sábado, 29 de maio de 2021

APRENDENDO COM DAVI (PARTE 48)

 

MOMENTOS DIFÍCEIS


Os salmos 3 é uma oração matutina. Davi o escreveu enquanto fugia da revolta comandada pelo seu filho Absalão, descrito em 2 Sm 15.1-18.

A conspiração levantada por Absalão se fez poderosa, 2 Sm 15.12-13, muitos se levantaram contra o Rei, o que o fez clamar ao Senhor. Os sofrimentos, pesares e aflições, sempre chegam em grupos: desta forma, de maneira violenta e cruel, é que o inimigo tenta derrubar o crente.

Os inimigos de Davi se declaram vitoriosos, até mesmo alguns de seus amigos mais chegados perderam a esperança, achando que realmente Deus o havia abandonado.

Quantas vezes em meio a lutas e problemas quando nós mais precisamos de ajuda e conforto, as pessoas mais chegadas, até mesmo, irmãos na fé, se aproximam de nós com mensagens negativas?

Contudo o nosso Deus jamais está ausente. Is 42.21-22.

Davi clama ao Senhor “Porém tu ó Senhor é o meu escudo”, escudo é um tipo de proteção que cerca quase que totalmente o soldado.

Davi estava exposto aos falsos amigos, mas o Senhor nosso Deus era a sua proteção; ele estava abatido, mas Deus era a sua glória; seus inimigos queriam afunda-lo, mas o Senhor havia de ergue-lo outra vez.

“Com minha voz clamo ao Senhor, Ele me responde”. Esta frase pode ser traduzida da seguinte maneira: “Quando clamo ao Senhor, Ele me responde” á mais fácil Deus responder aos que tem costume de orar diariamente, do que aqueles que oram ocasionalmente.

Os que se aproximam do Senhor só na necessidade, logo, são habitualmente estranhos em sua presença.

“Ele do seu santo monte me responde” o Santo monte é o monte de Sião, onde permanecia a Arca da Aliança, era o lugar de onde Deus socorria o seu povo. Hoje é do altar da casa do Senhor (igreja) que ele ordena sua benção.

APRENDENDO COM MIQUÉIAS

 

ESPERANÇA EM TEMPO DE ANGÚSTIA



“Eu, porém, esperarei no Senhor; esperei no Deus da minha salvação” Mq 7:7

O verso acima, retirado do livro do profeta Miquéias, transmite um estado de confiança constante. Foi pronunciado em um tempo em que Israel, estava sendo invadida pela crença nos deuses de Samaria, os lugares altos repletos de sacrifícios pagãos. Miquéias então, profundamente consternado com a degeneração da nação, escolhe continuar servindo e acreditando que somente o Senhor Jeová seria Seu Refúgio e Fortaleza. Triste, abatido, mas cheio de esperança: “Ai de mim! Porque estou como quando são colhidas as frutas de verão, como os rabiscos da vindima: não há cachos de uvas para comer, nem figos temporãos que a minha alma desejou... Eu, porém, esperarei no Senhor, esperei no Deus da minha salvação” Mq. 7:1-7.

Quando os frutos são colhidos dos pés é para serem devorados. São desprendidos dos seus galhos e perdem todo o contato com o ambiente de sustentação. Assim se sentia Miqueias. Solitário, prestes a ser devorado de tanta tristeza, porque seu lugar de morada, já não era o mesmo. Por todos os lados, havia pecado, deuses estranhos e pessoas enganadas e incrédulas. Miqueias, porém guardou o coração. 

A palavra “esperar” no verso inicial do texto, pode ser traduzida como “Yachal”: "esperar, ser paciente, permanecer com esperança”. E esperança, pode ser traduzida como “tiqvah”, cujo significado original é: “esticar como uma corda”. A prostituta Raabe foi instruída a pendurar uma “tiqvah” na porta de sua casa para que a morte não chegasse até sua família.


Esperança, portanto é essa Corda que nos sustenta – não somos nós que sustentamos a corda- é ela que nos sustenta.

Equipes de salvamento são treinadas para resgate com cordas de maneira que o resgatado esteja inteiramente seguro sem fazer esforços, visto que nesses casos é comum a falta de força física e desmaios por parte do resgatado.

