quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

APRENDENDO COM JESUS

A PARÁBOLA DO CONSTRUTOR DE UMA TORRE

 


parábola do construtor de uma torre está registrada em Lucas 14.28-30

 O contexto dessa parábola é a respeito da abnegação que o servo de Deus deverá ter em sua vida. Imediatamente antes de proferir essa parábola, Jesus diz: “Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14.28). 

Jesus, então, expõe a parábola e usa como ilustração o desejo das pessoas em construir coisas. No caso específico Ele usa o exemplo da construção de uma torre. O foco de Jesus é comparar a forma como um projeto humano é realizado com a forma com que um projeto espiritual deve ser realizado.



Essa parábola nos traz uma visão bastante ampla sobre nossos planos na área espiritual e o que eles implicam em nossas vidas. Através dessa parábola Jesus lança luz a respeito de como deve ser a atitude de Seus servos diante dos Seus caminhos.

 

 Devemos ter objetivos espirituais bem concretos. No contexto dessa parábola Jesus é seguido por multidões. Certamente muitos estavam ali apenas por interesses particulares e não por interesse em Jesus e Sua mensagem. Jesus, porém, consegue demonstrar àquela multidão que era positivo ter objetivos espirituais corretos e bem definidos, porém, Jesus não os engana de que haveria implicações e um preço a pagar por assumir compromissos com Ele. 

“Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.”
 (Lucas 14.28)


 Tenha objetivos espirituais, mas com o pé no chão:
 Apesar do fato de ter objetivos espirituais ser algo positivo, Jesus não engana ninguém e, com essa parábola, indica que devemos pensar muito bem nas implicações de sermos discípulos Dele: “Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?” (Lucas 14.28). 

A grande pergunta é: Você já pensou e refletiu a respeito do preço que lhe custará ser discípulo de Cristo? Essa pergunta deve ser respondida sinceramente antes que assumamos qualquer compromisso com Ele.

 Não pensar no ônus de ser discípulo de Cristo trará vergonha e mau testemunho. 
Da mesma forma que o construtor da torre deveria primeiro planejar para ver se tinha recursos para construir sua torre, o que deseja ser discípulo de Cristo precisa estar ciente da abnegação de vida que irá enfrentar. 

Caso não faça isso, fatalmente irá envergonhar o nome de Deus e Sua obra diante das pessoas deste mundo: “Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele, dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar.” (Lucas 14.29-30). Podemos também inferir aqui que se esse construtor fizesse tudo com sabedoria e terminasse sua obra, seria um bom exemplo para as pessoas.

***

 


APRENDENDO COM BARRABÁS (PARTE 02)

 APRENDENDO COM BARRABÁS

João 18:39-40

Falando isto, saiu de novo, foi ter com os judeus, e disse-lhes: Não acho nele crime algum. Mas é costume entre vós que pela Páscoa vos solte um preso. Quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus?.  Então todos gritaram novamente e disseram: Não A este não! Mas a Barrabás! (Barrabás era um salteador).

Esta mensagem mudará seu conceito de convertido e de um cristão, para um amigo do Senhor Jesus.

Esta mensagem fala-nos de um personagem muito pouco pregado nos púlpitos e que teve um papel fundamental no contexto histórico da humanidade. Alguém que mesmo com uma pequena participação literária, fez com que a história inteira tivesse um evento extraordinário.

Durante o martírio de Jesus, Ele tem que enfrentar seis julgamentos dos quais três já estavam previsto por Deus, para que ninguém duvidasse de sua soberania e realeza, e em um desses julgamentos Jesus é trazido para diante da multidão numa tentativa covarde de Pilatos de se livrar de um inocente o qual o povo queria morto.

Estavam as vésperas da páscoa e neste tempo ninguém era julgado ou crucificado não se executava ninguém embora a crucificação de três marginais já estava prevista.

Eles precisavam se apressar se quisessem ver Jesus crucificado. Como eram vésperas da Páscoa, era de costume que soltasse um preso e lhe perdoasse seus crimes, e mais uma vez o covarde Pilatos usa dessa condição para tentar se livrar do inocente Jesus, mas seu tiro sai pela culatra.

Pilatos manda dar uma surra em Jesus para que o povo ficasse satisfeito e com pena de Jesus e assim decidissem que já era o bastante e o soltassem, pois não havia nele crime algum.

Pilatos sabia quem era o criminoso chamado Barrabás, o qual ele mesmo mandou prender por crimes hediondos e agora o coloca em escolha; Jesus ou Barrabás? Quem devo soltar? Escolham e decidam entre os dois, disse Pilatos.

Mas para a surpresa de Pilatos o povo escolhe a Barrabás.

Todos gritam em uma só voz: Solte Barrabás, crucifica Jesus!

Na verdade o previsto era que Jesus, Barrabás, os dois ladrões, Dimas, o da direita e Jestas, o da esquerda fossem todos julgados e executados no mesmo dia.


Quando prenderam Barrabás, Dimas e Jestas, os romanos ao saberem que a sentença seria a morte de cruz, eles logo trataram de tirar as medidas corpórea dos condenados e assim foram feitas três cruzes, no tamanho certo de cada criminoso e no lugar certo foi iniciado um pequeno buraco para que o prego entrasse com mais facilidade.

