quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

APRENDENDO COM MOISÉS (PARTE 14)

 

APRENDENDO COM MOISÉS

Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito. Êxodo 3:10 

 

Meditando sobre a família, Deus me levou a fazer uma comparação com a jornada do Povo de Deus desde o Egito até a terra prometida.

 

Moisés liderou, executou as instruções do Senhor, a fim de ensinar o povo e a prepará-los para entrar em Canaã durante toda a jornada desde a saída do Egito.

 

Os pais, representam, simbolicamente Moisés, são responsáveis pelo papel de ensinar, educar, instruir e orientar durante a caminhada desde o nascimento até o casamento. 

 

MOISÉS NÃO ENTROU NA TERRA PROMETIDA! 

Também o SENHOR se indignou contra mim por causa de vós, dizendo: Também tu lá não entrarás. Josué, filho de Num, que está diante de ti, ele ali entrará; fortalece-o, porque ele a fará herdar a Israel. Deuteronômio 1:37-38 

 

Moisés entrega a responsabilidade de guiar os Hebreus na conquista da terra à Josué: 

E sucedeu depois da morte de Moisés, servo do SENHOR, que o SENHOR falou a Josué, filho de Num, servo de Moisés, dizendo: Moisés, meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel.Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu disse a Moisés. Josué 1:1-3

 

Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria. Josué 1:6 

 

Os pais entregam a responsabilidade dos filhos aos conjugues. 

 

Josué guiou, liderou os israelitas na travessia e conquista da terra prometida, lutaram, guerrearam juntos e por fim conseguiram se apossar da terra. 

 

Esse é o papel do conjugue, caminhar, lutar e se apossar do melhor de Deus, simbolizado pela terra de Canaã. 

 

Nem todos obedeceram às ordenanças e se desviaram dos caminhos do Senhor, se entregando à idolatria e costumes pagãos dos antigos moradores da terra. 

 

Para que possam servir a Deus, cumprir seus propósitos e se apossar da herança, a nova família, os filhos (conjugues) devem se achegar a Deus, ter comunhão com Ele, só assim poderão desfrutar da proteção da sombra da nuvem durante o dia, do fogo de Deus à noite e atravessar o deserto, as tribulações, aflições e obstáculos do novo ciclo familiar que se inicia.

 

E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite. Êxodo 13:21 

 

Agora o SENHOR vosso Deus deu repouso a vossos irmãos, como lhes tinha prometido; voltai-vos, pois, agora, e ide-vos às vossas tendas, à terra da vossa possessão, que Moisés, o servo do SENHOR, vos deu além do Jordão. Tão somente tende cuidado de guardar com diligência o mandamento e a lei que Moisés, o servo do SENHOR, vos mandou: que ameis ao SENHOR vosso Deus, e andeis em todos os seus caminhos, e guardeis os seus mandamentos, e vos achegueis a ele, e o sirvais com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma. Assim Josué os abençoou, e despediu-os; e foram-se às suas tendas. Josué 22:4-6 

 

VIRGULA: 

Ao gerar nova vida, gravidez, deixa-se de ser Josué e tem inicio o novo ciclo da família, pois deixam de ser Josué e passam a ser Moisés, com a responsabilidade de levar os novos para a Canaã. 

 

Somente quando chegarmos à Jerusalém Celestial, a verdadeira Canaã, poderemos por um PONTO FINAL. 

 

APRENDENDO COM OSÉIAS (PARTE 09)

 

APRENDENDO COM OSÉIAS

”Sim, o Senhor, o Deus dos Exércitos; o Senhor é o seu memorial.” –  Oséias 12:5

 

Muitas vezes lemos um determinado trecho onde o escrito mostra um assunto, mais, talvez, por causa de uma vírgula ou uma frase colocada em parágrafo diferente, venhamos entender outro. Por isso, faz-se necessário que, tenhamos bastante atenção naquilo que absorvemos que seja útil para nosso crescimento, tão intelectual quanto espiritual, devemos ser cautelosos e saber qual a realidade do assunto, se tem coerência, se vem nos edificar ou é apenas fruto de imaginação fértil. Depois de sabermos diferenciar-lo, então, ciente do fato podemos argüir.

