terça-feira, 7 de outubro de 2014

APRENDENDO COM JEFTÉ




JEFTÉ UM HOMEM VALOROSO E FILHO DE PROSTITUTA

Introdução:

Todas as vezes que um presidente de uma nação visita outro país, é da cerimônia protocolar levar flores ao Túmulo do Soldado Desconhecido.


Por que honrar um desconhecido?

Porque boa parte da batalha foi travada por homens que nunca saberemos o nome, mas que foram imprescindíveis na guerra.

SOMOS UM SOLDADO SEM NOME. Lutamos diariamente contra nós mesmos, medos, traumas, marcas que as feridas da vida deixaram em nós, imprecações malditas de um destino maldito assombram a nossa porta.

Hoje gostaríamos de extrair algumas lições da história de um homem chamado Jefté, eu quero provar para você que o destino de sua origem ou de seu meio não precisa ser terminal na sua existência.

Esta é a história de um menino judeu que nasceu “na zona” e terminou “na corte”! Nasceu e viveu sem dignidade, mas acabou a vida como JUIZ DO SEU POVO, o mais alto cargo daquela época!

Vejamos sua trajetória e suas lições!

Elucidação da História de Jefté:

1.     Jefté era um homem que carregava consigo uma marca que não queria cicatrizar, pelo menos aos olhos do mundo ao seu redor: ERA FILHO DA PROSTITUTA!

2.     Era um guerreiro corajoso, mas ERA FILHO DA PROSTITUTA. Currículo pesado para quem quisesse ser grande na vida!

3.     Seus irmãos o rejeitaram e o expulsaram de casa por que ERA FILHO DA PROSTITUTA

4.     Foi obrigado a viver entre marginais, pois só ali havia lugar para um rejeitado filho da prostituta; filho do pecado, filho da iniqüidade, do preconceito, do desamor, da crueldade humana que vende e compra o corpo humano como um objeto.

5.     Mas um dia o sol da justiça raiou na vida de Jefté. Os terríveis amonitas fizeram guerra contra Israel e assim como nos tempo de Davi e Golias, não havia quem liderasse o povo judeu. Jefté aceitou a oferta desde que fosse feito Juiz de Israel após a vitória. Deus lhe deu a vitória e Jefté venceu o estigma do destino.

6.     O Novo Testamento lhe coloca na galeria dos heróis da fé!

OS QUATRO ERROS DO SEU JULGAMENTO:

1.     Foi julgado pela sorte de sua origem e não pelo seu caráter.

1.1 – Era filho de uma prostituta, mas era incapaz de ser insincero, vivia no meio de homens levianos, mas não se deixou influenciar. 

1.2 – Quantos filhos de papais matam e roubam e a sociedade cala a boca, porque ele é filho de fulano, mas Jefté era filho da Prostituta, qualquer erro seu seria hiper dimensionado como destino certo.

2.     Foi julgado com desprezo por ter uma desvantagem na arena da vida

2.1 – Como ele muitos de nós nascemos com desvantagens, negros, cegos, coxos, nordestino, matuto, brasileiro, pobre, filho de pobres iletrados, filho de ladrões, prostitutas, mas Jefté foi abandonado pelos próprios irmãos por parte de pai...

2.2 – Hoje em dia o dinheiro nos divide. A sociedade tem a tendência de excluir aqueles que de uma forma ou de outra não se incluem, não se conectam conosco, não nos interessam. É como em um avião. Primeira classe tem tudo até banheiro demais.

2.3 – Inteligência Artificial de Steven Spielberg é uma crítica a esta desumanização. Quando os robôs são considerados obsoletos, são jogados fora, assim como acontece conosco hoje!

3.     Foi Julgado Prematuramente

3.1     – Expulsaram o futuro Líder do seu povo... O mesmo se você olhasse para o Lula há 30 anos atrás e dissesse “este rapaz vai terminar numa favela traficando crack...”

