terça-feira, 25 de setembro de 2018

APRENDENDO COM ELISEU (PARTE 6)


Tornar as águas más em saudáveis


Texto: II Reis 2:19 –20  -  Ex. 15: 22-27

NOSSO  DEUS  É UM DEUS  DE TRANSFORMAÇÃO

II  RS  2: 15, 16, 18

Eliseu  viveu  em uma  das  épocas  mais  turbulentas  e difíceis  de Israel. Época de  apostasia  e distanciamento da  vontade  de  Deus. A Escola de Profetas que formava  os  futuros  sacerdotes  e profetas  estava  contaminada pela falta de fé, dada  a  assolação  que  Jezabel  havia  feito  através  do culto a Baal. Os discípulos dos profetas precisavam  voltar a  ter fé  e também serem  valorizados pelo povo. Porém faltava-lhes o testemunho, pois  onde não há posicionamento de fé, não pode haver  milagres  e  sinais.

Deus  queria  honrar   a seu servo Eliseu, para que esse fosse o instrumento    de purificação daquele povo.

Os  discípulos  viam sobre  a  vida de Eliseu a unção de Elias, porém resistiam a esse fato, tentando achar uma forma de descaracterizar  a verdade  espiritual ali existente.  Noutro momento anterior  os mesmos  ficaram indagando  sobre o fato de Elias ser levado  pelo Senhor, e querendo dessa forma até pará-lo de seu intento (II RS 2: 4 – 6). 

Essa  resistência  espiritual era   algo que precisava ser tratada e Deus iria usar Eliseu para isso.

B -  O AMOR  DE  DEUS  EM MEIO A  NOSSA  TEIMOSIA
      Ex.  15:  22 – 27

Jericó  era uma  cidade bem  situada, porém suas  águas  eram más. Em um lugar de clima desértico o haver  água  era uma grande benção,  porém as águas de Jericó, não serviam para nada. Muitas  vezes recebemos valore importantes, porém por certas situações  adversas, somos impedidos de usufruir  destes  valores. Jericó era   uma  cidade  amaldiçoada, porém o povo que habitava ali, tinha esperança  em sua reconstrução. (Josué   6: 26).

Essa situação traz a  lembrança  o ocorrido com o povo de   Israel, quando saia do Egito,  e teve sua primeira experiência com o desapontamento no deserto. Já imaginaram, passar sede depois de um grande livramento, e achar águas  amargas.




Deus  queria   trazer  “três experiências” para   aquele  povo, receber  águas boas.

Eles  caminharam “três  dias” no deserto e não acharam água.

C -  TRÊS  DIAS COM AS EXPERIÊNCIAS  QUE DEUS  QUER NOS  DAR


1º DIA  - SABER  QUE  CERTOS  VALORES QUE  CONFIAMOS  SE  ESVAZIAM  EM MEIO ÃS  NECESSIDADES, MAS  QUE DEUS NÃO É  INGRATO.

Ex. 12: 35 – 36

O povo de Israel saiu acumulados  de tesouros, tudo o que eles sempre viram os egípcios  usando,  e que lhes trazia  inveja,  era agora deles.

Deus  tinha realizado  os seus  sonhos. Porém agora do que serviam  os tesouros   num  deserto, não  haviam  mercados, sucos ou frutas  para   se comprar  ou   trocar. O diabo   queria que eles   maldissessem  a Deus. Queria que eles  achassem Deus ingrato. “Agora  que   somos  livres e que temos a paga pelo nosso tempo de escravidão, vamos morrer de sede”. Porém deus não é ingrato, ele tem tudo preparado no Seu tempo. Jesus  disse a  Satanás  quando  tentado no deserto. “Nem só de pão viverá o homem, mas  sim  de toda a palavra  que sai da boca de Deus” (Mt 4: 1 – 4)  O momento era de  deserto, porém Jesus confiou em Deus e logo depois os anjos vieram e o  serviram (Mt 4:11).  A palavra  que  Deus tinha para Jesus era   “uma  ordem” para  seus  anjos o servirem   após a   vitória.

2º DIA -  DIA  DE  SABER QUE DEUS PODE  TIRAR  DE  SITUAÇÕES  SIMPLES  GRANDES  BENÇÃOS  DE VITÓRIA  E  LIÇÕES.

Ex.  15: 24 – 25

O  povo   estava  ansioso por causa da sede e começou a perder  seus  referenciais.

Nessas  situações   de  ânsia, o ser humano entra em depressão e começa a  sonhar  com grandes    livramentos, para  tentar se  auto valorizar, porém  Deus não os queria  tratar simplesmente com uma   cura psicológica  momentânea,  mas  sim estabelecê-los como   guerreiros  forjados   nas  dificuldades. A fonte para eles beberem naquele momento era  aquela  mesmo, o que mudaria  era o “sabor”  e não  a fonte propriamente. 







DEUS  TINHA  ALI   TRÊS  OBJETIVOS   PARA  ELES:

A -  Dar-lhes   Estatutos: Dar parâmetros de formação  que as diferenciassem como povo de  Deus .

B -  Dar-lhes  Ordenança:  Dar  uma  orientação  marcante  para não mais errarem

C -  Dar-lhes   a provação que  era  uma experiência  marcante   de livramento  na necessidade, para  não mais  andarem oprimidos.

Jesus, quando foi tentado no  deserto  foi  colocado  “em cheque”, por  Satanás, “Se  você   é  filho de Deus, se atire  daqui”.  Jesus  não precisava provar nada a ninguém fazia parte de sua  formação o “resistir  no dia mal”, sabia  disso e por isso   respondeu  simplesmente:  “Não tentarás  ao  Senhor Teu Deus”.  A vida  dEle era para  fazer a  vontade  de  Deus e não haveria o porque desconfiar de  Deus.

Deus  de um  pedaço de   árvore  transformou  as águas amargas  em doces e os  saciou, a tua vitória virá de lugares que  você  não imagina. Deus  transforma  o pensamento  dos homens em nada. I Cor  1: 25

  DIA  -  DIA DE VIVER  A  ABUNDÂNCIA  DO SENHOR, QUE É A SUA  VONTADE.