 

Neste versículo, por exemplo, o profeta Oséias deu uma ênfase tamanha a alguém, alguém que ele descreve com sensatez e presteza, vindo do seu coração? Certamente, este alguém ele conhecia, e, reconhecia o seu poderio, sabia da sua força, entendia os seus feitos, logo, atribuía-lhe os adjetivos precisos, Senhor e General, conseqüentemente dava-lhe as honras merecidas.

 

De uma forma confirmativa e imperativa ele sustentou uma qualidade que só este Ser tinha, Um Senhorio único, impar, irretratável. Um domínio absoluto sobre outros, que por sua vez fez-se digno de todas as homenagens de glorias.

 

De fato, pode se perceber que, Oséias entendia sobre o que ele estava falando, ele não relatava por ouvir de outros, mais porque possuía intimidade, Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. Jó 42:5, ele não estava descrevendo o que outros lhes diziam, ele era parte vivenciada daquela cientificação, ele, era um dos que eram liderados por este Senhor.

 

E quem é este que é tão estupendo ao ponto de Ser venerado por exércitos inteiro? Quem é este Rei de toda essa Glória? O Senhor dos Exércitos, ele é o Rei da Glória. (Selá.) Salmos 24:10, você consegue assimilar o porque das honras de Oséias? Ele entendeu que, está simplesmente, debaixo da autoridade máxima. Está sob as ordens do Grande Rei o qual pertencem todas as glorias, e que, também é o Senhor dos exércitos, soberano e inigualável, logo, nenhum outro rei ou senhor, seria capaz de ser comparado a Ele. Pois quem no céu se pode igualar ao Senhor? Quem entre os filhos dos poderosos pode ser semelhante ao Senhor? Salmos 89:6.

 

Este Senhor tem o domínio sobre tudo e todos, conseqüentemente nada poderá lhe vencer, Ele é o Grande General, Vencedor invicto, sua força e domínio estende-se sobre os céus e movem os alicerces da terra. Ninguém que se alia Dele perde uma luta. Quem é este Rei da Glória? O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na guerra. Salmos 24:8.  As suas estratégias são infalíveis, ninguém pode destruir o que Ele ergueu. Ninguém pode desfazer o que Ele fez. A sua sabedoria é incompreensível e inigualável a de qualquer outro. Com ele está a sabedoria e a força; conselho e entendimento tem. Jó 12:13. Ninguém possui tanta ciência para ensinar igual a Ele. Eis que Deus é excelso em seu poder; quem ensina como ele? Jó 36:22

 

Este Rei, Chamado Deus dos Exércitos, lidera e nunca é liderado, pois acima Dele não existe outro, não há ninguém que possa dar-lhe alguma ordem, Por que quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Romanos 11:34. Ele faz com que os poderosos fiquem presos em suas próprias estratégias. Ele apanha os sábios na sua própria astúcia; e o conselho dos perversos se precipita. Jó 5:13

 

O profeta está fazendo referencia a alguém que era digno absoluto de ser venerado, ele enfatiza que, de tudo o que tenhamos que lembrar, seja sempre memorável ao Senhor, trazer guardado dentro de nós, apenas as lembranças de alguém que faz jus pelo os seus feitos dignos e poderosos.

Um Ser tremendo que é Senhor, que é Deus, que é Rei e General, que conduz vários exércitos sem deixar que ninguém se perca, domina os adversários e vencer no piscar de olhos. Este sim, não podemos nunca esquecer-lo.

 

Este tão breve relato que Oséias mostra-nos é de suprema importância, visto revelar um Deus Supremo é intensificadamente grande, e, ao mesmo tempo, é um lembrete para jamais tiramos das nossas vidas.