3.2 – Einstein foi reprovado em Física um dia e seu professor disse “esse menino é burro demais pra física...”

3.3 – Não diga aos 17 o que vai acontecer aos quarenta... Deus muda sua história num piscar de olhos

4.        Foi julgado como se Deus o tivesse esquecido

4.1     – Deus tem preferências – Lia diante de Raquel...Davi em meio aos seus irmãos fortes e bonitos

4.2  – A preferência de Deus é pelos rejeitados....Deus pega o barro jogado fora e transforma no futuro rei do seu povo....

4.3  – Por isso Jesus disse, Alegrai-vos quando vos rejeitarem e perseguirem e disserem todo mal contra vós...

TRÊS CONSELHOS BÁSICOS AOS JEFTÉS DA VIDA

1. NÃO SE DEIXE ARRASAR PELAS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA PELAS QUAIS VOCÊ NÃO É O RESPONSÁVEL

a.     Se eu não pedi isto para minha vida eu não devo me arrasar por isto. Jefté não se limitou por seu filho de uma prostituta. Vamos construir um templo, pode achar que é pretensão de paraibano metido...

b.     Francis Bacon, poeta e filósofo inglês, “Não se pode negar que elementos externos influenciam nossas vidas. São favores, oportunidades, mortes, ocasiões apropriadas; mas o molde básico do destino de cada um está em suas próprias mãos”

c.     Não permita que as circunstâncias sejam determinantes para seu futuro. A vida não pode lhe derrotar se você chamar Deus para sua frente e lutar com ânimo...”eu venci o mundo...”

d.     A maioria das pessoas está presa a sua sorte...sou feio, sou baixinho, nariz muito grande, filho de um pai alcoólatra, mãe prostituta. Seu papel é mostrar que as forças do destino cruel não prevalecem na sua história.

e.     O Que Deus honra ninguém desonra...não seja um Jefté de braços cruzados

f.     Winston Churchill (líder da inglaterra) – O mando de campo é nosso e chegamos nas finais (2º guerra mundial) – agora é nós e eles somente! Avante! 04 anos depois Hitler (líder da Alemanha nazista) se suicidava.

2. NÃO DESPREZE O TEMPO DE EXÍLIO

a.     Jefté usa o tempo entre os marginais para aprender a lutar com eles. O que você tem aprendido no exílio da vida, quando pessoas lhe menosprezam?

3. QUANDO DEUS ABRIR A PORTA QUEIRA O MELHOR

Jefté bradou, Quero ser Líder, quero ser cabeça. E você? Mercador de pérolas vendeu tudo por uma pérola de maior valor.

Seja cabeça de tribo na sua casa, cidade e nação

APRENDA LIÇÕES VALOROSAS COM JEFTÉ

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APRENDENDO COM NOÉ (PARTE 4)



ALIANÇA DE DEUS COM NOÉ

E eu convosco estabeleço a minha aliança, que não será mais destruída toda a carne pelas águas do dilúvio, e que não haverá mais dilúvio, para destruir a terra. E disse Deus: Este é o sinal da aliança que ponho entre mim e vós, e entre toda a alma vivente, que está convosco, por gerações eternas.

O meu arco tenho posto nas nuvens; este será por sinal da aliança entre mim e a terra. E acontecerá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, aparecerá o arco nas nuvens. Então me lembrarei da minha aliança, que está entre mim e vós, e entre toda a alma vivente de toda a carne; e as águas não se tornarão mais em dilúvio para destruir toda a carne.

E estará o arco nas nuvens, e eu o verei, para me lembrar da aliança eterna entre Deus e toda a alma vivente de toda a carne, que está sobre a terra... (Gn 9.11 ao 17)

Sobre a questão da aliança que Deus estabeleceu com Noé após o dilúvio, é interessante que se observe alguns pontos que constam no próprio texto.

