segunda-feira, 5 de setembro de 2016

APRENDENDO COM JUDAS (PARTE 6)



A QUEDA DE JUDAS: UM PROCESSO SUTIL E ENGANOSO
“Cuidado, você está caindo para cima, você começou um processo de queda.” “Porventura, sou eu, Senhor?”
(Mateus 26:22b)

“Acaso, sou eu, Mestre? Respondeu-lhe Jesus: “Tu o disseste”.
(Mateus 26:25b)
“E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que hei de beber, de novo, convosco no reino de meu Pai. E, tendo cantado o hino, saíram para o monte das Oliveiras.”(Mateus 26:29-30)
Há pouco mais de dois mil anos o Senhor Jesus celebrou sua última ceia aqui na Terra. Aquela era uma semana importante.
Aqueles eram dias de Páscoa, dias de festa. À noite, em um jantar íntimo, em torno de uma mesa especial, preparada pela divina providência, Jesus transformou aquele jantar em uma Santa Ceia.
Em um determinado momento, Jesus aos discípulos dirige a palavra: “Um de vocês vai me trair”. Os doze trocam olhares e perguntam ao Mestre:
“Porventura, sou eu, Senhor?” Judas também a faz e Jesus responde: “Você está dizendo que é você”.
Para nós, está claro que Jesus responde a Judas: “É você”. Mas ali ninguém percebe. Todos saem em dúvida.
O nome de Judas é uma helenização do nome hebraico Judá, que significa “abençoado”, “louvado”. No grego é “loúdas”.
Entre os apóstolos, o seu nome é o segundo que mais aparece nos Evangelhos, depois do nome de Pedro. O nome repete-se por 20 vezes.
A função de Judas era importante na igreja: tesoureiro. Era o homem de confiança de Jesus e de todos os discípulos. Era certamente o mais bem preparado dentre eles. Tinha o melhor currículo.
Ele estava entre os 70 enviados, de dois em dois, que fizeram milagres, curaram enfermos, expulsaram demônios e que voltaram para Jesus alegres, dizendo:
“Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.” (Lucas 10:17)
Ao que Jesus respondeu: “Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus”. (Lucas 10:20).
Assim como os demais 11 discípulos, Judas também foi escolhido por Jesus, sob a mesma revelação e direção do Espírito Santo. Não houve erro!
Jesus disse que o nome de Judas estava escrito no livro dos céus; ele foi escolhido; o seu nome significa abençoado; ele fez milagres e libertou pessoas da opressão e de demônios, em nome de Jesus; ele era uma pessoa de confiança do ministério.
Como é que se explica que tenha tido o fim que teve?
Ninguém cai “do nada”. A queda não implica em um único ato, mas sim em um processo. Este processo é uma construção, um edifício.
Temos a impressão que a queda se constrói para baixo. Contudo, o diabo não tem nenhum problema em deixar você construir uma queda para cima, porque quanto mais você sobe, maior será o prejuízo da queda.
No capítulo 12 de João, por exemplo, quando Maria lava os pés de Jesus com unguento, um óleo perfumado muito caro, Judas mostra sua fraqueza: “Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?”, questionou ele.
Fica muito claro que Judas está mais apegado ao dinheiro que ao gesto concreto que manifestava a missão de Jesus.
Judas desencadeou um processo de queda. Em determinado momento, ele começa a apresentar desvios, como no exemplo acima.
Há muita gente que está prosperando, mas está caindo; está crescendo, mas está caindo; está pregando melhor, mas está caindo; está cantando melhor, mas está caindo.
Mas elas não merecem cair. Às vezes, falta alguém cheio de amor a Jesus, para lhe dizer: “Cuidado, você está caindo para cima, você começou um processo de queda.”
Qualquer processo de queda pode ser quebrado, desde que se tome uma posição: do lado de Jesus. No dia a dia, nas situações mais difíceis, devemos nos perguntar: “De que lado Jesus está?”.
Judas que o nome era louvado, abençoado, acabou se tornando uma marca ruim, um nome ruim, porque fez uma escolha que desencadeou na vida dele uma consequência.
Ele estava com Jesus na Santa Ceia, mas após cantar o hino e receber a bênção apostólica, tomou uma direção diferente.
E, você, vai para qual lado?
escrito por Roberto de Lucena

