sexta-feira, 19 de agosto de 2022

APRENDENDO COM SILAS

 

APRENDENDO COM SILAS

Paulo e Silas estavam na cidade de Filipos, Macedônia, por causa de uma visão (Atos 16:9). Por duas vezes antes de chegar naquela nação ele havia tentado rumar para outras direções. A primeira vez para a Ásia (Atos 16:6) e a segunda vez para a Bitínia (Atos 16:7). E nas duas ocasiões o Espírito Santo havia impedido.

 

Quantas vezes em nossas vidas tentamos fazer coisas que nunca dão certo? Às vezes, inclusive, estamos tão imbuídos das melhores intenções (o caso de Paulo, por exemplo, que era para fazer missões, pregar a Palavra de Deus) que ficamos a nos perguntar “O que deu errado?” ou “Por que deu errado?”.

 

A questão é que Deus não queria Paulo nem na Ásia nem na Bitínia. Deus queria Paulo na Macedônia. E essa é a questão. Se não estivermos, ou não nos colocarmos nos centro da vontade de Deus, as coisas nunca sairão como queremos ou esperamos.

 

Uma situação que lembra Ageu 1:9, onde o povo esperava muito e o que recebia era pouco, e o pouco que vinha logo era dissipado. E por quê? Porque estavam longe da vontade de Deus. Estavam vivendo a sua vontade pessoal. A sua vontade particular.

 

Haviam se tornado negligentes. Desleixados com a causa de Deus. E esse é um risco silencioso que devemos vigiar em nossas vidas com todo o cuidado. Jamais perder a vigilância de nós mesmos.

 

Lembra também Jonas, o teimoso, que quanto mais tentava se esconder pior ficava sua situação.

 

Ao perceber o que Deus queria, Paulo rumou para a Macedônia, chegando, como vimos no início, a Filipos. E apesar de ter ficado nessa cidade por pouco tempo, foi um importante instrumento nas mãos de Deus em pelo menos três obras poderosas: as conversões de Lídia e do carcereiro e sua família, e a libertação de uma jovem possessa de um demônio adivinhador.

 

Moral da história: Deus não nos chama para nada. Nenhum de nós. Não nos salva à toa. Ele tem um propósito para as nossas vidas, e isso passa pela realidade de ele quer nos usar, quer fazer de nós instrumentos, vasos de honra. Para sua honra

 

No intervalo dessa ação de Deus encontramos Paulo e Silas presos, acorrentados os pés e as mãos em um tronco, como se fossem os criminosos mais perigosos da Macedônia. Talvez no fundo em algum momento Paulo tenha se perguntado se tivesse ido para a Ásia e para a Bitínia não tivesse sido melhor. Afinal, a visão que tiveram os levou ao cárcere, ao castigo físico (Atos 22:23), à humilhação pública.

 

E aqui que podemos ver alguns mistérios de Deus revelados.

1. Romanos 8:28 “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”

 

Muitas vezes não entendemos porque, aparentemente, as coisas não estão dando certo. Ou mesmo que Deus esqueceu de nós. Mas acredite, se tivesse ido para a Ásia ou para a Bitínia, a situação de Paulo seria bem pior.

 

Basta lembrar mais uma vez o caso de Jonas. Ele se recusava a pregar em Nínive, na época uma cidade violentíssima, pagã. Achou ser mais seguro e confortável ir de barco para Társis. Resultado: o ventre do peixe, bem pior que pregar em Nínive.

 

Se amarmos a Deus, como diz o versículo em Romanos 8:28, o que vier é na frente é lucro ou mal menor. Davi aprendeu isso e disse no Salmo 37:5 “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará” (ACF). A BJ trás uma tradução ainda mais interessante. Ela termina com a expressão “e ele agirá”.

 

Se eu amo a Deus, vivo para ele, sou instrumento em suas mãos, sou bênção e não maldição, minha boca é usada para adorar e louvar e não para murmurar, me comporto como ovelha e não bode, então deve esperar que ele aja em meu favor. E ele agirá, como diz a Bíblia, porque ele é fiel

 

2. II Coríntios 9:6 “E digo isto: O que semeia pouco, pouco também ceifará, e o que semeia com fartura, com fartura também ceifará” Com Deus não há vitória sem luta. Não há colheita sem semeadura. Não há unção sem santidade. Não há poder sem Palavra. Não há salvação sem se abdicar de muitas coisas.