Ex.   15: 27

Após   a  experiência    eles  agora  tinham   aprendido o que era  necessário  e receberiam a  medida  “sacudida” do Senhor.  Era o tempo das  “Vacas   Gordas”, e  Deus preparou doze fontes, uma para cada tribo, e setenta  palmeiras  para  eles  acamparem  e ali  descansarem,  e usufruírem  da  benção de serem mais do que  vencedores.  Tudo tem seu tempo. 

Era o tempo, primeiramente, de adquirirem  autoridade  sobre suas almas e sobre as setas do maligno nas suas mentes, e também sobre o deserto. Jesus  também ao ser  tentado  pela     vez    resistiu  a Satanás e este se foi, porque  agora  Jesus  tinha  autoridade sobre ele e seus  valores, e o mandou embora.
(Mt 4: 8 –10),   em  seguida  no lugar  dos prazeres  transitórios deste mundo, Jesus  recebeu os  anjos que o serviram (Mt 4:11)  

Jr.  29:11 – 12

APRENDENDO COM JESUS




Jesus tinha cabelo comprido ?


Este assunto sobre os cabelos de Jesus não é uma questão importante ou significativa. De modo algum. Mas existe muita confusão sobre o assunto. 

Praticamente todas as representações de Jesus Cristo apresentam-No com cabelo com­prido. 

Mas ... vejamos a Bíblia e os relatos históricos.

Teria mesmo Jesus cabelo comprido ?

Somos muitas vezes confrontados (em livros, obras de arte, escritos, imagens várias) com expres­sões gráficas tentando representar a face física do Senhor Jesus Cristo. 

Sendo certo que este é um tema que muitas pessoas receiam em falar, devemos pôr um ponto de ordem, já que algumas imagens estão a denegrir o Nosso Senhor e Salvador. 

E isto porque todas as tentativas que existam de forma a querer representar a face do Senhor Jesus não passam disso mesmo: meras tentativas, já que ninguém sabe como Ele era fisicamente nem existem quaisquer vestígios pertencentes a Ele.
  
A visão do Senhor Jesus com cabelo comprido surgiu no século IV com o chamado "Santo Sudá­rio", um tecido onde está encrostada uma face que a Religião Católica fez convencer pertencer ao Senhor Jesus, de forma a qual amuleto servir de santuário para milhões de peregrinos e prosélitos vilmente enganados na sua ignorância.

 Mas será que Jesus tinha mesmo cabelo comprido ? 

Vejamos a história e abramos a Bíblia. 

Sa­bemos que o Senhor Jesus viveu na terra de Israel, na altura sob o domínio do império Romano. Ora, o cabelo curto nos homens não é fruto da cultura moderna. 

Os livros de história e as estátuas dos legionários romanos mostram todos os homens com cabelo curto (bem curto, mesmo). 

Quem ditava a «moda» era o imperador e todos os imperadores e capitães romanos, antes e depois de Jesus, desde Júlio César a Trajano tinham cabelo comprido.

Antes do período romano, a cultura predominante na zona oriental do Mediterrâneo, incluindo a Judeia, foi a grega. 

Nos tempos do Senhor Jesus, grande parte da população judia era de cultura helénica e falava grego (João 12:20; Actos 6:1) - aliás, os livros do Novo Testamento estão escritos precisamente em grego. 

O estilo no cabelo era o mesmo, ou seja, curto. Basta ver as estátuas dos filósofos Aristóteles, Platão, Sócrates... alguns usavam barba, mas muitos outros não; todavia,o cabelo era sempre curto.

Relativamente aos judeus não helénicos, o Talmude judaico (anterior ao período grego) refere que «os sacerdotes devem cortar-se cada 30 dias». Estes judeus conheciam o mandamento de Eze­quiel 44:20: «As suas cabeças não raparão, nem deixarão crescer o seu cabelo». As estátuas e demais reproduções dos varões judeus nos tempos de Jesus mostram claramente que ninguém usava cabelo comprido.

Há contudo quem faça confusão por causa de Jesus ser nazareu. Jesus era nazareu porque era da cidade de Nazaré; não era nazireu, que é algo completamente diferente. Este termo (nazireu) prende-se com um voto perante o Senhor Deus quanto ao serviço e dedicação que alguns fizeram. 

Foi o caso, por exemplo, de Sansão (cfr. Juízes 13:5; 16:17). Aliás, os nazireus estavam sujeitos a regras muito estritas. E quanto a estas, cumpre notar que o Senhor Jesus bebeu vinho (Mateus 11;:19) e numa ocasião tocou num cadáver (Mateus 9:25) e ambos estes atos eram proibidos aos que faziam voto de nazireu (Números 6:3,6).

O cabelo comprido que alguns varões usam hoje é fruto da cultura moderna

 Abramos a Bíblia em 1Cor. 11:14. Ali lemos: «não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o varão ter cabelo crescido ? 

Se Paulo assim escreveu era impossível Jesus ter cabelo comprido.

Os que faziam voto de nazireu deixavam crescer o cabelo em sinal de humildade e submissão. Era precisamente uma vergonha. Por isso, suportavam-na por amor a Deus. 

Devemos notar que quando terminava o período do voto, o nazireu devia cortar de imediato o seu cabelo (Números 6:18). Não é isto que vemos naqueles que nos dias de hoje deixar crescer o cabelo - geralmente para glória própria (vanglória) e exibicionismo.

NÃO. Jesus não tinha cabelo comprido. O seu aspecto era similar ao de qualquer judeu da sua época. 

Na noite anterior da Sua crucificação, veio uma multidão para o prender. Mas esta multidão não reconheceu quem era Jesus dentre os homens (Jesus e os seus discípulos) que ali estavam. 

Foi necessário Judas usar um sinal especialmente combinado para O revelar aos seus inimigos: um beijo na face (Mateus 26:48-49). 

Ele não teria necessidade de o fazer se Jesus tivesse um aspecto que o distinguisse dos demais.



APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 21)



POSTURA, DECISÕES E ESCOLHAS

Daniel foi um jovem hebreu, levado cativo para a corte da Babilônia

Desde sua adolescência, ele ouviu falar de Deus através do profeta Jeremias, também viu a calamidade chegar em sua pátria

Ele escutou o profeta Jeremias falar do juízo de Deus sobre a nação de Israel

Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, ainda que não fossem deuses? Todavia o meu povo trocou a sua glória por aquilo que é de nenhum proveito. Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai verdadeiramente desolados, diz o Senhor. Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas.
(Jeremias 2:11-13)

Daniel ainda adolescente decidiu no coração servir a Deus independente da situação do seu país. O povo de Deus seria levado cativo pelos babilônios, por causa de rebeldia e desobediência. Tanto o rei como todos os sacerdotes transgrediram as leis de Deus

Também todos os chefes dos sacerdotes e o povo aumentavam de mais em mais as transgressões, segundo todas as abominações dos gentios; e contaminaram a casa do Senhor, que ele tinha santificado em Jerusalém.
E o Senhor Deus de seus pais, falou-lhes constantemente por intermédio dos mensageiros, porque se compadeceu do seu povo e da sua habitação.
Eles, porém, zombaram dos mensageiros de Deus, e desprezaram as suas palavras, e mofaram dos seus profetas; até que o furor do Senhor tanto subiu contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve.
Porque fez subir contra eles o rei dos caldeus, o qual matou os seus jovens à espada, na casa do seu santuário, e não teve piedade nem dos jovens, nem das donzelas, nem dos velhos, nem dos decrépitos; a todos entregou na sua mão. 

E todos os vasos da casa de Deus, grandes e pequenos, os tesouros da casa do SENHOR, e os tesouros do rei e dos seus príncipes, tudo levou para babilônia.
E queimaram a casa de Deus, e derrubaram os muros de Jerusalém, e todos os seus palácios queimaram a fogo, destruindo também todos os seus preciosos vasos.
E os que escaparam da espada levou para babilônia; e fizeram-se servos dele e de seus filhos, até ao tempo do reino da Pérsia. (2 Crônicas 36:14-20)

A calamidade chegou! Daniel deixou ser capacitado por Deus para suportar crises

Sua postura foi de vencedor, alguém determinado a servir a Deus em qualquer lugar, em qualquer circunstância

Daniel decidiu ser sábio, instruído no conhecimento de Deus, um jovem disciplinado

Nabucodonosor, rei da Babilônia invade Israel e leva alguns prisioneiros, entre eles, o jovem Daniel

E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, e da linhagem real e dos príncipes,
Jovens em quem não houvesse defeito algum, de boa aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e doutos em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para assistirem no palácio do rei, e que lhes ensinassem as letras e a língua dos caldeus.
E o rei lhes determinou a porção diária, das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos, para que no fim destes pudessem estar diante do rei.
E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias;
(Daniel 1:3-6)

A posição de Daniel era como prisioneiro de guerra, mas, no seu interior, era de servir a Deus, no terreno do inimigo

Daniel, era fiel a Deus, honesto, justo. Além destas virtudes, Deus concedeu a Daniel alguns dons, entre eles, o dom de interpretar sonhos

E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar.
Ora, Deus fez com que Daniel achasse graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos.
(Daniel 1:8,9)

A marca registrada de Daniel era a fidelidade a Deus - ele não falou pra ninguém sobre religião, apenas não queria se contaminar com nada, nem com a comida, nem com os costumes, nem com a idolatria da Babilônia

Daniel era carismático e mantinha bons relacionamentos com todos. E se deu bem em tudo que fazia, conquistava a confiança das pessoas ao redor, mesmo sofrendo perseguições, humilhações

Em nenhum momento Daniel deixou de buscar ao Senhor, ele era um homem de oração.

ainda tempos depois, quando Babilônia foi invadida pelos Medos e Persas, Daniel continuou servindo outros reis, porque ele era homem de confiança

E pareceu bem a Dario constituir sobre o reino cento e vinte príncipes, que estivessem sobre todo o reino;
E sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais estes príncipes dessem conta, para que o rei não sofresse dano.
Então o mesmo Daniel sobrepujou a estes presidentes e príncipes; porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino.
(Daniel 6:1-3)

O rei Dario pensou em promover Daniel. Tão logo, ele foi vítima de uma conspiração no trabalho. Ficaram com inveja dele, logo no ambiente competitivo e hostil da corte. Muitos de seus companheiros de trabalho ficaram com inveja dele, da sua promoção, então fizeram de tudo para lhe puxar o tapete

Então os presidentes e os príncipes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa.
Então estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a acharmos contra ele na lei do seu Deus. (Daniel 6:4,5)

Daniel vítima de uma conspiração foi parar na cova dos leões, mas, como era um homem de Deus, fiel e devoto em suas orações, Deus fechou a boca do leões

O rei por forte pressão dos conspiradores, assinou um decreto que ninguém poderia adorar outro deus que não fosse o próprio rei

A idéia pareceu boa, mas foram mexer com a menina dos olhos de Deus, que era o jovem Daniel, inocente e justo

Até o rei perdeu o sono, porque a sentença foi cumprida na vida de um dos seus melhores empregados

Então aqueles homens foram juntos ao rei, e disseram-lhe: Sabe, ó rei, que é lei dos medos e dos persas que nenhum edito ou decreto, que o rei estabeleça, se pode mudar.
Então o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e lançaram-no na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará.
E foi trazida uma pedra e posta sobre a boca da cova; e o rei a selou com o seu anel e com o anel dos seus senhores, para que não se mudasse a sentença acerca de Daniel.
Então o rei se dirigiu para o seu palácio, e passou a noite em jejum, e não deixou trazer à sua presença instrumentos de música; e fugiu dele o sono.
(Daniel 6:15-18)


No dia seguinte houve uma surpresa! Deus deu um grande livramento para o justo Daniel

Pela manhã, ao romper do dia, levantou-se o rei, e foi com pressa à cova dos leões.
E, chegando-se à cova, chamou por Daniel com voz triste; e disse o rei a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?
Então Daniel falou ao rei: Ó rei, vive para sempre!
O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum.
Então o rei muito se alegrou em si mesmo, e mandou tirar a Daniel da cova. Assim foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus.
(Daniel 6:19-23)

Vale a pena seguir o exemplo de Daniel. Vale a pena servir a Deus. Vale a pena ser justo e honesto no ambiente de trabalho. Vale a pena confiar em Deus em meio as adversidades e desafios da vida

O exemplo de Daniel nos mostra que aquele que serve a Deus, os anjos acampam ao redor e nenhum mal ou dano acontece sem permissão de Deus

O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.(Salmos 34:7

***





APRENDENDO COM DAVI (PARTE 28)



NA TUA LUZ, VEMOS A LUZ 

Salmos 36:9 - Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz. 

