terça-feira, 9 de junho de 2015

APRENDENDO COM JEREMIAS (PARTE 2)



OS PLANOS DE DEUS

“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, “planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro”. [Jeremias 29.11]

Enquanto os falsos profetas afirmavam confiantemente que Judá ficaria livre da ameaça babilônica, Jeremias declarava, com a mesma convicção, que Jerusalém cairia e se renderia diante do exército babilônico. Evidentemente, Jeremias estava certo. A cidade caiu em 597 antes de Cristo, e os líderes da nação foram levados para o exílio na Babilônia.

Uma vez estabelecidos ali, Jeremias escreveu uma carta a todos os exilados, dizendo: “Construam casas e habitem nelas; plantem jardins e comam de seus frutos; casem-se e tenham filhos e filhas […]; busquem a prosperidade da cidade” (29.5-7). Eles não deveriam dar atenção aos sonhos dos falsos profetas, que afirmavam que em breve eles retornariam a Jerusalém.

Somente quando se completassem setenta anos de exílio o Senhor cumpriria a sua promessa e os traria de volta.

Essa promessa que Deus fez aos exilados na Babilônia tem sido aplicada aos cristãos em situação de angústia e dor: “Eu conheço os planos que tenho para vocês”, declara o Senhor, “planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro”(v. 11).

VEJAMOS TRÊS ASPECTOS DESSA PROMESSA:

DEUS TEM PLANOS PARA O SEU POVO.
 A vida não acontece por acaso. Para muitos, o curso da história é semelhante a pegadas de uma mosca bêbada numa folha de papel em branco. Mas não é assim. A vida não é aleatória, sem sentido ou absurda. Da mesma forma que Deus tinha planos para os exilados, ele tem planos para nós hoje.

DEUS CONHECE BEM OS SEUS PLANOS.
Ele não necessariamente os divulga, mas certamente os conhece. Os pais costumam fazer planos para seus filhos antes mesmos de eles nascerem; assim também faz nosso Pai celestial.

OS PLANOS DE DEUS SÃO BONS.
Os exilados na Babilônia devem ter achado difícil crer nisso, mas Deus estava determinado a dar-lhes “esperança e um futuro”. No Novo Testamento isso talvez corresponda a Romanos 8.28, onde somos assegurados de que todas as coisas cooperam para o nosso bem.

E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.

Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.

Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito:Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia;Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor (Romanos 8.28-39)

Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

APRENDENDO COM SAUL (PARTE 5)



APRENDENDO COM SAUL (PARTE 3)

As  primeiras  impressões  podem  ser  enganosas,  especialmente  quando  a  imagem  criada  pela aparência da pessoa é contraditada  por suas qualidades e habilidades.  

Saul representava a ima­gem  visual ideal  de um rei,  mas as tendências de seu caráter foram com freqüência contrárias às ordens  de Deus  para um rei.

Saul era o líder escolhido pelo Senhor,  mas  isso não significava que 
ele seria capaz de  reinar sozinho.

“Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar: e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.  Porque a  rebelião é como o pecado de feitiçaria,  e o porfiar é como iniqüidade e idolatria.  Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti,  para que não sejas rei"  (1  Sm  15.22.23).

Sua  história encontra-se  em  1  Samuel  9 a 31.  Ele  é também  mencionado em  Atos  13.21.

Durante seu  reinado. Sau! obteve  os  maiores sucessos quando obedeceu  a Deus.  Seus maiores fracassos resultaram de sua própria desobediência.  Ele possuía todas as qualidades para ser um bom  líder — aparência,  coragem e atitude.  Até  suas maiores fraquezas teriam  sido  usadas  pelo Senhor caso  ele  as  reconhecesse e as  entregasse  nas mãos  de  Deus.  

Suas  próprias escolhas  o afastaram  do Todo-Poderoso e o alienaram  de seu  próprio  povo.

