sábado, 7 de dezembro de 2013

APRENDENDO COM LUCIFER

 


E DE REPENTE A PERFEIÇÃO FALHOU...

Lúcifer é de longe o personagem mais odiado dos leitores da Bíblia Sagrada.

O que aconteceu com Lucífer?   O que entrou no seu coração que fez com que ele desejasse ser igual a Deus?

Assim diz o Senhor DEUS: Tu eras o selo da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura...Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados. Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti.    (Ezequiel 28:12-15)

O rei de Tiro é um símbolo de Lúcifer, era a perfeita figura de Satanás. Lúcifer foi criado perfeito até que entrou iniquidade nele.

Como um anjo criado perfeito poderia se tornar pecador em um lugar perfeito? Simples, Ele também tinha livre -arbítrio, ele também tinha poder de decisão.

Seja o que for que a Bíblia queira dizer quando diz que Lúcifer era "perfeito" em seus caminhos, não significa que o potencial para o mal não existia.

Qualquer que seja o significado de "perfeito" obviamente não excluía a possibilidade de se fazer o mal.

Explicar o pecado não é dar desculpas. Deus é um Deus de amor (leia 1 João 4:8 e 16) e amor não pode ser forçado. Não se força ninguém a amar. Nem mesmo Deus sendo o próprio AMOR pode forçar as pessoas a amarem e O obedecerem.

SE DEUS FORÇASSE O AMOR, NÃO SERIA MAIS AMOR. O AMOR DEVE SER LIVRE PARA SER AMOR DE VERDADE.

Deus não força obediência nem aos anjos, nem aos homens

Deus criou Lúcifer livre para amar ou deixar de amar. Lúcifer estava livre para não amar a Deus também e o orgulho entrou no coração dele e ele sentiu-se superior as demais criaturas de Deus e quis ser alguém importante.

Estar no poder, dirigir as coisas, ter controle sobre tudo. Lucifer almejou tudo isso. Só que Lúcifer não é criador, Lucifer é criatura. Uma criatura não cria nada, apenas copia o que foi criado ou distorce a verdade existente.

Lúcifer é o pai da mentira, fato comprovado por Jesus, com suas próprias palavras ele disse as pessoas pecadores e hipócritas de seu tempo:

Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.

(João 8:44) 


Isto prova que Deus não força obediência e que as pessoas tem livre escolha para seguir a verdade ou viver na mentira. Deus continua não forçando obediência aqui na terra. Jesus nunca forçou alguém a segui-lo.

O que esta liberdade significa para nós hoje? O que Lucifer pode fazer de mal ainda hoje?

Que tanto Lucifer como os humanos continua agindo, decidindo e escolhendo, existindo e tendo também oportunidades de agir livremente e até Ele se submete a Deus, porque quando alguém Lhe obedece Lucífer não tem como agir. 

Os princípios de Deus são imutáveis, as leis de causa e efeito são perfeitas, tudo que o homem plantar também ceifará. Se planta mentiras colherá mentiras e Lúcifer agradece e faz a festa, reina. Se o homem planta verdades e vive por elas, é protegido por Deus e o maligno não os toca 

Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. (1 João 5:18)
Mas fiel é o Senhor, que vos confirmará, e guardará do maligno. (2 Tessalonicenses 3:3)

Até certo ponto Satanás tem que pedir permissão para fazer algo. Sem permissão dos homens e De Deus, Lúcifer não pode fazer nada .

Em todo caso, tudo está no controle de Deus e de seus propósitos.   

De que lado você está?       Não deis lugar ao diabo. (Efésios 4:27)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

APRENDENDO COM DÉBORA




Débora era esposa, conselheira, juíza e heroína de guerra. A Bíblia não nos revela muito sobre Débora, mas sabemos que ela era estimada pelo seu povo.

Numa cultura estritamente masculina e patriarcal dos tempos antigos no Oriente Médio, Débora fez a diferença.

E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo.   (Juízes 4:4)

O segredo do sucesso de Débora era sua boa reputação com Deus.