 

Paulo havia sido separado para uma grande obra. Não fez nada para merecer aquilo e por isso mesmo Deus o escolheu. Mas para se conseguir grandes coisas de Deus deve-se antes se fazer coisas grandes para Deus. Antes de receber as tábuas da Lei Moisés ficou quarenta dias no monte em consagração. Para receber uma resposta a uma oração Daniel jejuou por vinte e um dias. A grande obra que Paulo faria na Macedônia exigia mais do que simplesmente querer.

 

Era preciso enfrentar o inimigo. A incredulidade. A ganância dos poderosos, que foi a causa de sua prisão (Atos 16:19). Mas ali haviam vidas em jogo, uma obra a ser realizada, e ele, Paulo, sabia que Deus estava no comando da situação e era hora de colocar a fé para agir, não dava mais para voltar atrás, como bem mostra o autor em Hebreus 10:38. Essa é a verdadeira obra de Deus, “Os que semeiam com lágrimas, ceifarão com cânticos de alegria” (Salmos 126:5).

 

3. Atos 16:24-25 “Ele, tendo recebido tal ordem, lançou-os no cárcere interior, (‘a parte mais interna da prisão’ / BJ), e lhes segurou os pés no tronco. Perto da meia noite Paulo e Silas oravam e cantavam hinos, e os outros presos os escutavam”.

 

Acredite. Chega uma hora em que não vai dar mais para fazer nada. Quando isso acontecer, ore e louve ao Senhor, porque só ele terá a solução para o problema. Não era o que fazia Moisés o tempo inteiro? Dá para imaginar dois camaradas com as costas dilaceradas de açoites, acorrentados pés e mãos em um tronco, dentro de um beco escuro e fétido entoando cânticos de louvor ao Rei?

 

Sim, sabemos o quanto isso é difícil e como sempre temos a desculpa de dizer “mas era Paulo”. Por isso Deus permitiu que Silas estivesse junto. Para que todos vissem e vejam que fé não é só privilégio de apóstolos especiais. Quem era Silas? Um obreiro dedicado que amava a Deus. Era alguém que qualquer um de nós poderia ser. E muitos são.

 

O Deus que fez a terra tremer debaixo dos pés de seus servos é o mesmo Deus até hoje. Seu poder permanece inalterado. Ele continua fazendo qualquer coisa que queira. O homem não tem autoridade para lhe impor limites.

 

Para que tudo isso aconteça. Para que estejamos sempre no centro da verdade de Deus, precisamos trazer Jesus para o centro de nossas vidas. Precisamos nos arrepender dia após dia de nossas transgressões e começar a caminha rumo à luz de Cristo.

 

Precisamos mudar, e buscar sermos cada vez mais parecidos com ele, imita-lo. Ele mandou que fizéssemos isso: imita-lo. E mesmo sabendo que nunca seremos como ele, mas ficamos satisfeitos que em saber que morremos tentando. E o primeiro passo é reconhecê-lo e recebe-lo como único e suficiente Salvador de nossas vidas.

 

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

APRENDENDO COM JOEL

 

APRENDENDO COM JOEL

 

Então o Senhor se mostrou zeloso da sua terra, e compadeceu-se do seu povo. E o Senhor, respondendo, disse ao seu povo: Eis que vos envio o trigo, e o mosto, e o azeite, e deles sereis fartos, e vos não entregarei mais ao opróbrio entre os gentios. Mas removerei para longe de vós o exército do norte, e lançá-lo-ei em uma terra seca e deserta; a sua frente para o mar oriental, e a sua retaguarda para o mar ocidental; e subirá o seu mau cheiro, e subirá a sua podridão; porque fez grandes coisas. (Joel 2.18-20).

