vencia todas as guerras e ele não conseguia alcançar o cara, de alguma maneira Deus sempre lhe dava livramento
Mesmo com tanta inveja lhe causando perseguição, Davi ia fazendo a vontade de Deus, guerreando com os inimigos, defendendo o território dos filisteus, amalequitas
A inveja de Saul o deixava inferior a Davi, ele ficava desconfortável em saber que Davi se saia melhor em tudo
Saul não invejava Davi por causa de sua beleza, dos seus olhos, da sua unção, ele simplesmente não queria que Davi marcasse seu nome na história como alguém bem sucedido
A inveja deixa as pessoas cegas, elas só conseguem enxergar o alvo, e fazem de tudo para atrapalhar a vida de quem está sendo invejado
Davi não muda seu foco por causa da inveja de Saul, ele percebia que Saul se incomodava com sua popularidade, mesmo assim continuava servindo a Deus, a sua preocupação era ser uma benção para Israel
E por causa da inveja, Saul nem se preocupava mais com o Reino, só estava interessado em matar Davi
E se Davi estava do lado de Deus, nada poderia detê-lo, quem se mete com quem está do lado de Deus se torna inimigo de Deus
Portanto, Deus vai usando pessoas para ajudar Davi.
Jonatas, filho mais velho de Saul ,se torna amigo íntimo de Davi e lhe passa informações de tudo que seu pai planejava para armar emboscadas
Jonatas usou de bondade e misericórdia com Davi, protegendo-o e avisando-o das ciladas de seu pai
Davi se refugia numa caverna e Deus manda pra lá um exército, muitas pessoas endividadas e excluidas, e dali sai um exército forte
Então Davi se retirou dali, e escapou para a caverna de Adulão; e ouviram-no seus irmãos e toda a casa de seu pai, e desceram ali para ter com ele. E ajuntou-se a ele todo o homem que se achava em aperto, e todo o homem endividado, e todo o homem de espírito desgostoso, e ele se fez capitão deles; e eram com ele uns quatrocentos homens.
(1 Samuel 22:1,2)
Em toda fuga de Davi, Deus estava com ele. Todo empreendimento de Saul nas perseguições falhavam
Davi começa a ter o hábito de consultar ao Senhor em todo tempo e Deus ia dando direção segura
Se era para ir pra direita Deus lhe avisava, se era pra ir pra esquerda Deus avisava e se era pra fugir depressa Deus também avisava
Davi nunca revidou o mal que Saul estava lhe fazendo, jamais falou mal de Saul, apenas agiu em silêncio, pois sabia que a vingança pertencia ao Senhor
Davi apenas orava para que Deus lhe desse estratégias para se livrar da INVEJA de Saul
E aguardou o tempo de Deus fazer justiça do jeito Dele
Enquanto Deus não fazia nada com Saul, o único meio de sobreviver era de fuga em fuga, longe da presença do inimigo.