O profeta Miquéias estava a dizer que mesmo que todos se entregassem à morte por cultuarem deuses estranhos, ele permaneceria entregue a “tiqvah”, a “corda" que o sustentaria. Deus não o deixaria perecer em meio aquele mar de desgraças. Do alto, a todo e qualquer momento, o resgate chegaria: a nação ouviria a voz Daquele que os amava, apesar da infidelidade. No coração do profeta, essa esperança estava viva, ele era o grito de socorro aos céus, também o que fora escolhido para resgatar vidas naquele lugar. 

A “tiqvah” sempre me traz alegria. Ela é essa “corda” que alça o homem de seu estado de morte e o transporta à vida. Essa Corda que nos torna confiantes em todo o tempo, sabendo que do alto vem o socorro. Essa “tiqvah" não tem limites, ela se estende até os limites do impossível e busca feridos nos lugares mais profundos de miséria e dor: “Eu, porém, esperarei no Senhor, no Deus da minha salvação” Mq 7:7.

Deus é o que mantem em nós a viva esperança de livramento e vitória. Ele é socorro, é ânimo. Ele é a Corda e ao mesmo tempo o Resgate. Permaneçamos com os olhos e o coração voltados para Ele, é de lá que vem nosso socorro: "O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra" Sl 121:2. Que assim seja para mim e para você.


APRENDENDO COM ABRAÃO

 

ETAPAS DA VIDA CRISTÃ


“Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção... “Gênesis 12:1-20

Deus chamou um homem, a partir dele formou um povo, através desse povo enviou o Senhor Jesus Cristo e por meio dele as famílias da terra estão sendo abençoadas e salvas.

Deus tirou Abraão do meio de um povo idólatra e fez dele o Pai da Fé; não por méritos de Abraão, mas tudo foi graça de Deus.  Mesmo depois de salvo, Abraão ainda cometeu erros e pecados, isso prova que somos vulneráveis e que precisamos depender diariamente da graça de nosso Pai Celeste. 

Algumas etapas da carreira cristã:

OUVIR A PALAVRA DE DEUS NOS CONDUZ À FÉ VERDADEIRA.  (Gênesis 12:1-3)
Antes de começar a andar com Deus, Abraão era um idólatra – (Josué 24:2) Abraão ouviu a voz de Deus, converteu-se dos ídolos vãos ao Senhor, e foi revelado a ele a glória de Deus – (Atos 7:2) Quando Abraão ouviu a Palavra de Deus, a fé foi gerada no seu coração – (Romanos 10:17)

Abraão tornou-se um amigo de Deus, pai da fé e nos deixou um grande legado de como devemos andar com Deus. A fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus.

A FÉ EM DEUS NOS CONDUZ À OBEDIÊNCIA. (Gên.12:4-6)
A Bíblia nos diz que Abraão obedeceu a Deus pela fé – (Hebreus 11:8) Abraão creu na Palavra de Deus e em todas as suas promessas, por isso, obedeceu ao Senhor.

A fé em cristo não é apenas crer a despeito das evidências, mas obedecer a Deus a despeito das circunstâncias. A maior prova que temos fé, é a nossa obediência. A verdadeira fé sempre produz obras; a fé sem obras é morta – (Tiago 2:14).  A verdadeira fé nos leva à ação pela obediência.

A OBEDIÊNCIA À PALAVRA DE DEUS NOS CONDUZ À BÊNÇÃO  (Gênesis. 12:7-9)
O Chamado que Deus fez a Abraão não foi fácil, ele teve que deixar tudo para traz, mas ele obedeceu, por isso foi abençoado.

Para alcançar as bênçãos, é preciso trilhar o caminho da obediência a Deus e à sua Palavra. Na caminhada de Abraão com Deus, ele sempre viveu entre a tenda e o altar. A tenda porque ele foi um peregrino na terra, e o altar porque ele era um cidadão do céu; assim deve ser a nossa caminhada com Cristo. (Gênesis 12:8; Hebreus 11:8-10; Filipenses 3:20,21) Abraão foi muito abençoado porque tinha os pés na terra e os olhos fixos na cidade celestial, eterna, cujo arquiteto e fundador é o nosso Deus (Hebreus 11:9,10)

DEPOIS DE RECEBERMOS AS BÊNÇÃOS PODERÃO VIR PROVAÇÕES (Gên. 12:10-20)
A verdadeira fé em Cristo passa por testes: Para provar se a nossa fé é real, para nos ajudar a crescer espiritualmente, para que o nome do Senhor nosso Deus seja glorificado. (I Pedro 1:6-9;  Tiago 1:1-8)

