segunda-feira, 6 de junho de 2016

APRENDENDO COM TIMEU


   








Timeu, o pai de Bartimeu


As informações sobre o pai de Bartimeu não encontramos nos evangelhos, mas podemos obte-las do historiador Flávio Josefo que justificam a referência paterna. 

Timeu, pai do cego Bartimeu que foi curado por Jesus foi um General que servia a Israel na unidade militar de Betel e que se aposentando do serviço militar tornou-se um cidadão bem sucedido na região, um forte comerciante. 

Com a chegada dos Romanos na Palestina aconteceu que seus bens foram confiscados e o soldo da aposentadoria cortado.

De cidadão bem sucedido torna-se um revoltoso. Pela formação militar que possuía liderou várias movimentos revoltosos contra os romanos e propunha desestabilizar o governo romano na região.

O contingente militar romano na região o identifica como uma pessoa perigosa à ocupada ção romana na Palestina. 

Em resumo Timeu foi perseguido, preso e morto crucificado por causa organização de revoltas na região. Após a morte de Timeu, o mal passa para o filho e os romanos mandam arrancar os olhos de Bartimeu para evitar que se tornasse um revoltoso tão perigoso como foi seu pai.

A crucificação dos contrários a ocupação Romano era um expediente muito praticada e um grande número de pessoas foram mortas. 

Como também era comum eliminar os filhos homens ou torná-los deficientes para que não seguissem o exemplo de seus pais, tornar os filhos cegos de pais revoltosos era muito comum. 

Passavam a ser um exemplo vivo, “não sigam o exemplo de Timeu.

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APRENDENDO COM MARCOS (PARTE 01)















Quem era Marcos, o Autor do Evangelho?



Marcos, o autor do segundo livro da Bíblia era judeu de uma tribo de Levi. Seu nome de origem era João. Depois tomou um sobrenome romano - Marcos - At 12:12 . Isto se fez necessário em razão de o Império Romano estar presente em todas as regiões por onde viaja, na companhia dos apóstolos.


Ele foi o criador do gênero literário Evangelho. Apesar de seu livro ser o segundo em nossas Bíblias, foi ele quem primeiro escreveu. Além de autor do segundo dos evangelhos sinóticos é considerado o fundador da igreja do Egito. A principal fonte de informações sobre sua vida está no livro Atos dos Apóstolos.

Filho de Maria de Jerusalém e sobrinho/primo de Barnabé - Cl 4:10. Não pertenceu ao grupo dos doze apóstolos originais. Foi convertido à fé cristã depois da morte de Jesus e batizado pelo próprio Pedro, que costumava freqüentar a casa de seus pais, juntamente com Maria mãe de Jesus e outros cristãos primitivos. Assim já fazia parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém, quando Paulo e Barnabé chegaram a Jerusalém, no ano 44, trazendo os auxílios da Igreja de Antioquia, na hoje Turquia.

Depois acompanhou Barnabé e Paulo na volta à Antióquia - At 12:25 ., em viagem missionária, onde atuou como auxiliar de Paulo - At 13:5 . Mas, quando chegaram a Perge, na Panfília, desentendeu-se com o apóstolo, deixou-os e voltou para Jerusalém - At 13:13.

Por volta do ano 50, quando Paulo e Barnabé voltaram à Jerusalém e depois de terem resolvidos os problemas eclesiásticos, decidiram empreender uma segunda viagem missionária. Neste momento, Barnabé convida João Marcos para os acompanhar novamente e Paulo não concorda, em razão da desavença que tiveram em Perge e pelo fato de João ter abandonado o grupo. Em razão do desentendimento entre Paulo e Barnabé, por causa de Marcos, eles se separaram. Barnabé, seguiu então para a ilha de Chipre e levou João Marcos em sua companhia. 

Nesta viagem, com Barnabé, Marcos amadureceu, fundou igrejas e depois foi para Roma, visitar e vencer suas mágoas com Paulo, prisioneiro naquela cidade.

Seu nome aparece nas epístolas de Paulo, que se refere a ele como um de seus colaboradores que enviavam saudações de Roma. Paulo adquire por ele uma elevda consideração - 2Tm 4:11.

Em seguida, Marcos passa a trabalhar com Pedro durante um tempo considerável do seu ministério, gozando da sua íntima amizade, e auxiliando-o como seu intérprete ou secretário. Pedro também aprende a amá-lo, a ponto de chamálo de filho - 1Pe 5:13.

Neste período começou a escrever seu Evangelho. Estando na companhia de Pedro, no ano 56, com base nas informações obtidas com ele, escreve seu livro que vai ser a base para os outros evangelistas também escreverem posteriormente.

A Igreja Católica diz que foi em Roma que Marcos conheceu e trabalhou com Pedro, como se a igreja de Roma fosse a sede e Pedro fosse o seu Pastor Presidente, ou papa, como gostam de chamar. Não é verdade essa informação. Pedro nunca pastoreou a igreja em Roma, nem há notícias de que tenha estado lá.