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

APRENDENDO COM PENINA










Penina, uma mulher irritante


Penina foi uma das esposas de Elcana, e sentia ciúmes de Ana (ela era mais amada e recebia melhores mimos do marido). Caso fosse definida em um linguajar grosseiro poderíamos dizer que Penina foi o nome de uma mulher “mal-amada”.
 Elcana e Ana foram pais de Samuel - o último dos juízes e o primeiro dos profetas da história de Israel e a história deles está contada na bíblia, datando de aproximadamente 1095 AC.

O nome Samuel significa “Do Senhor o pedi”. De acordo com as escrituras Ana não podia ter filhos e orava muito, pedia constantemente um filho ao Senhor. E como Ana orava dia e noite, ao ponto do sacerdote Eli pensar que ela estava bêbada, vendo a sua boca se movendo continuamente, sem sair som... ele até chegou a pedir que ela parasse de tomar vinho. Na verdade Ana intercedia ao Senhor todos os dias, a todo momento pedindo a realização deste sonho.

A angústia de Ana aumentava por conta de Penina, que já tinha filhos de Elcana. Consta que durante os dias de sacrifício anual ao Senhor, Ana se pôs a orar e chorar no templo e sentindo-se humilhada por não conseguir gerar filhos fez um voto com Deus, prometendo que seu filho seria criado diante do Senhor servindo no templo.

De acordo com as escrituras Elcana amava profundamente a Ana e não se importava com a sua esterilidade. Inclusive, os melhores presentes e a maior atenção dele eram voltados para ela, apesar de não terem filhos. De tudo que ele dava a Penina e seus filhos, dava a Ana uma porção dobrada e Penina a todo momento possível desfazia dela, afrontava Ana e a lembrava deste fato: “A sua rival a provocava excessivamente para a irritar, porquanto o Senhor lhe havia cerrado a madre” (Sm 1:6) 

Esta situação conflitante se repetia ano a ano, quando todas as vezes que Ana subia à Casa do Senhor, a outra a irritava, e com isso Ana chorava e não comia. E novamente Elcana tentava consolar“Ana porque choras? E porque não comes? E porque estás de coração triste? Não te sou eu mesmo melhor do que dez filhos?” (Sm 1:8)

Até que o Senhor ouviu as orações de Ana, e em uma noite que haviam retornado de uma dessas  idas ao templo, Elcana deitou-se com ela, o Senhor “lembrou-se dela” e depois de um tempo Ana finalmente teve um menino: Samuel. Samuel cresceu na casa do Senhor e foi consagrado a Deus. O menino foi acompanhado pelo sacerdote Eli e conforme crescia, a cada ano sua mãe lhe levava uma túnica.

No ambiente cristão a figura de Penina é lembrada como uma pessoa próxima, ciumenta, e que se vangloria pela derrota de outra, que torce contra, e que para a honra e glória do Senhor, acaba assistindo uma vitória chegar, uma bênção, uma Promessa se cumprir na vida do cristão.

APRENDENDO COM ZOROBABEL











Zorobabel, o escolhido de Deus 


[Do acadiano, significando “Semente (Descendente) de Babel”].


Primeiro governador dos judeus repatriados (Ag 2:21); descendente do Rei Davi, e antepassado de Jesus Cristo; provavelmente era, na verdade, filho de Pedaías, mas legalmente reconhecido como filho de Sealtiel. (1Cr 3:19; Mt 1:12, 13; Lu 3:27. 

A lista genealógica de 1 Crônicas (3:19, 20) menciona sete filhos de Zorobabel (Mesulão, Hananias, Hasubá, Oel, Berequias, Hasadias, Jusabe-Hesede) e uma filha (Selomite). O nome oficial ou babilônico de Zorobabel parece ter sido Sesbazar. — Esd 1:8, 11; 5:14, 16; compare isso com Esd 3:8.