Pouco tempo depois de Abraão entrar na terra prometida, ele enfrentou seca e fome. Isso nos mostra que podemos estar no centro da vontade de Deus, e mesmo assim enfrentarmos dificuldades e provações. Abraão tentou fugir das provações fugindo para o Egito, e isso foi um grave erro. (Gênesis 12: 10-20)

O Senhor abençoou Abraão para que ele fosse uma grande bênção. Por meio de Abraão e do seu descendente – Cristo Jesus, o mundo inteiro tem sido abençoado. (Gálatas 3:7,8,14,16, 26-29) As bênçãos de Deus não são apenas privilégios pessoais, mas oportunidades para abençoarmos outras pessoas.

DEPOIS DAS PROVAÇÕES VEM A APROVAÇÃO DE DEUS. (Gên. 22:1-8;  Tiago 1:12)
Abraão passou pelas mais diferentes provações antes de ser aprovado por Deus; por exemplo: 
Ele só alcançou a promessa de ter um filho com Sara ( Isaque) depois de 25 anos de obediência ao chamado que Deus lhe fez em Ur dos Caldeus. Deus provou a Abraão pedindo-lhe que oferecesse seu filho. Abraão obedeceu ao Senhor e então foi completamente aprovado por Deus. (Gênesis 22:1-18)

Numa corrida é importante como a iniciamos e como a corremos. Porém, na verdade, é como a finalizamos que é mais importante. 
Numa apresentação de vendas, é importante como começamos e como o fazemos. Mas realmente o que importa, é como a finalizamos, como fechamos uma venda.

Na vida este princípio também se aplica. Como a terminamos é que importa. Só temos duas maneiras de terminar a vida: Reprovado ou Aprovado. (I Corintios 9:27)

Na caminhada cristã enfrentamos os mais diferentes obstáculos, temos que ultrapassar cada um deles sem queimar etapas, sem murmurar até atingirmos a aprovação de Deus.

Abraão em sua caminhada com Deus passou por todas as etapas enumeradas aqui. Tornou-se amigo de Deus, Pai da Fé, e nos deixou um grande legado de obediência e fé em Deus.

A Bíblia nos motiva a corrermos com perseverança a carreira cristã, que nos está proposta, olhando firmemente para Jesus, autor e consumador de nossa fé. (Hebreus 12:2).

APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 11)

 APRENDENDO COM PEDRO 

DEUS NÃO DESISTE DE AMAR VOCÊ



Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse. Mc 16.7

Deus não abre mão da sua vida. Deus não desiste do direito que tem de ter você. Ele não abdica do seu amor por você. Ele sempre vai ao seu encontro, no seu encalço. Pedro, melhor do que ninguém nos revela esta verdade.

QUEM ERA PEDRO?
Filho de Jonas (Mc 16.17); Casado (1 Co 9.5); Natural de Betsaida; Residia em Cafarnaum, às margens do Mar da Galiléia; Era Pescador; Irmão de André; Um dos discípulos que mais tinha intimidade com Jesus; Assumiu a liderança do grupo apostólico antes e depois do Pentecostes; Recebeu poder para realizar grandes milagres (At 5.15); Primeiro apóstolo a pregar aos gentios. Pedro era um homem de profundas contradições
AS CAUSAS DA QUEDA DE PEDRO 
EXAGERADA CONFIANÇA EM SI MESMO - Mt 26.35: “Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei”. Mc 14.31: 
CONSIDEROU-SE MELHOR DO QUE OS OUTROS 
Mc 14.29: “Disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, eu jamais!” Mt 26.33: “…ainda que venhas a ser tropeço para todos, nunca o serás para mim”.
FOI INCAPAZ DE ORAR E VIGIAR NA HORA CRUCIAL DA VIDA 
Mt 26.40,41: “E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”.
PERDEU O CONTROLE EMOCIONAL 
João 18.10: “Então Simão Pedro puxou da espada que trazia e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita; e o nome do servo era Malco”. Pedro perdeu o controle emocional, o equilíbrio e não discerniu a natureza da batalha que estava travando. Não teve domínio próprio.
SEGUIU A JESUS DE LONGE 
Mt 26.58  “Mas Pedro o seguia de longe…”. Pedro vai fraquejando, vai perdendo seus absolutos. Pedro vai se tornando vulnerável, vai se acovardando.
ASSENTOU NA RODA DOS ESCARNECEDORES 
Lc 22.54,55: “Então, prendendo-o, o levaram e o introduziram na casa do sumo sacerdote. Pedro seguia de longe. E quando acenderam fogo no meio do pátio, e juntos se assentaram, Pedro tomou lugar entre eles”. 
NEGOU A JESUS TRÊS VEZES 
Mt 26.70,72,74: “Pedro negou. Negou outra vez com juramento. Negou a terceira vez praguejando e jurando: Não conheço esse homem”. Ninguém nega Jesus de uma hora para outra. Tem um histórico, um abismo chama outro abismo. Pedro não se lembrou das palavras de Jesus, fez pouco caso delas (Mt 26.75). Pedro caiu, fraquejou e negou: Seu nome; Sua fé; Seu apostolado; Suas convicções; Suas promessas a Jesus.