O salmista Davi mostra o contraste entre os prejuízos causados pela maldade humana e os benefícios produzidos pela bondade divina.

Dentre eles, Davi destaca a luz do Senhor: “Pois em Ti está o manancial da vida. Na Tua luz, vemos a luz.” (Salmo 36:9).

A luz é, provavelmente, a energia mais poderosa encontrada na criação.

A criação da luz precedeu todas as outras dimensões da obra divina, inclusive a vida.

Por isso, na história humana, não tem faltado tentativas várias de imitar a luz ou de substituir a luz.

E as entidades que não querem obedecer à vontade do Criador têm feito o possível para nos convencer das grandes vantagens das trevas.

É bem verdade que na ausência da luz o clima é ideal para o crime, para a corrupção, para todas as injustiças.

Aquele que peca precisa das trevas.

Jesus deixou claro que Seus discípulos são “a luz do mundo”.

Por causa disso, disse Ele, as trevas do mundo odeiam os cristãos obedientes.

Principalmente porque as pessoas, ao perceber a luz do Cristo em nós, naturalmente “glorificam ao Pai que está nos céus”.

Logo, a luz que recebemos não é apenas para o nosso benefício.

Não é apenas para garantir ambiente espiritual em nossos templos.

Fomos “chamados das trevas para a maravilhosa luz” do Senhor.

Quando recebemos a luz do Cristo e a refletimos para a saúde espiritual dos outros, confirmamos “o manancial da vida”.

E concordamos com o salmista: “Na Tua luz, vemos a luz”. 

APRENDENDO COM JOSÉ (PARTE 17)



JOSÉ , FAMOSO E ESQUECIDO NO EGITO 

Por que José do Egito foi esquecido pelo faraó mesmo tendo feito tanto pelo Egito?

Algo me deixou intrigado em minha leitura bíblica: Como pode o faraó em Êxodo ter esquecido o que José do Egito fez pelo Egito?

José liderou com grande maestria os esforços para estocar alimentos nos 7 anos de abundância e depois conduzir todo o processo nos 7 anos de fome.

Isso certamente deixou grandes marcas no Egito. Por que José não foi lembrado pelo faraó de Êxodo?

Caro leitor, nesse capítulo da história temos a Bíblia sendo bastante descritiva, mas não explicativa com tantos detalhes.

Ou seja, a Bíblia descreve como ocorreu, mas não traz detalhes adicionais explicando pormenores como esse assunto acima citado.

No entanto, nesse caso, podemos facilmente levantar algumas possibilidades que nos ajudam a entender porque José do Egito foi esquecido pelo faraó. Vejamos:

(1) De Gênesis 37 a 50 temos a narrativa da linda história de José do Egito, desde o momento onde foi vendido pelos irmãos, até seu triunfo como governador do Egito e sua morte.

José fez grandes feitos no Egito. Alguns são citados na Bíblia de forma grandiosa:

“Assim, comprou José toda a terra do Egito para Faraó, porque os egípcios venderam cada um o seu campo, porquanto a fome era extrema sobre eles; e a terra passou a ser de Faraó” (Gênesis 47:20).

José tinha grande prestígio no Egito nessa época, o que o levou a declarar a seus irmãos:

“Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito”
(Gênesis 45:8).

Mas por que José do Egito tempos depois foi esquecido?

(2) O primeiro fator que podemos levantar é o tempo que se passou. Moisés relata isso no início da sua narrativa de Êxodo: “Faleceu José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração” (Êxodo 1:6).

O tempo traz esquecimento. Isso é muito fácil de comprovar.

Por exemplo, você se lembra do nome de seu tataravô?

Provavelmente não, não é verdade?

Esse é o efeito do tempo.

No entanto, por que um homem como José, de tão grande importância histórica seria esquecido?

É muito comum que nos lembremos de pessoas importantes da história, mesmo com certo tempo decorrido, pois elas são muito mencionadas devido seus feitos.

Como explicar isso? Vejamos:

(3) O segundo fator que podemos levantar é que José era um estrangeiro fazendo sucesso fora de seu país.

É muito provável que egípcios de gerações posteriores não tivessem muito interesse em exaltar um estrangeiro, ainda mais um que não cria em seus deuses e vinha de uma cultura totalmente diferente da deles.

Esse pensamento pode ser o motivo de o nome de José do Egito ter sido como que apagado aos poucos da história dos egípcios, ao ponto de ser declarado:

“Entrementes, se levantou novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José” (Êxodo 1:8).

Mas temos ainda um outro fator interessante!

(4) Sabemos que o faraó era a autoridade máxima no Egito. Ele assim era, pois era considerado um deus.

O faraó da época de José do Egito certamente era dotado de maior humildade que outros, pois viu a mão poderosa de Deus agindo na ocasião da interpretação dos sonhos e posteriormente no sucesso de José em seu trabalho.

No entanto, por que outros faraós iriam se rebaixar diante de um estrangeiro que não tinham conhecido?

Por que exaltariam um estrangeiro que poderia ofuscá-los?

Isso pode ter levado os faraós que governaram entre a morte do faraó dos tempos de José e o faraó que escravizou os israelitas, a menosprezar qualquer honra a esse israelita e até mesmo “apagar” da história antiga o que ele fez, a fim de exaltarem a si mesmos.

(5) Todos esses motivos, então, nos levam a entender claramente porque José do Egito foi esquecido propositalmente no Egito, mesmo tendo feito grandes obras ali.

E também porque os israelitas, que moraram ali por muitos anos, foram também hostilizados e transformados em escravos, sendo considerados uma ameaça a soberania nacional.

APRENDENDO COM JESUS



MULTIDÃO E DISCÍPULOS

Em Mateus 16, do verso 13 ao 20, Jesus, enquanto caminhava para Cesaréia, aldeia ao norte da Galiléia, administrada por Filipe, perguntou aos seus discípulos sobre o que o povo pensava dele. Queria saber que identidade lhe atribuíam.

A gente sempre se relaciona com o outro a partir da identidade que lhe atribuímos, independente dessa identidade atribuída corresponder ou não com a identidade assumida pelo outro.

O povo atribuiu ao Senhor a identidade de profeta. É verdade que o compararam aos profetas mais contundentes que Israel já conheceu: Elias, Jeremias e João Batista. Mas profeta.