Depois da libertação do exílio babilônico, Zorobabel, em 537 AEC, liderou um restante judeu na volta a Jerusalém e Judá. (Esd 2:1, 2; Ne 7:6, 7; 12:1) Como governador nomeado pelo Rei Ciro, confiou-se a Zorobabel os vasos sagrados de ouro e de prata que, anos antes, tinham sido tirados do templo por Nabucodonosor. (Esd 5:14, 15)

 Em Jerusalém, sob a direção de Zorobabel e do sumo sacerdote Jesua, erigiu-se o altar do templo no sétimo mês (etanim, ou tisri, setembro-outubro) (Esd 3:1, 2), e, no segundo ano, no segundo mês (zive, ou íiar, abril-maio, de 536 AEC) começou a construção do templo propriamente dito. (Esd 3:8) 

Reconhecendo a má motivação dos não-judeus, que pediram para participar na obra de reconstrução, Zorobabel, Jesua e os cabeças das casas paternas declararam: “Não tendes nada que ver conosco na construção de uma casa ao nosso Deus, pois nós mesmos, juntos, construiremos para Yehowah, o Deus de Israel, assim como nos mandou o Rei Ciro, rei da Pérsia.” — Esd 4:1-3.



Estes não-judeus, porém, continuaram a desanimar os reconstrutores do templo, e, por fim (em 522 AEC), conseguiram um embargo oficial da obra. Dois anos mais tarde, Zorobabel e Jesua (Josué), incentivados pelos profetas Ageu e Zacarias, corajosamente reiniciaram a construção do templo, apesar do embargo. (Esd 4:23, 24; 5:1, 2; Ag 1:1, 12, 14; Za 1:1) 

Depois disso, uma investigação feita nos arquivos persas vindicou a legalidade da obra deles. (Esd 6:1-12) Durante toda a obra, os profetas Ageu e Zacarias continuaram a incentivar Zorobabel, fortalecendo-o para a obra e garantindo-lhe que tinha o favor divino. (Ag 2:2-4, 21-23; Za 4:6-10) Por fim (em 515 AEC), o templo foi concluído. (Esd 6:13-15) 

Também, durante a governadoria de Zorobabel, cuidou-se das necessidades dos levitas, recebendo os cantores e os porteiros seu quinhão, “conforme a necessidade diária”. — Ne 12:47.


Fonte: www.bibliotecabiblica.blogspot.com.br

APRENDENDO COM JESUS










Quem é Deus? O que é Deus? Como podemos conhecê-lo?


Quem é Deus? - O fato

O fato da existência de Deus é tão visível, tanto através da criação quanto através da consciência do homem, que a Bíblia chama o ateu de "tolo" (Salmo 14:1). Assim, a Bíblia nunca tenta provar a existência de Deus, antes, ela supõe a Sua existência desde o início (Gênesis 1:1). O que a Bíblia faz é revelar a natureza, o caráter e a obra de Deus.

Quem é Deus? – A Definição 
Pensar corretamente sobre Deus é de extrema importância porque uma falsa ideia sobre Deus é idolatria. Em Salmo 50:21, Deus reprova o ímpio com esta acusação: "Você pensa que eu sou como você?" Para começar, uma boa e resumida definição de Deus é "o Ser Supremo, o Criador e Regente de tudo o que existe; o Ser auto-existente que é perfeito em poder, bondade e sabedoria."

Quem é Deus? - Sua Natureza 
Sabemos que certas coisas acerca de Deus são verdadeiras por uma razão: em Sua misericórdia Ele condescendeu a revelar algumas de Suas qualidades para nós. Deus é espírito, intangível por natureza (João 4:24). Deus é Um, mas existe como três pessoas: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo (Mateus 3:16-17). Deus é infinito (1 Timóteo 1:17), incomparável (2 Samuel 7:22) e imutável (Malaquias 3:6). Deus existe em todos os lugares (Salmos 139:7-12), sabe tudo (Mateus 11:21) e tem todo o poder e autoridade (Efésios 1; Apocalipse 19:6).

Quem é Deus? – Seu Caráter
Aqui estão algumas das características de Deus como reveladas na Bíblia: Deus é justo (Atos 17:31), amoroso (Efésios 2:4-5), verdadeiro (João 14:6) e santo (1 João 1:5). Deus mostra compaixão (2 Coríntios 1:3), misericórdia (Romanos 9:15) e graça (Romanos 5:17). Deus julga o pecado (Salmos 5:5), mas também oferece o perdão (Salmos 130:4).