Com  Saul  aprendemos  que  enquanto  nossas  forças  e  habilidades  nos tornam  úteis,  nossas  fra­quezas nos conduzem à  inutilidade.  Nossa capacidade e talento fazem de nós ferramentas,  mas nossos fracassos e negligências nos lembram que precisamos do controle do Artesão em nossas 
existências. 

Qualquer coisa que realizemos sozinhos são apenas uma sugestão do que Deus faria através de nossas vidas.  Ele controla sua existência?

Pontos  fortes  e êxitos, Fraquezas  e erros de Saul:

Primeiro rei de  Israel  designado por  Deus. Conhecido  por sua coragem e generosidade pessoais. Extremamente alto,  com  uma notável aparência.

Suas  habilidades de liderança  não combinavam  com as expectativas 
criadas por sua aparência.

Impulsivo por natureza,  tendia a  ultrapassar  seus  limites.  Com  inveja 
de  Davi.  tentou matá-lo.

Ele especificamente desobedeceu a Deus em várias ocasiões.

Lições  de  vida:

Deus  quer  obediência  do coração,  não meros  atos de cerimônia 
religiosa.

A  obediência  sempre envolve  sacrifício,  mas sacrifício nem sempre 
envolve obediência.

Deus  quer fazer uso  de  nossas forças e  debilidades.

As fraquezas deveriam nos ajudar a  lembrar as  nossas  necessidades 
da  direção e ajuda de  Deus.


APRENDENDO COM SAMUEL (PARTE 2)





APRENDENDO COM SAMUEL (PARTE 1)


"E  crescia  Samuel,  e  o  SENHOR  era  com  ele,  e  nenhuma  de  todas  as suas palavras deixou cair em  terra.  E  todo o  Israel,  desde Dã até  Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado como profeta do SENHOR" (1  Samuel  3.19,20).

Sua  história encontra  se em  1  Samuel  1-28.  Ele é também mencionado em Salmos 99.6; Jeremias 15.1;  Atos 3.24;  13.20;  Hebreus  11.32.

Costumamos  perguntar sobre a infância dos grandes  personagens  bíblicos.  

Poucas são as infor­mações  sobre  os  primeiros  anos  da  maior  parte  das  pessoas  mencionadas  na  Bíblia.  Samuel  é uma deliciosa exceção;  ele foi resultado da resposta de Deus à fervente oração de Ana por um fi­lho. 

(De fato, o nome Samuel vem da expressão hebraica  ‘ouvido de Deus”.) O Senhor o preparou desde a infância dele. Como Moisés, ele foi chamado para desempenhar diversos papéis: juiz, sa­cerdote,  profeta, conselheiro e homem de Deus em  um momento decisivo na  história de Israel.  

Senhor  usou Samuel  porque ele  tinha um objetivo:  ser servo de Deus.

Samuel mostrou que àqueles que são fiéis a Deus nas  pequenas coisas serão confiadas grandes responsabilidades.  

Ele  cresceu  como  ajudante  do  sumo  sacerdote  Eli  no  Tabernáculo  até  o Se­nhor  dirigi-lo  para  outros  maiores  compromissos.  Deus  pôde  usá-lo, porque  ele  era  verdadeira­mente dedicado a  Deus.

Samuel progrediu, porque dava ouvidos às orientações de Deus. Com freqüência pedimos que o Senhor controle a nossa vida sem nos fazer desistir dos nossos objetivos.  Pedimos que Deus  nos ajude a chegar onde queremos ir. 

O primeiro passo para corrigir esta tendência é colocarmos tan­to o controle como o destino de nossas vidas nas mãos dEle. 

O segundo é fazermos o que já sabe­mos que  o  Senhor  exige  de  nós.  

O  terceiro  é  darmos  ouvidos  às  orientações  contidas  em  sua 
Palavra - o mapa de  Deus para a vida. 

Pontos  fortes  e êxitos, Fraquezas  e erros, Lições  de  vida de Samuel:

•  Usado por Deus  para ajudar  na  transição de  Israel  de um  livre  governo 
tribal  para uma monarquia.