 

Aquilo que venhamos a fazer, falar, ou viver, vai mostrar e demonstra a quem seguimos. Oséias mostra claramente que ele seguia a um Deus invencível, mesmo com todos os contratempos que ele viveu, fez-se notar, que ele era um guerreiro, e obedeciam as ordenanças do Grande General, O Deus Todo Poderoso, ele conhecia este Deus ao ponto de com poucas palavras demonstrar uma força insuperável do seu Senhor, conseqüentemente, Oséias por ser um aliado neste comando, também trazia consigo as características do seu Senhor, General, Rei e Deus, pois o filho sempre tem o DNA do seu pai.

 

E Você, traz em sua vida as mesmas as qualidades que Oséias traziam? Então você faz parte de um exercito diferençável, o Exercito de Deus. Caso contrário, você está no batalhão errado. Porém, hoje é o seu dia de sorte, chegou a sua vez de alistar-se. E, Seja bem vindo à patrulha que trilha o caminho da salvação.

 

APRENDENDO COM JESUS

 

APRENDENDO COM JESUS

Precisamos chegar perto de Jesus. Aprender dele, caminhar com ele, ser contagiados por ele, negarmos a nós mesmos como ele se negou  e amar os outros como ele amou!

 

JESUS ENXERGAVA O SOFRIMENTO ALHEIO

Ao passar, Jesus viu um cego de nascença (Jo 9.1) 

 

JESUS ENXERGAVA AS DEFORMIDADES FÍSICAS — as costas corcundas por 18 anos da mulher encurvada (Lc 13.11), a mão atrofiada daquele homem que estava na sinagoga (Lc 6.6), as pernas imóveis por 38 anos do paralítico do tanque de Betesda (Jo 5.5), os olhos baços do cego de nascença (Jo 9.1), o rosto sem a orelha direita do servo do sumo sacerdote (Lc 22.50).

 

JESUS ENXERGAVA OS TRANSTORNOS COMPORTAMENTAIS — a nudez e a violência do endemoninhado de Gerasa, que vivia nos sepulcros, gritava sem parar e cortava-se com pedras (Mc 5.1-5).

 

JESUS ENXERGAVA A TRISTEZA INTERIOR — a dor daquela mulher que já havia perdido o marido e agora estava sepultando o único filho (Lc 7.13), e as lágrimas da irmã e dos amigos de Lázaro, sepultado quatro dias antes (Jo 11.33). Duas vezes, Jesus perguntou a Maria Madalena: “Mulher, por que está chorando?” (Jo 20.13, 15).

 

JESUS ENXERGAVA O VAZIO EXISTENCIAL — ao encontrar-se com aquela samaritana que já havia vivido com cinco maridos e estava ligada ao sexto, o Senhor lhe disse solenemente: “Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede” (Jo 4.13-14). Este vazio acontece quando a pessoa não sabe de onde veio nem para onde vai, corre atrás de tudo e não tem nada, experimenta tudo e nunca se satisfaz. Jesus teve compaixão daquela multidão de homens e mulheres famintos “porque eram como ovelhas sem pastor” (Lc 9.10-17).

 

A sede da alma é mais intensa do que a sede do corpo. O vazio existencial é mais doloroso do que o vazio estomacal.

 

JESUS ENXERGAVA A PRESSÃO DA CULPA – a mulher pecadora que ele havia perdoado, cheia de gratidão, não se conteve e entrou sem ser convidada na casa de Simão, o fariseu, e fez tudo o que o seu coração desejava: lavou os pés do Senhor com suas lágrimas, enxugou-os com seus cabelos, beijou-os e, por último, os ungiu com o perfume que trazia num frasco de alabastro. Embora fosse uma cena inusitada, Jesus não interrompeu o ritual da mulher e ainda a defendeu, explicando ao seu anfitrião que “aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama”.

 

E ainda se dirigiu à vista de todos à mulher, dizendo-lhe três coisas: “Seus pecados estão perdoados”, “sua fé a salvou” e “vá em paz” (Lc 7.36-50).