 

Quando voltamos para o Senhor em consagração total, Deus ouve as nossas orações, remove o pecado, a transgressão e a iniqüidade; restaura as bençãos materiais e espirituais.

 

BENÇÃO MATERIAIS SÃO RESTAURADAS (Joel 2.19).

Logo que o povo se voltou para Deus, as chuvas restauradoras foram derramadas, a terra voltou a florescer e a frutificar, os celeiros foram cheios novamente; Deus deu ao seu povo a benção da prosperidade. É das mãos de Deus que procede toda boa dádiva (Deut. 28.1-14; Tiago 1.17).

 

A VERGONHA É REMOVIDA (Joel 2.19b).

Deus levanta a sua igreja das cinzas da humilhação, restaura-lhe a dignidade, e a coloca com luz para as nações.

 

O INIMIGO É DESTRUÍDO (Joel 2.20).

A restauração e a vitória de Judá sobre os seus inimigos não vieram de suas habilidades, mas da intervenção poderosa de Deus.  (Isaias 37.36-38).

 

AS BENÇÃOS SÃO RESTAURADAS POR MEIO DO ARREPENDIMENTO  (Joel 2.17).

Tem que haver da nossa parte arrependimento sincero e honesto pelo pecado cometido. Deus nos salva do pecado, e, não no pecado.

 

AS BENÇÃOS SÃO RESTAURADAS PELA ORAÇÃO (Joel 2.19).

Quando você ora com o coração quebrantado, os céus se movem, e grandes milagres de Deus acontecem.

 

A oração move a mão daquele que move os céus e a terra. A restauração das bençãos não é pelos méritos do homem; mas pela compaixão, graça, generosidade, e misericórdia de Deus (Joel 2.18).

 

O amor de Deus por nós é eterno e incondicional.

 

A BASE DA RESTAURAÇÃO DAS BENÇÃOS É A ALIANÇA DE DEUS (Joel 2.18).

Deus é fiel para cumprir tudo o que promete (2 Crônicas. 7.14).

 

APRENDENDO COM JOSUÉ (PARTE 13)

 APRENDENDO COM JOSUÉ

Vá em frente sabendo que Deus está com você tanto quanto esteve com qualquer outro.

Não andemos a procura das circunstâncias certas.

Creia em Deus em meio a toda e qualquer circunstância. Ele está com você.

Creia e tome vantagem deste grande Deus em toda e qualquer circunstância.

O seu nome ligado ao nome de Deus, significa que você poderá ir à frente a qualquer lugar que o Senhor lhe enviar, em Seu nome, com a mesma coragem de Josué.

Por três vezes Deus enfatizou para que Josué fosse corajoso:

“Esforça-te, e tem bom ânimo” (Js 1.6).

“Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo” (Js 1.7).

“Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes” (Js 1.9).

Na primeira vez, Ele deu a razão: “Eu serei contigo”.

Na segunda vez Ele acrescentou: “Tão somente”; “tão somente sê forte e corajoso”.

Na terceira vez, Ele determinou: “Não te mandei eu?”.

Deus é quem dá as ordens, e nós obedecemos.

Deus nos dá razões para seguirmos adiante.

Nós podemos sempre arranjar motivos para recuarmos.

Nas Escrituras há muitos textos com os quais nós podemos aprender a lidar com o medo e sermos corajosos.

“Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra; 

APRENDENDO COM JESUS

O NOME DE JESUS

 

Jamais usaremos o Nome de Jesus com sucesso se não estivermos agindo sobre a revelação da Palavra de Deus.

 

É preciso que se entenda que o nosso único elo de ligação com o Pai é através da Palavra.

 

No mundo espiritual a nossa palavra sozinha é acatada como NADA.

 

Não era assim no início: o homem tinha autoridade para reinar aqui nesta vida, mas ao pecar, perdeu tudo.

 

Quando Jesus venceu o inferno e expulsou o príncipe deste mundo; Ele conquistou para Si a autoridade que o homem perdera e recebeu ainda todo o poder tanto no céu como na terra;

 

Agora, Ele nos dá este sublime privilégio de usar o seu Nome; mas Ele nos adverte que sem Ele nós não faremos nada.

