APRENDENDO COM JEOÁS (PARTE 1)
“No ano trinta e sete de Joás, rei de Judá, começou a reinar Jeoás, filho de Jeoacaz, sobre Israel, em Samaria, e reinou dezesseis anos.” (2 Rs 13:10)
Jeoás, 12° rei de Israel, começou a reinar no 37° ano de Joás, rei de Judá e reinou por 16 anos.
Esteve em guerra contra Amazias, rei de Judá, sendo esta, talvez, uma das razões pela qual compartilhou seu reinado todo com seu filho Jeroboão II.
A referida guerra foi iniciada por Amazias e vencida por Jeoás. Conforme 2 Rs 14:13-14: “Jeoás, rei de Israel, tomou a Amazias, rei de Judá, filho de Joás, filho de Acazias, em Bete-Semes; e veio a Jerusalém, e rompeu o muro de Jerusalém, desde a porta de Efraim até a porta da esquina, quatrocentos côvados. E tomou todo o ouro e a prata, e todos os vasos que se acharam na casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei, como também os reféns e voltou para Samaria”.
Flávio Josefo comenta que isto veio a acontecer no 14° ano de Amazias. Fossem quais fossem os motivos, em seus 16 anos de governo Jeoás nunca reinou sozinho: os 3 primeiros anos co-reinou com seu pai Jeoacaz e a partir de seu 4° ano de governo com seu filho Jeroboão.
Conforme 2 Rs 13:22-25 Hazael, rei da Síria, oprimiu a Israel todos os dias de Jeoacaz, pai de Jeoás, e tomou de Israel muitas cidades.
No tempo de Jeoás o Senhor teve misericórdia de Israel por amor da sua aliança com Abraão, Isaque e Jacó, e depois da morte de Hazael, quando reinava Bene-Hadade, Jeoás tornou a tomar as cidades de volta.
Jeoás representa a segunda geração de Jeú a substituí-lo no trono de Israel à sombra da promessa de Deus feita a Jeú 2 Rs 10:30.
Jeoás, em geral, fez o que era mau aos olhos de DEUS, e permitiu que a adoração a um bezerro continuasse por todo o país.
Sem embargo, quando o profeta Eliseu estava doente e prestes a morrer, Jeoás foi até ele e chorou por causa dele, dizendo: “Meu pai, meu pai, o carro de guerra de Israel e seus cavaleiros!” (2Rs 13:11, 14)
Atendendo a solicitação do profeta, Jeoás atirou uma flecha pela janela, em direção à Síria, e então golpeou o solo com suas flechas. No entanto, só o golpeou três vezes. Eliseu ficou indignado com isto, pois, caso Jeoás tivesse golpeado o solo cinco ou seis vezes, disse Eliseu, então Jeoás teria obtido vitória completa sobre os sírios; mas agora, declarou o profeta, ele somente obteria três vitórias parciais. (2Rs 13:15-19)
Nas três campanhas de Jeoás contra os sírios, ele deveras obteve certo grau de êxito, recuperando diversas cidades israelitas que Hazael, pai de Ben-Hadade, tomara do reino setentrional. — 2Rs 13:24, 25.
Jeoás também alugou cem mil dos seus soldados ao rei de Judá, para lutarem contra os edomitas. No entanto, seguindo os conselhos dum “homem do verdadeiro Deus”, eles foram dispensados, e, embora lhes fosse pago antecipadamente cem talentos de prata (US$660.600), ficaram irados por terem sido mandados para casa, provavelmente por perderem o esperado quinhão do despojo.
Por fim, Jeoás morreu e foi sepultado em Samaria, e seu filho Jeroboão II governou em seu lugar. — 2Rs 13:12, 13; 14:15, 16.
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