João Marcos, que até os anos 67 atuava em Chipre e em Éfeso, na Ásia Menor, depois da morte de Paulo e da perseguição que os apóstolos e evangelistas passaram a sofrer em Roma e nas cidades da Ásia, mudou-se para o Egito e lá fixou-se, na cidade de Alexandria.

Segundo a tradição, na cidade egípcia fundou e foi o primeiro Patriarca da Igreja Copta Egipícia. Ele também foi martirizado em Alexandria, no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacrifício da missa, e teve seu corpo arrastado por uma parelha de cavalos, aos 54 anos.

Seu Evangelho, que teria sido concluído antes de sair da Ásia Menor, destinou-se aos cristãos provenientes do paganismo e tem um estilo simples e vigoroso e com seus 661 versículos. É o mais curto se comparado aos demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando ainda era criança. Contou com maestria a vida do divino personagem mesmo não tendo acompanhado seus passos, conseguindo narrar os milagres de forma mais simples e clara.

No século II, o bispo Pápias de Hierápolis, Anatólia, afirmou que ele teria sido intérprete de Pedro. Embora sejam parcas as informações sobre o evangelista, é indiscutível sua importante participação nos primeiros tempos da igreja cristã.

Na Itália seu nome está ligado à cidade de Veneza, para onde mercadores venezianos provenientes de Alexandria, transportaram o que diziam ser as suas relíquias (828) e a cidade veneziana o tomou como padroeiro desde então. Seu símbolo como evangelista é o leão e a Igreja Católica festeja seu dia em 25 de abril, data em que o evangelista teria sido martirizado.

Alguns estudiosos defendem que a casa onde se celebrou a Última Ceia, quando Jesus instituiu a Santa Céia, era a de seus pais e que o Jardim de Getsêmani pertencia a sua família. E que, também, foi naquela casa que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.

João Marcos parece ter aparecido em sua própria narrativa quando fala, por duas vezes de um jovem que estava coberto com um lençol branco e que acompanhava Jesus, no Getsêmani, no dia de sua prisão - Mc 14:51 ; e parece ter sido ele, também, o jovem com vestes brancas que aparece às três Marias no dia da ressurreição - Mc 16:5.

Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/SaoMarco.html 

sábado, 4 de junho de 2016

APRENDENDO COM HAMÃ



APRENDENDO COM HAMÃ

HAMÃ - descendente do rei Agague ( amalequita), inimigo do povo de Israel, estava na Pérsia numa posição de general do rei Assuero, com ódio mortal dos judeus e consegue um decreto para matar e eliminar todos os judeus existentes na Pérsia

Graças a Deus que levanta seus servos na hora certa, tinha ali na Pérsia um certo judeu chamado Mordecai e sua prima órfã chamada Ester

Mordecai e Esther eram da tribo de Benjamim. O rei Assuero nesta época procurava virgens para escolher uma nova rainha. Por intermédio de Deus Ester é escolhida.

Ester, porém, não declarou o seu povo e a sua parentela, porque Mardoqueu lhe tinha ordenado que o não declarasse. E passeava Mardoqueu cada dia diante do pátio da casa das mulheres, para se informar de como Ester passava, e do que lhe sucederia.
(Ester 2:10,11)

Hamã de olho nos judeus e implicante com Mordecai traça um plano para destruir o povo de Deus. Mordecai era zeloso e extremamente cauteloso, passava informações para a rainha secretamente sobre os planos de Hamã e sobre tudo que acontecia de mal ao redor do rei

Naqueles dias, assentando-se Mardoqueu à porta do rei, dois camareiros do rei, dos guardas da porta, Bigtã e Teres, grandemente se indignaram, e procuraram atentar contra o rei Assuero. E veio isto ao conhecimento de Mardoqueu, e ele o fez saber à rainha Ester; e Ester o disse ao rei, em nome de Mardoqueu. (Ester 2:21,22)

Mordecai só fazia oque era bom, estava do lado do bem. Hamã, pelo contrário, seu coração só estava centrado em poder, honra e glória, e maldade

Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor. Porém teve como pouco, nos seus propósitos, o pôr as mãos só em Mardoqueu (porque lhe haviam declarado de que povo era Mardoqueu); Hamã, pois, procurou destruir a todos os judeus, o povo de Mardoqueu, que havia em todo o reino de Assuero. (Ester 3:5,6)

Com o tempo Hamã aciona seu plano, mas Deus milagrosamente salva seu povo. Hamã consegue autorização do rei para decretar morte aos judeus

E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos, e que não cumpre as leis do rei; por isso não convém ao rei deixá-lo ficar. Se bem parecer ao rei, decrete-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei. Então tirou o rei o anel da sua mão, e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus. E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada como também esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos.
(Ester 3:8-11)

Os judeus ficam sabendo do decreto e entram em panico, choro, tristeza. Mordecai passa as informações a rainha Ester para que ela possa tomar providencias