Como Jesus foi preso, julgado e decidido que fosse crucificado, não ouve tempo para que fosse confeccionada uma cruz na sua medida. Então ao ser decidido que um deveria ser solto, e este seria Barrabás, logo a sua cruz, que era segundo a história um homenzarrão, passou para Jesus. É por isso que lhe rasgaram as carnes da juntura do ombro. Ele levou sobre os ombros uma cruz que não era dele. Ele foi pregado em uma cruz que não foi feita para Ele.

O nome verdadeiro desse marginal era Bar Aba, que significa filho de pai nobre, um patriota desordeiro, violento, revoltado. Um homem natural da cidade de Jope.

Tinha como profissão ser remador de botes, porém devido a falta do pagamento dos impostos, que eram muito altos, as autoridades romanas lhe tomavam o seus pertences para pagar impostos atrasados, lhe tirando a ferramenta de sustento, e com isso ele se tornou um revoltado com o confisco de seus bens, e entre eles o bote. Era dotado de muita coragem, força e espírito de iniciativa, mas era muito ignorante e falador.

Com os prejuízos que sofrera, acabou se tornando um salteador das estradas e seu ofício ganhou fama e alguns seguidores, formando um pelotão de marginais do qual se tornou o chefe. Gerava muito medo por onde andava, pois roubava todos os pertences de quem quer que seja. Chegou a vir as escondidas para a cidade de Jerusalém onde trabalhou escondidamente na parte de baixo de Jerusalém no vale do Kidron.

Bandido ferrenho, atormentava a vida dos romanos. Cetra vez atacou com seu bando uma guarnição de soldados romanos na cidade de Cafarnaum, roubando todo o soldo da tropa. Chegou a roubar também os bens dos sacerdotes do templo judaico.

Caifás ficou muito irado e desesperado, então queixou-se a Pilatos dizendo que se não houvesse providência, iria se informar ao imperador Tibério, o que não seria nada bom para Pilatos.

Por atacar o pelotão de soldados romanos e os sacerdotes do templo, Barrabás foi procurado e caçado por todos os lugares e acabou sendo preso pelo Centurião Varro, juntamente com seus comparsas, Dimas e Jestas. Assim a pena de Barrabás seria nada mais nada menos que a crucificação.

Barrabás estava preso e já tinha sido condenado à crucificação e para ele foi uma grande surpresa ser escolhido pelo povo para ser solto. Não sabia o que estava acontecendo e só foi saber disto bem mais tarde.

Conta-nos alguns historiadores que certa ocasião em que Jesus estava reunido com os apóstolos na casa de Pedro ocasião que curou sua sogra, e Jesus estando sob o crepúsculo, muitas pessoas vinham a Ele para serem curados. Entre estas pessoas veio uma mulher que entrou chorando copiosamente e muito aflita, ela caiu de joelhos aos pés de Jesus e suplicava algo a Ele.

Os discípulos assustados, não esperavam que alguém chegasse ali e agisse daquela maneira. Então um deles a interrogou, perguntado quem era ela. E assim Barbolomeu então respondeu:

- Conheço esta mulher. É a mãe de Bar Aba. Aquele mesmo que assaltava à mão armada nas estradas de Jericó e agora está preso sendo condenado à morte, e morte de cruz no monte Calvário.

A mulher disse a Jesus: - Senhor, tem piedade de meu filho Bar Aba, que foi condenado a morte. Ele foi arrastado ao crime por injustiças e desesperos. Sempre foi um rapaz obediente, dedicado ao trabalho. Entretanto, atraído por estes males se envolveu com quadrilhas que assaltavam os viajantes que assustam Samaria e Damasco. Tem pena de mim, que sou mãe desventurada, pois sei que tudo podes. Curaste o filho da viúva de Naim, o cego de Jericó, o servo do Centurião romano e ressuscitaste Lázaro, o irmão de Marta.

Jesus olhou amorosamente a mãe aflita de Barrabás e perguntou-lhe:
- Que queres de mim, mulher? Disse Jesus.

- Peço-te que o salves meu filho da morte, pois dentro de alguns dias será crucificado. Sei que és bom e podes impedir que ele morra. Faze um milagre. E assim concluiu, chorando e beijando os pés do mestre.

Então Jesus completa dizendo:
- Vai, mulher, porque Deus tem ouvido as tuas orações e por isso mandou seu filho ao mundo, para que se cumpram as escrituras.

A mulher beijou as sandálias do divino mestre e saiu a correr dentro da noite alta e tranqüila, gritando como quem fala para o mundo:
- Jesus salvou meu filho! Ben Bar Aba não morrerá
.

Mateus chama Barrabás de um "preso muito conhecido". Marcos diz que ele foi "preso com amotinadores, os quais em um tumulto haviam cometido homicídio". Lucas afirma que ele foi lançado na prisão "por causa de uma sedição na cidade e também por homicídio". João o chama "salteador". Sim! ele era tudo isso, mas aprove a Deus colocá-lo em seus planos.

Chegou o dia da crucificação de Barrabás, Dimas e Jestas, porém algo estava para acontecer. Algo que mudaria a história de um condenado chamado Bar Aba.

Penso que no corredor da morte Barrabás faz uma reflexão de vida, e talvez desejasse ver sua mãe. Então um barulho se faz ser ouvido na prisão. É o som de alguém abrindo a porta da cela. E ele logo pensa: 
Chegou a minha hora de morrer

Ent
ão o soldado romano vai em direção a Barrabás e diz a ele:
- Pode ir Barrab
ás! Você está livre!