O povo errou, entretanto, Jesus não fez nenhum comentário. O povo não sabia quem era Jesus, mas não se importava muito com isso, porque buscava o que Cristo lhes pudesse fazer, não, necessariamente, o que tivesse a lhes dizer.

Tanto que Jesus teve de orientar os discípulos a ter sempre um barquinho à mão caso ele fosse comprimido pelo povo (Marcos 3.9,10).

Porque, como o povo percebera que bastava tocar em Jesus para ser curado, muitos arrojavam-se sobre ele para o tocar. Iam ao encontro de Jesus para buscar uma benção.

De fato, ao invés de irem ao encontro de Jesus, iam lhe de encontro. Jesus, então, foi obrigado a se proteger do povo que queria abraçar.

Acho que podemos chamar a esse ajuntamento de A Igreja da Multidão.

A igreja que não sabe quem é Jesus, só sabe e só se importa em saber o que Jesus lhe pode fazer, como lhe pode ser útil.

Hoje, cada vez mais, há igrejas que parecem ter o mesmo perfil da multidão: sua mensagem acaba por incentivar um relacionamento utilitário com Jesus.

Em contrapartida há a Igreja dos Discípulos. Pedro, à mesma pergunta, respondeu:

Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.

Resposta perfeita, porque diz que Jesus era o Messias esperado, mas era mais do que se esperava, pois aguardava-se o maior de todos os profetas (era o que criam os mestres de Israel na época)

Entretanto, Deus mesmo veio em carne e osso para salvar a humanidade.

Essa Igreja sabe quem Jesus é. E o sabe porque o próprio Pai o revelou, como afirmou Jesus a Pedro.

A Igreja dos Discípulos é a Igreja que o Pai deu para o Filho, porque pertence a ela aqueles a quem Jesus, pelo Pai, foi apresentado (João 6.44).

A Igreja dos Discípulos sabe que a única maneira de relacionar-se corretamente com Jesus é através da adoração.

A um líder a gente segue; a um chefe a gente obedece; a um profeta a gente ouve; de um mestre a gente aprende; a Deus a gente adora.

Essa é a Igreja que o Filho edifica, porque esta fica sobre a Pedra, que é Jesus reconhecido como Deus que veio em carne e osso para nos salvar.

E como nos ensinou o apóstolo Paulo, adorar a Jesus é imitá-lo (1 Corintios 11.1).

E isso é fruto do desejo de ser igual a Jesus, e quanto mais a gente anda em direção a esse desejo, mais o Espírito Santo o torna realidade em nossas vidas (2 Corintios 3.18).

A Igreja da Multidão está à cata das bênçãos. Do tipo que até o adversário pode dar.

A Igreja dos Discípulos está à cata das palavras de vida eterna; essas que só Jesus tem (João 6.68).

A Igreja da Multidão busca crescer a todo custo, e para isso lança mão de todo e qualquer esquema.

A Igreja dos Discípulos vai buscar as ovelhas de Cristo, as que reconhecerão a sua voz, para que haja um só rebanho e um só pastor (João 10.16); e, para isso insiste na exposição da verdade que liberta.

A Igreja da Multidão promete o fim do sofrimento e bênçãos materiais.

A Igreja dos Discípulos promete a vida abundante e a ressurreição.

A Igreja da Multidão convoca indivíduos a serem individualistas: a terem tudo o que, pela fé, possam conseguir.

A Igreja dos Discípulos convoca indivíduos a serem pessoas comunitárias: a doarem tudo o que a fé, que liberta das posses, permite doar.

A Igreja da Multidão exorta as pessoas a desfrutarem o mundo.

A Igreja dos Discípulos exorta as pessoas a, irmanadas, transformarem o mundo.

A igreja dos Discípulos está querendo mais da vida de Jesus para, na vida, ser cada vez mais como Jesus.

Cada pessoa que se diz seguidora de Cristo; cada pessoa que se considera pregadora do evangelho; cada comunidade que se diz cristã precisa se submeter a esse gabarito, para descobrir de que referencial faz parte, ou de qual se aproxima mais: da Igreja da Multidão ou da Igreja dos Discípulos.

Todos seremos tentados a buscar o que busca a Igreja da Multidão, mas não nos esqueçamos: o tesouro é Cristo e, com ele, vem tudo o que precisamos para ser como ele: gente como gente deve ser.

No Reino de Deus Jesus é tudo em todos os súditos; e tudo o que os súditos do Reino querem ser é todo Jesus.

APRENDENDO COM JEREMIAS (PARTE 7)



A MOTIVAÇÃO DA NOSSA PREGAÇÃO

Jeremias, O PROFETA, foi chamado por Deus para pregar a sua palavra em tempos difíceis. 

O povo de Israel estava tão desobediente a Deus e idólatra em relação a outros deuses, esquecendo das leis e dos mandamentos

Sabe quantas pessoas queriam estar na presença do “Profeta” Jeremias naquela época?

Nenhuma.

Por muitos anos Jeremias pregou a um povo de coração duro que não o ouvia. Será que Deus não estava com ele?

Será que Jeremias estava em pecado?

Infelizmente a cultura do sucesso em algumas igrejas hoje no Brasil é que quanto maior a igreja, mais abençoada ela é.

Isto é uma grande mentira!

Quando somos movidos por números, deixamos de lado os indivíduos, as conversas pessoais, e queremos apenas plateias.

Jesus se ausentava por muitas vezes das multidões e tinha profundas conversas com pessoas à parte.

Se números fossem sinal de sucesso, poderíamos dizer que o islamismo é uma religião de sucesso pois é a religião que mais cresce no mundo, e sabemos que isto não é uma verdade.

Quer ter números? Basta pregar o que o povo quer ouvir

Outra coisa, ler livros, ouvir pregações, espalhar mensagens, e até mesmo estudar a bíblia para si mesmo muitas vezes só servirão para aumentar a compreensão intelectual de uma pessoa sobre quem é Deus.

Porém, a menos que esteja no Espírito praticando a palavra que aprendeu, ela não pode verdadeiramente conhecer Deus.

Afinal, o que significa conhecer a Deus, senão corrermos atrás do conhecimento sincero Dele e amá-lo por tudo que Ele é e nos fez, isto chama-se gratidão, só isso já basta, pois só nos trará benefícios a longo prazo...