Mardoqueu lhe fez saber tudo quanto lhe tinha sucedido; como também a soma exata do dinheiro, que Hamã dissera que daria para os tesouros do rei, pelos judeus, para destruí-los. (Ester 4:7)

Ester incorfomada co ma situação, se sente com as mãos atadas, já que sua identidade estava sendo preservada, nem o rei seu marido sabia que ela era judia

Então Mardoqueu mandou que respondessem a Ester: Não imagines no teu íntimo que, por estares na casa do rei, escaparás só tu entre todos os judeus. Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino? (Ester 4:13,14)

Ester pressionada pela situação difícil, resolve crer em Deus, se coloca na ´psição de intercessora pelo seu povo, pede jejum e oração, resolve em seu coração falar com o rei sobre o assunto]

Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci. Então Mardoqueu foi, e fez conforme a tudo quanto Ester lhe ordenou.
(Ester 4:16,17)

Deus dá uma estratégia para Ester que entra na presença do rei sem autorização, corre risco de vida, naquele tempo entrar na presença do rei sem ser convidada poderia receber uma sentença de morte.

Porém o rei concede misericórdia e ela lhe pede uma reunião com banquetes, incluindo o convite para Hamã

Hamã fica todo contente com o convite, pensando ser uma honra e sai do palácio dar o recado para sua família

Então saiu Hamã naquele dia alegre e de bom ânimo; porém, vendo Mardoqueu à porta do rei, e que ele não se levantara nem se movera diante dele, então Hamã se encheu de furor contra Mardoqueu. Hamã, porém, se refreou, e foi para sua casa; e enviou, e mandou vir os seus amigos, e Zeres, sua mulher. E contou-lhes Hamã a glória das suas riquezas, a multidão de seus filhos, e tudo em que o rei o tinha engrandecido, e como o tinha exaltado sobre os príncipes e servos do rei. Disse mais Hamã: Tampouco a rainha Ester a ninguém fez vir com o rei ao banquete que tinha preparado, senão a mim; e também para amanhã estou convidado por ela juntamente com o rei. Porém tudo isto não me satisfaz, enquanto eu vir o judeu Mardoqueu assentado à porta do rei. Então lhe disseram Zeres, sua mulher, e todos os seus amigos: Faça-se uma forca de cinqüenta côvados de altura, e amanhã dize ao rei que nela seja enforcado Mardoqueu; e então entra alegre com o rei ao banquete. E este conselho bem pareceu a Hamã, que mandou fazer a forca. (Ester 5:9-14)

Neste meio tempo, Hamã constrói uma forca para matar principalmente Mordecai por , começando por ele e depois exterminando todos os judeus num só dia.

Só que a intervenção de Deus é poderosa. Na mesma noite que antecede o banquete Hamã constrói a forca para matar Mordecai. O rei no palácio não consegue dormir e se lembra de um homem que o salvou de uma conspiração tempos atrás. O rei pede o livro de crônicas para ler e estava lá registrado que um tal de Mordecai lhe salvou a vida

Naquela mesma noite fugiu o sono do rei; então mandou trazer o livro de registro das crônicas, as quais se leram diante do rei.
E achou-se escrito que Mardoqueu tinha denunciado Bigtã e Teres, dois dos camareiros do rei, da guarda da porta, que tinham procurado lançar mão do rei Assuero.
Então disse o rei: Que honra e distinção se deu por isso a Mardoqueu? E os servos do rei, que ministravam junto a ele, disseram: Coisa nenhuma se lhe fez.
Então disse o rei: Quem está no pátio? E Hamã tinha entrado no pátio exterior da casa do rei, para dizer ao rei que enforcassem a Mardoqueu na forca que lhe tinha preparado.
E os servos do rei lhe disseram: Eis que Hamã está no pátio. E disse o rei que entrasse.
E, entrando Hamã, o rei lhe disse: Que se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada? Então Hamã disse no seu coração: De quem se agradaria o rei para lhe fazer honra mais do que a mim?
Assim disse Hamã ao rei: Para o homem, de cuja honra o rei se agrada,
Tragam a veste real que o rei costuma vestir, como também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se-lhe a coroa real na sua cabeça.
E entregue-se a veste e o cavalo à mão de um dos príncipes mais nobres do rei, e vistam delas aquele homem a quem o rei deseja honrar; e levem-no a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoe-se diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar!
Então disse o rei a Hamã: Apressa-te, toma a veste e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu Mardoqueu, que está assentado à porta do rei; e coisa nenhuma omitas de tudo quanto disseste. E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar! Depois disto Mardoqueu voltou para a porta do rei; porém Hamã se retirou correndo à sua casa, triste, e de cabeça coberta. E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos, tudo quanto lhe tinha sucedido. Então os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele. E estando eles ainda falando com ele, chegaram os camareiros do rei, e se apressaram a levar Hamã ao banquete que Ester preparara. (Ester 6:1-14)

O rei queria honrar Mordecai. só que Hamã pesnou ser ele o cara a ser honrado, afinal o banquete estava sendo pronto, seu coração era soberbo, gostava de honras, e só ser chamado para o banquete com a rainha e o rei era pouco, ele ansiava em seu coração sedento por poder, por mais méritos...