Quem é Deus? - Sua Obra
Não podemos compreender Deus longe de suas obras porque o que Deus faz flui de quem Ele é. Aqui está uma lista resumida das obras de Deus, passadas, presentes e futuras: Deus criou o mundo (Gênesis 1:1, Isaías 42:5); Ele ativamente sustenta o mundo (Colossenses 1:17); Ele está executando o Seu plano eterno (Efésios 1:11) que envolve a redenção do homem da maldição do pecado e da morte (Gálatas 3:13-14); Ele atrai as pessoas para Cristo (João 6:44); Ele disciplina os Seus filhos (Hebreus 12:6) e Ele julgará o mundo (Apocalipse 20:11-15).

Quem é Deus? - Um Relacionamento com Ele
Na pessoa do Filho, Deus se encarnou (João 1:14). O Filho de Deus se tornou o Filho do homem e é, portanto, a "ponte" entre Deus e o homem (João 14:6, 1 Timóteo 2:5). É somente através do Filho que podemos ter o perdão dos pecados (Efésios 1:7), a reconciliação com Deus (João 15:15, Romanos 5:10) e a salvação eterna (2 Timóteo 2:10). Em Jesus Cristo, "habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Colossenses 2:9). Assim, para saber realmente quem é Deus, tudo que temos que fazer é olhar para Jesus.

Fonte: http://www.gotquestions.org

APRENDENDO COM MATIAS














Matias, o substituto de Judas Iscariotes

 ATOS 1:15-26; LUCAS 9:1-6; 10:1-12




 




                                                 Versículo para memorização - Atos 1:21, 22

Matias é um homem cujo nome nunca é mencionado antes ou depois do primeiro capítulo de Atos. Ele é muito importante, no entanto, por causa das verdades doutrinárias que podemos aprender a partir das qualidades exigidas para sua nomeação. Foi eleito pela Igreja reunida (Atos 1:12-15) para substituir Judas Iscariotes, que tinha perdido seu lugar no apostolado (não a salvação, porque ele não a tinha) por causa da transgressão (Atos 1:16-20). 

A grande importância de Matias e sua nomeação ao apostolado são as qualificações aqui listadas. Requereu-se dele que acompanhasse os apóstolos todos os dias, enquanto o Senhor Jesus Cristo estivesse entre eles (Atos 1:21). Precisava ser um homem que começou seu ministério no tempo do batismo de João o Batista (Atos 1:22). É quase certo que foi um dos !outros setenta?, de Lucas 10:1-12, a quem foram dados dons apostólicos e que foram enviados a pregar o reino de Deus. Você pode presumir que todos os homens do Novo Testamento que exerceram dons apostólicos, tais como cura de enfermos, ressuscitar mortos, etc., estavam entre esses setenta, com uma única exceção, o Apóstolo Paulo.

Alguns acham que a igreja errou ao selecionar Matias e pensam ainda que Paulo era a escolha de Deus. Estão errados. Deus escolheu Paulo para um apostolado muito especial, o dos gentios. Devia haver 12 apóstolos para os judeus e requereu-se que fossem homens que testemunhassem pessoalmente a ressurreição corpórea do Senhor Jesus Cristo. Deveríamos cuidadosamente notar com que freqüência esse detalhe é mencionado no Novo Testamento como sendo uma doutrina indispensável. Devemos, portanto, concluir que todos aqueles que negam ou desacreditam a ressurreição corpórea de Jesus Cristo são falsos profetas.