escrito por paulo cezar gomes de souza

APRENDENDO COM JESUS

APRENDENDO COM JESUS 

Haverá um dia em que ficará definido quem terá vida eterna. Sobre esse momento, Jesus disse:
“Nem todo o que me diz: ‘Senhor, Senhor!’, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos hão de dizer-me: ‘não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e fizemos muitos milagres?’ Então, lhes direi explicitamente: ‘nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade’.”
- Mateus 7:21-23
Esse será um dia de juízo. Cristo deixou claro que nem
Todos os que profetizam, expelem demônios e fazem milagres EM NOME DE JESUS, são do bem.
Portanto, CUIDADO! Nem tudo o que é sobrenatural tem origem em Deus.
Certa vez, Moisés e Arão foram usados por Deus para libertar, por meio de milagres, o povo de Israel da escravidão no Egito.
Mas, por incrível que pareça, os magos de Faraó fizeram uso de um poder sobrenatural para imitar muitos dos sinais feitos por Moisés e seu irmão (Êxodo 7:9-12 e 20-22; 8:6, 7 e 16-18).
Não adianta curar uma pessoa e fazer-lhe o bem, se você ensina a ela um caminho errado para a vida eterna!
Jesus chamou tudo isto de “iniqüidade”, que é pecado
(Mateus 7:21-23).
Para Deus, fazer caridade a alguém só faz sentido quando a pessoa é ensinada a andar no caminho certo! Caso contrário, você estará fazendo-lhe perder a ETERNIDADE.
“Algumas pessoas vão pedir que vocês consultem os adivinhos e os médiuns: ‘Precisamos receber mensagens dos espíritos, consultar os mortos em favor dos vivos!’
Mas vocês respondam assim: ‘O QUE DEVEMOS FAZER É CONSULTAR A LEI E OS ENSINAMENTOS DE DEUS. O QUE OS MÉDIUNS DIZEM NÃO TEM NENHUM VALOR’."
- Isaías 8:19 e 20
E falando ainda sobre os que falam em nome de Jesus, mas não seguem a Bíblia como ela é: “Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras.”
- 2 Coríntios 11:13–15; e “ Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, MAS AQUELE QUE FAZ A VONTADE DE MEU PAI, QUE ESTÁ NOS CÉUS.” - Mateus 7:21.
Para saber se a pessoa é de Deus ou não, o primeiro passo é verificar se ela FAZ A VONTADE DE DEUS, ou seja, saber se ela VIVE A VERDADE.
Mas o que é a VERDADE? “A tua palavra é a verdade.” João 17:17.
É por isso que Satanás ataca tanto a Palavra de Deus, usando pessoas e meios de comunicação para, direta e indiretamente, dizer que a Bíblia foi mudada e que é ultrapassada!
Todavia, num mundo onde existem tantos falsos homens de Deus, só a Bíblia pode ser o nosso guia seguro para sabermos discernir entre quem usa o poder divino e quem não usa!
Deus “afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios.”
Ele diz: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores”, “pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta.” 1Timóteo 4:1; Mateus 7: 15; Apocalipse 12:12.
Alguns poderiam dizer: “Mas fazer milagres e ajudar o próximo, é fazer o bem!” Pense comigo: Tem algum problema em dar um sorvete para uma criança?
Claro que não! Agora, se você der o sorvete para a criança a fim de seqüestrá-la, aí está errado! Satanás enche as pessoas de falsas esperanças, por meio de milagres, para tentar seqüestrá-las da vida eterna em Jesus!
O segundo passo para saber se a pessoa é de Deus ou não é testar os “espíritos”, ou seja, os profetas, médiuns, pregadores e outros tantos que vêm até nós.
O teste é bastante simples. Você pode aplicar 2Timóteo 3:16: “TODA A ESCRITURA é inspirada por Deus, e útil para o ensino...” Assim, ao analisar tais ensinadores, considere:
Eles aceitam a Bíblia TODA como sendo a atual PALAVRA DE DEUS?
Têm a Bíblia como ÚNICA regra de fé?
Esperam a SALVAÇÃO SOMENTE em Jesus?
Acreditam na RESSURREIÇÃO como Jesus a ensinou e vivenciou
Você já ouviu alguém dizer que Jesus desencarnou, ou que Ele foi para o Céu em espírito?
O túmulo de Jesus está vazio porque Ele ressuscitou com o mesmo corpo que tinha antes, porém, glorificado
(Lucas 24:36-43).
Isto é muito diferente de reencarnação. Estude, em sua Bíblia, João 20 e 1Coríntios 15 e perceba que a Palavra de Deus só conhece a ressurreição como meio de voltar à vida.
Quando Lázaro, um amigo de Cristo, morreu, o Mestre o ressuscitou (João 11).
O interessante é que, ao voltar da morte, Lázaro não tinha nenhuma experiência “além-túmulo” para contar.
Aliás, se a vida após a morte fosse mesmo realidade, Jesus teria cometido um erro muito grande em ressuscitar pessoas.
Imagine se fosse um parente seu quem tivesse morrido e estivesse num lugar de paz ou até mesmo no Céu, como muitos acreditam e, de repente, Jesus lhe obrigasse a voltar para esta Terra cheia de sofrimentos!
A Bíblia não nos ensina a confortarmos as pessoas com a idéia de que os entes queridos vão REENCARNAR ou morar num plano superior.
Mas, o conforto bíblico que temos é a RESSURREIÇÃO. “Consolem-se uns aos outros com essas palavras.” 1Tessalonicenses 4:18.
Jesus vai voltar a este mundo para ressuscitar todos os que morreram crendo nEle (versos 14-16; João 6:54)
Quando Jesus voltar, “Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor...” porque “a morte foi destruída pela vitória.” Apocalipse 21:4; 1Coríntios 15:54.
Não se esqueça: VIDA ETERNA, só em Jesus. Apegue-se Àquele que diz: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá”. E “a sua recompensa virá na ressurreição dos justos”.
- João 11:25; Lucas 14:14.
Tome tempo pra conhecê-Lo melhor, através de Sua palavra!
Veja Salmo 13:3 e 17:15; Eclesiastes 9:10; Jeremias 51:39 e 57; João 11:11-14.