 

“Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo.15.5)

 

Não importa o problema. Primeiro, e antes e tudo, procure meditar na Palavra de Deus.

 

Ao recebê-la no coração, ela lhe dará fé. Então, você deve, sem vacilar, usar o nome de Jesus, reivindicando o que lhe foi revelado.

 

Quando Cristo diz que algo se faça em seu nome, significa que deve ser feito identificando-se com Ele, fazendo-o no seu espírito, como se fosse Ele mesmo. Em nenhum caso se trata de pronunciar o nome divino como palavra mágica.

 

O nome de Cristo permanece sozinho. Deus lhe deu um nome que está acima de todo nome.

 

Nenhum credo pode contê-lo, nenhum catecismo pode explicá-lo; Carne de nossa carne, o próprio Deus do nosso próprio Deus.

 

A Ele, pois, seja a glória, o domínio e o poder para todo sempre.


segunda-feira, 18 de julho de 2022

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 64)

GRAÇA NÃO INSIGNIFICANTE

Na vida de todos os grandes personagens, freqüentemente há surpresas estarrecedoras.

Quem poderia imaginar que o escritor do Novo Testamento, que provavelmente causou o maior impacto no     seu crescimento cristão, viesse de um mundo de tamanha cegueira espiritual e brutalidade física? Mas veio mesmo.

Foi por isso que reivindicou o título de “maior dos pecadores”. Embora você possa ser tentado a suavizar a questão, é melhor deixá-la como está. 

Saulo não estava tentando parecer modesto. Em sua mente, ele era o maior dos pecadores. E pode muito bem ter sido.

Ao analisar essas primeiras cenas que emergem de nossos primeiros vislumbres de Saulo de Tarso, três observações parecem dignas de menção.

Primeira, não importa como os outros o consideram hoje, pois todo indivíduo tem um lado obscuro. 

Você ficaria espantado se conhecesse a escuridão que espreita o passado das pessoas que tiveram influência em sua vida. Parece mentira, não é? 

Todos somos pecadores por nascimento, por  natureza e por escolha.

Permanecemos total e completamente depravados no íntimo. Tateamos no escuro por causa da nossa cegueira espiritual.

Não importa a nossa aparência, todos temos um passado nada agradável nem animador. 

Era a vida que vivíamos antes de nos entregarmos ao Salvador. Não somos tão vulneráveis e abertos quanto Paulo em compartilhar com outros o que a nossa vida era antes de abraçarmos a cruz. Nem precisamos ser.

Aprecio num hino que cantamos, “Preciosa a Graça de Jesus”, a palavra “perdido”. “Preciosa a graça de Jesus que um dia me salvou. 

Perdido andei...” Essa palavra não deve ser substituída. Nossa existência antes de Cristo estava entre os perdidos. 

Nunca devemos esquecer como era a vida fora dos limites da graça. Saulo esteve lá... e nós também.

Segundo, sem levar em conta o que você fez, a esperança abrange a todos. 

Essa é a grande esperança da mensagem cristã. Nenhum pecado no seu passado, por pior que seja, pode sobrepujar a graça de Deus. 

Se você duvidar disso, lembre-se do insolente fariseu de Tarso. Quando o Senhor o salvou, Ele não o pôs à prova. 

Os outros discípulos fizeram isso. Não, Deus deu a Saulo um novo nome e, no processo, fez dele uma nova criatura. É isso que torna a graça tão maravilhosa.

Terceiro, embora o seu passado esteja manchado, qualquer um pode encontrar um novo começo com Deus. 

Aqui está algo que tenho declarado no decorrer de todo o meu ministério: nunca é tarde demais para começar a fazer o que é certo. 

Quando Saulo se ajoelhou diante do Deus vivo, finalmente encarou a realidade do seu pecado. Bem no fundo do coração humano, Cristo transformou a sua vida, e ele começou a fazer o que era certo. 

A graça produz esse tipo de novo começo.

Não fique parado onde estava. Não perca tempo se concentrando no que você costumava ser. 

Lembre-se, a esperança que temos em Cristo significa que há um amanhã mais luminoso. Os pecados são perdoados. A vergonha desaparece. 

