quarta-feira, 10 de agosto de 2016

APRENDENDO COM TRÓFIMO

   







TRÓFIMO, O Doente que foi deixado para trás

“Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto” 2 Timóteo 4:20
Estas estão entre as últimas palavras do apóstolo Paulo, encontradas nos versos finais da última de suas epístolas. O capítulo nos lembra da despedida de um homem moribundo feita ao seu amigo mais querido, em que, perto da morte, traz a mente os companheiros de sua vida. Em meio a suas lembranças afetuosas, encontramos Paulo recordando-se de Trófimo, com quem dividiu os perigos dos rios e as ameaças dos ladrões que, sem interrupção, acompanharam a carreira do apóstolo. Paulo havia deixado o bom homem doente em Mileto e como Timóteo estava em Éfeso, encontrando-se assim a uma curta distância, não havia necessidade de sugerir-lhe que o visitasse, pois ele certamente o faria.
O amor de Jesus opera grande ternura e união nos corações dos Seus discípulos. A superabundância da maravilhosa alma do nosso Senhor encheu todos os Seus seguidores verdadeiros com afeto: como Jesus amou a Paulo, Paulo amou a Timóteo e Timóteo sem nenhuma dúvida amou a Trófimo. Deste amor surge o sentimento de comunhão, de tal forma que, na simpatia que partilham, dividem as alegrias e as tristezas uns dos outros. Quando um membro se regozija, todo o corpo se regojiza, e quando um membro sofre, todo o corpo sofre com ele.