•  Ungiu  os dois  primeiros reis de  Israel.
•  Foi o  último,  porém  mais eficiente juiz de  Israel.
•  Citado  na Galeria dos Heróis da  Fé em  Hebreus  11.

•  Foi  incapaz de  levar seus  dois  filhos a  uma  íntima comunhão com 
Deus.

•  O significado das  realizações  do povo está  diretamente  relacionado à 
sua  relação com  Deus.

•  O  tipo de pessoa que somos é mais  importante do que  qualquer coisa 
que  possamos realizar.

***

APRENDENDO COM ELI (PARTE 1)


APRENDENDO COM ELI

“E disse o SENHOR a Samuel:  Eis aqui vou eu a fazer uma coisa em Israel, a qual todo o que ouvir lhe tinirão ambas as orelhas.  Naquele mesmo dia suscitarei  contra  Eli  tudo  quanto  tenho falado  contra  a  sua  casa;  começá-lo-ei  e  acabá-lo-ei.  Porque já  eu  lhe fiz saber  que julgarei  a  sua  casa para sempre,  pela iniqüidade que ele bem conhecia,  porque, fazendo-se seus  filhos  execráveis,  nào  os  repreendeu.  Portanto,  jurei  à  casa  de  Eli que nunca jamais será expiada a iniqüidade da casa de Eli  com sacrifício 
nem  com oferta de  manjares"  (1  Sm 3.11-14).


Sua  história encontra-se em  1  Samuel  1-4.  Ele é  também mencionado em  1  Reis 2.26,27.

Eli,  um  personagem  do Antigo Testamento com  um  problema moderno.  O  reconhecimento e  respeito público adquiridos por ele não se estenderam à sua forma de lidar com as dificuldades.  

Provavelmente  tornou-se um  excelente sacerdote,  mas foi  um mau  pai.  Seus filhos causaram-lhe dor e ruína.  Faltaram duas importantes qualidades necessárias à sua disciplina paternal efetiva: pulso firme e ação corretiva.

Eli  foi  omisso,  porque  não solucionou  suas  adversidades.  Até  suas  respostas  tendiam  a  ser fracas. 

Deus mostrou  os  erros  de seus  filhos,  mas  ele  pouco fez  para corrigi-los.  O  contraste  entre  o modo como o Senhor tratou com Fli e como este lidou com seus filhos está claro — Deus avisou, mostrou as conseqüências da desobediência e então agiu.  

Eli apenas advertiu.  Os filhos precisam aprender que  as palavras e as atitudes de seus pais andam juntas  O amor e a disciplina devem ser tanto expressa­dos como executados.

Mas Eli teve outro problema. Estava mais preocupado com os símbolos de sua religião do que com o que eles representavam para Deus.  

Para Eli, a Arca da Aliança tornou-se uma relíquia a ser protegida ao  invés  de  uma  lembrança do  Protetor.  Sua fé foi  trocada  do Criador para a criação.  

Pode ser mais fácil adorar coisas as quais podemos ver, sejam edifícios, pessoas, ou a própria Escritura; porém tais objetos tangíveis não têm qualquer poder em si mesmos. 

A Bíblia pode ser uma mera relíquia religiosa  respeitável, ou a  Palavra afiada e efetiva de  Deus. 

Sua atitude com  relação a ela  é moldada  por sua comunhão com o Senhor.  Uma  relíquia ou  antigüidade  deve ser  armazenada  cuidadosamente:  a  Bíblia  precisa  ser  usada  e obedecida. 

Qual  atitude  descreve com  precisão a  sua abordagem  sobre  Palavra  de  Deus?

Pontos  fortes  e êxitos de Eli: •  Julgou  Israel  por 40 anos. •  Falou com Ana. a  mãe de Samuel, e assegurou-lhe  a bênção de  Deus. •  Criou  e  treinou  Samuel, o  maior juiz de  Israel.