 

O mesmo aconteceu com outra mulher em situação bastante complicada, que tinha sido surpreendida em adultério (portanto não tinha como se defender) e caído nas mãos dos implacáveis fariseus. Felizmente, ela foi levada a Jesus, que, depois de desmoralizar e mandar embora os acusadores da mulher, disse-lhe mais ou menos as mesmas três palavrinhas ditas à ex-“pecadora”: “Eu também não a condeno”, “agora vá” e “abandone sua vida de pecado”(Jo 8.1-11).

 

Ninguém suporta o peso continuado (“dia e noite”) da mão do Senhor, cujo propósito é conduzir o culpado à confissão e ao abandono do pecado (Sl 32.1-5).

APRENDENDO COM JEREMIAS (PARTE 11)

 APRENDENDO COM JEREMIAS

 

“Então disse eu: Ah, Senhor Deus! Eis que não sei falar; porque ainda sou um menino. Mas o Senhor me disse: Não digas: Eu sou um menino; porque a todos a quem eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar, falarás. Não temas diante deles; porque estou contigo para te livrar, diz o Senhor. E estendeu o Senhor a sua mão, e tocou-me na boca; e disse-me o Senhor: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca” (Jr 1,6:9)

 

Grande foi o chamado para o profeta Jeremias, homem humilde perante Deus “Olha para mim, Senhor, e ouve a voz dos que contendem comigo”  (Jr 18:19), e que chegou a se dizer criança para fazer tamanha obra a mando do próprio Deus, que entre outras promessas o disse “Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações” (Jr 1:5)

 

Já no primeiro versículo é atribuída ao profeta Jeremias, a autoria do livro, que foi escrito a partir de 627 e se estendeu até 580 AC. Este livro registra as mensagens finais sobre Judá, alertando-lhe sobre a destruição que se aproximava caso a nação não se arrependesse.

 

O maior clamor de Jeremias era levar o povo a voltar-se para Deus. Entretanto, parecia inevitável que Judá fosse destruído por cauda da constante imoralidade que o povo insistia em viver e a idolatria a outros deuses “No décimo dia do quinto mês, do ano décimo nono de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nebuzaradã, o chefe da guarda e servidor do rei da Babilônia, veio a Jerusalém. E queimou a Casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; também entregou às chamas todos os edifícios importantes” (Jr 52,12:13)

 

Jeremias chega a comparar a Judá corrompida a umaprostituta “Ainda que há muito quebrava eu u teu jugo e rompia as tuas ataduras, dizias tu: não quero servir-te. Pois, em todo outeiro alto e debaixo de toda árvore frondosa, te deitavas e te prostituías” (Jr 2:20). 

 

O profeta   estava consciente que o julgamento de Deus sobre Judá estava próximo, e embora tivesse grande misericórdia com seu o libertando em várias ocasiões, o livro registra a conquista do rei Nabucodonosor e os exércitos da Babilônia sobre a cidade.

 

Ao longo de cinquenta e dois capítulos, apesar do julgamento de Judá e o povo ter sido achado em falta perante o Senhor, havia promessas de restauração: “Assim diz o Senhor: Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar. Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais” (Jr 29,10:11)

terça-feira, 22 de novembro de 2022

APRENDENDO COM JESUS

 APRENDENDO COM O MESTRE JESUS




João 13 a 17
INTRODUÇÃO: Cristo estava para ser preso. Os discípulos ficariam privados da sua presença física. Ele então proferiu este discurso como demonstração do seu amor e cuidado para com eles. Jesus trata dos últimos assuntos concernentes à sua obra, relembrando ensinamentos, bem como trazendo revelações novas, que seriam vitais para a preservação dos seus apóstolos, discípulos, e da própria igreja.

Você tem aprendido com Jesus?