Trófimo estava doente e Paulo não podia se esquecer dele, embora ele próprio estivesse esperando morrer uma morte de mártir em algumas semanas! Tampouco queria que Timóteo ignorasse o fato, tanto que, por duas vezes, dentro de um curto trecho de versos, Paulo o apressa para vir a Roma, dizendo: “Procura vir antes até mim”.
Se Timóteo não podia visitar pessoalmente o amigo doente, mesmo assim era bom que soubesse de sua aflição, para que, então, se lembrasse dele em suas orações. “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus”. (1ºJoão 4:7) Vamos nos lembrar daqueles que são um conosco em Cristo e, especialmente, vamos levar em nossos corações todos os que estão sendo afligidos em mente, corpo, ou em suas vidas materiais.
Se nós tivermos que deixar Trófimo em Mileto, ou em Brighton[1], ou em Ventnor[2], deixemos o amor do nosso coração com ele. E se ouvirmos que outro Trófimo está caído doente perto de nossa casa, vamos aceitar isso como motivo suficiente para ajudarmos o amigo aflito. Que uma simpatia santa permeie todas as nossas almas. Por mais ativos e zelosos que sejamos, ainda não teremos atingido um caráter perfeito se não formos compassivos, sensíveis e atenciosos com os que choram, pois esta é a mente de Cristo.
Bem simples é a afirmação do nosso texto, porém é encontrada em um livro inspirado e, portanto, é mais do que uma nota comum em uma carta qualquer. Outro verso do mesmo capítulo, “Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, na casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos” (1º Timéteo 4:13) foi considerado abaixo da dignidade da Inspiração, mas nós não cremos assim[3]. O Deus que conta os cabelos da nossa cabeça pode muito bem falar de Seu servo doente nas páginas do livro inspirado! Em vez de discussões sobre a pequenez do fato registrado, vamos admirar “o amor do Espírito“, que, enquanto levanta a Ezequiel e a Daniel acima das esferas e eleva a linguagem de Davi e de Isaías ao campo supremo da poesia e da eloqüência, também se digna a inspirar tal linha como esta: “Deixei Trófimo em Mileto doente“.
Podemos aprender mais alguma coisa desta linha de caligrafia apostólica? Vamos descobrir. Se o mesmo Espírito divino que a inspirou brilhar em cima dela, não devemos lê-la em vão!
I. Considerando o fato de que Paulo deixou Trófimo doente em Mileto, aprendemos que ESTA É A VONTADE DE DEUS, QUE ALGUNS HOMENS BONS NÃO GOZEM DE BOA SAÚDE. Qualquer que fosse a doença que afetou a Trófimo, Paulo certamente poderia tê-lo curado já que o Espírito Divino tinha permitido o uso de seus poderes miraculosos para esse fim. Ele fez Êutico acordar da morte (Atos 20:9) e devolveu a utilidade aos membros inferiores do aleijado em Listra. (Atos 14:8-10) Temos, portanto, plena certeza de que se Deus tivesse permitido o apóstolo a usar seu poder de cura, Trófimo teria deixado sua cama e continuado sua viagem para Roma. No entanto, esta não foi a vontade de Deus. A videira que produz bons frutos deve ser podada, e Trófimo precisava sofrer: havia um propósito que devia ser cumprido através de sua fraqueza e que não poderia ser alcançado em sua saúde. Restauração instantânea poderia ter sido dada, mas foi suspensa sob direção divina.
Esta doutrina nos afasta do conceito tolo de casualidade. Nós não somos feridos por flechas atiradas ao acaso, mas antes, sofremos dores debaixo do determinante conselho do Céu! Uma mão dominante está presente em toda parte, prevenindo ou permitindo o mal, e não deixa que nenhum dardo de enfermidade lançado pelo arco da morte voe furtivamente. Se alguém deveria ficar doente, foi a sábia Providência que selecionou Trófimo, pois era melhor que ele estivesse mal de saúde em vez de Tito, Tíquico ou Timóteo. Foi bom também que ele adoecesse em Mileto, próximo à sua cidade natal, Éfeso. Nem sempre conseguimos ver a mão de Deus, mas podemos ter certeza de que ela sempre está lá. Se nem um pardal cai em terra sem a ordem de nosso Pai, certamente nenhuma criança da família divina é derrubada se não for esta a Sua santa vontade! A sorte é uma idéia pagã que não pode sobreviver frente a um Deus Onipresente, Onisciente e Onipotente! Que esta palavra, “sorte”, seja expulsa de toda mente cristã! É uma desonra para o Senhor e doloroso para nós mesmos!
Esta doutrina também nos liberta da angústia de pensarmos que os homens sofrem por causa de seus pecados pessoais. Muitas doenças são resultado direto da intemperança, ou de algum outro tipo de perversidade; mas aqui estamos falando de um irmão valoroso, aprovado, que está acamado e é deixado na estrada com um mal da qual ele não é culpado em nenhum grau. É muito comum hoje em dia homens de espírito impiedoso e cruel atribuírem doenças, inclusive contra aqueles que são verdadeiros filhos de Deus, à falhas em seu estilo de vida. Perguntamos-nos como eles gostariam de ser tratados no que diz respeito a este assunto se fossem eles que estivessem sofrendo e pudessem lavar as mãos na água da inocência em relação às suas vidas diárias? No dia de nosso Senhor eles Lhe disseram: “Senhor, aquele que tu amas está doente” (João 11:3). Mas Salomão, muito antes, escreveu: “Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem“(Provérbios 3:12). Este foi um discurso muito melhor, mais humano e mais verdadeiro do que a filosofia congelada dos tempos modernos, que encerra a doença de cada homem na sua própria violação da lei natural e que, em vez de derramar o bálsamo da consolação, espalha o ácido sulfúrico da caluniosa insinuação!
Deixe que o aflito examine a si mesmo para ver se a vara não foi enviada para corrigir nele algum mal secreto e que ele considere atentamente o que deve mudar; porém longe de nós ficarmos ao seu lado, como juízes ou lictores[4], olhando para o nosso amigo como um infrator, bem como um sofredor! Tal brutalidade pode ser deixada aos filósofos, mas não para os filhos de Deus!
Não podemos pensar que Trófimo é inferior porque ele está doente em Mileto. Ele provavelmente é um homem muito melhor do que qualquer um de nós e talvez por isso mesmo passe por mais provações. Há ouro nele, o que justifica colocá-lo no cadinho[5]; ele produz frutos tão preciosos que vale a poda; ele é um diamante de água tão pura que fará valer o trabalho de lapidação.