No verso 11, o Senhor diz: “Estabeleço uma aliança”. Como tenho dito sempre, aquilo que precisamos tem que vir do céu. Aquilo que tentamos fazer com nossas forças nunca tem um bom final.

Veja que Deus estabeleceu uma aliança. Ele tomou a iniciativa. Do mesmo modo, Ele tem uma aliança conosco hoje. Em Hebreus, no capítulo 8, versos 8 e 9, o texto bíblico diz: Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma nova aliança. Não segundo a aliança que fiz com seus pais No dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito. Como não permaneceram naquela minha aliança, Eu para eles não atentei, diz o Senhor”.

O final do verso 8, nos mostra que essa aliança é NOVA. A nova aliança a que Deus se refere é uma aliança diferente, pois Ele afirma que não seria como as alianças feitas no passado. Essa aliança é Superior (Heb 8.6). Essa é para toda a eternidade. Por ela, nós fomos alcançados pelo Evangelho da Graça.

Além disso, no texto de Gênesis, vemos que Deus tinha um sinal para aliança, que Ele se lembraria todos o momentos que começasse a chover, que Ele sempre confirmaria sua aliança. Sem isso, estaríamos perdidos. São essas coisas que nos dão confiança para crermos na providência divina.

Muitas coisas nos foram providenciadas por meio do sacrifício de Jesus Cristo. Na cruz, Ele tomou nossas enfermidades e dores (Is 53.4 e 4), transformou nossa tristeza em alegria (Jo 16.20), deu-nos providências financeiras (Fl 4.19), outorgou-nos autoridade sobre doenças e demônios (Mt 10.1), enfim, realizou uma obra completa. Isso é o que resultou da Superior Aliança. Isso é o que Deus nos prometeu com a aliança em Cristo Jesus.

Conforme o texto de Gênesis, vemos que Deus mesmo afirma que Ele próprio interviria para que a aliança com Noé jamais viesse falhar. Se agora, temos uma aliança superior, o próprio Deus vela para que essa aliança seja garantida (Jr 1.12).

COM ISSO, PORQUE MUITOS CRISTÃOS CONSEGUEM FICAR IMPACIENTES, MEDROSOS, ANSIOSOS, DESANIMADOS, DOENTES E DERROTADOS SE O PRÓPRIO DEUS É QUEM FAZ FUNCIONAR A ALIANÇA QUE ELE MESMO ESTABELECEU?

SIMPLES: PORQUE NÃO ENTENDEM QUE ISSO VEM DE DEUS. TUDO QUE PRECISAMOS VEM DO ALTO. TODO NOSSO SUPRIMENTO VEM DO SENHOR.

Ele diz para Noé: “Noé, o dia que o tempo fechar e tudo escurecer em sua vida, eu lançarei o ARCO-IRIS, que é nosso sinal, para que você lembre que EU PROMETI jamais destruir a humanidade com água. Assim, jamais sentirás medo”

NÓS TEMOS UM SINAL. EM COLOSSENSES 2.14, PAULO NOS ENSINA QUE TUDO QUE ERA CONTRA NÓS, NA LEI, FOI RETIRADO DE NÓS E CRAVADO NA CRUZ.TEMOS UMA ALIANÇA, VINDA DE DEUS, EM QUE PELA CRUZ ALCANÇAMOS A GRAÇA.

Quando nossa vida parecer não ir bem, quando tudo parecer que se perdeu, a única coisa que tens que fazer é DESCANSAR nisso. Quem vai tomar providências é o próprio DEUS. Do mesmo modo que Ele falou com Noé e fala conosco: “Fique tranquilo meu filho, pois eu olharei para a CRUZ e me lembrarei da ALIANÇA que tenho contigo”.


Autor: Pr. Aureo Ribeiro

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 8)

Deus livra Daniel na cova dos leões

Muitas vezes, quando atravessa as adversidades nesta vida, o cristão se vê como o profeta Daniel, na cova dos leões. Mas se ele confiar em Deus será vitorioso.