Certa feita um grande pregador do passado, ao terminar seu sermão desce do púlpito e uma pessoa logo vem lhe congratular pela linda mensagem dizendo:

- Pastor, que bela mensagem! Sua pregação foi muito boa! Que eloquência!!

E aquele pastor humilde não deu moral para o orgulho e responde àquela pessoa:

Acabei de ouvir isto do diabo enquanto descia as escadas também! 

terça-feira, 11 de setembro de 2018

APRENDENDO COM SETE



APRENDENDO A INVOCAR O NOME DO SENHOR 

A Bíblia fala pouco sobre um cara chamado Sete. Este cara influenciou a sua geração e partir daí muitas pessoas começaram a invocar o nome do SENHOR 

O que significa o nome de sete?

É um nome bíblico originado no hebraico Sheth, a partir de shith, que quer dizer “colocado, definido”, e significa “definido, nomeado, fixo, estabelecido, posicionado”.

Sete é mencionado no Antigo Testamento da Bíblia como o terceiro filho de Adão e Eva, nascido após o homicídio de Abel por Caim.

E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela deu à luz um filho, e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho em lugar de Abel; porquanto Caim o matou.
(Gênesis 4:25)

Gerou Sete, um filho chamado Enos, então, a partir da geração deste PAI E FILHO, começaram pra valer a invocar o NOME DO SENHOR

E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do Senhor.
(Gênesis 4:26)

Sete fez jus ao seu nome, ele honrou o significado do seu nome: "Ele ficou posicionado, fixo e estabelecido, focado em servir a SENHOR

Quando a gente se posiciona pra valer, corretamente, servindo ao Senhor com inteireza de coração, a nossa geração e a geração seguinte dos nossos filhos, vão invocar o NOME DO SENHOR

Mas, se a gente não se posicionar, não ficarmos firmes no chamado e no propósito de Deus pra esta geração, o oposto é verdadeiro, como vamos influenciar nossos filhos e a próxima geração

Através de nós, poderemos influenciar ou não a próxima geração, o evangelho deverá ser pregado até os confins da terra, Deus conta conosco, Deus conta comigo e com vocês

DEVEMOS FICAR FIRMES - Estabelecidos e posicionados no chamado para que muitos possam ser salvos, para que muitos ainda possam conhecer o evangelho do REINO DE DEUS

As exigências de Deus são muito claras e precisas para quem realmente deseja ser como Sete, fixo, estabelecido e posicionado. Ele foi e impactou sua geração e muitos começaram a invocar o nome do SENHOR

Este versículo resume tudo que Deus exige de nós, quando estamos fixos e posicionados Nele:

Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus
(Miquéias 6:8)

escrito por paulo cezar gomes de souza

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APRENDENDO COM JACÓ (PARTE 8)



JACÓ LUTA COM DEUS

“Aquele lugar chamou Jacó de Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face, e a minha vida foi poupada.” (Gênesis 32.30)


Desde o seu nascimento, Jacó tinha o anseio de ser o primogênito, pois sabia que o primeiro filho tinha direito a muitas bênçãos, incluindo a herança dobrada e a liderança sobre a família (Deuteronômio 21.17). Além disso, o pai liberaria uma palavra de bênção para o primogênito (Gênesis 28:3-4).

Jacó tinha um forte desejo de ser o primogênito e esta vontade já se manifestara no momento de seu nascimento, pois nasceu agarrado no calcanhar de seu irmão gêmeo, Esaú, que por sua vez foi o primeiro a nascer. Por isso, seus pais o batizaram de Jacó (Yakov), que no original hebraico significa “calcanhar” (Ekev) ou “aquele que agarra o calcanhar”. 

Ele tinha nitidamente desejo de ser o primeiro, o príncipe. A palavra “príncipe” vem de "primeiro", em referência ao "primeiro filho que será abençoado" pelo pai em uma família monárquica.

INCANSÁVEL BUSCA
Como o direito de primogenitura era uma lei, era preciso uma nova lei para revogar a anterior. Mas esta nova lei precisava ser emitida por alguém com autoridade para fazê-la e o único com esse poder era o próprio Deus.  Uma batalha já havia sido anunciada por Deus quando Rebeca estava grávida dos irmãos gêmeos.

“E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor”. (Gênesis 25.23). Quando o Senhor disse que “o maior servirá ao menor”, ele já estava se referindo à revogação da lei da primogenitura para aquela ocasião. Estava dizendo que Jacó teria autoridade sobre o seu irmão mais velho, ainda que viesse a nascer depois dele. Somente Deus poderia fazer uma promessa semelhante a essa, pois toda a autoridade pertence a Ele.

A VIDA DE JACÓ
Os filhos de Rebeca e Isaque cresceram e desenvolveram personalidades diferentes. Enquanto Esaú tornou-se um homem de caça, experiente no campo, conquistando a simpatia do pai, Jacó era diferente... um homem pacato, manso e que se agradava de estar em casa, ajudando sua mãe. Portanto, Isaque acabou se afeiçoando mais a Esaú e Rebeca a Jacó (Gênesis 25.28).

Jacó nasceu lutando com seu irmão pela primogenitura e, mesmo não sendo o primeiro a nascer, ainda tinha sobre sua vida uma promessa de Deus. No entanto, o Senhor tem diferentes maneiras de trabalhar na vida de um homem.

“Um dia, tinha Jacó feito um cozinhado, quando, esmorecido, veio do campo Esaú”, diz o capítulo 25 do livro de Gênesis, no capítulo 25 e versículo 29. Esse episódio é, na verdade, um plano de fundo daquilo que estaria por vir. Jacó sabia que o irmão voltaria faminto da caça no campo e aproveitou que o irmão estava atordoado pela fome para propor uma troca: a primogenitura em troca de um prato de cozido com lentilha.

Algum tempo depois, quando Isaque estava para enfim dar a bênção que era de Esaú por direito, Jacó conta com a ajuda de sua mãe para enganar o pai – que já não enxergava quase nada – e acabou sendo abençoado no lugar do irmão, que ao ficar sabendo do episódio, se enfureceu.

O ocorrido obriga Jacó a deixar a casa de seus pais, que o enviam para Harã, onde vivia seu tio Labão. Lá ele permaneceria por mais de 20 anos, enfrentando a ganância do tio e carregando em seu coração uma promessa que Deus lhe fez, ainda quando estava a caminho de Harã.