Isto pode não ser a realidade em muitos de nós e por isso escapamos das Suas provas mais pungentes. Ouçamos então Tiago, que disse, “Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram” (Tiago 5:11), e Davi, que escreveu, ” Bem-aventurado é o homem a quem tu castigas, ó SENHOR, e a quem ensinas a tua lei“(Salmo 94:12). O que dizem as Escrituras? “Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?” (Hebreus 12:6-7) Lázaro de Betânia, Dorcas, Epafrodito e Trófimo são alguns membros deste grande exército de pessoas doentes a quem o Senhor ama em suas enfermidades, para quem foi escrita a promessa: “O Senhor o sustentará no leito da enfermidade; tu lhe amaciarás a cama na sua doença” (Salmo 41:3).
II. Temos apenas força e experiência para dar simples sugestões; também notamos que, em segundo lugar, HOMENS BONS PODEM SER DEIXADOS PARA TRÁS QUANDO PARECEM SER MAIS NECESSÁRIOS, exatamente como aconteceu com Trófimo quando o apóstolo já envelhecido requereu sua ajuda. Paulo precisava desesperadamente dele quando foi obrigado a deixá-lo em Mileto; tanto que ele escreve tristemente, “Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica, Crescente para Galácia, Tito para Dalmácia. Só Lucas está comigo” (1º Timóteo 4:10-11). “Também enviei Tíquico a Éfeso” (v.12). Quão feliz Paulo teria ficado com a companhia de Trófimo, considerando como ele pede a Timóteo que venha o mais rápido possível e traga Marcos, cujo serviço era muito necessário a Paulo.
No entanto, nem mesmo por causa de Paulo, Trófimo teve a saúde restaurada milagrosamente! Seu Senhor entendeu que era necessário que ele sentisse o calor do forno, por isso Trófimo foi lançado ao cadinho. Pensamos que a Igreja não pode dispensar o ministro que é reto, o missionário incansável, o diácono fiel, o professor dedicado, mas Deus não pensa assim! Ninguém é indispensável na casa de Deus! Ele pode fazer seu próprio trabalho, não só sem Trófimo, mas mesmo sem Paulo! Sim, podemos ir mais longe; às vezes ocorre de o trabalho do Senhor ser vivificado por meio do falecimento daquele de quem Ele parecia depender!
Quando uma árvore grande e exuberante é cortada, muitas árvores menores que estavam ao lado, pequenas e atrofiadas, de repente começam a crescer vigorosamente; da mesma maneira, um bom homem pode fazer muito, mas quando ele é removido de seu meio, os outros se revelam capazes de fazer mais. Doenças temporárias nos grandes trabalhadores podem trazer para frente aqueles que, por pura modéstia, mantiveram-se na retaguarda; e o resultado pode ser um grande ganho.
O pobre Trófimo tinha sido, em seus dias de saúde, o responsável por, sem querer, colocar Paulo em um mundo de problemas, pois lemos em Atos 21: 27 que os judeus criaram um tumulto, porque achavam que Paulo havia levado Trófimo para dentro do templo para profanação. Agora, que ele poderia ter sido útil, ficou doente, e, sem dúvida, a doença foi uma grande tristeza para Trófimo. Mas como foi com ele, deve ser conosco: não há alternativa senão submeter-se à mão de Deus e ter a certeza de que o Senhor está sempre certo.
Por que não nos rendemos de uma vez? Por que mordemos o freio e batemos as patas no chão, inquietos por estarmos na estrada? Se o Senhor nos manda ficar parados, não podemos nos aquietar? Mentes ativas tendem a tornar-se espíritos inquietos, sob o peso da mão que restringe; a energia logo se azeda e se transforma em rebelião, e brigamos com Deus porque não temos permissão para glorificá-Lo da nossa maneira; é uma guerra sem sentido que no fundo denuncia que temos vontade própria, vontade esta que só se submete a Deus com a condição de ser satisfeita.
Irmãos e irmãs, quem escreve estas linhas sabe o que escreve porque este é o veredicto da sua experiência; a obra de Deus precisa de nós muito menos do que imaginamos e Deus nos quer cientes deste fato, pois Ele não dará a Sua glória a instrumentos humanos assim como Ele não irá permitir que o seu louvor seja dado a imagens esculpidas!
III. Nosso texto nos mostra claramente que os homens bons DESEJAM QUE A OBRA DO SENHOR PROSSIGA SEM SE IMPORTAREM O QUE VAI ACONTECER COM ELES ENQUANTO DEUS TRABALHA.
Paulo não abandonou Trófimo, mas o deixou porque um chamado maior o convocou a ir até Roma. Podemos ter certeza de que Trófimo não queria atrasar o grande apóstolo. Estava, inclusive, feliz em ficar. Certamente, ambos sentiam a separação, mas como verdadeiros soldados de Cristo, suportaram a dor e, por um tempo, abriram mão da companhia um do outro em prol da causa.
Seria uma grande tristeza para um trabalhador honesto saber que qualquer operário da mesma empresa diminuiu seu ritmo de trabalho por causa dele. O doente em um exército em campo é necessariamente um fardo, porém não no exército do Rei dos reis!
A doença espiritual é um incômodo doloroso, mas a doença do corpo não deve atrasar o anfitrião. Se não podemos pregar podemos orar. Se uma obra está fora do nosso alcance, nós podemos tentar outra, e se não podemos fazer nada, a nossa incapacidade deve servir como uma chamada para que os funcionários úteis trabalhem com mais vigor! Trófimo está doente, então deixe Timóteo ser o mais produtivo! Trófimo não pode apoiar o apóstolo, então que Timóteo se esforce mais para vir antes do inverno! Assim, atuando como um incentivo, a falta de serviço de um homem pode produzir dez vezes mais em outros homens que são chamados para um esforço extra.
Irmãos, será um doce alívio para as dores de um pastor doente ver cada um de vocês empenhados na obra. Seu descanso forçado será mais suportável se ele souber que a Igreja de Deus não está sendo afetada por sua inatividade. E sua mente e espírito colaborarão para a saúde do seu corpo se ele contemplar o fruto do Espírito de Deus em todos vocês, mantendo-os fiéis e zelosos. Vocês o farão, pela glória de Jesus?
Breve sermão escrito do leito de enfermo
Por Charles Haddon Spurgeon