APRENDENDO COM SIMÃO

   








Simão Mago: O Protótipo do Falso Convertido

Simão o mago foi um homem que creu no evangelho mas quis comprar o dom de dar o Espírito Santo. Por isso, o apóstolo Pedro o repreendeu severamente.
Simão, o mago, era um praticante de feitiçaria em Samaria, que impressionava o povo com magia. Muitos samaritanos achavam que ele era divino e o chamavam de “o Grande Poder” (Atos dos Apóstolos 8:9-10). Mas quando Filipe chegou pregando o evangelho, os samaritanos creram em Jesus. Simão o mago também creu e foi batizado (Atos dos Apóstolos 8:13).
O Espírito Santo ainda não tinha descido sobre as pessoas em Samaria. Então Pedro e João foram para lá e lhes impuseram as mãos e os samaritanos receberam o Espírito Santo. Quando Simão viu isso, ele quis comprar o poder de dar o Espírito Santo (Atos dos Apóstolos 8:18-19). Pedro repreendeu Simão e lhe disse para se arrepender. Mas Simão apenas pediu aos apóstolos para orar por ele, para que não sofresse condenação.
A Bíblia não fala o que aconteceu com Simão o mago depois disso. Existem várias lendas sobre ele mas ninguém sabe se são verdade.

Qual foi o pecado de Simão o mago?

Simão o mago queria usar o Espírito Santo como um negócio. A feitiçaria procura manipular forças espirituais (demônios) para fazer a vontade do feiticeiro. Simão o mago pensou que podia fazer o mesmo com Deus.
Um dom de Deus não pode ser comprado. Deus dá Seus dons a quem Ele quer, na medida que quer (1 Coríntios 12:11). Não podemos fazer negócio com Deus.
Deus não trabalha para nós; nós trabalhamos para Deus. É errado tentar manipular Deus. A Bíblia nos ensina a procurar a vontade de Deus e a alinhar nossa vontade com a vontade dele (Tiago 4:7). Simão o mago não estava interessado em fazer a vontade de Deus; ele queria obter poder para fazer sua própria vontade.

Simão o mago perdeu a salvação?

A Bíblia não fala que Simão o mago perdeu a salvação. Ele creu na mensagem e foi batizado, o que sugere que ele se converteu de verdade (Marcos 16:16). Mas seu coração ainda estava preso ao pecado. Por isso Pedro avisou que ele precisava se arrepender (Atos dos Apóstolos 8:20-23).
Algumas pessoas sugerem que Simão o mago não se converteu de verdade. Ele pode ter acreditado no poder de Jesus mas não se arrependido de verdade. O arrependimento também é essencial para a salvação (Atos dos Apóstolos 2:38). Ou, Simão pode ser um exemplo da parábola do semeador, de uma semente sufocada pelos espinhos. Esse tipo de pessoa ouve a palavra mas não amadurece porque segue suas vontades pecaminosas (Lucas 8:14).
Simão creu no evangelho mas perdeu o foco. Ele estava mais maravilhado com o poder e os milagres dos apóstolos do que com a salvação de Jesus. Simão deixou sua velha natureza lhe dominar, em vez de submeter tudo debaixo da vontade de Deus. Esse é um erro que até muitos crentes verdadeiros fazem em diferentes áreas de sua vida. Isso é perigoso e impede o crescimento espiritual.

APRENDENDO COM SALOMÃO (PARTE 10)