Talvez meio assustado e sem muito acreditar, ele pergunta:
- Mas eu não vou morrer?

E o soldado romano que a tudo assistiu lá fora, e também sem muito acreditar, reponde:

- Outra pessoa vai morrer em seu lugar!

Assim Barrabás sai e é levado até a presença de Pilatos para ser posto em liberdade. Ao chegar no que mais parecia um tribunal público ele se encontra com aquele que morreria em seu lugar e por um instante Barrabás olha nos olhos de Jesus e pensa em seu intimo:

O que será que ele fez para morrer em meu lugar?

Mesmo sem mover os lábios ele ouve uma voz que lhe fala no coração:
- Vai em paz! Você está livre! Eu morrerei em seu lugar.

O restante creio que você já sabe. Jesus foi crucificado e como foi com o primeiro Adão, agora com o segundo Adão dá vida a sua noiva, mas esta é uma outra mensagem.

Não se sabe se Barrabás mudou de vida, nem o que aconteceu com ele depois da morte de Jesus. Mas eu creio que vou encontrá-lo no céu, e então vou lhe perguntar:

- Amigo irmão Barrabás. Você soube mais que ninguém o sentido da frase: Jesus morreu em meu lugar. Ent
ão me diga como foi aquele dia na sua vida?

CONCLUSÃO Hoje eu não quero dizer ou pregar para um povo que ficou como acusadores e assim ainda escolhem crucificar a Jesus, pois ainda continuam a se contamirarem com os mesmos pensamentos de maldade.

Mas quero dizer para os muitos Barrabás que estão no corredor da morte, pois algumas injustiças humanas, ou algumas tempestades da vida o fizeram revoltar contra tudo e contra todos.

Pessoas que sofreram grandes perdas irreparáveis e dolorosas, e assim se tornaram amargas, não que sejam amargas, mas se tornaram amargas e tristes. A estes quero me dirigir agora e dizer lhes que Jesus morreu em seu lugar e você está livre para adorá-lo e ser feliz.

Verdadeiramente Barrabás sentiu na pele o que é ouvir e viver. E assim ele poderia dizer o que eu peço humildemente a você que diga agora aí onde está agora: JESUS MORREU EM MEU LUGAR!!

JESUS MORREU EM MEU LUGAR!!
Eu estou livre!

APRENDENDO COM JABES

 

O menino prodígio da genealogia!
 
Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas – mas é esta pequena diferença que faz toda a diferença. Jabez não aparece triunfalmente no Antigo Testamento, como um Moisés ou um Davi, nem tampouco ilumina o livro de Atos como aqueles primeiros cristãos que viraram o mundo de cabeça para baixo. Mas uma coisa é certa: a pequena diferença de sua vida fez toda a diferença.
Pode-se dizer que ele foi o “menino prodígio da genealogia”, ou talvez o Pequeno Grande Homem da Bíblia. Você vai encontrá-lo escondido numa das seções menos lidas de um dos livros menos lidos de toda a Bíblia.
Os primeiros nove capítulos do livro de 1ª Crônicas registram a árvore genealógica oficial das tribos hebréias. Começa com Adão e segue por milhares de anos até o retorno de Israel do cativeiro. É um texto chato! A enorme lista de nomes desconhecidos e difíceis (há mais de 500 deles) é capaz de desanimar até o mais valente estudioso da Palavra de Deus.
Veja o capítulo 4. Os filhos de Judá foram: Perez, Hezrom, Carmi, Hur e Sobal..., E isto é só o começo. Aumai. Isma. Idbas. Hazelelponi. Anube...
Certamente eu o perdoaria se, neste ponto, você decidisse colocar este pequeno livro de lado e fosse procurar o controle remoto da televisão. Mas fique comigo. Uma história interrompe repentinamente a seqüência de 44 nomes deste capítulo:
 
“Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz. Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! Que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido”.
1Cr 4:9-10
 
No versículo seguinte, a lista de chamada dos membros da tribo de Judá continua como se nada tivesse acontecido: Quelube, irmão de Suá, gerou a Meir...
Havia alguma coisa especial neste homem que foi capaz de levar o historiador a fazer uma pausa na ladainha, limpar a garganta e mudar a forma. Parece que ele está dizendo: “Ei, espere um pouco. Você precisa saber algumas coisas sobre este cara chamado Jabez. Ele está muito acima do resto!”.
Qual foi o segredo da reputação duradoura de Jabez? Você poderá procurar em todas as páginas da Bíblia, como eu já fiz, e não vai achar nenhuma outra informação além da que aparece nestes versículos:
 
·         As coisas começaram mal para uma pessoa que ninguém conhecia.
·         Ele fez uma oração comum, de apenas uma frase.
·         Tudo acabou excepcionalmente bem para ele.
 
Está claro que o resultado pode ser atribuído a sua oração. Alguma coisa presente no pedido simples e direto que Jabez fez a Deus mudou sua vida e deixou uma marca permanente nos livros históricos de Israel:
 
“Oh! Que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição”.
 
À primeira vista, os quatro pedidos podem ser considerados sinceros, sensíveis, até mesmo nobres, mas jamais seriam chamados de notáveis. Abaixo da superfície, porém, está um poder enorme, um novo e poderoso paradigma que corre contrário à nossa maneira comum de pensar. Nas páginas a seguir quero mostrar-lhe como cada um dos pedidos de Jabez pode desencadear coisas maravilhosas em sua vida.
 
Vivendo além dos limites!
 