FONTE:Traduzido do espanhol El Enfermo Que Se Tuvo Que Quedar, tradução de Allan Román, com autorização e permissão deste para o português para o Projeto, de http://www.spurgeon.com.mx/

APRENDENDO COM SIMÃO


 












SIMÃO, O FARISEU

Lucas7.36 a 50
 Existiam certas regras sociais que deviam ser observadasem Israel. Hospitalidadeera levada a sério pelo judeu. Ser hospitaleiro era uma obrigação para este povo, pois a lei dizia:

 Como o natural, será entre vós o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-eis como a vós mesmos, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o SENHOR, vosso Deus. Amai, pois, o estrangeiro, porque fostes estrangeiros na terra do Egito.  Lv 19:34 e Dt 10:19

 Da mesma forma, o título "fariseu" dizia muito àquela sociedade. Um fariseu era extremamente zeloso quanto o cumprimento da Lei e conhecia muito bem a Torah. Certa vez, um fariseu chamado Simão convidou Jesus para jantar em sua casa. Jesus aceitou de bom grado. Este fato é muito curioso, pois havia uma disparidade enorme entre Jesus e os fariseus. Estes ficavam profundamente escandalizados com as atitudes do Mestre. Jesus andava com pecadores, comia com publicanos, conversava com prostitutas, tocava em leprosos e tinha fama de comilão e bebedor de vinho. Isto para não mencionar as curas e trabalhos nos sábados entre outras tantas "transgressões"...

Jesus fazia tudo isto de fato. E justamente por isso batia de frente com as tradições, o zelo doentio e as interpretações legalistas dos fariseus. Estes ficavam profundamente incomodados com seus atos e palavras.

Qual era, então, a intenção de Simão abrir as portas de sua casa e compartilhar a intimidade de sua mesa com este homem tão polêmico? Minha interpretação é que ele não tinha nenhuma intenção de honrar o Senhor Jesus, mas apenas especular "qual é a deste cara?". Sua falta nos cuidados sociais mínimos para com o hóspede deixa claro seu menosprezo à pessoa de Jesus: não ofereceu água para lavar seus pés, não o cumprimentou com um beijo nem forneceu óleo para ungir sua cabeça. Modos um tanto estranhos para nós, mas perfeitamente aceitável para aquela cultura. Simão, como muitos outros fariseus, sofriam do mesmo o problema básico: falta de vivacidade espiritual. Embora fossem autoridades religiosas, não tinham vida espiritual. Religiosidade nada tem a ver com espiritualidade. Aliás, religiosidade mata espiritualidade. Simão era indiferente às necessidades e sentimentos alheios. O religioso geralmente é egoísta; ama o comodismo; não demonstra nenhum amor e nenhuma preocupação por pessoas não salvas. Sua fé não tem alegria. Fala muito, mas é estéril. Suas orações são longas e bem elaboradas, mas carentes de piedade.

Sendo fariseu, Simão sabia de suas obrigações sociais para com seu hóspede, mas certamente contemporizava: Ele não é estrangeiro, então estou desobrigado de cumprir a Lei e posso abrir mão da minha "boa educação" que não estarei pecando. É assim que um fariseu pensa. Ele vive entre duas enormes muralhas: pode / não pode. Não conseguem ir além, ultrapassar estes limites.

Jesus conhecia bem o coração empedernecido dos fariseus, e por isso ele denunciava: Raça de víboras, vocês torcem a Lei para lhes favorecer (Mc 7.10-13).

Foi nesta ocasião que uma mulher de má fama entra e tocaem Jesus. Rapidamente Simãoanalisa a situação, julga e condena os dois em seu coração: "Esta situação é inaceitável! Além do mais, este Jesus não é um homem de Deus, senão ele saberia quem é esta mulher..." 

A mente de um fariseu é engessada e seca como uma múmia. Simão jamais conseguiu compreender o princípio fundamental da Lei: Amar a Deus e ao próximo. E foi isto que Jesus veio mostrar e demonstrar ao mundo.

Simão não conhecia palavras como amor, atenção, tolerância e perdão. Pessoas como ele só conhecem palavras como lei, transgressão, julgamento e condenação. E exclusão! Um fariseu não sabe o que é ser livre. Quando ouvem a palavra liberdade, logo associam com "pecar", nunca com "amar". Liberdade para pecar chama-se libertinagem. É o que o mundo oferece, o que todo mundo procura. A liberdade que aquela mulher experimentou, de se achegar a Cristo, beijá-lo, ungi-lo, molhar seus pés com suas lágrimas e enxugar com seus cabelos é uma liberdade que jamais seria entendida por Simão, tão absurda que ele possa achar. Mas esta é a liberdade que Cristo nos oferece. Não liberdade para pecar, mas liberdade para amar a Deus, amar o próximo, louvar, adorar e servir.
Nossas ações, todos vêem, nossas intenções não. Só você e Deus sabem.
E pode ter certeza: Ele está mais interessado nas nossas intenções do que nas nossas ações.
Analise sempre: quais são suas intenções ao planejar ou fazer qualquer coisa, por mais espiritual que você queira parecer. A quem louvará? Quem exaltará?

Segundo, não julgue ninguém pela aparência. Embora possa parecer espiritual ou não, somente Deus tem o poder de sondar nossos corações.
Terceiro, não busque sua própria honra, mas dê honra a quem é devida.

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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 20)

DANIEL ANTES E DEPOIS DA COVA

 Então Daniel falou ao rei: Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum. Então o rei muito se alegrou em si mesmo, e mandou tirar a Daniel da cova. Assim foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus. (Daniel 6:21-23)

Daniel foi levado a cova dos leões injustamente.