O legal desta história que Hamã deu a ideia de como um homem deveria ser honrado, pensando ser ele próprio e quem recebeu as honras foi seu pior inimigo. A cara de Hamã caiu ao chão e teve que ele mesmo percorrer toda cidade apresentando Mordecai ao povo, como um novo comandante da guarda real, portanto, impossibilitado de matá-lo logo de manhã na forca que ele mesmo construiu

Assim disse Hamã ao rei: Para o homem, de cuja honra o rei se agrada, Tragam a veste real que o rei costuma vestir, como também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se-lhe a coroa real na sua cabeça.E entregue-se a veste e o cavalo à mão de um dos príncipes mais nobres do rei, e vistam delas aquele homem a quem o rei deseja honrar; e levem-no a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoe-se diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar! Então disse o rei a Hamã: Apressa-te, toma a veste e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu Mardoqueu, que está assentado à porta do rei; e coisa nenhuma omitas de tudo quanto disseste. E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar! (Ester 6:7-11)

Mordecai milagrosamente teve um livramento e dupla honra, foi recebido com honras e ganhou um novo emprego, já Hamã com seu plano frustrado volta para casa triste e decepcionado

Depois disto Mardoqueu voltou para a porta do rei; porém Hamã se retirou correndo à sua casa, triste, e de cabeça coberta. E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos, tudo quanto lhe tinha sucedido. Então os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele. E estando eles ainda falando com ele, chegaram os camareiros do rei, e se apressaram a levar Hamã ao banquete que Ester preparara. (Ester 6:12-14)

Hamã participa do banquete preparado pela rainha, triste e decepcionado, ali a rainha tem o direito de pedir o que quisera porque o rei a amava, portanto o convida para um segundo banquete, juntamente com Hamã

No segundo banquete Hamã é desmascarado por Ester. Ela conta seus planos de ódio mortal pelos judeus, revela ao rei sua identidade como mulher judia e pede para que o rei tome providências, já que era um pedido de tamanha importância para ela e pelo seu povo

O rei entende a conspiração, mas o decreto não poderia ser anulado, a lei da Pérsia não poderia ser revogada, a matança dos judeus era certa.

E disse Ester: O homem, o opressor, e o inimigo, é este mau Hamã. Então Hamã se perturbou perante o rei e a rainha. E o rei no seu furor se levantou do banquete do vinho e passou para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe estava determinado pelo rei. (Ester 7:6,7)

O rei fica indignado pela maldade de Hamã que manda matá-lo na própria forca, quando soube que esta forca estava preparada para Mordecai

Enforcaram, pois, a Hamã na forca, que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então o furor do rei se aplacou. (Ester 7:10)

Hamã é morto na própria forca. Mas e o decreto de extermínio?

O rei só poderia emitir outro decreto. Então, outro livramento da parte de Deus acontece. O rei autoriza todo povo hebreu se armar, se proteger contra as pessoas encarregadas de matá-los por todas as provincias da Pérsia

E escreveu-se em nome do rei Assuero e, selando-as com o anel do rei, enviaram as cartas pela mão de correios a cavalo, que cavalgavam sobre ginetes, que eram das cavalariças do rei. Nelas o rei concedia aos judeus, que havia em cada cidade, que se reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas vidas, e para destruírem, matarem e aniquilarem todas as forças do povo e da província que viessem contra eles, crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus bens (Ester 8:10,11)

O povo se uniu, orou, se ajuntou e juntos entraram na batalha para defenderem suas vidas no dia marcado para o exterminio

Mordecai com sua influencia, auxiliou as pessoas a se defenderem nesta guerra. E por fim o povo de Deus prevaleceu contra seus inimigos e alegria voltou a reinar no coração dos judeus

E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra. Também em toda a província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo; e muitos, dos povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído sobre eles. (Ester 8:16,17)

Ester pede para exterminar toda a família de Hamã, porventura, se deixassem vivos algum descendente, no futuro poderiam se inclinbar a fazer maldades novamente ao povo de Deus por vingança

Então disse Ester: Se bem parecer ao rei, conceda-se aos judeus que se acham em Susã que também façam amanhã conforme ao mandado de hoje; e pendurem numa forca os dez filhos de Hamã. Então disse o rei que assim se fizesse; e publicou-se um edito em Susã, e enforcaram os dez filhos de Hamã. (Ester 9:13,14)

Todos estes acontecimentos na Pérsia foram registrados e anotados e o povo hebreu comemorou a vitória e alguns dias no calendário judeu foram marcados para celebração de festas: Purim

E Mardoqueu escreveu estas coisas, e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto, e aos de longe, Ordenando-lhes que guardassem o dia catorze do mês de Adar, e o dia quinze do mesmo, todos os anos,
Como os dias em que os judeus tiveram repouso dos seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa, para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem presentes uns aos outros, e dádivas aos pobres.
E os judeus encarregaram-se de fazer o que já tinham começado, como também o que Mardoqueu lhes tinha escrito.

Porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita, inimigo de todos os judeus, tinha intentado destruir os judeus, e tinha lançado Pur, isto é, a sorte, para os assolar e destruir.
Mas, vindo isto perante o rei, mandou ele por cartas que o mau intento que Hamã formara contra os judeus, se tornasse sobre a sua cabeça; pelo que penduraram a ele e a seus filhos numa forca. 

Por isso àqueles dias chamam Purim, do nome Pur; assim também por causa de todas as palavras daquela carta, e do que viram sobre isso, e do que lhes tinha sucedido, Confirmaram os judeus, e tomaram sobre si, e sobre a sua descendência, e sobre todos os que se achegassem a eles, que não se deixaria de guardar estes dois dias conforme ao que se escrevera deles, e segundo o seu tempo determinado, todos os anos.


E que estes dias seriam lembrados e guardados em cada geração, família, província e cidade, e que esses dias de Purim não fossem revogados entre os judeus, e que a memória deles nunca teria fim entre os de sua descendência.

Então a rainha Ester, filha de Abiail, e Mardoqueu, o judeu, escreveram com toda autoridade uma segunda vez, para confirmar a carta a respeito de Purim.
E mandaram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras de paz e verdade. (Ester 9:20-30)

A festa de Purim é celebrada até os dias de hoje em Israel


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APRENDENDO COM PAULO (PARTE 22)

VOCÊ ESTÁ COM A RELIGIÃO OU NO REINO DE DEUS?
3 Verdades sobre o Reino de Deus - o REINO de Deus não tem nada a ver com religião
Texto áureo: “Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo”. (Romanos 14 : 17)
Bem, é verdade que estamos na América do Sul, na República Federativa do Brasil, falamos a Língua Portuguesa, mas a pátria dos verdadeiros cristãos não é esta.
Nós que somos o povo separado por Deus, pertencemos à pátria celestial, ao Reino de Deus.
Todo aquele que é habitação do espírito de Deus pertence ao Seu reino.
Somos todos meros peregrinos nesta terra.
Estamos aqui de passagem e já temos uma cobertura reservada no condomínio celestial com ruas de ouro e jaspe.
Aguardamos a volta iminente do Noivo, que vem saltando pelos montes pra buscar a sua igreja.
A Bíblia Sagrada através dos escritos do apóstolo Paulo, é viva e eficaz, nos revela 3 verdades sobre o Reino de Deus, e é sobre isso que quero lhes falar, com o auxílio do Espírito Santo.
1ª Verdade é: O Reino de Deus é JUSTIÇA.
Essa verdade é representada pelo SENHOR que julga com justiça, o Justo Juiz de toda a terra (Gn 18:25b).
O Deus que ama a justiça e odeia a iniqüidade (Sl 45:7).
O Todo-Poderoso cujos céus proclamam a Sua justiça. Um Ser supremo que é o Sol da Justiça (Ml 4:2). Um Deus que nos chamou e nos tornou carvalhos de justiça.
A justiça do Reino de Deus age retamente em todas as circunstâncias, já a justiça do homem sem o Espírito Santo não passa de trapo de imundícia, pois ela é guiada por interesses egoístas e visa apenas o ganho, o levar vantagem sobre algo ou alguém (Is 64:6).
Instrumentos de Justiça - Mas nós, a geração eleita, fomos justificados gratuitamente pela graça de Deus, através da redenção em Cristo Jesus e isso nos possibilitou gozar do Reino de Deus.
Nós que antes andávamos em trevas, agora andamos em retidão e justiça porque fazemos parte do seu Reino. Deus quer usar-nos como instrumento de justiça nesta terra. O homem que pertence ao Reino de Deus e é guiado pelo Espírito Santo, tem a justiça do Pai em suas atitudes.
Justiça para com o próximo, família, funcionário, irmãos em Cristo e até consigo mesmo. Deus nos convoca para sermos mais justos assim como Ele é justo. Se nós fazemos parte do Reino de Deus devemos andar em conformidade com essa verdade bíblica: JUSTIÇA.
Jesus disse no sermão do Monte: Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos. (Mt 5:6)
Injustiçados – E se você pertence ao Reino de Deus e está sendo injustiçado, saiba que o Senhor é o seu justo juiz, Jesus Cristo o seu advogado e o Espírito Santo a sua testemunha, que caminha contigo em todos os momentos. No momento oportuno o Sol da Justiça há de raiar na tua vida.
2ª Verdade é: O Reino de Deus é PAZ.
Essa verdade acerca do Reino de Deus é representada pelo Senhor Jesus. A Bíblia diz em Isaías que um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros e o seu nome será: Maravilhoso conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade e PRINCÍPE DA PAZ (Is 9:6). – Jesus disse: Deixo-vos a minha paz. A minha paz vos dou (Jo 14:27). – Jesus disse: Vos disse essas coisas para que em mim tenhais paz, no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo. Eu venci o mundo (Jo 16:33).
Jesus ressuscita e quando aparece aos discípulos, a primeira coisa que ele diz é: Paz seja convosco (Jo 20:19). Quando nos encontramos, saudamos uns aos outros com a Paz do Senhor, porque pertencemos ao mesmo reino, o Reino de Deus.
O Reino de Deus é paz, Jesus é o Príncipe da Paz, o Evangelho é da paz e é a nossa paz (Ef 2:14). É a paz que excede todo entendimento (Fp 4:7)
O Reino de Deus é paz então devemos viver entre nós em paz, devemos desfrutar dessa paz que o Senhor Jesus nos concede na nossa vida. Digo mais, paz não é um estado de espírito, paz é uma pessoa chamada Messias.
Deixemos toda falácia, toda intriga, toda inveja, todo disse me disse e vivamos no Reino de Deus em paz. O mundo pode até estar em guerra, mas o povo santo viverá em paz. E ainda que as circunstâncias sejam desfavoráveis ficaremos em paz, porque Jesus nos dá paz e nos concede vitória.
3ª Verdade é: O Reino de Deus é ALEGRIA NO ESPÍRITO SANTO.
A terceira e última verdade, é a terceira pessoa da trindade, o Espírito Santo. A Sagrada Escritura diz que uma das porções do fruto do espírito é alegria. Neemias declara que a alegria do Senhor é a nossa força.
Na 1ª Carta de João, capítulo um, verso 4, o autor diz: “Estas coisas vos escrevi para que a alegria seja completa”. Essa alegria do Reino de Deus não se encontra no mundo, mas no Espírito Santo. Alegria tal que irrompe em meio à tristeza e o desânimo.
O Apóstolo Paulo fazia parte do Reino de Deus e mesmo estando preso em filipos, disse: “Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se!”(Fp 4:4) – Só o Espírito Santo é capaz de fazer transbordar a alegria do Reino de Deus em nós. De vez em quando a tristeza vem e dura uma noite, mas a alegria do Espírito Santo vem pela manhã.
Alegre-se no Senhor. Não permita que nada roube a sua alegria. Você é integrante do Reino de Deus.
Conclusão: “... aquele que assim serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens”. (Rm 14:18)