A cova dos leões não é para nos matar, mas sim para experimentarmos o grande livramento de Deus.

A COVA DOS LEÕES ERA:

Subterrânea, tendo uma abertura na parte superior. Uma pedra grande cobria a abertura, e o selo do rei significava que a cova não podia ser aberta sem a sua autorização.

Significado do nome Daniel: Deus é meu juiz

1. ESPIRITUALMENTE, A COVA DOS LEÕES REPRESENTA:

1.1 - O auge de um problema (Salmo 88.6,7);
1.2 — Um grande problema (Isaias 38.17);
1.3 — Um problema de solução humanamente impossível (Jonas 2.1-10).

II. ATITUDES DE DANIEL ANTES DE SER LEVADO PARA A COVA DOS
LEÕES:

2.1 - Priorizou oração (Daniel 6.10; Efésios 6.18);
2.2 — Mantinha permanente comunhão com Deus (Daniel 10.12);
2.3 — Expressava sua gratidão para com Deus (Daniel 2.20);
2.4 - Levava os seus problemas a Deus (Filipenses 4.6:1 Pedro 5.7).

Quando as situações difíceis se achegam, devemos ainda mais priorizar a nossa comunhão com Deus e oração, pois está escrito "Sem mim nada podeis fazer" Jo 15.5

SITUAÇÃO DE DANIEL DENTRO DA COVA DOS LEÕES:

3.1 —Estava sozinho (Daniel 6.16)
Isto quer dizer que, se em meio aos problemas formos abandonados por nossos amigos. O Senhor não se esquecerá de nós (Isaías 49.15).
Ainda que pareça que você esteja sozinho, tenha certeza absoluta Jesus está contigo, pois foi ele mesmo quem disse "Estarei convosco até a consumação dos seculos".

3.2 - Não tinha controle da situação (Daniel 6.24)
Ninguém poderia escapar das garras daqueles leões famintos. O diabo igualmente ruge como leão (1 Pedro 5.8).

Deus diz na sua santa palavra "Operando Eu quem impedirá?", ele tem poder sobre todas as coisas, pois tudo foi feito por Ele e para Ele.

Se Deus fechou a boca dos leões, fique tranquilo Ele pode fechar a boca de qualquer um.

3.3 — Não tinha corno sair do problema (Daniel 6.1 7a)
 Colocaram uma pedra na boca da cova. Ela não poderia ser aberta sem a autorização expressa do rei. Nós também, muitas vezes, não encontramos saída para os problemas.

3.4 — Existia urna sentença de derrota contra ele (Daniel 6.1 7b)
 A pedra estava selada. Isto quer dizer que ninguém poderia remover a pedra sem a ordem do rei.
Todos acharam que era o fim de Daniel, mas saiba que a ultima palavra é de Deus.

3.5 — Passou várias horas na cova (Daniel 6.16-23)
Daniel foi jogado no início da noite de um dia e ficou até a manhã do dia seguinte. “O choro pode durar uma noite inteira, mas a alegria vem pela manhã” (Salmo 30.5).

IV. O QUE ACONTECEU A DANIEL DEPOIS QUE SAIU DA COVA DOS LEÕES:

4.1 — Testemunhou sobre o seu Deus (Daniel 6.21,22);
4.2 — Deus foi glorificado (Daniel 6.25-27);
4.3 — Venceu os inimigos (Daniel 6.24);
4.4 — Foi exaltado (Daniel 6.28).

Quando Deus te exaltar não se orgulhe, ou fique se gabando de seus próprios feitos, mas exalte ao nome do Senhor com seu testemunho.

CONCLUSÃO:

Assim como esteve com Daniel na cova dos leões, Deus também esteve com os seus servos em todos os momentos de tribulação aqui na terra. Cabe a nós sempre clamarmos a Ele confiantes de que alcançaremos a vitória.