APRENDENDO COM MELQUISEDEQUE


 

QUEM FOI MELQUISEDEQUE?

Todos que lêem a Bíblia com freqüência já devem ter ouvido falar de Melquisedeque. Qual é, porém, a verdadeira identidade de Melquisedeque, o sumo-sacerdote do Velho Concerto?
Melquisedeque é sem dúvida um personagem misterioso da Bíblia. Ele é mencionado em somente três livros da Bíblia - dois no Velho Testamento (Gênesis e Salmos 110:4) e um no Novo Testamento (Hebreus).
O autor do livro de Hebreus diz que muita coisa sobre ele poderia ser dita, mas a interpretação seria difícil porque os ouvintes se tornaram negligentes para receber essa palavra (Hebreus 5:11 e 12)…
"porque já devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite e não de sólido mantimento”.
Ainda em Hebreus 7:3 lemos a respeito de Melquisedeque… "sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida"... e "o qual recebeu o ofício do sacerdócio".
Sem dúvida, esses atributos tais como "sem pai, sem mãe" ou como "sem genealogia, sem princípio de dias" caracterizam alguém com uma natureza sobrenatural.
Portanto, ao invés do que muita gente pensa, Melquisedeque não poderia ser de natureza humana, pois o texto diz que ele não tinha genealogia humana e os dias de sua existência não eram limitados
Esses atributos são próprios de um ser eterno, e neste caso, de natureza divina.
"Afinal Quem era Melquisedeque?"
Melquisedeque, cujo nome significa “rei de justiça”, foi um rei de Salém, que depois passou a ser Jebus Salém no domínio dos Jebuseus (hoje é a atual Jerusalém) e sacerdote do Deus Altíssimo (Gênesis 14:18-20; Salmo 110:4; Hebreus 5:6-11; 6:20-7:28).
O aparecimento e desaparecimento repentinos de Melquisedeque no livro de Gênesis são misteriosos.
Melquisedeque e Abraão se conheceram pela primeira vez depois da vitória de Abrão contra Quedorlaomer e seus três aliados.
Melquisedeque ofereceu pão e vinho a Abraão e aos seus homens que estavam muito cansados, demonstrando amizade.
Ele abençoou Abraão no nome de El Elyon ("Deus Altíssimo") e louvou a Deus por ter dado a Abraão vitória na batalha (Gênesis 14:18-20).
Abraão ofereceu a Melquisedeque um dízimo de tudo que tinha.
Ao fazer isso Abraão indicou que ele reconhecia que Melquisedeque acreditava no Deus verdadeiro e era Seu seguidor, assim como um sacerdote de posição mais elevada que o próprio Abraão.
A existência de Melquisedeque mostra que outras pessoas além de Abraão e sua família também serviam ao Deus verdadeiro.
Em Salmo 110, um salmo messiânico escrito por Davi (Mateus 22:43), Melquisedeque é visto como um tipo de Cristo (modelo ou figura de Cristo).
O tema é repetido no livro de Hebreus, onde Melquisedeque e Cristo são considerados reis da justiça e da paz.
Ao citar Melquisedeque e seu sacerdócio especial como um tipo, o autor mostra que o novo sacerdócio de Cristo é superior à ordem levítica e ao sacerdócio de Arão (Hebreus 7:1-10).
Alguns acreditam que Melquisedeque era uma aparição do Cristo pré-encarnado. Isso é possível mas pouco provável.
Melquisedeque era o rei de Salém. Será que Cristo teria vindo à terra e reinado em uma cidade?
Melquisedeque é semelhante a Cristo porque os dois são sacerdotes e reis; por isso Melquisedeque pode ser chamado de um “tipo” de Cristo, mas os dois não são as mesmas pessoas.
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

APRENDENDOCOM JESUS

 