APRENDENDO COM SAUL (PARTE 05)

SAUL - UM REI NEGLIGENTE

Saul começou bem sua carreira como o primeiro rei de Israel, escolhido por Deus, porém, na sua caminhada com responsável por liderar a nação, chegou no limite da tolerância

Então disse Samuel a Saul: Enviou-me o SENHOR a ungir-te rei sobre o seu povo, sobre Israel; ouve, pois, agora a voz das palavras do SENHOR. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu me recordei do que fez Amaleque a Israel; como se lhe opôs no caminho, quando subia do Egito. Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos. (1 Samuel 15:1-3)

Saul recebe uma instrução do profeta Samuel. Sabe aquela pessoa que não faz o trabalho completo. Pois é Saul costumava fazer tudo do seu jeito. Era negligente em certas questões, principalmente naquelas que eram ordem expressa por Deus

Então feriu Saul aos amalequitas desde Havilá até chegar a Sur, que está defronte do Egito. E tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas; porém a todo o povo destruiu ao fio da espada. E Saul e o povo pouparam a Agague, e ao melhor das ovelhas e das vacas, e as da segunda ordem, e aos cordeiros e ao melhor que havia, e não os quiseram destruir totalmente; porém a toda a coisa vil e desprezível destruíram totalmente.
(1 Samuel 15:7-9)


Deus perde a paciência com Saul - Tolerância zero. Saul não fez conforme as instruções dadas a ele por intermédio do profeta. Não era para deixar ninguém vivo nesta batalha, nem animais e nem pessoas, porém, Saul teve algumas restrições e não completou a tarefa conforme Deus ordenara

Então veio a palavra do Senhor a Samuel, dizendo: Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir, e não cumpriu as minhas palavras. Então Samuel se contristou, e toda a noite clamou ao Senhor. (1 Samuel 15:10,11

Deus fica arrependido de ter levantado Saul como rei. Samuel ainda se torna um intercessor por ele, clamando a Deus por misericórdia. Será que não haveria uma segunda chance para Saul?