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APRENDENDO COM MEFIBOSETE (PARTE 3)



Os traumas de Mefibosete

Texto chave - 2 Samuel 9:1-9

O que é trauma?
A palavra trauma é oriunda do vocábulo grego e mantém um significado de ferida. Já no contexto psicológico o trauma é considerado como uma interferência forte o suficiente para não permitir que uma ação original aconteça, tendo assim a capacidade de mudar o rumo, o direcionamento da vida de uma pessoa, de forma que esta pessoa seja afastada por forças externas de seu projeto de vida.

A história de Mefibosete
A Bíblia narra em II Samuel a história de um homem chamado Mefibosete, filho de Jonatas, filho de Saul, um príncipe, homem de descendência real que quando criança é acometido por um acidente e se torna aleijado (IISm 4: 1-4). Uma interferência forte começa então a mudar a história de Mefibosete, o seu projeto de vida, tudo aquilo que seu pai tinha sonhado para ele.

O que tem te afastado da posição de príncipe? Uma queda (pecado), forças externas?

Mefibosete é o que podemos denominar O COLECIONADOR DE TRAUMAS, toda a sua vida foi marcada por decepções, perdas irreparáveis, frustrações e angústias. O histórico de vida de Mefibosete nos mostra que os traumas começaram na sua infância.

O significado do nome Mefibosete
O primeiro nome de Mefibosete tinha sido meribe-baal (O senhor contende) mais por causa da semelhança ao deus dos cananeus, logo seu nome foi mudado para ISHBOSET (homem de vergonha) algum tempo depois surge Mefibosete (alguma coisa indigna/ exterminador da vergonha)
O príncipe, herdeiro do trono, agora é um homem envergonhado, detentor de traumas, cheio de frustrações.

Os traumas da vida de Mefibosete

1- O trauma físico 
(II Sm 4) – O trauma físico sofrido por Mefibosete impedia que ele exercesse a posição de guerreiro, de valente. Geralmente todos os príncipes em Israel tinham que ir a guerra, empunhar suas espadas, defender o rei, Mefibosete não conseguia, imagine a frustração de ver todos os seus irmãos irem à batalha vestidos com armaduras, e ele sozinho não poder ir. O trauma físico veio acompanhado de outra notícia bombástica, de uma dor terrível.

2 - O trauma familiar 
Imagine alguém chegando à porta de sua casa gritando: TEU PAI É MORTO E TODOS OS SEUS FILHOS E SUA CASA, essa noticia chegou aos ouvidos de Mefibosete, um novo trauma, uma dor ainda mais forte, Mefibosete naquele momento passava a estar sem pai, sem irmãos sem ninguém.

3 - O trauma emocional
As dores físicas e familiares causaram em Mefibosete uma dor emocional profunda, a ponto dele mesmo olhar para ele como um cão morto. Um dos mais inferiores tratamentos em Israel era ser chamado de cão ou cabeça de cão. Agora imagine a própria pessoa se autodenominar CÃO MORTO. (II Sm 9:8) Ser chamado de cão morto dava a ideia de ser imprestável, miserável e sujo (II Sm 16:9) O Senhor Jesus disse certa vez: vinde a mim todos os cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei.

4 - O trauma social
Em conseqüência do trauma físico e familiar Mefibosete é levado a um lugar denominado LÔ DEBAR (sem pasto/ lugar do esquecimento) um lugar onde ovelha nenhuma poderia viver. Uma cidade destinada aos doentes, aos miseráveis, cegos leprosos enfim os emprestáveis. Foi no lugar do esquecimento, no meio deste cenário que Mefibosete viveu por quase vinte anos. Mefibosete era um homem que tinha nascido para viver de tragédias, ou melhor, não viver. Ser esquecido é um dos piores sentimentos sociais que alguém pode sentir. Mas o Senhor não nos esqueceu. Em Lc 19:10 o pastor vai em busca da ovelha perdida, num lugar sem pasto, ou seja, em lô debar. O rei Davi se lembrou da aliança que tinha feito com Jonatas. Jesus te lembra hoje da aliança feita com você. O posicionamento de Davi foi semelhante à ação de Jesus. ( restituição)