Não estamos mais acorrentados à cova profunda e escura do passado. A graça nos concede asas a fim de que voemos para bem longe dela.

Será que você está preso a algum fato do passado? É possível que isso tenha embaraçado seus passos de tal forma que lhe deu uma rasteira, deixando-o caído no chão de tanto embaraço, vergonha         e medo. 

Você ficou até mutilado. O melhor que pode fazer agora é sair mancando por aí, um dia após  o outro, esperando por um fim não muito doloroso. 

Esse modo de pensar é do inimigo, Satanás. Ele gosta de esfregar seu rosto na lama, esperando que perca as maravilhosas dádivas da graça.

Não aceite esse poder sobre a sua vida hoje. Ao seu redor, há pessoas tão merecedoras da graça quanto você, e o Senhor os tirou misericordiosamente da cova do pecado. 

Se ele pôde transformar um Saulo de Tarso, envolvido em um terrível assassinato, num Paulo, o apóstolo, que pregou e viveu a mensagem da graça, ele pode mudar a sua vida também.

Nossa condição de perdidos. Nossa libertação do medo. Nossa súplica pedindo graça... para nos levar de volta ao lar. 

CHARLES SWIDOLL 


 

APRENDENDO COM GIDEÃO (PARTE 06)

 

APRENDENDO COM GIDEÃO

Os líderes ouvem a Palavra, organizam o exército, treinam os guerreiros, mas os guerreiros é que vão e cumprem a Palavra e trazem o livramento!

 O Senhor precisava selecionar os guerreiros. Não era qualquer um que serviria.

 1. A PRIMEIRA ETAPA FOI DESPEDIR OS TÍMIDOS E OS MEDROSOS. (Jz 7:3)

Deus sempre está fazendo algo novo! E para entrarmos nestas coisas novas de Deus é necessário coragem! Tímidos e medrosos retardam o que Deus quer realizar! II Sm 5:6-9. Desde os tempos dos juízes os Jebuzeus haviam se instalado no centro de Israel e ninguém ousou tirá-los dalí. 

Um dos montes mais importantes para Israel estava em posse de seus inimigos. Davi e seus guerreiros ousaram tomar aquele monte. Ele não aceitou conviver com as heranças não possuídas em sua geração. Ele creu que Deus poderia dar-lhes aquele monte e o possuiu. ISTO É UMA FIGURA PARA NÓS HOJE!

O Senhor mandou Gideão despedir os tímidos, medrosos, os confusos, os inseguros. Deus queria fazer algo grande, mas não podia contar com estes. Por isso, é bom deixarmos Deus trabalhar em nós nesta época, para que não venhamos a ficar fora daquilo que Deus tem para nós no futuro.Os homens se atemorizam diante do novo e do desafio, porque não têm uma Palavra de Deus.

2. A SEGUNDA ETAPA FOI DESPEDIR OS DESCUIDADOS ( Jz 7:4-7 ).

Eles foram descuidados, deram as costas para o inimigo. Se queremos ser usados por Deus, precisamos estar atentos e em prontidão.

Agora Gideão tinha que enfrentar o exército dos Amalequitas e Midianitas (Jz.7:12) só com trezentos homens. Que tarefa impossível ao homem! Gideão havia posto Deus à prova. Agora, era Deus quem colocava Gideão à prova! A questão agora não era mais a força do exército de Israel, ou quantos soldados bons e valentes eles tinham. MAS, A FORÇA DO DEUS DE ISRAEL!

Quando olhamos para a história dizemos: 'Ah, o tempo da Igreja primitiva' . Mas não existia nada de especial naqueles irmãos que nós também não possamos ter. A questão não era os Apóstolos, mas o Deus que eles criam.!! E o Deus daquele tempo é o mesmo de hoje!

O LIVRAMENTO DO SENHOR: OS MEIOS

'Os meus caminhos são mais altos do que os vossos caminhos e os meus pensamentos são mais altos do que os vossos pensamentos'(Is 55:9)

Estamos hoje numa situação parecida com o povo de Israel no tempo dos Juízes; temos semeado muito e colhido pouco (Quanto a isto, precisamos considerar o nosso passado - Ag 1:6,7), e, como conseqüência disto, tem havido uma certa desmotivação entre os irmãos.