Veio, pois, Samuel a Saul; e Saul lhe disse: Bendito sejas tu do Senhor; cumpri a palavra do Senhor. Então disse Samuel: Que balido, pois, de ovelhas é este aos meus ouvidos, e o mugido de vacas que ouço? E disse Saul: De Amaleque as trouxeram; porque o povo poupou ao melhor das ovelhas, e das vacas, para as oferecer ao Senhor teu Deus; o resto, porém, temos destruído totalmente. (1 Samuel 15:13-15)

Saul além de desacatar as ordens de Deus, se faz de bonzinho e zeloso, querendo agradar ao Senhor com sacrifícios de animais que eram para ser mortos por ele mesmo

Então disse Samuel a Saul: Espera, e te declararei o que o Senhor me disse esta noite. E ele disse-lhe: Fala. E disse Samuel: Porventura, sendo tu pequeno aos teus olhos, não foste por cabeça das tribos de Israel? E o Senhor te ungiu rei sobre Israel. E enviou-te o Senhor a este caminho, e disse: Vai, e destrói totalmente a estes pecadores, os amalequitas, e peleja contra eles, até que os aniquiles. Por que, pois, não deste ouvidos à voz do Senhor, antes te lançaste ao despojo, e fizeste o que parecia mau aos olhos do Senhor? Então disse Saul a Samuel: Antes dei ouvidos à voz do Senhor, e caminhei no caminho pelo qual o Senhor me enviou; e trouxe a Agague, rei de Amaleque, e os amalequitas destruí totalmente; Mas o povo tomou do despojo ovelhas e vacas, o melhor do interdito, para oferecer ao Senhor teu Deus em Gilgal. (1 Samuel 15:16-21)

Saul é rejeitado definitivamente como rei, seu coração já não era do agrado do Senhor, não exterminou completamente com os amalequitas, inimigos ferrenhos do povo de Israel

A consequência de Saul com a sua desobediência causa um mal danado aos judeus no futuro, 400 anos depois na época da rainha Ester, se passaram 3 ou 4 gerações e um descendente do rei aguague (hamã agagita/amalequita) estava lá na Pérsia, numa posição de autoridade, com ódio mortal pelos judeus, e tentando destruir completamente o povo de Israel

Graças a Deus que ele usa um outro servo chamado Mordecai para honrar Seu nome e combater o malvado Hamã, senão quem seria exterminado era o povo hebreu

Portanto o que Saul não fez, causou consequencia a sua próxima geração. Uma pessoa negligente com suas responsabilidades pode ferir e destruir uma nação.

Todo cuidado é pouco, quando entramos no caminho de Deus, qualquer instrução que nos é dada, não importa a posição que estamos, o melhor é sempre obedecer do que sacrificar

Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei. (1 Samuel 15:22,23)

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segunda-feira, 16 de maio de 2016

APRENDENDO COM JOÁS

JOÁS SERVIU BEM, MAS ENQUANTO...

Fé emprestada tem prazo de validade.

O Senhor Deus quer que sejamos melhores a cada dia, e precisamos saber que esta verdade é uma realidade cotidiana. 

E por esta causa, no Livro de Deus estão registradas vidas para nos ensinar caminhos e inculcar princípios que nos orientam a buscar sermos melhores no nosso viver. 

A vida do rei Joás é uma que tem muito a esclarecer pontos e fatos que ocorrem no cotidiano de inúmeras pessoas que apóiam suas atitudes, ações e fé em pessoas ou coisas passageiras. 

Joás, filho do rei Acazias, tem uma história que elucida outras de tantas e tantas gentes ao longo dos anos.

O rei Joás teve seus primeiros anos de vida agraciados com privilégios e oportunidades ímpares e ricamente abençoados pelo Eterno Deus, desde sua infância até alguns anos de seu tempo no reino de Judá. 

Oriundo de uma família real e descendente de uma linhagem historicamente respeitada, o menino Joás nasceu num ambiente palaciano refinado e pomposo, entretanto alinhavado e pespontado pela impiedade, pelos desmandos, pelo destemor e pela maldade em vários sentidos.

A providência divina poupou o menino Joás de ver seu lar ser decomposto e destroçado entre família. 

Sua vida nos seus primeiros anos foi providencialmente poupada e preservada do extermínio familiar total e completo. O conceito de família na família do menino Joás foi literalmente rasgado pela sua avó Atalia, cujo coração abrigou a impiedade, a crueldade e a maldade, ocultas. 

E felizmente foi tirado do corredor do extermínio familiar e conduzido por um bondoso coração a seguir sua vida infantil tendo formação e intimidade com as coisas de Deus, na casa de Deus.

O menino Joás teve ainda o rico privilégio de ser doutrinado e mentoreado por um firme e equilibrado conselheiro de Deus, o respeitado sacerdote Joiada. 

O que poucos conseguem, o menino Joás teve. Foi preparado honestamente e apresentado honrosamente ao seu povo como o novo rei aos tenros sete anos de idade. 

Começou o caminho de uma vida promissora. Teve a sua campanha feita pelo sacerdote Joiada, que também o colocou agora como rei diante de Deus e do seu povo e promoveu a sua aliança direta com o seu povo, recebendo daí um aprovo reconhecido e aceito por unanimidade. 
Os anos se passaram, e Joás como rei fez os seus primeiros anos de reinado valerem muito, mostrando coisas e feitos bons ao povo, satisfazendo o coração e a presença de Joiada. 