O objetivo de Jesus era destacar algumas verdades importantes e estar cuidando dos seus discípulos e preparando a sua partida:

Humildade (vs. 1-20)

Exemplo a ser seguido durante a Ceia.
Inesperadamente, Jesus toma uma atitude que causa constrangimento nos discípulos. Ele começou a lavar os pés deles. Mas essa era uma tarefa para escravos! Por isso, Pedro questiona a atitude de Jesus. Não admitia que seu Senhor se rebaixasse daquela forma. Mas Jesus lhe respondeu: Se eu não te lavar, não tens parte comigo (v. 8). Diante de uma escolha dessas, Pedro replicou: Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça (v. 9). Na verdade, aquilo era só uma lição de humildade, portanto, para ficar como exemplo era necessário que ele lavasse somente os pés.

Qual era o objetivo de Jesus com isso? (v. 12).

1) Mostrar que, se ele se humilhou e serviu por amor, muito mais nós devemos fazer. 2) Mostrar que são bem-aventurados os que servem ao seu semelhante. Esta expressão (bem-aventurados) está ligada à felicidade plena, que só pode ter aquele que um dia j á teve um encontro pessoal, transformador e verdadeiro com Jesus. 3) Isto fica claro, pois Jesus contrasta esses bem-aventurados com Judas, que se perdeu (vs. 17-18). Fala da perdição de Judas como um fato importante, já predito nas Escrituras. O cumprimento dessa profecia (v. 18; SI 41.9) mostra a veracidade de Cristo como vindo do Pai, e a expressão utilizada por ele, Eu Sou, é o nome de Deus revelado a Moisés no episódio da sarça ardente (Êx 3.14).

CONCLUSÃO

Jesus mostra sua divindade, para destacar um outro ponto em relação ao serviço humilde dos seus discípulos: aquele que recebe um dos seus discípulos, recebe ao próprio Cristo e ao Pai. Isso significa que é na vida do servo humilde que se conhece e se glorifica a Deus (vs. 19-29; Mt 5.16).

APRENDENDO COM JOSÉ (PARTE 67)

 

Aprendendo com José a Lidar com a Adversidade

 Gênesis 50:20

Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida.

Há muitas lições que podem ser aprendidas ao observar a vida de vários personagens bíblicos. Neste sermão aprenderemos uma lição de como lidar com a adversidade.

Quando pensamos em um personagem bíblico que enfrentou adversidades, muitas vezes pensamos em Jó. Ele definitivamente foi atingido por muitas adversidades, mas para esse estudo quero falar de José.

Adversidade é um termo geral que inclui problemas, aflições, oposição, pressão, castigo, angústia, teste ou tribulação que é maior do que nossa capacidade de resolver. Quando a adversidade vem a nós, muitas vezes pensamos: “O que fiz de errado? Por que Deus está me punindo?”

Mas isso é um pensamento errado! A adversidade pode ser nossa maior motivação para o crescimento espiritual ou nosso meio mais mortal de desânimo.

A diferença depende de nossa compreensão dos propósitos de Deus através da adversidade.

I. Tristeza na adversidade

A. A reação inicial de José foi de tristeza.

1. Dos próprios lábios de seu irmão ouvimos falar de sua angústia.

2. Você pode imaginar o que ele deve ter pensado quando o estavam levantando da cova?

3. Seu coração sem dúvida se encheu de alívio, pensando que seus irmãos tinham acabado de pregar uma peça nele.

4. O que ele deve ter pensado quando percebeu que foi resgatado do poço apenas para ser vendido como escravo e levado embora?

5. Talvez ele tenha passado várias noites chorando por sua situação.

B. A tristeza é natural.

1. Jesus chorou ao lado do túmulo de Lázaro.

2. Os carregadores do caixão fizeram ‘grande lamentação’ enquanto levavam Estevão para o túmulo. (Atos 8:2).

3. A Bíblia conta como as viúvas choraram alto em sua dor pela morte de Dorcas em Atos 9:39.

4. Tristeza e tristeza pela adversidade em nossas vidas é uma reação normal, mas deve dar lugar à aceitação do plano de Deus.

II. Aceitação do Plano de Deus na adversidade

A. Deus é soberano.

Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. (1 Coríntios 6:20).