Antes da cova dos leões, as posturas de Daniel, o jovem judeu capturado e trazido a Babilônia para servir o rei Nabucodonosor, eram agradáveis diante de Deus

Mesmo sendo escravo, aceitou a condição, não odiou seus opressores que destruiram totalmente a nação israelita, matando seus amigos e familiares e permaneceu firme na fé em Deus

- Ele vivia em santidade e integridade

- Ele era justo e correto no trabalho

- Ele mantinha uma vida dedicada a oração

- Ele era sóbrio e vigilante em tudo, nas conversas, nos relacionamentos, nas finanças

- Ele não era corrupto e nem desonesto, não roubava horas de trabalho, não 
inventava problemas, não chegava atrasado

- Não trabalhava só quando o chefe está por perto, era produtivo e prestativo

- Daniel dava bom testemunho da sua fé, era disciplinado, prudente e sábio

- Ele conduzia bem os negócios do reino da Babilônia e da Persia, na posição que ele estava, cumpria bem seu papel

Tudo isso, fez com que Daniel achasse graça aos olhos de Deus e dos homens, principalmente dos reis da qual ele servia

E como eram os falsos amigos, os colegas de trabalho de Daniel na corte do rei Nabucodonosor, antes de ele entrar na cova dos leões:

- Eles tinham posturas incorretas, atitudes maldosas

- Eles eram corruptos no trabalho, negligentes, gostavam de tirar vantagens, mentirosos, caluniadores, insensíveis, disposto a puxar o tapete de quem quer que seja para se promoverem

- Eram desleais, competitivos, falsos, arrogantes (ninho de cobras) ambiente de trabalho é assim mesmo

- Fingiam que gostavam, bajuladores

- Eles eram invejosos, queriam se aparecer e se promover as custas dos outros, desejavam a má sorte a Daniel, queriam denunciá-lo injustamente, só para que ele não reino sobre eles

- Eles não queriam um cara justo como chefe, queriam manter as aparencias e trabalharem de forma desorganizada

- Eles eram perseguidores de religião, acusadores

- Eles não gostavam de correção e de disciplina, eram imprudentes

- Eles almejavam cargos, fama , status, sem semear justiça e integridade

A única coisa que eles não imaginavam  era que Deus estava com Daniel

Os justos podem sofrer muitas aflições, mas Deus os livra de todas
Deusa estava de olho nos negligentes e protegendo Daniel o tempo todo. 

Deus não livrou Daniel de ira para a cova, Deus o livrou na cova

O que aconteceu com Daniel na cova?

 - foi condenado injustamente e aceitou o castigo, não questionou, nem argumentou

- Foi achado inocente diante de Deus

- Não se achou injustiça nele de modo algum

- Não tinha amargura no seu coração, não se deixou contaminar, seu coração era puro, não ficou com raiva dos falsos amigos. Deixou Deus agir em seu favor, na hora certa

- Daniel não ficou se lamentando dentro da cova, não murmurou, não criou raiz de mágoa, nem decepção, apenas orou ao Senhor

- Daniel recebe o livramento na cova, Deus fechou a boca dos leões famintos “os anjos do Senhor acampam ao redor dos que o temem e os livra”

- Daniel sai da cova ileso e volta a prosperar em tudo que fazia. Os leões nada fizeram, não era comida ideal para eles, o que é de Deus não mexe

- Ele exaltou o nome de Deus pelo livramento. Daniel foi profeta para as nações, teve grandes revelações de Deus, até  mesmo para o futuro da qual vivemos hoje

E os falsos amigos de Daniel?

- foram achados culpados diante de Deus e dos homens por causa de seus maus atos
- Eles não tinham proteção divina, nem eles e nem os seus familiares
- foram denunciados culpados por conspirarem contra Daniel, jogados aos leões e devorados imediatamente, sem defesa e desamparados, desprotegidos 
(leia: João 3:16)

- Foi tudo por justa causa, demitidos e culpados por falso testemunho, os leões tragam quem comete injustiças

- Deus permite que as pessoas maldosas, sejam devoradas, por causa de seus erros, da maldade praticada, das más intenções

- Eles plantaram e colheram o fruto de suas ações más, esta é a lei da causa e efeito

- zombaram do Deus de Daniel, mexeram com alguém ungido.

- As consequências se estenderam por todos os familiares daqueles homens injustos


Se você é protegido de Deus o maligno não lhe toca, onde quer que você esteja, porque você pertence ao Senhor, se ama a Deus é protegido pelos seus anjos.  

Siga o exemplo de Daniel, integro e confiante em Deus, firme na fé, antes e depois da cova...

