quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

APRENDENDO COM JEREMIAS (PARTE 11)

 APRENDENDO COM JEREMIAS

 

“Então disse eu: Ah, Senhor Deus! Eis que não sei falar; porque ainda sou um menino. Mas o Senhor me disse: Não digas: Eu sou um menino; porque a todos a quem eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar, falarás. Não temas diante deles; porque estou contigo para te livrar, diz o Senhor. E estendeu o Senhor a sua mão, e tocou-me na boca; e disse-me o Senhor: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca” (Jr 1,6:9)

 

Grande foi o chamado para o profeta Jeremias, homem humilde perante Deus “Olha para mim, Senhor, e ouve a voz dos que contendem comigo”  (Jr 18:19), e que chegou a se dizer criança para fazer tamanha obra a mando do próprio Deus, que entre outras promessas o disse “Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações” (Jr 1:5)

 

Já no primeiro versículo é atribuída ao profeta Jeremias, a autoria do livro, que foi escrito a partir de 627 e se estendeu até 580 AC. Este livro registra as mensagens finais sobre Judá, alertando-lhe sobre a destruição que se aproximava caso a nação não se arrependesse.

 

O maior clamor de Jeremias era levar o povo a voltar-se para Deus. Entretanto, parecia inevitável que Judá fosse destruído por cauda da constante imoralidade que o povo insistia em viver e a idolatria a outros deuses “No décimo dia do quinto mês, do ano décimo nono de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nebuzaradã, o chefe da guarda e servidor do rei da Babilônia, veio a Jerusalém. E queimou a Casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; também entregou às chamas todos os edifícios importantes” (Jr 52,12:13)

 

Jeremias chega a comparar a Judá corrompida a umaprostituta “Ainda que há muito quebrava eu u teu jugo e rompia as tuas ataduras, dizias tu: não quero servir-te. Pois, em todo outeiro alto e debaixo de toda árvore frondosa, te deitavas e te prostituías” (Jr 2:20). 

 

O profeta   estava consciente que o julgamento de Deus sobre Judá estava próximo, e embora tivesse grande misericórdia com seu o libertando em várias ocasiões, o livro registra a conquista do rei Nabucodonosor e os exércitos da Babilônia sobre a cidade.

 

Ao longo de cinquenta e dois capítulos, apesar do julgamento de Judá e o povo ter sido achado em falta perante o Senhor, havia promessas de restauração: “Assim diz o Senhor: Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar. Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais” (Jr 29,10:11)

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