Qual foi a última vez que Deus atuou através de você de tal modo que você reconheceu tratar-se indubitavelmente de uma ação divina? Sendo mais específico, quando foi que você viu milagres acontecendo com regularidade em sua vida? Se você é como a maioria dos cristãos que conheço, você não sabe pedir este tipo de experiência, nem se deve fazê-lo.
O que vou compartilhar com você tem possibilitado a atuação poderosa de Deus em muitas vidas, durante vários anos. Estive recentemente em Dallas para falar sobre a bênção de Jabez para um auditório de nove mil pessoas. Depois da palestra, durante o almoço,um homem me disse:
- Bruce, ouvi você falar sobre a mensagem de Jabez há quinze anos e, desde então, não parei de fazer aquela oração. A mudança foi tão dramática que eu simplesmente não parei.
Do outro lado da mesa, um amigo concordou. Ele disse que vinha fazendo a pequena oração de Jabez há dez anos, com resultados semelhantes. O homem ao meu lado, um cirurgião cardíaco de Indianápolis, disse que estava orando há cinco anos. Então, eu disse a todos eles:
- Meus amigos, tenho feito a oração de Jabez por mais da metade de minha vida!
Creio que, pelo fato de estar lendo este livro, você compartilha do meu desejo de alcançar uma vida “mais honrosa” diante de Deus. Não que você deseje que os outros sejam menos que isso, mas para você, nada menos que a plena bênção de Deus o satisfará. Ao se colocar diante dele para prestar contas, seu maior desejo é ouvir Deus dizer: “Muito bem, meu filho!”.
Meu amigo, Deus lhe reserva uma enorme quantidade de bênçãos não pedidas, todas a sua espera. Sei que isso parece impossível – até mesmo um pouco suspeito nestes dias de tanto egocentrismo. Mas é justamente esta dinâmica – seu anseio pela plenitude que vem de Deus – que tem sido a terna vontade do Pai para sua vida desde o início dos tempos. Se, de sua parte, você cumprir uma série de compromissos fundamentais, então poderá caminhar, doravante, com confiança e expectativa de que nosso Pai celestial realizará todas estas coisas.
Pense assim: em vez de ficar esperando à beira do rio, pedindo um copo com água para conseguir viver cada dia, você vai fazer algo impensável: vai pegar a pequena oração da grande recompensa e vai mergulhar no rio! A partir deste momento, você permitirá que as correntezas amorosas da graça e do poder de Deus o envolvam e carreguem para a vida que ele preparou para você, uma vida profundamente significativa e gratificante. 

APRENDENDO COM JESUS

 A VOLTA DE JESUS

Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino. Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói. Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração. Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas as vossas candeias. E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier, e bater, logo possam abrir-lhe. Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa e, chegando-se, os servirá. E, se vier na segunda vigília, e se vier na terceira vigília, e os achar assim, bem-aventurados são os. Sabei, porém, isto: que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, e não deixaria minar a sua casa. Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do homem à hora que não imaginais.  (Lucas 12:31-40)

Muitaa gente preocupada com a volta de Jesus nas redes sociais, muitas dúvidas sobre pecados sexuais, perguntas complicadas, tentações e posicionamento certo para servir a Deus  

- Não fiquem ansiosos (Ansiedade divide a mente, com preocupação pelo amanhã e depois e frustração pelo que já aconteceu)

- Ansiedade fora do normal é pecado  / – Hoje em dia não é fácil controlar a ansiedade / 100% das pessoas nessa modernidade, são ansiosas / - Não compete a nós sabermos o dia, nem a hora (volta logo Jesus, estou sofrendo, volta agora não, preciso me casar)

- Estejam servindo, acesos, a luz de Cristo deve estar brilhando em nós / - Estejam vigiando contra tudo: mundo, pecado, tentação (não ameis o mundo, não brinque com o pecado, evite a aparência do mal  / - Ninguém pode imaginar a volta de Jesus (é segredo, é mistério) tudo é para a gente viver pela fé 

- Alguns sinais vão anteceder, anunciar a volta de Jesus, vários sinais já passaram, ultimamente, muitos sinais acontecem: divisão em família, religião dividida, conflitos emocionais, crenças diferentes

- Temos que ter discernimento dos acontecimentos na terra, fazer uma leitura do mundo atual -  Muita atenção e cautela ao mundo religioso: Falsos mestres, falsos pastores, crentes com motivações erradas na igreja (Simão, o mágico), mercenários da fé, criadores de seitas (matéria no fantástico)

- Preste atenção no arrependimentos e frutos

- Campanhas portas abertas nas igrejas (tipo assim, passe pela porta, Deus vai abrir e dar as oportunidades que você precisa, vai realizar os teus desejos, participe da campanha todas as semanas)

Eu prefiro a porta estreita da Bíblia, obedecendo ao Senhor sempre em santidade e retidão, integridade7 e justiça, automaticamente as benção vão te alcançar, você não precisa passar por outra porta inventada pelos homens fraudulentos

 - Evite a porta larga onde muitos estão entrando até no meio religioso

Paulo fala muito sobre a volta de Jesus em 1 Tessalonicenses 5:1-11 - Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios; Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam, embebedam-se de noite. Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação; Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo, Que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele. Por isso exortai-vos uns aos outros, e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis.  (1 Tessalonicenses 5:1-11)

Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.
Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias. E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.  (
Mateus 24:21-30)

 