5 - O trauma espiritual-
Os complexos, feridas na alma causaram na vida de Mefibosete uma idéia de escravidão, ele perdeu a posição de príncipe, todos os bens de sua família, passando a ser escravo de seus traumas. Mefibosete talvez tinha esquecido daação de Deus, talvez este não se lembrava mais das vitórias que Deus tinha concedido ao seu pai Saul.
Mefibosete era oprimido espiritualmente,e andava se arrastando sem FÉ alguma. Alguns homens de Deus, também, passaram por grandes crises e traumas, o próprio Davi nos salmos narra suas constantes aflições (Sl. 57:6/ Sl. 38:8/ Sl. 69:29)
Diante de tudo isso, de todas as frustrações o Rei olha para um homem lançado ao chão, no meio da amargura e vê um príncipe, foi assim que Davi olhou para Mefibosete. A Bíblia ao narrar os milagres de Jesus diz que ELE fitava os olhos nas pessoas, fixava os olhos e dizia a tua fé te salvou. Deus não te vê como um derrotado, como um aleijado, mas sim como um príncipe. O próprio Davi tinha saído de um lugar de esquecimento e foi posto como príncipe.

A restauração de Mefibosete

A restauração começa em Jerusalém, Mefibosete foi levado do lugar do esquecimento a uma terra de paz (Jerusalém) A restauração na sua vida pode começar com os princípios existentes na ação de Mefibosete:

1- Mefibosete foi ao Rei como estava.
A bíblia narra à história de uma mulher sírio-fenícia que foi até Jesus e se humilhou na presença dele de maneira semelhante à ação de Mefibosete.

2- Mefibosete reconheceu sua situação.
Para que haja restauração é necessário reconhecimento, confissão. Davi enquanto não reconheceu seu estado, seu pecado tinha os seus ossos envelhecidos (Sl 35:2) O povo de Israel precisou reconhecer sua situação de escravidão para que houvesse restituição

3- Mefibosete estava cheio de temor.
O temor no Senhor é fonte de sabedoria (Pv. 9:10). Precisamos entrar na sala do trono, diante do REI com temor (Sl 19:9) Assim, faziam os sacerdotes quando entravam no santo dos santos.

A partir do dia em que Mefibosete entrou na presença do rei, ele passou a comer pão continuamente na presença do REI, os seus termos de possessão foram restituídos, o homem que tinha perdido a posição de príncipe e se tornado escravo é novamente colocado como príncipe, como um dos filhos do Rei.




terça-feira, 23 de setembro de 2014

APRENDENDO COM JACÓ (PARTE 2)

As quatro ordens de Deus a Jacó

Texto: Genesis 35.v1

" DEPOIS disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel, e habita ali; e faze ali um altar ao Deus que te apareceu, quando fugiste da face de Esaú teu irmão."


Introdução: Talvez esse foi um dos momentos mais difíceis da vida de Jacó, e foi justo nesse momento que Deus encontrou a oportunidade para mudar a vida de Jacó para sempre.

È nos momentos mais difíceis da nossa vida que Deus sempre se revela para nos confortar e nos dar uma experiência com Ele.

Significado do nome de Jacó - Aquele que agarra

Mas para que a benção de Deus se manifestasse na vida de Jacó ele teve que obedecer quatro ordens.

1-     Levanta-te: Deus quer uma nova postura

Jacó não estava prostrado fisicamente, mas sim espiritualmente, aquele momento era de dificuldade para ele, e Deus não queria ver Jacó prostado diante das dificuldades e sim de pé.