O PODER DO SACRIFÍCIO DE JESUS

Na semana, chamada “semana santa”, o mundo, chamado cristão, comemora a crucificação e a morte de Jesus. É possível que poucos conheçam o motivo que levou as autoridades judaicas a cometerem essa loucura de matarem o Príncipe da vida; que Paulo afirma que se soubessem que era o Príncipe da vida, não O teriam crucificado.
Qualquer pessoa que fosse condenada à morte, deveriam as autoridades apresentar os motivos ou os crimes que justificassem essa morte. Vejamos em Mateus 26 v 61, que diz: “E disseram: Este disse: Eu posso derrubar o templo de Deus, e reedificá-lo em três dias”. E no verso 64 Jesus afirma ser O Filho de Deus.
Diante disto; disse o conselho: “Este homem blasfemou contra Deus por ter cometido este tipo de pecado. Portanto é digno de morte”. Veja o prezado leitor, se isto constitui motivo merecedor de morte.
O apóstolo João diz que Pilatos percebeu que o motivo verdadeiro, era a inveja: Os seus corações de fato estavam cheios de inveja, uma vez que não O podiam imitar nos Seus feitos. Do ponto de vista judaico, a condenação veio movida pela inveja; e do ponto de vista humano, o motivo era a libertação da condenação da própria humanidade.
Jesus sofreu fisicamente, quando recebeu os açoites ordenados por Pilatos; recebeu uma coroa de espinhos; muitas bofetadas sobre Seu rosto; carregou uma cruz pesada que O fez tropeçar e cair; e levantando-Se, não pôde continuar essa trajetória, que fizeram colocá-la nos ombros de um homem chamado Simão. Já no Monte Calvário, Ele mesmo deitou-Se; e assim os seus algozes de posse de martelo e enormes cravos, O afixaram pelas mãos e pelos pés, nessa infamante cruz.
Agora imaginemos o corpo pesado do Senhor Jesus, pendendo lá do alto da cruz, como O faziam sofrer as grandes dores! Tudo, por que, nos amava muito, e queria nos proporcionar a vida eterna. Foi a fase muito difícil para Ele. Mas, a questão é que, havia outros tipos de sofrimentos, como por exemplo, o sofrimento moral. Em Marcos 14:34 diz: “E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui, e vigiai”. Isto levando em conta as palavras do profeta Isaias no capítulo 53, que diz: “Ter caído sobre Ele os nossos pecados”. E na cruz Ele foi desafiado a descer dela; e zombaram dEle.
Em terceiro lugar, observemos o sofrimento chamado solidão, que é espiritual, quando o próprio Deus O abandonou; e Ele chegou a dizer: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Salmo 22:1); isto sem levar em conta, aqueles dos Seus amigos os mais íntimos que O deixaram e fugiram, excetuando João, o apóstolo; e Pedro, que sempre era o primeiro a falar, veio a negá-Lo três vezes.
Como podemos ver o Senhor Jesus fez um único sacrifício por nós, e pode salvar-nos perfeitamente, e vive para interceder por nós, (Hebreus 7:25). É possível que alguém, querendo contradizer tais palavras, diga que conhece muita gente que sofreu muito mais do que o próprio Jesus. E, se sofreu, sofreu como pecador; entretanto e felizmente não ocorreu o mesmo com Jesus, isto é, Jesus não era pecador, mas absolutamente justo santo e bom. E Ele mesmo havia dito: “quem de vós me condena de pecado?” você conhece aquele ditado que diz: “Chumbo trocado não dói”? Como Jesus não tinha pecado, a Sua dor só Ele poderia suportá-la. Ninguém mais.
Concluindo, essas são as três fases do Seu sacrifício. E Ele a sofreu sem reclamar; e Isaias 53, diz: “Ele foi levado como um cordeiro ao matadouro; e assim não abriu a Sua boca para reclamar”. Ele tomou o cálice amargo sozinho. Qual o pecador
que poderia suportar tudo isto silenciosamente? Você conhece algum? A Bíblia o ignora. Portanto, dispensa qualquer outro tipo de sacrifício que a humanidade queira fazer para ser salva. As obras que qualquer de nós praticarmos, por mais santas e perfeitas que as consideremos, jamais terá o poder de salvar qualquer pessoa.
Sabe-se que por este mundo já passaram pessoas santas, que diante de Deus tenham sido tais, senão aceitaram o sacrifício de Jesus, partiram para o além sem terem alcançado o perdão e a salvação.
Portanto atentemos bem para as palavras de Hebreus 2:3:“Como escaparemos nós, senão atentarmos para uma tão grande salvação?”.
Pr. Timofei Diacov

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