 Fraquezas  e erros de Eli: •  Falhou  em disciplinar  seus filhos ou corrigi-los  quando pecaram. •  fendia em  reagir às situações  ao  invés  de tomar uma atitude decisiva. •  Viu  a Arca da Aliança como  uma relíquia a  ser cuidada e não  como um  símbolo da  presença  de  Deus  para  Israel.

LIÇÕES DE VIDA:

•  Os  pais  precisam  disciplinar seus filhos  com  responsabilidade.
•  A vida  é  mais  do que simplesmente  reagir;  ela  requer  iniciativa.
•  As vitórias  passadas não podem substituir a confiança  presente.


segunda-feira, 1 de junho de 2015

APRENDENDO COM JOQUEBEDE



Joquebede era mulher e escrava. Sua porção na vida era humilde e seus encargos pesados. Mas, com exceção de Maria de Nazaré, por intermédio de nenhuma outra mulher recebeu o mundo maior bênção. Sabendo que seu filho logo deveria sair de sob seus cuidados, para passar aos daqueles que não conheciam a Deus, da maneira mais fervorosa se esforçou ela por unir a sua alma ao Céu. 

Procurou implantar em seu coração amor e lealdade para com Deus. E fielmente cumpriu esse trabalho. Aqueles princípios da verdade que eram a preocupação do ensino de sua mãe e a lição de sua vida, nenhuma influência posterior poderia induzir Moisés a renunciar.

Escrava no Egito… pense na condição desfavorável em que Joquebede vivia!! Mas o Espírito de Profecia a compara com Maria (mãe de Jesus). Conhecemos o grande líder que foi Moisés, mas afirmo sem medo de errar que Moisés deve o caráter e sua lealdade a Deus aos ensinos de sua mãe!!
 
Quando a Bíblia diz “Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei.” Hebreus 11:23, não está se referindo à fé de Moisés, mas à fé de seus pais!

Admiro Joquebede por 3 grandes motivos: 1) Dedicou-se fielmente à educação apesar de seus encargos; 2) Uniu o coração de Moisés às coisas do céu; 3) Ensinou amor e lealdade a Deus.

Podemos ver nessas atitudes de Joquebede o motivo do sucesso da educação que deu a Moisés. Estar em condições desfavoráveis e permanecer fiel a Deus não é fácil. Estar em condições desfavoráveis e educar um filho a permanecer fiel a Deus também não! Mas é possível! É totalmente possível, porque se Joquebede fez, nós também podemos fazer. 

O mesmo Deus que esteve com ela está hoje também à nossa disposição.


Devemos estudar mais sobre a vida de Joquebede, porque há muito mais a se conhecer sobre essa mulher de fé!! Acho que isso enriquece muito a vida espiritual de cada uma de nós.

***

APRENDENDO COM RUTE (PARTE 2)

RUTE - A Bisavó Do Rei Davi


Rute foi uma mulher que decidiu, em seu coração, ter Deus em sua vida como Senhor mesmo tendo a oportunidade de escolher entre Ele e sua família.


Ela era casada mas seu esposo, filho de Noemi, faleceu. Sozinha,  ela fez uma decisão: não voltar para os seus familiares mas ficar com a sua sogra a quem ela muito amava. 


Ela iria para uma terra distante cujo povo tinha como Deus, Aquele que, verdadeiramente, havia criado o céu e a terra.

Rute era jovem, tinha um bom coração e era forte e decidida.

Noemi, sua sogra, ficou feliz por tê-la como amiga e companheira, pois ela sabia que elas iriam enfrentar uma vida nova e desconhecida. Ela não estaria só. Juntas partiriam para Belém de Judá

Podemos imaginar ambas cansadas, chegando em Belém, e Rute agradecendo ao Senhor pela beleza da fartura e pela beleza dos campos dourados com o trigo pronto para ser colhido pelos trabalhadores.

 Rute e Noemi nada tinham. Eram pobres e estavam começando uma nova vida. Mas era costume em Israel, os donos destes campos deixarem as pessoas pobres colher tudo que seus trabalhadores deixassem cair.