Uma coisa é demonstrarmos deliberalidade por conviccões próprias, construídas sobre os lastros da legitimidade de vivência com Deus, e outra é fazermos as coisas valerem somente enquanto há a presença de alguém que respeitamos a nos acompanhar. 

O homem é como árvore frutífera, cada um dá os seus próprios frutos.

Enquanto o sacerdote Joiada viveu, o rei Joás foi um sucesso de gente e um espetáculo de rei. Joás foi bem e foi bom, mas até Joiada passar. 

Tão logo aos cento e trinta anos Joiada morreu farto de dias e tendo recebido honras reais, o rei Joás começou a descarrilar dos trilhos e virar as costas para o Senhor seu Deus e se envolver em ambiências e concordâncias de pensamentos e práticas da multidão descrente e desgovernada. 

Entre prioridades, a nenhuma se deve colocar Deus em comparação. Porquanto, o Senhor Deus está acima de toda e qualquer prioridade.

E os dias que se seguiram depois da morte de Joiada mostraram de fato que o Joás de então já não era bem aquele Joás que tudo de bom fez enquanto o seu conselheiro e mentor, o sacerdote Joiada, viveu. 

À medida que os dias de honras e respeito aferidos ao respeitado sacerdote Joiada foram ficando para trás, o rei Joás mostrava mais claramente que existia um outro Joás oculto e escondido e adormecido dentro daquele Joás que um dia foi bom e foi bem. 

Não agrademos a pessoas por causa de outras, mas sim por causa de nossas convicções em servirmos a Deus.

Este é o grande perigo que ronda não poucas pessoas que se apóiam em terceiros e alimentam e nutrem uma fé suposta e emprestada de terceiros. 

Este é um terrível mal quando se descobre que seu ponto de apoio não existe mais. Não é apenas uma questão comportamental, mas sim uma questão moral. 

Joás foi bem e bom, mas somente e até enquanto estava ao alcance dos olhos de seu mentor e conselheiro Joiada. 

Joás foi bom e fez bem somente por questões de obrigatoriedade de compromisso terreno e temporário, como um compromisso de prestação de contas para satisfazer a pessoas e destas buscar aprovação para si.

Depois da morte de seu conselheiro Joiada, tudo em Joás parece ter começado a iniciar também um processo de passagem. 

Joás se perdeu e envolveu-se com a multidão de incrédulos até acomodar-se com as circunstâncias e assim abandonar a Deus e levar o seu povo a se afundar em erros. 

E apesar de ser por várias vezes advertido, o rei Joás não deu ouvidos nem mesmo ao profeta filho de seu conselheiro, indo mais além num ato de impiedade que mais tarde veio a lhe custar a própria vida, a saber: consentiu intencionalmente e mandou expressamente matar o profeta levantado por Deus que lhe veio alertar para mudar de caminhos porque o juízo de Deus sobre si e seu reino já estava por vias iminentes a acontecer.

O mesmo desfecho final da vida do rei Joás tem sido o de não poucas pessoas que arrastam suas vidas cumprindo papéis por conveniências momentâneas, por apenas um compromisso pessoal com fatores da transitoriedade temporal, em busca de aprovações. 

Apesar de ter sido rei e da linhagem do memorável rei Davi, terminou os seus dias e foi sepultado na desonra erigida por si mesmo. 

As palavras finais do profeta que foi impiedosamente desconhecido, desmerecido e desrespeitado vieram por fim serem visitadas pelo Senhor Deus que as tomou em conta.

Em tudo da vida do rei Joás, que Deus quer que saibamos para nos fazer ser melhores, estar livres e agindo com convicções de crenças bem assentadas? 

Que não apoiemos nossa fé em terceiros. Que não tomemos a fé emprestada de pessoa alguma ou referencial algum. Referenciais são importantes e usados para nos ensinar moldes e nos edificar, contudo são apenas temporais, falíveis e transitórios. 

Que não mantenhamos nossos compromissos com Deus alimentados apenas no compromisso objetivado a satisfazer pessoas, ou nomes ou rótulos. 

Nossos compromissos com Deus e em servir as pessoas independem de prazos de validade por respeito ou satisfação de quem quer que seja ao nosso redor.

Nunca tome fé e convicções emprestadas de terceiros. Vida de camaleão tem prazo de validade. Nunca embase suas atitudes nos corredores de captação de aprovações humanas para satisfazer a ambiências. 

Valorize em primeiro plano a sua vida diante do Senhor Deus e jamais se deixe ser influenciável pelos caminhos de multidões de errantes, ainda que esses caminhos estejam em pauta nos aplausos, na moda, na média e nas mentalidades medianas. 

Apóie a sua fé, as suas convicções e demonstre atitudes construídas na Palavra de Deus.

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APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...