sexta-feira, 2 de setembro de 2016

APRENDENDO COM ZOROBABEL











Zorobabel, o escolhido de Deus 


[Do acadiano, significando “Semente (Descendente) de Babel”].


Primeiro governador dos judeus repatriados (Ag 2:21); descendente do Rei Davi, e antepassado de Jesus Cristo; provavelmente era, na verdade, filho de Pedaías, mas legalmente reconhecido como filho de Sealtiel. (1Cr 3:19; Mt 1:12, 13; Lu 3:27. 

A lista genealógica de 1 Crônicas (3:19, 20) menciona sete filhos de Zorobabel (Mesulão, Hananias, Hasubá, Oel, Berequias, Hasadias, Jusabe-Hesede) e uma filha (Selomite). O nome oficial ou babilônico de Zorobabel parece ter sido Sesbazar. — Esd 1:8, 11; 5:14, 16; compare isso com Esd 3:8.

Depois da libertação do exílio babilônico, Zorobabel, em 537 AEC, liderou um restante judeu na volta a Jerusalém e Judá. (Esd 2:1, 2; Ne 7:6, 7; 12:1) Como governador nomeado pelo Rei Ciro, confiou-se a Zorobabel os vasos sagrados de ouro e de prata que, anos antes, tinham sido tirados do templo por Nabucodonosor. (Esd 5:14, 15)

 Em Jerusalém, sob a direção de Zorobabel e do sumo sacerdote Jesua, erigiu-se o altar do templo no sétimo mês (etanim, ou tisri, setembro-outubro) (Esd 3:1, 2), e, no segundo ano, no segundo mês (zive, ou íiar, abril-maio, de 536 AEC) começou a construção do templo propriamente dito. (Esd 3:8) 

Reconhecendo a má motivação dos não-judeus, que pediram para participar na obra de reconstrução, Zorobabel, Jesua e os cabeças das casas paternas declararam: “Não tendes nada que ver conosco na construção de uma casa ao nosso Deus, pois nós mesmos, juntos, construiremos para Yehowah, o Deus de Israel, assim como nos mandou o Rei Ciro, rei da Pérsia.” — Esd 4:1-3.



Estes não-judeus, porém, continuaram a desanimar os reconstrutores do templo, e, por fim (em 522 AEC), conseguiram um embargo oficial da obra. Dois anos mais tarde, Zorobabel e Jesua (Josué), incentivados pelos profetas Ageu e Zacarias, corajosamente reiniciaram a construção do templo, apesar do embargo. (Esd 4:23, 24; 5:1, 2; Ag 1:1, 12, 14; Za 1:1) 

Depois disso, uma investigação feita nos arquivos persas vindicou a legalidade da obra deles. (Esd 6:1-12) Durante toda a obra, os profetas Ageu e Zacarias continuaram a incentivar Zorobabel, fortalecendo-o para a obra e garantindo-lhe que tinha o favor divino. (Ag 2:2-4, 21-23; Za 4:6-10) Por fim (em 515 AEC), o templo foi concluído. (Esd 6:13-15) 

Também, durante a governadoria de Zorobabel, cuidou-se das necessidades dos levitas, recebendo os cantores e os porteiros seu quinhão, “conforme a necessidade diária”. — Ne 12:47.


Fonte: www.bibliotecabiblica.blogspot.com.br

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