Em Mateus 24:28 - Jesus usa uma metáfora muito interessante, ele cita um animal de rapina: abutres e cadáveres

É uma metáfora interessante que Jesus descreveu o tempo do fim, muitas tragédias acontecendo, muitas catástrofes, onde surgem muitos cadáveres, muita gente morrendo em catástrofes

Onde tem muitos urubus é sinal que tem muita carniça  - Também será um sinal da volta de Jesus

Onde tem muitos sinais, é porque já está chegando a hora dos momentos finais, do juízo de Deus, da grande tribulação, do julgamento, do tribunal de Cristo 

Permaneça firme, fique posicionado, não fique na zona de conforto e nem na zona de desistências, fique na zona de perseverança

 

Mateus 24:12 -14  …E, por causa da multiplicação da maldade, o amor da maioria das pessoas se esfriará.  Aquele, porém, que continuar firme até o final será salvo. E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo habitado, como testemunho a todas as nações, e então chegará o fim.

A grande tribulação virá, antecedendo o fim... Prepare-se, esteja vigilante, persevere na fé, aquele que persevera até o fim, será salvo

Perseverar até o fim, significa ser fiel até a morte, temente a Deus, praticando a verdade

Muitas vezes, perseverar também é, seja resiliente, se adapte as mudanças, não se antecipe ao que é mal, fique pra trás, está todo mundo obtendo vantagem, fique pra trás, está todo mundo ansioso, fique pra trás, está todo mundo preocupado, fique tranquilo, descanse fique pra trás, está todo mundo querendo ficar rico, próspero materialmente, fique pra trás, não faça nada em vão, tentando ganhar o mundo e perder a sua alma

Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. (Efésios 5:14)

 

 

TUDO QUE JESUS FAZ É BOM

 

No terceiro dia houve um casamento em Caná da Galiléia. A mãe de Jesus estava ali; Jesus e seus discípulos também haviam sido convidados para o casamento. Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: "Eles não têm mais vinho".
(
João 2:1-3)

...e o encarregado da festa provou a água que fora transformada em vinho, sem saber de onde este viera, embora o soubessem os serviçais que haviam tirado a água. Então chamou o noivo e disse: "Todos servem primeiro o melhor vinho e, depois que os convidados já beberam bastante, o vinho inferior é servido; mas você guardou o melhor até agora". Este sinal miraculoso, em Caná da Galiléia, foi o primeiro que Jesus realizou. Revelou assim a sua glória, e os seus discípulos creram nele. (João 2:9-11)

Jesus nos mostra que ele faz o que é bom, pra gente fazer melhor ainda. Onde ele estava, onde passava fazia a diferença, porque fazia o melhor e todos glorificavam a Deus 

- Jesus é o bom vinho (fez o melhor, até sobrou

- Jesus é a boa pescaria (Fizeram a melhor pesca, segundo a sua palavra, houve abundância/sobras)

- A boa multiplicação – Ele fez o seu melhor saciou a fome de muita gente (Houve sobras)

Jesus disse: Vocês pescaram muito peixe, pois bem, agora me sigam, façam o mesmo, vocês agora vão ser pescadores de homens (võa salvar muita gente, vão fazer o melhor esforço para pescar muita gente, muita gente vai glorificar a Deus )

Jesus tinha o poder de pescar muito peixe, com ele no negócio, o pescar (evangelizar) muita gente também será possível

Faremos obras maiores que ele, e tudo do melhor e do bom, e com mais qualidade, dedicação e empenho

- Melhor trabalho evangelístico

- Melhor adoração

- Melhor ajuntamento

- Melhores discípulos

- Melhores pregações

- Melhor unidade

Depois na sociedade, melhores cidadãos, melhores patrões e empregados, melhores maridos e esposas, melhores filhos, melhores trabalhadores, professores e alunos

Tudo que Jesus faz é bom

O bom pastor, parou tudo e foi atrás da ovelha perdida, o bom mestre parou tudo que estava fazendo pra ensinar o jovem rico sobre algumas lições de vida para alcançar a vida eterna.

A boa agua viva, parou pra ajudar uma mulher samaritana, com problemas afetivos e amorosos e fez dela uma missionária.

O bom samaritano parou por compaixão e ajudou, fez o possível, aquele que para tudo que tá fazendo por causa de um, faz o possível para salvar uma vida

 Você consegue parar com sua agenda para salvar uma pessoa.

 

 

 

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

APRENDENDO COM LÓ

APRENDENDO COM LÓ 

“Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro. Habitou Abrão na terra de Canaã e Ló habitou nas cidades da campina, e armou as suas tendas até Sodoma” (Gênesis 13.11-12).

Todos os dias somos desafiados através de várias circunstâncias e situações a tomarmos decisões e a fazermos escolhas. Neste texto, Abrão, para evitar maiores problemas e confusões entre os seus servos e os servos de seu sobrinho Ló, decidiu por se separar de Ló. Ló decidiu escolher viver nas campinas de Sodoma e Gomorra e Abrão decidiu habitar na terra de Canaã. Vejamos em que foram baseadas as suas decisões e ao que elas os conduziram.

Ló fez uma escolha baseada nas aparências.
Ló não orou, não buscou a direção de Deus e baseou sua escolha somente em sua visão humana. Deixou-se levar pelo encantamento dos olhos, pela cobiça humana e foi acampar nas campinas das cidades pagãs de Sodoma e Gomorra. Lembremo-nos dos ditados populares: “Nem tudo que reluz é ouro”; e “Quem vê cara não vê coração”. As campinas dessas cidades eram excelentes, porém, elas representam as fronteiras e a proximidade com o mundo.