JACÓ LUTA COM DEUS
Após aquele período, distante dos seus pais, Jacó retorna já muito próspero, com uma família abençoada e nutrindo no seu coração o desejo de ver se cumprir a promessa do Senhor, de que a partir da sua família todos os povos seriam abençoados.


Neste retorno, ele tem um encontro com Deus através de uma teofania, quando o Eterno assume uma figura humana ou de um anjo para se manifestar aos homens. A Bíblia diz que o Anjo do Senhor teve um encontro com Jacó, o qual por sua vez, estava determinado a não deixá-lo ir até que fosse abençoado (Gênesis 32.24 – 29).

"Eu não vou deixar você ir se não me abençoar", disse Jacó ao Anjo do Senhor, enquanto o segurava com todas as suas forças. Ele realmente estava determinado a receber sua bênção. A força que Jacó usou naquele momento foi tamanha que o Anjo precisou também usar de sua força para ferir o homem na coxa para conseguir se desvencilhar de seus braços.

Nós precisamos fazer o mesmo, precisamos nos agarrar ao Senhor e dizer o mesmo: "Eu não vou deixar você ir se você não me abençoar!".

Jacó queria receber a bênção definitiva em sua vida. Ele deixou claro que queria a bênção divina que ele tanto valorizava e desejava com paixão. Vendo a persistência e compromisso intenso, o Anjo do SENHOR atendeu ao pedido de Jacó e o abençoou.

“E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó. Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste.” (Gênesis 32.27,28)

Não apenas pela luta, mas também pela experiência sobrenatural que Jacó viveu naquele momento, o significado daquilo foi tamanho em sua vida, que até mesmo o seu nome foi mudado e o cumprimento da promessa divina sobre Israel permanece até os dias de hoje, podendo ser notada até mesmo pelos olhos mais incrédulos.


quarta-feira, 5 de setembro de 2018

APRENDENDO COM DAVI (PARTE 27)