1. O que isso significa para nós?

2. Que Deus pode fazer qualquer coisa que Ele quiser conosco…

3. Somos uma posse adquirida e não temos o direito de questioná-lo.

4. Isso não é resignação… mas, é aceitar que Deus tem um plano para minha vida e Ele nunca permitiria nada em minha vida que não fosse para o Seu bem.

5. Muitas pessoas não entendem Romanos 8:28 que diz:

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”

B. Deus tem um propósito para nós.

1. A vida não é apenas uma coleção de eventos não relacionados.

2. Às vezes pensamos que nossas vidas são como o pinball que salta de um para-choque para o outro até cair fora de jogo.

3. Mas Deus nos assegurou que Ele tem um propósito para cada um de nós.

4. Esse propósito é bom, porque Deus é bom.

5. José passou a aceitar que Deus estava no comando de sua vida, e quando fizermos o mesmo fará toda a diferença no mundo!

C. Rejeite o pecado da amargura para com Deus.

1. Alguém disse que as provações nos tornarão melhores ou nos tornarão amargos.

2. Novamente a diferença é nossa visão de Deus.

3. Deus é um Deus bom… Ele é justo… Ele não é arbitrário… E Ele não é o autor de confusão.

4. Ele nos adverte sobre permitir que a amargura entre em nossas vidas após a adversidade.

Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. (Efésios 4:31-32).

Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. (Hebreus 12:14-15).

III. Faça o melhor na situação adversa

A. O que José fez?

1. José não ficou sentado e deprimido o dia todo. Em vez disso, ele procurou aprender por meio dessa experiência.

2. Ele escolheu ser trabalhador, diligente, obediente, confiável e consciencioso.

3. Como resultado, ele teve sucesso como servo de Potifar, como prisioneiro encarcerado e como primeiro-ministro do Faraó.

B. Recuse-se a se concentrar nas circunstâncias externas.

1. Muitas vezes, nossa primeira reação à adversidade é tentar removê-la.

2. Mas precisamos entender que Deus está trabalhando em nossas vidas.

3. Pode ser que Deus esteja…

a. Tentando chamar nossa atenção. Veja então em 1 Pedro 1:7 que diz:

“Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, ainda que provado pelo fogo, redunde em louvor, honra e glória na manifestação de Jesus Cristo…’

b. Assegurando-nos do Seu amor. Veja Hebreus 12:6 que diz:

“Pois o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo filho a quem recebe.”

c. Chamando-nos para o autoexame. Então veja 1 Coríntios 11:31-32 que diz:

“Pois se quisermos julgar a nós mesmos, não seremos julgados. Mas quando somos julgados, somos castigados pelo Senhor, para que não sejamos condenados com o mundo.”

C. Podemos perder o propósito de Deus na adversidade se nosso foco estiver apenas no que está acontecendo conosco, e não no que Deus quer que aconteça dentro de nós.

Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas, Vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém. (Hebreus 13:20-21).

D. Manter a integridade.

“Ainda que ele me mate, ainda assim confiarei nele; mas manterei meus próprios caminhos diante dele.” (Jó 13:15).

1. Não vamos esquecer quem somos, ou quem é Deus!

2. Que tipo de testemunho daremos se perdermos nossa fé e confiança Nele em meio à adversidade?


3. Jesus falou dos dois fundamentos em Mateus 7.

Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. (Mateus 7:24-25).

Observe que a fundação não impediu que a chuva caísse ou que a enchente subisse. Mas evitou que a casa desmoronasse!

Conclusão: Aprendendo com José a Lidar com a Adversidade

Como respondemos à adversidade quando ela vem?

Resistimos e lutamos contra isso ou permitimos que Deus faça o que quer em nossas vidas?

APRENDENDO COM JOSÉ (PARTE 47)

APRENDENDO COM JOSÉ 

José é um personagem emblemático da bíblia e hoje vamos aprender 4 aprendizados que podemos tirar da vida dele.  Ele foi o décimo primeiro filho de jacó, e o seu favorito, sendo também o filho mais velho de Raquel, que permaneceu infertil por anos, mas era a esposa mais amada de seu pai. Por conta disso, tornou-se o caçula protegido e favorecido. 