AS CAUSAS DA RESTAURAÇÃO DE PEDRO 
O OLHAR COMPASSIVO DE JESUS 
Lc 22.60-62: “Mas Pedro insistia: Homem, não compreendo o que dizes. E logo, estando ele ainda a falar, cantou o galo. Então, voltando-se o Senhor, fixou os olhos em Pedro, e Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como lhe dissera: Hoje, três vezes me negarás, antes de cantar o galo. Então, Pedro, saindo dali, chorou amargamente”. 
AS LÁGRIMAS DE ARREPENDIMENTO
Mc 14.72: “Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera…e caindo em si, desatou a chorar”. Mt 26.
A PROCURA DE JESUS 
Mc 16.7 – “Ide, dizei aos meus discípulos e a Pedro”. Jesus não desiste de Pedro. Pedro desistiu de ser apóstolo. Mas Jesus não desistiu de Pedro. Pedro disse para os seus colegas: “Eu vou pescar” (Jo 20.3). Eu vou voltar para minha velha vida. Ele exerceu uma liderança negativa. Mas, Jesus não abriu mão de Pedro. Ele também não desiste de amar você.
 A PERGUNTA DE JESUS 
Jo 21.15-17- Em primeiro lugar, Jesus curou Pedro do seu orgulho. Ele perguntou três vezes, pois três vezes Pedro o negou. Da última vez mudou a pergunta. Em segundo lugar, Jesus curou a memória de Pedro. Montando o mesmo cenário da queda. A única exigência que Jesus faz a Pedro para ser discípulo e para pastorear o seu rebanho é amá-lo.
 A RESTAURAÇÃO DE JESUS 
Jo 21.17b – “… apascenta as minhas ovelhas”. Jesus restaurou a mente de Pedro. Jesus restaurou a memória de Pedro. Jesus restaurou os sentimentos de Pedro. Jesus restaurou a vida de Pedro. Jesus restaurou o ministério de Pedro.

Agora, Pedro volta a ser um grande líder. Agora ele ora. Agora ele aguarda o Pentecostes. Agora ele é cheio do Espírito Santo. Agora ele se torna o grande pregador da igreja apostólica.

VOCÊ PODE SER RESTAURADO, POIS JESUS JAMAIS DESISTIU DE VOCÊ!

APRENDENDO COM JESUS

 APRENDENDO COM JESUS


 Aprender dele, caminhar com ele, ser contagiados por ele, negarmos a nós mesmos como ele se negou.

JESUS ENXERGAVA O SOFRIMENTO ALHEIO

Ao passar, Jesus viu um cego de nascença (Jo 9.1) 

JESUS ENXERGAVA AS DEFORMIDADES FÍSICAS — as costas corcundas por 18 anos da mulher encurvada (Lc 13.11), a mão atrofiada daquele homem que estava na sinagoga (Lc 6.6), as pernas imóveis por 38 anos do paralítico do tanque de Betesda (Jo 5.5), os olhos baços do cego de nascença (Jo 9.1), o rosto sem a orelha direita do servo do sumo sacerdote (Lc 22.50).

JESUS ENXERGAVA OS TRANSTORNOS COMPORTAMENTAIS — a nudez e a violência do endemoninhado de Gerasa, que vivia nos sepulcros, gritava sem parar e cortava-se com pedras (Mc 5.1-5).

JESUS ENXERGAVA A TRISTEZA INTERIOR - A dor daquela mulher que já havia perdido o marido e agora estava sepultando o único filho (Lc 7.13), e as lágrimas da irmã e dos amigos de Lázaro, sepultado quatro dias antes (Jo 11.33). Duas vezes, Jesus perguntou a Maria Madalena: “Mulher, por que está chorando?” (Jo 20.13, 15).