A PERSEGUIÇÃO E O TRIUNFO
Em momentos de perseguição, aflição e angustia devemos nos refugiar no Senhor
O jovem Davi foi escolhido por DEUS para suceder o primeiro rei de Israel: Saul, mas para isso tinha que passar no teste em que Saul foi reprovado: “Amar e respeitar o SENHOR”
Jesus nos ensina este princípio: Aquele que vos ouve a mim me ouve; e quem vos rejeita a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita, rejeita aquele que me enviou ( Lucas 10: 16 ).
Saul havia feito muitas coisas erradas e Deus já estava pensando em levantar outro rei segundo seu coração. Deus havia colocado no coração do profeta Samuel que este deveria encontrar outro rei para Israel.
Samuel começa sua missão. Vai até Belém e entra na casa de Jessé. Lá encontra Davi, o filho caçula de Jessé, que imediatamente é ungido rei na presença do pai e dos irmãos, (1 Samuel 16).
A partir daquele momento o Espírito do Senhor estava sobre Davi.
Para Deus Davi seria o novo rei de Israel. Porem, este ainda não havia tomado posse como rei, pois Saul ainda estava no poder.
Com isso, a cisão entre Saul e Samuel se tornou irreparável. Com o tempo, Saul começou a ficar mais deprimido e foi perdendo o controle da situação. No meio desse “descontrole emocional”, Saul encontrou Davi.
Os súditos do rei propuseram que este pudesse ouvir musica para melhorar seu espírito abatido. Eles falaram de um certo Davi, um jovem pastor de Belém, com uma bela voz, tocador de harpa. Saul mandou buscar Davi.
Ao ver a quantidade de dons e talentos de Davi, o rei se encantou e o acolheu com todas as honrarias, convidando-o a morar no palácio real (1 Samuel 16,18-23).
Saul se apegou demais a Davi, fez dele um fiel escudeiro, levando-o para a corte e tratando-o como a um filho.
Davi e Jônatas, o filho mais velho de Saul e futuro sucessor do reino, logo se tornaram muito amigos e permaneceram fieis um ao outro por toda a vida. O rei voltou a sorrir e a depressão havia desaparecido.
Porem, mal sabia o rei Saul que ele havia trazido para a sua casa o seu sucessor. Mesmo Davi, sabendo da sua unção pelo profeta Samuel jamais tentou destronar Saul ou a usurpar do trono. Pelo contrario, ficou quieto esperando o “tempo de Deus” .
Aparece um enorme guerreiro na história. Os Filisteus queriam atacar Israel, eram representados por Golias, verdadeiramente um exagero de soldado: forte, destemido que impunha medo e respeito. Golias provocou Israel pedindo um representante para enfrentá-lo e quem vencesse a luta (corpo a corpo) ficaria com o total domínio de um povo sobre o outro.
Saul ouviu a provocação e ficou com medo. Ninguém se habilitou a enfrentar esse destemido Golias. Davi que estava pastoreando o rebanho do seu pai Jessé ficou sabendo da provocação de Golias e que ninguém tinha coragem de enfrentá-lo.
Diante dessa eminente ameaça, o próprio Davi se apresentou diante do Rei Saul dizendo que ele iria enfrentar o gigante. O rei resistiu mas Davi o convenceu dizendo que Deus estava com ele e que o Senhor haveria de dar esta vitoria a Israel.
O rei então consentiu e Davi, armado apenas com cinco pedras e um estilingue (funda) foi ao encontro de Golias. O gigante riu de Davi e de todo povo de Israel pela escolha do seu oponente.
A luta teve inicio e quando Golias foi tirar sua espada para aniquilar a vida de Davi, este pega a funda com as pedras, faz um boleio no ar e acerta a testa do gigante. Golias cai por terra e imediatamente Davi corta-lhe a cabeça.
Com esta vitoria a fama de Davi cresceu. A cidade inteira não comentava outra coisa. Davi era o herói. Entre o povo se dizia: “Saul matou mil e Davi matou dez mil” (1 Samuel 18, 7) para dizer a superioridade de Davi em relação a Saul.
O rei Saul começou a ficar irritado com tanta manifestação de afeto, carinho e elogios que Davi começou a receber. O rei sentiu ciúmes de Davi porque o povo o considerava herói em Israel.
Por todas as esquinas e praças o nome de Davi era falado, cantado e honrado. O ego de Saul não podia suportar aquilo. Sua vaidade endureceu seu coração. Ele não podia suportar aquela situação.
Aos poucos aquela admiração que ele sentia em relação a Davi, se transformou num ódio violento e mortal. Ele não conseguiu conviver com o brilho e a fama de outra pessoa, morando no palácio e sendo reconhecido pelo povo.
Nessa altura Saul já era um homem velho, sem espiritualidade, repetitivo nos seus discursos, abusava do poder que lhe foi entregue, não media as conseqüências dos seus atos, era inconsequente.
Com este quadro acima, o rei perdendo a fama, já não era mais o centro das atenções, todos falavam e comentavam o nome de Davi.
Todos queriam Davi, gostavam de ouvir Davi que era gentil, simpático, sabia acolher as pessoas, era sensível, era honesto, transparente, exalava espiritualidade por onde passava, quando falava tocava o coração das pessoas, partilhava seus dons e talentos, as pessoas gostavam de visitar o palácio para ver Davi que a todos recebia com um sorriso e alegria.
Ninguém mais queria saber de Saul, que ficou obsoleto, porem, abusava do seu poder de rei. A unção estava com Davi. O povo percebia isso.
A fama de Davi crescia por aquilo que ele era. Jamais quis diminuir a autoridade do Rei, pelo contrario, sempre o respeitou e o honrou porque este ainda era o rei, apesar de saber que os olhos do Senhor já não estavam mais sobre ele. Mas ainda era o rei e, como tal, merecia todo o respeito.
A fama de Davi definitivamente incomodou o rei e sua corte. Não havia outra escolha a não ser tirar Davi do Palácio, eliminar a sua fama, aniquilar o seu nome, matar a sua pessoa. A sentença já estava decretada.
O carrossel do mal começou a andar. Os acordos e as conspirações internas eram visíveis. Enquanto Davi defendia o palácio e o Reino de Israel, enquanto Davi trabalhava pela expansão e boa fama do Reino... O rei e seus súditos armavam as ciladas e armadilhas para tirar Davi do convívio entre eles.
E para isso, certamente, não mediram esforços. Muita mentira, muita traição, muito engodo, muita maldade...
Esse era o contexto da corte do rei. A sentença já estava decretada: morte a Davi. Todos, no palácio, (creio que nem todos) olhavam para Davi com desprezo, com antipatia. Mas mesmo assim, Davi continuou tratando a todos com respeito, porque ele era assim.
Mesmo vendo a ação do mal, ele jamais mudou seu comportamento em relação as pessoas que moravam e trabalhavam com ele. Talvez isso fazia com que a raiva aumentasse ainda mais nos seus rivais.
Davi que só fazia o bem, não lhe restou outra saída: teve que deixar o palácio. O rei ainda não sabia que a unção estava com Davi. E Davi teve que sair daquela situação para salvar sua própria vida.
Saul não se cansava de armar ciladas e armadilhas para destruir Davi. Este saiu do palácio. Mas a perseguição continuou. Saul tentou convencer ate mesmo o próprio filho Jônatas a matar Davi.
Porém, no palácio havia gente boa e Jônatas jamais ergueu sua mão para ferir ou atacar seu amigo. Jonatas também preferia dar seu posto de rei para Davi.
Davi se escondeu por varias vezes pois Saul estava obcecado em matar o “ futuro Rei” .Davi poderia ter se vingado por várias vezes, mas não o fez.
Davi também conhecia a vida do Rei e onde residia seus pecados do passado. Mas este nunca foi o método utilizado por Davi, nunca quis pagar o mal com o mal.
Mas Deus sempre esteve ao lado os perseguidos e aos poucos um a um do palácio do Rei foi sendo aniquilado. Todos foram morrendo ou foram mortos, inclusive o próprio Rei Saul que cometeu suicídio.
Infelizmente nesta trágica saga, muitas pessoas boas foram mortas, inclusive Jônatas, amigo fiel de Davi.
Diante de uma guerra de vaidades e ciúmes, de inveja e calunias, muitos ficam feridos e acabam morrendo. O mal não seleciona suas vítimas.
Essa é a historia de Saul e Davi.
Apesar da saída de Davi do Palácio, mais tarde ele voltou ainda mais forte. Ele voltou com REI de ISRAEL e seus oponentes tiveram seus nomes riscados da face da Terra.
Que ninguém ouse sabotar, aniquilar, caluniar, difamar, destruir a FAMA dos HOMENS DE DEUS. Deus vem ao encontro para Defender!
As histórias da Bíblia muito nos orientam. É de impressionar que, apesar de muitos e muitos anos se passarem, a Ciência e a Tecnologia avançarem de maneira espantosa, o comportamento humano continua o mesmo.
A saga de Saul e Davi abre nossos olhos a muitos aspectos: todos nós nascemos com dons e talentos. Usá-los a favor de Deus é prosperar. Ter em mente que acima de Deus ninguém está é a chave do sucesso eterno.
Davi e Saul vivem nos dias atuais. O caráter de cada um deles se torna evidente quando a eles são delegados cargos de liderança em organizações empresariais e sociais.
Saul 'é capaz de tudo' para atingir sua meta, custe o que custar. Davi por sua vez, faz uso de sua condição de líder para servir, orientar, promover a paz e harmonizar ambientes.
Ele respeita hierarquias e espera o momento de sua promoção.
A Bíblia nos ensina através da históra de Saul e Davi que o poder é dado a quem merece, a quem se propõe a promover o bem comum, a solidariedade, o amor ao próximo e que o poder usado para o mal não prospera. Saul morre e Davi se eterniza.
Nos dias atuais temos diversos exemplos de pessoas que se imortalizaram, por terem se espelhado em Davi e usado seus dons e talentos para fazer a vontade de Deus
Triste pensar como a inveja pode destruir até mesmo um Rei escolhido por Deus. Saul perdeu seu reinado por suas próprias mãos. Se Deus um dia o escolheu para ser Rei é porque tinha atributos para tal.
Esta história nos faz pensar que todo aquele que tem a missão de evangelizar, ser portador da palavra de Deus, devem estar em constante oração para que as vaidades humanas não os desviem desta sublime missão.
postado por paulo cezar gomes de souza
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APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...