segunda-feira, 18 de julho de 2022

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 64)

GRAÇA NÃO INSIGNIFICANTE

Na vida de todos os grandes personagens, freqüentemente há surpresas estarrecedoras.

Quem poderia imaginar que o escritor do Novo Testamento, que provavelmente causou o maior impacto no     seu crescimento cristão, viesse de um mundo de tamanha cegueira espiritual e brutalidade física? Mas veio mesmo.

Foi por isso que reivindicou o título de “maior dos pecadores”. Embora você possa ser tentado a suavizar a questão, é melhor deixá-la como está. 

Saulo não estava tentando parecer modesto. Em sua mente, ele era o maior dos pecadores. E pode muito bem ter sido.

Ao analisar essas primeiras cenas que emergem de nossos primeiros vislumbres de Saulo de Tarso, três observações parecem dignas de menção.

Primeira, não importa como os outros o consideram hoje, pois todo indivíduo tem um lado obscuro. 

Você ficaria espantado se conhecesse a escuridão que espreita o passado das pessoas que tiveram influência em sua vida. Parece mentira, não é? 

Todos somos pecadores por nascimento, por  natureza e por escolha.

Permanecemos total e completamente depravados no íntimo. Tateamos no escuro por causa da nossa cegueira espiritual.

Não importa a nossa aparência, todos temos um passado nada agradável nem animador. 

Era a vida que vivíamos antes de nos entregarmos ao Salvador. Não somos tão vulneráveis e abertos quanto Paulo em compartilhar com outros o que a nossa vida era antes de abraçarmos a cruz. Nem precisamos ser.

Aprecio num hino que cantamos, “Preciosa a Graça de Jesus”, a palavra “perdido”. “Preciosa a graça de Jesus que um dia me salvou. 

Perdido andei...” Essa palavra não deve ser substituída. Nossa existência antes de Cristo estava entre os perdidos. 

Nunca devemos esquecer como era a vida fora dos limites da graça. Saulo esteve lá... e nós também.

Segundo, sem levar em conta o que você fez, a esperança abrange a todos. 

Essa é a grande esperança da mensagem cristã. Nenhum pecado no seu passado, por pior que seja, pode sobrepujar a graça de Deus. 

Se você duvidar disso, lembre-se do insolente fariseu de Tarso. Quando o Senhor o salvou, Ele não o pôs à prova. 

Os outros discípulos fizeram isso. Não, Deus deu a Saulo um novo nome e, no processo, fez dele uma nova criatura. É isso que torna a graça tão maravilhosa.

Terceiro, embora o seu passado esteja manchado, qualquer um pode encontrar um novo começo com Deus. 

Aqui está algo que tenho declarado no decorrer de todo o meu ministério: nunca é tarde demais para começar a fazer o que é certo. 

Quando Saulo se ajoelhou diante do Deus vivo, finalmente encarou a realidade do seu pecado. Bem no fundo do coração humano, Cristo transformou a sua vida, e ele começou a fazer o que era certo. 

A graça produz esse tipo de novo começo.

Não fique parado onde estava. Não perca tempo se concentrando no que você costumava ser. 

Lembre-se, a esperança que temos em Cristo significa que há um amanhã mais luminoso. Os pecados são perdoados. A vergonha desaparece. 

Não estamos mais acorrentados à cova profunda e escura do passado. A graça nos concede asas a fim de que voemos para bem longe dela.

Será que você está preso a algum fato do passado? É possível que isso tenha embaraçado seus passos de tal forma que lhe deu uma rasteira, deixando-o caído no chão de tanto embaraço, vergonha         e medo. 

Você ficou até mutilado. O melhor que pode fazer agora é sair mancando por aí, um dia após  o outro, esperando por um fim não muito doloroso. 

Esse modo de pensar é do inimigo, Satanás. Ele gosta de esfregar seu rosto na lama, esperando que perca as maravilhosas dádivas da graça.

Não aceite esse poder sobre a sua vida hoje. Ao seu redor, há pessoas tão merecedoras da graça quanto você, e o Senhor os tirou misericordiosamente da cova do pecado. 

Se ele pôde transformar um Saulo de Tarso, envolvido em um terrível assassinato, num Paulo, o apóstolo, que pregou e viveu a mensagem da graça, ele pode mudar a sua vida também.

Nossa condição de perdidos. Nossa libertação do medo. Nossa súplica pedindo graça... para nos levar de volta ao lar. 

CHARLES SWIDOLL 


 

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