A Bíblia nos diz: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” (1ª João 2.15-16).

Uma escolha baseada no egoísmo.
Nem sempre o caminho mais fácil é o melhor. Poucas pessoas querem pagar o preço. São poucos que estão dispostas ao sacrifício. O ser humano naturalmente é egoísta e são poucas pessoas que são altruístas. Querem o mais fácil e se esquecem que nem sempre o caminho mais fácil é o caminho melhor. E Jesus chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me” (Mc 8.34).

Uma escolha baseada no próprio conhecimento.
O desconhecido requer dependência de Deus. Neste caso em questão, escolher o desconhecido significa abrir mão de tomar as próprias decisões e seguir a orientação divina. O desconhecido requer muita intimidade com Deus através da oração e da meditação constante na Palavra de Deus; e desconhecido, no caso, e seguir pela fé os conselhos da palavra dada por Deus. “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hb 11.1).

Abrão fez uma escolha baseada no altruísmo.
Abrão preferiu sofrer o dano a deixar que a contenda entre os seus servos e os servos de Ló criasse uma situação insustentável entre ele e seu sobrinho Ló, ao qual amava e que queria muito bem.
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre; tudo crê; tudo espera; tudo suporta” (1ª Co. 13.4-7).

Ele, também, não fez valer seus direitos de tio ou o seu privilégio de ser o líder. Sabia que Deus o havia chamado, havia uma promessa para sua vida e ele ao invés de fazer prevalecer seus direitos, preferiu esperar em Deus. “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera” (Isaías 64.4).

Uma escolha de fé com base na palavra de Deus.
Abrão foi habitar na terra de Canaã, a terra da promessa, o centro da vontade de Deus. Deus o havia chamado e o Senhor seria quem o conduziria e não suas próprias escolhas.“Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei” (Gn 12.1

Uma escolha baseada no conhecimento de Deus.
Abrão conheceu a Deus no seu dia a dia; de andar com Ele lado a lado; conversar com Ele; crer nas Suas promessas e seguir Suas orientações. “Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Oséias 6:3).

Lembremo-nos que as nossas escolhas e nossas decisões determinarão qual será nosso fim. Uma boa escolha determinará um bom futuro; uma má escolha acabará determinando num mau futuro. Como a Sua Palavra nos diz: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna”(Gálatas 6.7-8).

Aonde a escolha de Ló o levou?
A ser capturado e escravizado junto com os habitantes de Sodoma e Gomorra (Gênesis 14.12). A envolver sua família com os habitantes pecadores, e pervertidos de Sodoma e Gomorra (Gênesis 19). A perder sua mulher. “A mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal” (Gênesis 19.26). Pois ela amava mais o mundo (as cidades de Sodoma e Gomorra) do que a salvação oferecida por Deus através dos anjos (Gênesis 19.29-30). A cometer incesto com suas duas filhas (Gênesis 19.30-36). A gerar deste ato de incesto, duas nações ímpias e inimigas de Israel: Os moabitas e os amonitas (Gênesis 19.37-38).

Aonde a escolha de Abrão o levou?
Obedecer a Deus pela fé ao ser chamado, indo para um lugar que havia de receber por herança (Gênesis 12.1-2). Receber divina provisão e bênção tornando-se um homem muito rico e poderoso (Gênesis 12.10-20; 13.2). Libertar a Ló que havia sido levado cativo (Gênesis 14.12-17).Interceder pelas cidades de Sodoma e Gomorra e através de sua intercessão salvar a Ló e suas duas filhas (Gênesis 18.23-33 e 19.29-30). Habitar na terra da promessa com Sara, Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa (Gênesis 12.8 e 13.3, 12 e 18).Receber a virtude e privilégio de ser pai, sua esposa concebeu a Isaque, deu à luz já fora da idade (Gênesis 21.1-8).obedecer e oferecer Isaque, quando foi provado (Gênesis 22.1-14).Gerar uma grande nação (Gênesis 22.17).Ser uma bênção para todas as famílias da terra (Gênesis 22.18). Ser considerado pai da fé de todos os que crêem (Romanos 4.16).

Pr. Silvio Correa Coelho

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

APRENDENDO COM DAVI (PARTE 57)

 APRENDENDO COM DAVI 

"Faleceu Samuel; todos os filhos de Israel se ajuntaram, e o prantearam, e o sepultaram na sua casa, em Ramá. Davi se levantou e desceu ao deserto de Parã.". 1 Sm25:1. Aparentemente Davi havia alcançado o zênite da maturidade espiritual. Estaria Davi preparado para governar Israel? Seria a hora dele ser colocado no trono para dirigir o povo de Deus pelos vales das dificuldades até a presença de Deus? As suas últimas atitudes deixam profundas impressões acerca de seu caráter e de sua submissão a Deus. Mas nada como uma crise para revelar o grau de nossa maturidade ou o que está por baixo de nossa aparente maturidade.

 

O Texto nos diz que é neste momento que Davi recebe uma dura notícia: "Samuel faleceu". Com a morte de Samuel, não morria apenas um amigo e um conselheiro, mas morria também a última esperança humana de Davi ser rei. Samuel representava para Davi o fato de que havia sempre um profeta e uma escola inteira de profetas orando e intercedendo por ele.