Deus não quer que nos prostremos diante das dificuldades, Deus nos quer como um valente soldado na guerra pronto para pelejar contra as intempéries desta vida.

Levante-se, Esforça-te e tem bom animo, porque o Senhor é Contigo.
Não deixe as circunstâncias da vida baixar a sua cabeça.

2- Vai até Betel: Deus quer nos dar uma direção

a-      Para que a bênção Deus se manifeste temos que estar atentos a direção que Deus esta nos dando.Quando estamos na direção de Deus, por mais espinhoso que  seja o caminho, podemos ter a certeza que a vitória é certa.

b-      Betel significa “Casa de Deus” ou seja o lugar aonde Deus escolheu para nos encontrarmos com Ele.

Betel é o lugar da intimidade, da adoração, Betel é o lugar aonde podemos derramar a nossa alma diante de Deus.

Ex: Ana, mãe de Samuel e Asafe no Salmo 73

3- Habita ali: Deus quer perseverança

Não adiantaria nada Jacó chegar a Betel e no mesmo dia voltar embora, Deus queria que Jacó permanecesse naquele lugar.

Deus quer que permanecemos no lugar que ele preparou pra nós.

Temos que ser firmes e constantes muitas pessoas deixam de desfrutar das bênçãos e da graça de Deus por não permanecerem na Betel de Deus.

4- Edifica um altar: Deus quer comunhão

O altar é lugar máximo da nossa intimidade com Deus, altar significa sacrifício, renuncia e adoração.

Todos nós temos que edificar altares, pois o altar é a marca da nossa comunhão com Deus.

Conclusão:

Havia um propósito de Deus na vida de Jacó, mas para que esse propósito se realizasse Jacó teve que obedecer a essas quatro ordens que Deus lhe deu.


Façamos como Jacó para que a bênção de Deus seja manifesta nas nossas vidas

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domingo, 7 de setembro de 2014

APRENDENDO COM JESUS

JESUS - O MESTRE DOS DISCIPULOS

Por que Jesus instruiu os seus discípulos que não dissessem a ninguém ser ele o Cristo? 

Jesus comissionou os seus discípulos: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações" (Mt 28:19). Todavia, vez após vez, durante todo o seu ministério, Jesus insistiu com os seus seguidores que "a ninguém dissessem ser ele o Cristo" (cf. Mt 8:4; 16:20; 17:9; Mc 7:36; 8:30; 9:9; Lc 5:14; 8:56; 9:21). Isso não contradiz sua grande comissão?

Esse problema é facilmente resolvido se certas coisas forem lembradas. Primeiro, com freqüência havia uma condição estabelecida ou implícita para essa ordem de Jesus, de que não deveriam falar a ninguém. Em certa ocasião Jesus disse claramente a seus discípulos "que não divulgassem... até ao dia em que o Filho do Homem ressuscitasse dentre os mortos" (Mc 9:9; cf. Mt 17:9).

Não há contradição entre isso e o seu pronunciamento para proclamarem a todo o mundo, feito depois que ele ressurgiu dentre os mortos (em Mt 28:19).

Segundo, às vezes Jesus estava simplesmente tentando manter controle sobre as multidões, de forma a poder continuar com o seu ministério. Marcos escreve: "Mas lhes ordenou que a ninguém dissessem; contudo, quanto mais recomendava, tanto mais eles o divulgavam" (Mc 7:36).

De igual modo, Lucas relata que imediatamente depois de Jesus ter instruído o leproso que fora curado que "a ninguém o dissesse" (Lc 5:14), "o que se dizia a seu respeito cada vez mais se divulgava ... ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava"(v. 15-16).

Finalmente, Jesus não queria exibir em público o que ele dizia ser como Messias, em especial entre os judeus, porque eles tinham uma falsa expectativa: esperavam um redentor político, que os libertaria do jugo de Roma (veja os comentários de João 4:26).