*** 




APRENDENDO COM JESUS

Sal e Luz, cor e sabor para a vida cristã

Sal e Luz, cor e sabor para a vida cristã
“Permitam-me dizer por que vocês estão aqui lendo esta mensagem.
Vocês estão aqui para ser o sal que traz sabor divino à terra… vocês estão aqui para ser luz…
Deus não é um segredo a ser guardado.
Vamos torná-lo público, tão público quanto uma cidade num plano elevado… tratem de brillhar!
Que a generosidade cristã seja a marca da vida de vocês. Mostrando-se acessíveis aos outros, vocês motivarão as pessoas a se aproximarem de Deus, o generoso Pai do céu.”

Leiam com atenção as palavras de Jesus Mateus 5:13-16

Mateus 5.13-16

“Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
 Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus".

-INTRODUÇÃO: Imagine a vida sem luz, você não saberia a cor e a dimensão de nada nem de si mesmo. Imagine uma comida sem sabor, ou pior sem tempero, não tem nem apetite para comer.



Ilustração: (apresentar uma vela, um pouco de sal e uma vasilha como exemplos). Olhe para o sal, para a luz desta vela e para esta vasilha. Qual é a utilidade especialmente do sal e da luz? E se eu os encobrir com esta vasilha? Continuará tendo a mesma função? Cada um destes elementos tem um propósito vital para nós. Contudo o sal é para a boca e a luz é para os olhos. Não podemos colocar o sal nos olhos e não é preciso colocar luz na boca.
Todos temos luz em casa? Em sal? Como é bom ter a casa iluminada e um bom tempero na comida! È exatamente com estas coisas tão simples, mas importantes que Jesus comparou o testemunho e a vida cristã. Quando Jesus ensinou a ser sal e luz queria transmitir a mensagem de que a vida cristã tem uma diferença, é preciso luz para discernir as coisas, é preciso sal para provar o gosto da vida.
Está faltando cor e sabor em sua vida?
Cada um [sal e luz] têm a sua utilidade. São dois elementos muito distintos, mas que têm algumas características em comum:
I – EQUILÍBRIO:
Um alimento sem sal é terrível, mas se for salgado demais também é difícil de ingerir. Da mesma forma, ficar no escuro é horrível, mas se a luz for forte demais os olhos não agüentam. Portanto é necessária uma medida certa para cada um deles de forma que não faça falta nem incomode.
Isso nos ensina que o cristão deve ter bom senso, equilíbrio, temperança. Não é bom ser uma pessoa chata, que incomoda. É preciso discernimento e saber que há tempo de falar e tempo de calar. Por isso o apóstolo Paulo orientou: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” (Colossenses 4.6).
Qual tem sido o nível de equilíbrio do sal e da luz em nossas vidas?

II – CONTATO:
Já vimos que o sal apenas no saleiro, saquinho ou na vasilha não faz diferença. Como também a luz escondida debaixo do alqueire ou desta vasilha, como explicou Jesus não faz sentido. A luz permite o contato com o mundo, ver as coisas antecipadamente para tocar. O sal também precisa ser tocado, provado para saber o sabor. Para salgar um alimento o sal precisa ser esfregado ou estar em contato durante algum tempo para dar o gosto adequado.
Qual é a maior dificuldade em experimentar o sabor da vida cristã ou enxergar a cor do mundo?

III – NATURALIDADE:
Depois de provado o sabor do sal e as cores da vida proporcionadas através da luz, isso se torna uma necessidade natural. Sempre será desejada aquela medida de luz e sal. Mas com o tempo se torna algo tão natural que só sentimos a falta quando corremos o risco de perder. Cada pessoa gosta de uma medida de luz em seu ambiente bem como uma quantia de sal em seu alimento. Deste modo cada um de nós tem uma necessidade de buscar a luz de Deus e o sabor da vida cristã.
Tem sido algo natural para você ser um cristão? Tem sentido falta de algum destes elementos em sua vida? Qual a medida que você gosta?
Deus quer dar cor e sabor à sua Vida!
- CONCLUSÃO:
Se pudéssemos medir a quantidade de luz e sal que temos em nossa vida cristã talvez soubessem dizer exatamente o quanto de equilíbrio, contato e naturalidade temos em nosso testemunho.
Sem dúvida hoje temos grande necessidade de testemunho cristão na sociedade em que vivemos. Contudo Jesus nos deixou estas duas ferramentas que precisam estar presentes na vida cristã para dar sabor e cor. Isso significa que é algo prazeroso e não maçante.
Podemos concluir definindo o que é testemunhar a vida cristã sendo sal e luz:
Ter testemunho é ter uma vida de cor e alegria proporcionadas pela luz de Jesus que vence as trevas deste mundo.
Testemunhar é ter uma vida saborosa cheia de prazer e que alimenta salgando tudo que é sem gosto na vida das pessoas que estão a nosso redor.