 

Agora, Samuel havia falecido. Este era um momento que a sua fé, submissão e a sua maturidade estavam sendo acrisolada. Acrisolar é uma palavra que vem do grego CRISIS. SÓ SE AMADURECE NA CRISE. NINGUÉM AMADURECE NO BEM BOM. É só através das crises que chegamos à maturidade espiritual. Porque é na crise que nós somos acrisolados. Purificados, livres das impurezas. São as crises que revelam o que há por dentro de nós. Traz à tona o verdadeiro eu de cada pessoa.

 

Neste momento de crise, Davi foge. Pensa que tudo está perdido. Deixa En-Gedi, um paraíso-fortaleza, e desce para o meio do deserto de Parã ou Maom na península do Sinai que foi no passado o deserto onde os israelitas vagaram Por 40 anos por terem desobedecido a Deus. Na crise, Davi ainda se mostra um homem vulnerável. Vulnerável aos seus sentimentos. Não orou, não buscou, não ouviu nenhuma palavra do Senhor. Apenas sentiu medo, insegurança; e guiado e controlado por esses sentimentos, tomou uma atitude suicida de fuga para o meio do nada.

 

Como é triste tomar decisões dirigidas por sentimentos. Sempre acabamos em grandes num grande deserto de dificuldades. E esse é o retrato de Davi no capítulo 25. Apesar de Davi ser um homem submisso e obediente à vontade de Deus, que não se deixava guiar pelas circunstâncias ou pela opinião dos outros, ainda assim, apresentava essa brecha em seu caráter: era um homem vulnerável as seus sentimentos. Era um homem dominado pelos seus sentimentos.

 

O problema é que os sentimentos nos cegam, os sentimentos nos roubam a lucidez. Nos impedem de ver as coisas como elas são. Porque os sentimentos não têm compromisso com a verdade, eles não têm preocupação se é certo, ou errado, se é verdadeiro ou falso, se prejudica ou não prejudica. A única preocupação dos nossos sentimentos é conquistar o nosso coração, e que nós digamos sim a tudo o que eles dizem para nós.  

 

Mas graças a Deus que Ele sempre tem os seus instrumentos para nos trazer de volta à Palavra do Senhor. E qual ou quem foi o instrumento que Deus usa para recuperar esse perdido Davi aos caminhos do Senhor novamente? Abigail.

 

A Bíblia diz que Davi, diante da atitude tola do tolo Nabal, esposo de Abigail (este mostrou total ingratidão para com as atitudes graciosas de Davi) se enche de ira, de vingança e decide matar Nabal. Contudo diz a Palavra que Abigail o demoveu de sua insana emoção.

 

Agora, como foi que Abigail conseguiu fazer Davi deixar de ser também um Nabal? (Nabal =tolo) - um homem controlado pelos seus sentimentos e fazê-lo voltar a ser um homem segundo o coração de Deus controlado pela Palavra de Deus (1 Sm.26, 30-31).

 

Ela confronta Davi com o seu futuro. Cada palavra de Abigail foi calculada para tocar, para golpear o coração de Davi controlado pelos seus sentimentos. E por que ela confronta Davi com o seu futuro? Porque os nossos sentimentos só "pensam" no aqui e no agora; eles nunca "pensam" no depois. Os sentimentos só "têm olhos" para o momento. São cegos para ver e encarar o futuro.

 

Na verdade, as pessoas só são dominadas e controladas pelos seus sentimentos porque eles nunca pensam no amanhã. Nunca se deixam confrontar com o dia seguinte. Nunca se deixam confrontar com as consequências, com as colheitas que terão que fazer amanhã.

 

Quem sabe você hoje está assim, quer se livrar dos tentáculos dos sentimentos e ser um homem controlado pela Palavra de Deus? Então, é preciso olhar para o futuro. É preciso confrontar-se com o dia de amanha. O apóstolo Paulo disse em Galatas 6 "aquilo que o homem semear, isso também ceifará". É preciso se confrontar com o amanha da colheita.

 

APRENDENDO COM JESUS

 APRENDENDO COM JESUS 

Jesus estava à mesa com os pecadores e publicanos – cobradores de impostos. O que surpreende, entretanto, não é que Jesus esteja à vontade na companhia de gente mal falada, mas que pessoas de reputação duvidosa e moral escandalosa se sintam perfeitamente à vontade na mesa de Jesus.

 

Passando por ali, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na coletoria, e disse-lhe: "Siga-me". Levi levantou-se e o seguiu. Durante uma refeição na casa de Levi, muitos publicanos e "pecadores" estavam comendo com Jesus e seus discípulos, pois havia muitos que o seguiam.

 

Quando os mestres da lei que eram fariseus o viram comendo com "pecadores" e publicanos, perguntaram aos discípulos de Jesus: "Por que ele come com publicanos e ‘pecadores’?" Ouvindo isso, Jesus lhes disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar justos, mas pecadores". [Marcos 2.14-17]

 

Fariseus, escribas, publicanos e pecadores. Os fariseus, nome que significa “separados”, eram o mais ortodoxo e rigoroso segmento do judaísmo dos dias de Jesus. Eles se consideravam “o verdadeiro Israel”.

 

Os escribas, também chamados doutores da Lei, eram estudiosos e mestres da Torah, o texto sagrado dos judeus.À época os judeus eram colônia romana e pagavam impostos exorbitantes.