Em certa ocasião, eles até mesmo quiseram fazê-lo rei pela força, por causa dos sinais que Jesus fizera (veja Jo 6:14-15). Desde que esse não era o seu propósito, ele se retirava do meio deles, pois o seu propósito era morrer na cruz (Mc 10:45 e Jo 10:10,15).

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APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 3)

PEDRO E A ROCHA (IGREJA FIRMADA EM JESUS)

Mateus 16:18 - Pedro é a rocha sobre a qual a igreja é construída?

Os católicos romanos usam esta passagem como base da sua crença na supremacia de Pedro, isto é, que ele é a rocha sobre a qual a Igreja é construída. Mas Paulo disse que a igreja é construída em Cristo, não em Pedro (1 Co 3:11). Será que Pedro é a "rocha" nessa passagem?

Há diferentes modos de se entender essa passagem, mas nenhum deles dá suporte à posição católica romana quanto a ser a igreja construída sobre São Pedro, que veio a ser o primeiro papa - infalível em todos os seus pronunciamentos oficiais em questões de fé e de doutrina. Isso é evidente por muitas razões.

Em primeiro lugar, Pedro era casado (Mt 8:14), e os papas não se casam. Se o primeiro papa pôde ser casado, questiona-se então o pronunciamento posterior proibindo o casamento de todo sacerdote (inclusive do papa).

Em segundo lugar, Pedro não era infalível em suas visões quanto à vida cristã. Até mesmo Paulo teve de adverti-lo quanto à sua hipocrisia, porque ele não procedia "corretamente segundo a verdade do Evangelho" (Gl 2:14).

Em terceiro lugar, a Bíblia claramente afirma que Cristo é o fundamento da igreja cristã, insistindo que "ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Co 3:11).

Em quarto lugar, a respeito do único sentido em que Pedro desempenhou um papel de fundamento da igreja, isso ele compartilhou com todos os demais apóstolos, que também tiveram esse papel. Pedro não foi o único.

Nesse sentido, Paulo declarou que a igreja é edificada "sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Jesus Cristo, a pedra angular" (Ef 2:20). De fato, a Igreja primitiva perseverou com firmeza na "doutrina dos apóstolos" [não na de Pedro somente] (At 2:42). Até mesmo "as chaves do reino dos céus", que foram dadas a Pedro (Mt 16:19), foram dadas também a todos os discípulos (cf. Mt 18:1,18).

Em quinto lugar, não há indicação alguma de que Pedro tenha sido o chefe da igreja primitiva. Quando o primeiro concilio reuniu-se em Jerusalém, Pedro apenas teve a função de introduzir o assunto (At 15:6-11). Tiago parece ter tido uma posição mais importante, assumindo a reunião, dando o seu parecer e fazendo o pronunciamento final (cf. At 15:13-21).

Em nenhum evento Pedro é referido como sendo "coluna" da Igreja. Ao contrário, Paulo fala de "colunas" (no plural), tais como "Tiago, Cefas e Jadão" (Gl 2:9). Pedro (aqui chamado de Cefas) nem mesmo foi o primeiro citado entre as colunas.

Em sexto lugar, muitos intérpretes evangélicos acreditam que a referencia de Jesus a "esta pedra" (Mt 16:18), sobre a qual sua Igreja seria construída, era para o firme (como uma rocha) testemunho de Pedro de que Jesus era "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16).

Mas mesmo que essa pedra refira-se a Pedro (Petros, pedra), o que é certamente uma possível interpretação, ele seria apenas uma pedra no fundamento apostólico da Igreja (Mt 16:18), não é a rocha. Nem ainda ele seria a única pedra apostólica.

Até mesmo o próprio Pedro admitiu que Cristo é "a principal pedra, angular" (1 Pe 2:7), e Paulo observa que os outros apóstolos são todos partes desse "fundamento" (Ef 2:20).

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APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...