JESUS ENXERGAVA O VAZIO EXISTENCIAL - “Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede” (Jo 4.13-14). Este vazio acontece quando a pessoa não sabe de onde veio nem para onde vai, corre atrás de tudo e não tem nada, experimenta tudo e nunca se satisfaz. Jesus teve compaixão daquela multidão de homens e mulheres famintos “porque eram como ovelhas sem pastor” (Lc 9.10-17).

A sede da alma é mais intensa do que a sede do corpo. O vazio existencial é mais doloroso do que o vazio estomacal.

JESUS ENXERGAVA A PRESSÃO DA CULPA – a mulher pecadora que ele havia perdoado, cheia de gratidão, não se conteve e entrou sem ser convidada na casa de Simão, o fariseu, e fez tudo o que o seu coração desejava: lavou os pés do Senhor com suas lágrimas, enxugou-os com seus cabelos, beijou-os e, por último, os ungiu com o perfume que trazia num frasco de alabastro. Embora fosse uma cena inusitada, Jesus não interrompeu o ritual da mulher e ainda a defendeu, explicando ao seu anfitrião que “aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama”.

terça-feira, 4 de maio de 2021

APRENDENDO COM JACÓ

 

A RENDIÇÃO DE UM HOMEM A DEUS


"E
Deus alivia o nosso coração da culpa e do medo!" O Deus que escolhe soberanamente, ama incondicionalmente, também chama irresistivelmente. Deus escolheu Jacó antes dele nascer. Amou-o apesar de seus desvios e salvou-o gloriosamente.

VEJAMOS OS PASSOS DADOS POR JACÓ EM RESPOSTA A OBRA DE DEUS NA SUA SALVAÇÃO.

O RECONHECIMENTO DA NECESSIDADE DA SALVAÇÃO (GN 32:26)
Jacó se agarra a Deus e diz: “eu não te deixarei ir se tu não me abençoares”. Ele tem dinheiro, tem família, tem o direito de primogenitura, mas agora ele quer Deus. Sua maior necessidade é de Deus. Jacó sem Deus é nada. Jacó sem a bênção de Deus é vazio. Jacó agora tem pressa para ser transformado por Deus. Ele ora com intensidade, com senso de urgência. Ele não pode perder a oportunidade. Ele anseia por Deus mais do que por qualquer outra coisa na vida.

O CHORO DO ARREPENDIMENTO (OS 12:4)
Jacó agora tem o coração quebrantado. Ele agarra-se a Deus com senso de urgência e com os olhos molhados de lágrimas. Jacó se quebranta, se humilha, chora e reconhece que não pode mais viver sem um encontro profundo e transformador com Deus. Como Pedro, Jacó chora, o choro do seu arrependimento. Ele instou com Deus em lágrimas. Ele pediu a bênção de Deus com pranto. Seus olhos estão molhados e sua alma ajoelha diante do Senhor.

E por que Jacó chora? O que ele pede com tanta urgência e com tanta sofreguidão? Ele não pede coisas. Ele pede que Deus mude a sua vida. Ele quer Deus e quer vida nova!

UMA CONFISSÃO NECESSÁRIA (GN 32:27)
Quando Deus lhe perguntou: “Qual é o teu nome?” Ele respondeu: “Jacó”. Aquela não foi uma resposta, mas uma confissão. O nome Jacó significa suplantador, enganador. Jacó não podia ser transformado sem antes reconhecer quem era. Ele não podia ser convertido sem antes sentir convicção de pecado. Ele não podia ser uma nova criatura sem antes reconhecer que era um enganador, um suplantador. 

A história de Jacó era crivada de engano e mentira. Ele tinha nome de crente, mas ainda não era salvo. Jacó era um patriarca, ele conhecia a aliança de Deus. Ele tinha as promessas de Deus, mas Jacó não vivia como um filho de Deus. O engano era a marca da sua vida. Seu nome era um espelho da sua vida. Seu nome era aquilo que ele era e vivia. Mas, agora, ele abre o coração. Ele admite o seu pecado. Ele toca no ponto de tensão, no nervo exposto da sua alma.

Qual é o seu nome? Quem é você? É hora de você depor as armas. É hora de você deixar de resistir o amor de Deus. É hora de você confessar não apenas o que você faz, mas quem você é, a fim de que você também seja salvo!