 

Os publicanos eram os judeus coletores de impostos que trabalhavam para Roma nas províncias e colônias romanas.Além de serem considerados traidores de Israel, eram repudiados pelos fariseus e mestres da Lei, pois não apenas faziam o serviço sujo para Roma como também estavam envolvidos em corrupção, cobrando impostos abusivos em benefício próprio.

 

HÁ RAZÕES PARA ESTE APARENTE PARADOXO.

 

JESUS NÃO USAVA SUA AUTORIDADE PARA SE DISTINGUIR, MAS PARA SEDUZIR. O biógrafo de Jesus, Marcos, parece desenvolver sua narrativa de modo a nos conduzir propositadamente a essa cena. Apresenta Jesus ensinando com uma autoridade jamais vista anteriormente, e contrapondo seu ensino ao modelo dos religiosos escribas e fariseus. Admiradas, as pessoas se perguntavam a respeito de Jesus: “O que é isso? Um novo ensino? De onde vem essa autoridade?” (Marcos 1.22,27).

 

Os mestres de Israel formavam uma casta iniciada na Torah, e por isso se julgavam acima do povo simples, com quem falavam assentados “na cadeira de Moisés”. Jesus se misturava entre as gentes, e enquanto falava compartilhava os mistérios do reino de Deus a quem estivesse de coração aberto. Geralmente os pecadores estavam mais prontos a ouvir, pois não se sentiam intimidados nem menosprezados por Jesus. Sim, Jesus revela mistérios espirituais aos simples e pecadores.

 

JESUS NÃO USAVA SEU PODER PARA DESTRUIR, MAS PARA PROMOVER LIBERTAÇÃO. Os demônios devem temer a Jesus. Os seres humanos, não. Diante de Jesus os espíritos maus davam passos para trás, em tom suplicante para que não fossem destruídos (Marcos 1.23-26).

 

JESUS NÃO AMEAÇA OS SERES HUMANOS COM SEU PODER ESPIRITUAL. Não é um feiticeiro gerando medo, adulação indevida e subserviência. Diferentemente dos neofariseus, Jesus coloca os homens em pé, os ensina a andar com suas próprias pernas e os conduz à autonomia responsável e reverente a Deus. Sim, Jesus expulsa demônios e liberta seres humanos.

 

JESUS NÃO USA SUA PUREZA PARA SEGREGAR, MAS PARA ABRAÇAR OS EXCLUÍDOS. O leproso que de Jesus se aproxima sabe que pode ser purificado. Na tradição de Israel, o leproso era impuro, e todo aquele que com ele tivesse contato se tornaria igualmente impuro. Mas Jesus, ao tocar o leproso, purifica o leproso. Com o seu toque, em vez de ser maculado pela lepra, transfere sua pureza ao leproso (Marcos 1.40-42). Sim, Jesus abraça os impuros.

 

JESUS NÃO USAVA SUA VIRTUDE PARA CONDENAR, MAS PARA OFERECER PERDÃO. O paralítico que lhe é apresentado tem seus pecados perdoados (Marcos 2.5-7). Os religiosos, partindo do princípio que somente Deus pode perdoar pecados, expressam sua contrariedade. Jesus poderia lhes estender a mão: “Muito prazer, Deus em carne e osso”. Sabedor de seu direito e do débito dos homens, Jesus estende a mão como oferta de aproximação, perdão e reconciliação.

 

O olhar de Jesus não é condenatório. Sua voz não é acusadora. Seu tom não é moralista. Sua mensagem não é de juízo, mas de salvação. Não vem para promover “o dia da vingança de Deus”, mas para anunciar “o ano da graça do Senhor”. Sim, Jesus perdoa pecados.

 

JESUS NÃO USA SUA TRADIÇÃO RELIGIOSA PARA SE EXIMIR DAS DORES DO MUNDO, MAS PARA PROMOVER A VIDA. Os religiosos querem saber se é lícito curar no sábado (Marcos 3.1-6). A interpretação de que guardar o sábado implica distanciamento ao sofrimento humano é absolutamente rejeitada por Jesus

 

A Torah é caminho de vida e não pode ser usada para garantir aos religiosos o lugar confortável e asséptico da omissão diante do ser humano que sofre. O sábado foi criado para o homem, e não o homem para o sábado, ensinou Jesus (Marcos 2.17). Sim, Jesus usa sua religião em favor da vida.

 

Devem ser temidos os homens que se valem de sua autoridade e poder espiritual para intimidar e abusar de gente simples, sua pretensa superioridade moral para segregar os pecadores, sua pseudo virtude para condenar os que não se encaixam em seus padrões de pureza, sua religião para lavar as mãos enquanto o mundo chora.

 

De fato, não surpreende que publicanos e pecadores se sintam à vontade na companhia de Jesus. A mesa está posta: partilha dos mistérios divinos, ação que promove libertação, abraços de inclusão, oferta de perdão, compaixão, solidariedade e generosidade.

 

Para quem imagina que Jesus é condescendente com pecadores e seus pecados, corações corruptos, e comportamentos imorais, é importante sublinhar que chamava todos ao arrependimento. Não legitimava a vida torta. Mas não olhava torto para ninguém. Aliás, olhava sim. Olhava torto para os que acreditavam que não precisavam se arrepender.

APRENDENDO COM JESUS

 O TOQUE DE JESUS TEM PODER   O toque de Jesus tem poder para curar leprosos, tem poder sobre qualquer enfermidade, tem poder sobre a nature...