APRENDENDO COM GEAZI

APRENDENDO COM GEAZI

Como ser um jovem radical contra o pecado?
Vamos aprender com o exemplo de Geasi, algumas coisas que o jovem deve ser radical quanto ao pecado:


1- Radical no que falaII Reis 4.11-14
Quando o profeta Eliseu quis abençoar a mulher que lhe dava acolhida, o jovem Geazi, mesmo sem lhe perguntarem, respondeu insinuando que ela precisava ter um filho. Fez isso enfatizando a incapacidade da mulher e seu marido. Um verdadeiro profeta não enfatiza o problema e sim anuncia a resposta de Deus.
Aqui vamos destacar a vontade de Geazi em ser profeta. Mas precisava se definir, se apenas andaria com um profeta ou se realmente seria um profeta. Eliseu foi discípulo de Elias e se tornou um profeta maior que seu mestre, mas Geazi não se tornou um profeta porque não tomou esta posição.
Você jovem, precisa tomar uma decisão de maneira radical:
-você tem andado com profetas?
-você quer ser um profeta?
Um jovem radical, não joga conversa fora, mas profetiza as bênçãos de Deus.
Decida radicalmente ser um profeta de Deus!
                              
2- Radical no que acredita: II Reis 4.25-31
Algum tempo se passou e o filho da mesma mulher passou mal e morreu. O profeta Eliseu mandou Geazi ir encontrar com a mulher e perguntar por seu filho, mas Geazi foi sem muito interesse, por isso a mulher não lhe deu crédito. Eliseu lhe deu o seu bordão e mandou colocar sobre o menino morto, Geazi foi afoito e fez o que mandou, porém sem a fé necessária. Prova disso é que nem esperou e logo retornou para contar que nada aconteceu.
Esta poderia ser a primeira oportunidade de Geazi como profeta, vivenciar um milagre através de sua vida. Contudo era muito curioso e apressado. Não tinha fé. Apenas via o milagre acontecer, mas não tinha fé para isso.
Jovem, pense se você tem sido radical naquilo que acredita:
         -você já presenciou milagres de Deus em sua vida?
         -Você vive pela fé ou por curiosidade?
Um jovem radical não deixa de acreditar no milagre por pura curiosidade.
Exercite sua fé de maneira completa e radical!

3- Verdade RadicalII Reis 5.20-22
Depois que o general Naamã foi curado, ofereceu presentes ao profeta Eliseu, mas este não aceitou nenhuma forma de recompensa. Depois que já ia embora, o jovem Geazi inventou uma mentira dizendo que seu mestre precisava das vestes que tinha oferecido. Então Geazi ganhou vestes e dinheiro, mas junto veio a doença de Naamã e Geazi ficou leproso.
Esta mentira foi a ruína na vida de Geazi e o mesmo tem acontecido na vida de tantos jovens. Uma ilusão ou sofisma do inimigo tenta “enganar, se possível, os próprios eleitos” (Marcos 13.22). Por isso o jovem radical deve se alimentar a cada dia da verdade da Palavra de Deus (João 17.17).
Reflita pessoalmente se você é um jovem radical com a verdade:
         -você é radicalmente contra a mentira?
         -alguma vez você omite a verdade de alguém?
Um jovem radical não aceita nenhuma mentira em sua vida e fala a verdade a qualquer preço, mesmo que seja dolorosa.
Seja um jovem radical na verdade!
                              
4- Radical com os valoresII Reis 5.23-24
O erro de Geazi em mentir não ficou somente em palavras, ele teve atitudes desonestas. Ele se apoderou de coisas que não lhe eram de direito e guardou tudo para si em sua casa. Se fosse para seu mestre, teria levado para ele, mas como não era, escondeu para si.
Muitos jovens hoje têm caído em desgraça porque estão tocando em coisas ilícitas. As drogas são um exemplo de coisas que basta o jovem tocar uma vez e ele fica preso para sempre. Como saber o que é de Deus e o que é do diabo? Tudo que é da vontade de Deus é “boa, perfeita e agradável” (Romanos 12.2) e obra do diabo é“roubar, matar e destruir” (João 10.10).
Se você quiser ser um jovem radical contra o pecado deve fazer um voto de nunca pegar em nada que Deus não te autorize primeiro porque “todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (I Coríntios 6.12).  Nunca aceite nada ilícito ou desonesto, nem se te pagarem por isso.
Então reflita se você está sendo radical no que toca:
         -existe algo em seu poder, mas que não te pertence?
         -você ora antes de tomar suas decisões ou já pega sem pedir a bênção de Deus?
Um jovem radical não faz nada sem antes pedir a orientação de Deus para sua vida e não toca em nada nem ninguém sem a ordem de Deus.
Não faça nada sem primeiro pedir a bênção de Deus!