A Bíblia nos diz que Rute foi ao campo de Boaz para apanhar espigas para o sustento dela e de sua sogra. Ela, ao tomar esta decisão, certamente, repousou no Senhor, sabendo que o Deus que, agora, fazia parte de sua vida, estava dirigindo cada passo seu. 


A confiança que ela depositava no Senhor, tornava-a forte e sábia para executar os planos dEle em sua vida. E o que Deus queria em sua vida estava acontecendo...

* Todos em Belém ficaram sabendo da lealdade dela para com Noemi.


* Todos souberam da tragédia que caiu sobre as duas – morte de seus maridos.


* Todos souberam, inclusive Boaz, de sua renúncia aos seus deuses moabitas e sua entrega total ao Deus de Israel.

Boaz, que era da família de Elimeleque, esposo de Noemi, viu Rute pela primeira vez quando colhia o resto do trigo que era permitido ser colhido pelos pobres. 


A Bíblia diz que ele perguntou a seu moço: “De quem é esta moça? (Rute 2:5) E o moço respondeu: “... Esta é a moça moabita que voltou com Noemi dos campos de Moabe.” (Rute 2:6)

O Senhor estava preparando o futuro de Rute. Ele estava cuidando daquela que seria a bisavó do rei Davi. Ele estava protegendo aquela que confiava nEle e que repousava na sombra das Suas asas.

 Boaz conheceu aquela de quem tanto falavam e que, agora, estava diante dele. Sendo ele um homem de boa índole, chamou Rute e disse: “... Ouves, filha minha; não vás colher em outro campo, nem tampouco passes daqui; porém aqui ficarás com as minhas moças. Os teus olhos estarão atentos no campo que segarem, e irás após elas; não dei ordem aos moços que não te molestem?” (Rute 2:8-9)


Rute, então, humildemente, caiu em terra e agradeceu a ele. E, além de tudo isto, ainda ouviu dele palavras que, com certeza, encheram-na de alegria. Ele disse:


“O Senhor retribua o teu feito; e te seja concedido pleno galardão da parte do Senhor Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar.” (Rute 2:12)

Vejam que palavras doces vindas do coração de um homem temente a Deus. Elas lembram as palavras também muito doces de uma mulher (Rute) que já havia decidido em seu coração ser temente a Deus. E as palavras foram:


“... aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada...” (Rute 1:16-17)


Boaz e Rute, duas pessoas tementes a Deus e que estavam em sintonia com os perfeitos planos do Senhor em suas vidas.

Irmã, o Senhor é um Deus bom que cuida de nós a cada momento da nossa vida. A Bíblia nos assegura no Salmo 36:7 o seguinte:


“Quão preciosa é, ó Deus, a tua benignidade, pelo que os filhos dos homens se abrigam à sombra das tuas asas.”


Nós somos os sabiás e os beija-flores que se aquecem e se abrigam nas asas do Senhor porque é nEle onde está o “manancial da vida” e é Ele que nos oferece “mananciais no deserto”.


Sejamos como Rute que não se abateu com a tragédia que surgiu em sua vida mas confiou no Senhor que lhe deu sabedoria, fortaleza e amor.


 Noemi era para Rute uma verdadeira mãe e Rute a tratava como uma filha que a amava. Ela começa a dar conselhos à Rute, ensinando-a como agir diante de Boaz já que ele era o possível remidor. Ela disse:


“Ora, pois, não é Boaz, com cujas moças estiveste, de nossa parentela: Eis que esta noite padejará a cevada na eira. Lava-te, pois, e unge-te, e veste os teus vestidos... quando ele se deitar... cobrir-lhe-ás os pés... e ele te fará saber o que deves fazer.” (Rute 3:2-4)


Como uma filha obediente, ela fez, exatamente, como Noemi lhe aconselhara, pois ela sabia que a sua sogra queria o melhor para a vida dela.


A Bíblia nos diz em Rute 4:13 que “... tomou Boaz a Rute, ela lhe foi por mulher; e ele a possuiu e o Senhor lhe fez conceber, e deu à luz um filho.” Este filho foi Obede que foi pai de Jessé que foi pai do rei Davi... chegando até Jesus Cristo.