O pobre sábio citado em Eclesiastes 9:13 a 18

   
Eclesiastes 9:13 a 18

 Pensando sobre as obras e destino humano, Salomão registra em Eclesiastes um caso específico que lhe chama a atenção:
Também vi este exemplo de sabedoria debaixo do sol, que foi para mim grande. Houve uma pequena cidade em que havia poucos homens; veio contra ela um grande rei, sitiou-a e levantou contra ela grandes baluartes. Encontrou-se nela um homem pobre, porém sábio, que a livrou pela sua sabedoria; contudo, ninguém se lembrou mais daquele pobre. 
Olhando para este caso, parece um desestimulo querer viver de maneira sábia. O que adianta? Ninguém vai perceber... vou cair no esquecimento mesmo!
Ainda mais desanimador quando consideramos o contexto deste mundo na qual estamos inseridos onde a crueldade e a injustiça predominam. O escritor observa:
"Vi ainda debaixo do sol que no lugar do juízo reinava a maldade e no lugar da justiça, maldade ainda. Então, disse comigo: Deus julgará o justo e o perverso; pois há tempo para todo propósito e para toda obra. Disse ainda comigo: é por causa dos filhos dos homens, para que Deus os prove, e eles vejam que são em si mesmos como os animais. Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo é vaidade. Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão." 3:16 a 20
Salomão faz uma análise bastante realista, fria e desesperançosa  sobre a vida humana "debaixo do sol", ou seja, ele se restringe a observar e ponderar como as coisas funcionam neste mundo injusto e cruel. Observa, por exemplo, como o homem sem Deus e sem esperança corre atrás de um propósito para sua vida vazia. Como este homem procura motivação em coisas vãs como o materialismo, o hedonismo e o intelectualismo ... inutilmente! É tudo vaidade, conclui o pensador. A humanidade passa a vida correndo atrás do vento, daquilo que não vale nada. Nós somos humanos e estamos presos neste mundo. Somos testemunhas da vaidade humana. Assistimos diariamente as abstrusidades que o bicho homem produz contra o meio em que vive, contra o próximo e não percebe que faz contra si e por causa de si mesmo. Não neguemos os fatos: eu e você não estamos fora disto. Somos humanos. Estamos presos neste mundo. Seguimos todos o mesmo destino. O escritor declara:
"Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao perverso; ao bom, ao puro e ao impuro; tanto ao que sacrifica como ao que não sacrifica; ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento." 9:2
Crueldade de Deus? Não. Conseqüência do pecado. Ele ainda observa que as oportunidades que esta vida oferece não são necessariamente distribuídas de forma justa, igual a todos:
"Vi ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes a vitória, nem tampouco dos sábios o pão, nem ainda dos prudentes a riqueza, nem dos inteligentes o favor; porém tudo depende do tempo e do acaso." 9:11
Por mais que você busque, corra atrás, estude, se esforce, nada disto é garantia de sucesso. Pior ainda, não tem como saber o dia de amanhã:
"Pois o homem não sabe a sua hora. Como os peixes que se apanham com a rede traiçoeira e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enredam também os filhos dos homens no tempo da calamidade, quando cai de repente sobre eles." 9:12
Calma, não se desespere. Mesmo em meio a todo este caos em que estamos inseridos, há algum lampejo de esperança, afinal Deus ainda não desistiu de nós.
Salomão observa no caso que lhe chama atenção:
Melhor é a sabedoria do que as armas de guerra, mas um só pecador destrói muitas coisas boas.
Embora a maldade reine neste mundo injusto e cruel, embora a maldade de um só possa destruir muitos, viver de maneira sábia ainda é melhor.
Então, disse eu: melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre é desprezada, e as suas palavras não são ouvidas.
As palavras dos sábios, ouvidas em silêncio, valem mais do que os gritos de quem governa entre tolos.
Este caso que Salomão conta não é uma parábola, aconteceu de fato. Os personagens são reais. Este homem pobre e sábio existiu mesmo. O seu apelo é que persigamos a sabedoria como estilo de vida. Mesmo olhando a vida simplesmente por esta perspectiva, "debaixo do sol", sempre haverá mais de uma maneira de se viver. Há o sábio e há o estulto. Um traz benefícios para o seu meio e o outro cumula malefícios. Infelizmente, como temos observado, o estulto prevalece e o sábio nem sempre é honrado como merece. Aliás, quase nunca é. Principalmente se for pobre!
Desesperador? Pode ser. Mas Salomão não nos deixa esquecer que estamos olhando sob uma perspectiva terrena, humana. Mesmo que você assuma este estilo de vida, não espere muitos aplausos do mundo. Aliás, nenhum aplauso. Principalmente se você for pobre!
Somente no final de seu livro, no último parágrafo, o escritor conclui:
“De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más." 12:13 e 14
A forma como vivemos e agimos no nosso dia a dia, mesmo quando achamos que ninguém está observando, será considerada por Deus no nosso juízo. Não que de nossas obras dependa a nossa salvação. Mas precisamos considerar que, como Salomão escreve em outro lugar:
"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino." Pv 1:7
Podemos e devemos procurar andar de maneira sábia, pois isto certamente refletirá em grandes benefícios para nós, para o meio em que vivemos e para o reino, e lembremos ainda que nada do que fizermos será esquecido por Deus, quer seja bom quer seja mau.

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...