5- Radical com segredos: II Reis 5.26-27
Depois de fazer tudo isso, Geazi ainda achava que ninguém descobriria seu segredo. Chegou a afirmar ao profeta Eliseu que não tinha ido a lugar nenhum. Contudo o profeta tinha conhecimento de tudo que tinha feito.
Todo jovem tem seus segredos pessoais que só compartilha com pessoas que confia muito. Há ainda coisas que não tem coragem de contar para ninguém. Mas a Palavra de Deus declara que “nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido” (Lucas 12.2). Um dia todos os segredos, por mais seguros que sejam, serão revelados. Por isso, é importante o jovem ter uma vida aberta e transparente.
Um jovem radical não guarda segredos se seus pais e ainda confia num conselheiro espiritual ou pastor para orientar sua vida cristã. Se tiver que fazer algo escondido é melhor não fazer, pois no mundo “o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha” (Efésios 5.12).
Pense radicalmente sobre seus segredos:
         -existe algum pecado oculto, ou não confessado em sua vida?
         -você tem feito algo escondido, pensando que ninguém vê?
O jovem radical sabe que “os olhos do SENHOR estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons”(Provérbios 15.3) e que um dia o Juízo de Deus se estabelecerá para mostrar tudo, então vive sob a verdade da Palavra de Deus que liberta de todo pecado (João 8.32).
Não esconda nada de Deus, Ele já vê tudo!

6- Visão radicalII Reis 6.14-17
Certa vez a casa do profeta Eliseu foi cercada por um exército que queria prendê-lo. Geasi acordou pela manhã e quando abriu a porta levou um tremendo susto ao ver que estavam cercados. Mas o profeta Eliseu orou por ele pedindo ao Senhor que abrisse seus olhos espirituais. Então Geasi viu um exército de anjos muito maior que os protegia.
A visão é uma das entradas da alma. Grande parte do que somos provém do que vemos em nosso dia a dia. Muitos jovens hoje caíram no mundo do vício porque cresceram vendo o vício como fonte de prazer. A prostituição também é divulgada pela pornografia que registra o pecado na mente dos jovens. A violência é algo ensinado pelo TV todos os dias e milhares de jovens estão seguindo o exemplo do que aprenderam.
Bem disse o sábio que “os olhos não se fartam de ver” (Eclesiastes 1.8), por isso o jovem radical deve cuidar do que vê. É preciso selecionar bem os programas que assiste e os sites que visita, porque tudo isso vai enchendo o coração e pode tanto te contaminar como te abençoar. Ore pedindo ao Senhor que te dê discernimento e faça um propósito de “não porei coisa injusta diante dos meus olhos” (Salmos 101.3).
Medite radicalmente sobre o que você tem visto:
         -os programas e sites que assiste edificam sua vida ou te contaminam?
         -existe algo que você viu, que ficou gravado na sua mente?
O jovem radical precisa buscar visão espiritual (II Coríntios 5.7) e ser espiritual em tudo “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (I Coríntios 2.14).
Jovem, peça a Deus para abrir seus olhos espirituais!

7- Oportunidades radicais: II Reis 8.4,5
O tempo passou e já mais velho Geasi foi conhecido como o discípulo do grande profeta Eliseu, mas nunca foi um profeta. O rei mandou chama-lo para contar os milagres operados através de Eliseu. Ele teve grandes oportunidades, mas perdeu muitas delas ficando apenas como expectador dos acontecimentos. Presenciou milagres grandiosos, mas não deixou Deus realizar milagres em sua vida.
O autor Augusto Curi diz que não podemos ser vítimas de tudo que acontece, mas devemos ser protagonistas de nossa própria história. A vida é cheia de oportunidades e um jovem sábio aproveita cada oportunidade que a vida lhe oferece. Se não o tempo passa e não consegue realizar seus sonhos.
Muitos jovens têm gastado suas vidas vendo o tempo passar e não aproveitam as oportunidades que a vida lhes oferece. Vêm coisas acontecerem na vida dos outros e se torna apenas um coadjuvante de sua própria história. Existem oportunidades que temos uma vez só em nossas vidas e não voltam nunca mais, por isso não podemos perder nenhuma chance sabendo que “de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7).
Medite radicalmente sobre as oportunidades que tem em sua vida:
         -você tem aproveitado bem o tempo?
         -o que você tem construído para seu futuro?
Um jovem radical não perde tempo, principalmente para Deus. Aproveite cada oportunidade que tiver de ser abençoado e abençoar outros.
Aproveite radicalmente as oportunidades da vida!

Seja radical contra o pecado!
-CONCLUSÃO:
A vida de Geasi é um grande exemplo de como o jovem não deve ser. Se Geasi tivesse tomado posturas mais firmes em suas decisões, certamente tudo seria diferente. Por isso, jovem você precisa assumir uma postura radical quando ao pecado desde já.
Algumas coisas para ser um jovem radical:
         -no que fala, assumindo palavras de bênção e não maldição;
         -no que acredita, alimentando sua fé a cada dia;
         -na verdade, fugindo de toda mentira e engano;
         -com os valores, nunca aceitando nada desonesto;
         -com os segredos, cuidando de não ter nada oculto em sua vida;
         -em sua visão espiritual, alimentando a mente com coisas saudáveis;
         -nas oportunidades, aproveitando cada chance que tem na vida.
Você gostaria de ser um Jovem Radical?
Rejeite o pecado e aceite a vontade de Deus!

APRENDENDO COM JESUS

 O TOQUE DE JESUS TEM PODER   O toque de Jesus tem poder para curar leprosos, tem poder sobre qualquer enfermidade, tem poder sobre a nature...