A CONTEMPLAÇÃO DE DEUS (GN 32:30)
Até este tremendo encontro, Deus era apenas o Deus de seu avô Abraão e de seu pai Isaque, mas agora Deus passa a ser conhecido como o Deus de Jacó. Jacó tem os olhos da sua alma abertos. Ele vê a Deus face a face. Jacó tem seus pecados perdoados, sua alma liberta, seu coração transformado, sua vida salva. Tudo se fez novo na vida de Jacó.

UM FUTURO ABENÇOADO (GN 32:31; 33:4)
Depois de ter vivido uma vida inteira de trevas, o sol nasceu para Jacó e a luz brilhou no seu caminho. As trevas ficaram para trás. Tudo se fez novo na vida dele: um novo coração, uma nova mente, uma nova vida. Ele saiu manquejando, mas sua alma estava livre! Esaú deve ter lhe perguntado: “Por que você está manquejando Jacó?” – Jacó deve ter respondido: “Ah! Meu irmão, Deus me salvou. Hoje eu sou um novo homem, tenho uma nova vida! Aquele velho Jacó morreu e foi sepultado no vau de Jaboque. Agora sou uma nova criatura. O sol nasceu para mim!” 

Deus transformou o ódio de Esaú em amor; o medo de Jacó em alegria. E aquele encontro temido, que prenunciava uma briga, uma contenda, uma guerra, transformou-se numa cena de choro, abraços, beijos e reconciliação.

Deus transforma a nossa vida completamente. Ele nos reconcilia com os nossos inimigos. Ele alivia o nosso coração da culpa e do medo!

Autor: Hernandes Dias Lopes

APRENDENDO COM JESUS

 APRENDENDO COM JESUS


 Aprender dele, caminhar com ele, ser contagiados por ele, negarmos a nós mesmos como ele se negou.

JESUS ENXERGAVA O SOFRIMENTO ALHEIO

Ao passar, Jesus viu um cego de nascença (Jo 9.1) 

JESUS ENXERGAVA AS DEFORMIDADES FÍSICAS — as costas corcundas por 18 anos da mulher encurvada (Lc 13.11), a mão atrofiada daquele homem que estava na sinagoga (Lc 6.6), as pernas imóveis por 38 anos do paralítico do tanque de Betesda (Jo 5.5), os olhos baços do cego de nascença (Jo 9.1), o rosto sem a orelha direita do servo do sumo sacerdote (Lc 22.50).

JESUS ENXERGAVA OS TRANSTORNOS COMPORTAMENTAIS — a nudez e a violência do endemoninhado de Gerasa, que vivia nos sepulcros, gritava sem parar e cortava-se com pedras (Mc 5.1-5).

JESUS ENXERGAVA A TRISTEZA INTERIOR - A dor daquela mulher que já havia perdido o marido e agora estava sepultando o único filho (Lc 7.13), e as lágrimas da irmã e dos amigos de Lázaro, sepultado quatro dias antes (Jo 11.33). Duas vezes, Jesus perguntou a Maria Madalena: “Mulher, por que está chorando?” (Jo 20.13, 15).

JESUS ENXERGAVA O VAZIO EXISTENCIAL - “Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede” (Jo 4.13-14). Este vazio acontece quando a pessoa não sabe de onde veio nem para onde vai, corre atrás de tudo e não tem nada, experimenta tudo e nunca se satisfaz. Jesus teve compaixão daquela multidão de homens e mulheres famintos “porque eram como ovelhas sem pastor” (Lc 9.10-17).

A sede da alma é mais intensa do que a sede do corpo. O vazio existencial é mais doloroso do que o vazio estomacal.

JESUS ENXERGAVA A PRESSÃO DA CULPA – a mulher pecadora que ele havia perdoado, cheia de gratidão, não se conteve e entrou sem ser convidada na casa de Simão, o fariseu, e fez tudo o que o seu coração desejava: lavou os pés do Senhor com suas lágrimas, enxugou-os com seus cabelos, beijou-os e, por último, os ungiu com o perfume que trazia num frasco de alabastro. Embora fosse uma cena inusitada, Jesus não interrompeu o ritual da mulher e ainda a defendeu, explicando ao seu anfitrião que “aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama”.

APRENDENDO COM JESUS

 O TOQUE DE JESUS TEM PODER   O toque de Jesus tem poder para curar leprosos, tem poder sobre qualquer enfermidade, tem poder sobre a nature...