Estamos sendo saqueados por ' Midianitas ' . Mas Deus não está aquém desta história. O Senhor tem para nós um livramento. Entendemos que Deus realizará isto através de vidas dispostas e preparadas. Mas agora, é hora de entendermos A MANEIRA como o Senhor irá realizar isto. O texto de Isaías 55:9 nos mostra que Deus não está preso aos nossos esquemas e nem se restringe à nossa compreensão.

Muitas vezes cremos que Deus irá agir, mas queremos que seja da nossa maneira. Mas Deus não pode se prender à nossa compreensão.

E é para suprir essa nossa deficiência que Deus nos deu a fé. O Senhor diz: 'O meu justo viverá pela fé. Ora, a fé é a substância das coisas que se esperam e a convicção de fatos que se não vêem. E, de fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador daqueles que o buscam.' (Hb 10:38; 11:1,6).

Cremos que Deus, neste tempo, estará colocando uma Palavra de fé nos corações de alguns irmãos dispostos a ouví-Lo, para que estes possam dizer como Josué e Calebe: 'Eia, subamos e possuamos a terra, porque certamente prevaleceremos contra ela' (Nm 13:30).

 Anésio Rodrigues de Souza

 

APRENDENDO COM TIMÓTEO (PARTE 07)

APRENDENDO COM TIMÓTEO 

 

Os perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados. Quanto a você, porém, permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu. [2 Timóteo 3.13-14]

 

A Segunda Carta de Paulo a Timóteo foi sua última carta, escrita pouco tempo antes de seu martírio. Sua preocupação principal ainda é com o que irá acontecer ao evangelho quando ele não estiver mais por perto para guiar e ensinar a igreja.

 

Em 2 Timóteo 3.1-5, Paulo adverte Timóteo de que os “últimos dias” (que Jesus inaugurou) incluiriam “tempos terríveis” (v. 1). Em seguida ele apresenta um quadro vívido desses dias. Ele relaciona dezenove características dos últimos dias, sendo que a pior de todas é a deturpação do amor.

 

As pessoas serão “mais amantes dos prazeres do que amigas de Deus”, avarentas, egoístas e soberbas. De fato, as pessoas não terão amor pela família (v. 3). A falta do verdadeiro amor irá destruir os relacionamentos.

 

Paulo temia que Timóteo fosse arrastado por essa torrente de egoísmo, e insiste com ele para permanecer firme e resistir às pressões do mundo.

 

Em 2 Timóteo 3.10 e 14, Paulo se dirige a Timóteo usando duas palavras gregas monossilábicas, su de, que aparecem no texto como: “mas você” (v. 10) e “quanto a você” (v. 14).

 

Timóteo precisava ter uma conduta diferente, em evidente contraste com a cultura contemporânea, e, se necessário, permanecer só.

 

Paulo afirma que Timóteo tem “seguido de perto” o seu ensino e a sua conduta. Ele então exorta Timóteo a continuar no mesmo caminho: “permaneça nas coisas que aprendeu” (v. 14).

 

Assim, os versículos 10-13 descrevem a lealdade de Timóteo ao apóstolo, no passado, e os versículos 14-17 o conclamam a permanecer leal no futuro. Ele tinha boas razões para agir desta forma — ele sabia que quem o estava instruindo era o próprio apóstolo Paulo, cuja autoridade apostólica era reconhecida por ele, e também porque conhecia as Escrituras desde a infância, reconhecendo-as como theopneustos (literalmente, “sopradas por Deus”) e úteis.

 

Esses dois fundamentos se aplicam até hoje. O evangelho em que crêem os cristãos é o evangelho bíblico, referendado pelos profetas de Deus e pelos apóstolos de Cristo.

 

Somos gratos por essa dupla autenticação.

 

Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. [...] Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.

 

Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. (2 Timóteo 3:1-17)

 



APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...