Ao longo de sua história ele foi desprezado pelos seus irmãos, ameaçado de morte, vendido como escravo, tentado por uma mulher poderosa, preso injustamente, esquecido na prisão, desafiado pelo Faraó a interpretar sonhos, nomeado governador do Egito e colocado à prova diante de seus irmãos, aos quais perdoou. Em tudo isso, ele teve fé em Deus e foi honrado. 

1. O mal da inveja, ciúmes e ódio

Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente.

Gênesis 37:4

Movidos pelo ódio, inveja e ciúmes, os meios irmãos de José conspiraram contra ele e o venderam como escravo. Além disso para justificar a ausência de José para o pai, sujaram sua túnica de sangue de animal e entregaram a Jacó, para que ele pensasse que seu filho protegido havia sido devorado por um animal selvagem.

Não é raro ligarmos no noticiário e ver crimes horríveis que aconteceram dentro da própria família de alguém ou com pessoas próximas, como namorados ou amigos. Essas brigas que podem levar a morte, acontecem por conta desses sentimentos mencionados, de natureza carnal  e não agradam ao nosso Deus. Devemos nos livrar deles para não correr o risco de cometer erros que podem deixar graves sequelas.

2. A importância da honestidade 

O Senhor, porém, estava com José, e estendeu sobre ele a sua benignidade, e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro-mor. E o carcereiro-mor entregou na mão de José todos os presos que estavam na casa do cárcere, e ele ordenava tudo o que se fazia ali. E o carcereiro-mor não teve cuidado de nenhuma coisa que estava na mão dele, porquanto o Senhor estava com ele, e tudo o que fazia o Senhor prosperava.

Gênesis 39:21-23

José foi um jovem competente e íntegro, ao ser tentado pela esposa de Potifar, ele se manteve forte e não cedeu aos desejos dela, mesmo assim foi preso injustamente pela calúnia da mulher. Às vezes pagaremos um alto preço para manter a nossa integridade cristã num mundo cujo sistema é dominado pelo maligno, mas Deus está conosco assim como esteve com José. 

O escolhido de Deus para governar o Egito, acabou sendo solto, graças ao dom que o Senhor lhe deu para interpretar sonhos. Por ter interpretado o sonho do Faraó, sugerindo-lhe ações para prevenir que o Egito sofresse longos anos de fome, recebeu a seguinte oferta, descrita em Gênesis 41:40: “Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu”.

Isso mostra a importância de nos manter firmes, Deus não esquece de nós e é d’Ele que vem a nossa recompensa. Enquanto formos trabalhadores dedicados, esforçados, interessados e honestos, dando o melhor de nós naquilo que fizermos, e usando nossos dons e talentos para abençoar as outras pessoas, tendemos a ter êxito em tudo o que fizermos.

3. O perdão tem poder de restaurar 

E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se; então disse ele: Eu sou José vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós.

Gênesis 45: 4-5

Em Gênesis 42:21, os irmãos de José confessaram o mal que o fizeram, vinte anos após vender o irmão como escravo ainda sentiam remorso pelo que haviam feito e José após testar se seus irmãos estavam verdadeiramente arrependidos os perdoou sem qualquer reserva e além disso reconheceu a providência divina agindo por meio deles. Nós sempre devemos estar dispostos a perdoar e perceber a providência do nosso Senhor, que age em nossas vidas até mesmo através de situações nada favoráveis.

4. Saber o nosso propósito importa 

Pelo que Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento.

Gênesis 45:7

Desde o início da história de José podemos ver como ele tinha fé e sabia qual era sua missão – servir a Deus e ao próximo – isso o manteve firme mesmo nas provações e ele que passou por tantas desventuras veio a se tornar o segundo homem mais importante do Egito. A história de José mostra que mesmo em situações adversas devemos dar o nosso melhor e quando sabemos o nosso propósito e quem está do nosso lado não temos o que temer. Precisamos aprender a identificar as bênçãos disfarçadas de provações.

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...