***

APRENDENDO COM JESUS



A BOA E A MÁ FAMA DE JESUS: É comum as pessoas dizerem: "se nem Jesus agradou todo mundo quem sou eu pra agradar". Isto faz muito sentido. Jesus acostumado com as multidões, vivia num dilema, uns se dividiam, lhe dava o título de BOA FAMA, porque MUITOS alcançavam silução dos seus problemas existenciais, viam de perto seus milagres, curas e libertação.
Jesus fazia um bem danado aos excluídos e pessoas de má fama na sociedade, até mal feitores, prostitutas, e cobradores de impostos corruptos mudavam de vida, para este Jesus sempre teve BOA FAMA
Outros o criticavam duramente lhe dando o rotulo de MÁ FAMA, principalmente os religiosos da época, tinham inveja da sabedoria de Jesus. Eles conheciam as Escrituras mas não colocavam em prática. Jesus fazia as 2 coisas juntas, conhecia as Escrituras e praticava, por isso os religiosos queriam prendê-lo e julgá-lo achando ser ele um farsante, mentiroso, enganador, que até mesmo expulsava demônios pelo poder do próprio Belzebu
O dilema de Jesus era sempre o mesmo, por um lado ele agradava uma parte da multidão, por outro lado ele desagradava uma parte da multidão: "E havia grande murmuração entre a multidão a respeito dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não, antes engana o povo. (João 7:12)
Quando Jesus falava abertamente com sabedoria, muitos ficavam pasmos e não entendia como uma pessoa não estudada dava lições de moral pra todo mundo: E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as tendo aprendido? (João 7:15)
Em João 7:3-5 está escrito alguns detalhes da vida familiar de Jesus , “Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui e vai para Judéia, para que também os seus discípulos vejam as obras que fazes. Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes essas coisas, manifesta-te ao mundo. Porque nem mesmo seus irmãos criam nele”.
Em outras palavras, poderíamos dizer que os irmãos de Jesus lhe diziam algo assim: - “Você não é o bom? Não quer aparecer? Então vá fazer seus sinais onde a multidão está reunida!” Posso deduzir que havia muito sarcasmo, zombaria e cinismo por trás desta afirmação dos irmãos do Senhor.
Um outro texto bíblico nos revela que houve uma ocasião em que os irmãos de Cristo quiseram até mesmo prendê-lo por achar que ele estava louco e fora de si:
 “E foram para casa. E afluiu outra vez a multidão, de tal maneira que nem sequer podiam comer pão. E quando seus parentes ouviram isso, saíram para o prender, porque diziam: Está fora de si... ...Chegaram, então, seus irmãos e sua mãe; e, estando de fora, mandaram-no chamar”. (Marcos 3:20,21 e 31)
Em muitas passagens dos Evangelhos Jesus se livra de muitas acusações de pessoas que o via como MÁ FAMA, chegaram até colocar apelido nele de BEBERRÃO E COMILÃO:
Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos. 
(Mateus 11:19)
Qualquer um hoje, que seja CRISTÃO ou quer ser um seguidor de Jesus deve se acostumar com este dilema, VAI TER MOMENTOS BONS E RUINS DIANTE DA MULTIDÃO, alguns vão nos taxar de BOA FAMA, alguém que faz o bem é abençoado e do mesmo modo alguns vai nos criticar, perseguir e fazer de tudo para nos taxar de MÁ FAMA
A DIFERENÇA é que Jesus manteve sua missão cumprida, independente das multidões se agradarem com ele ou não, em tudo Ele só fez a vontade do Pai, missão dada é missão cumprida: FAZER A VONTADE DE DEUS SEMPRE
Alguns seguidores de Jesus se dispersaram, desistiram de servi-lo, porque realmente era difícil de agradar todo mundo e o caminho era estreito: Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele. Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?
Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. (João 6:66-68)
Pedro reconheceu que andar sem Jesus a vida perderia o sentido...
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APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...