Na época dos juízes, uma mulher se torna líder de Israel. Pelos nossos padrões, ela também era uma candidata improvável para essa tarefa tão relevante. 

A Bíblia fala pouco sobre suas credenciais, a não ser que era esposa e mãe (Juizes 4.4; Juizes 5.7), o que não a qualificava para dirigir um país. 

Porém, Débora tinha a mesma vantagem que o famoso rei Davi: ela tinha fé em Deus.

Numa época em que Israel andava aos tropeços e cada homem fazia aquilo que parecia certo aos seus próprios olhos (veja Juizes 17.6; Juizes 21.25).

Deus escolheu uma mulher de grande fé que estava disposta a segui-lO em obediência.

Uma das conversas mais interessantes em todo Antigo Testamento aparece nesta história (Juízes 4:8). 

A história começa sob o controle de um país estrangeiro, por causa dos pecados de Israel.

O povo de Israel clama ao Senhor por libertação. Falando pelo Senhor, Débora ordena a Baraque, um general do exército israelita: 

leve dez mil homens e lute contra o inimigo. Débora promete que o Senhor lhe dará a vitória sobre o exército de Sísera (Juízes 4:6-7).

Mas Baraque concorda em avançar sob uma condição: a própria Débora deveria ir com ele à batalha.

Então lhe disse Baraque: Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei.   (Juízes 4:8)

Débora havia dito a Baraque que o Senhor Deus prometeu a vitória. Mas Baraque ainda recusa lutar se Débora não for com ele.

Por quê esta insistência? 

Porque a fé de Débora em Deus e seu relacionamento íntimo com Ele eram bem conhecidos e todos reconheciam que ela era usada por Deus. 

Nem mesmo um exército, com todas as armas, bem equipado, estava disposto a avançar sem ele.

Era a própria pessoa de Deus que Débora simbolizava, que Baraque queria ter consigo. Baraque pensava que, se essa mulher de Deus estivesse lá, na batalha eles nunca perderiam.

A história não termina com a derrota do exército inimigo e de Sísera. 

Mesmo antes da batalha começar Débora profetiza e disse a Baraque que Sísera seria morto “às mãos de uma mulher” (Juízes 4:9).

E tudo aconteceu conforme ela disse, uma morte trágica para o inimigo:

Porém Sísera fugiu a pé à tenda de Jael, E Jael saiu ao encontro de Sísera, e disse-lhe: Entra, senhor meu, entra aqui, não temas. Ele entrou na sua tenda, e ela o cobriu com uma coberta. Então ele lhe disse: Dá-me, peço-te, de beber um pouco de água, porque tenho sede. Então ela abriu um odre de leite, e deu-lhe de beber, e o cobriu.E ele lhe disse: Põe-te à porta da tenda; e há de ser que se alguém vier e te perguntar: Há aqui alguém? Responderás então: Não. Então Jael, mulher de Héber, tomou uma estaca da tenda, e lançou mão de um martelo, e chegou-se mansamente a ele, e lhe cravou a estaca na fonte, de sorte que penetrou na terra, estando ele, porém, num profundo sono, e já muito cansado; e assim morreu. E eis que, seguindo Baraque a Sísera, Jael lhe saiu ao encontro, e disse-lhe: Vem, e mostrar-te-ei o homem que buscas. E foi a ela, e eis que Sísera jazia morto, com a estaca na fonte. (Juízes 4:17-22

Deus dá habilidades e aptidão para qualquer pessoa seja ela do sexo masculino ou feminino, para trabalhar para Ele, basta estar disposto a obedecer.

Deus queria usar as mulheres de um modo especial para dar vitória a Israel. 

Deus também queria que os homens soubessem que Ele estaria usando as mulheres para cumprir seus propósitos ontem, hoje e sempre.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

APRENDENDO COM ISAQUE





A BENÇÃO DE ISAQUE

"Depois [Isaque] subiu dali a Berseba. Apareceu-lhe o Senhor naquela mesma noite, e disse: Eu sou o Deus de Abraão, teu pai. Não temas, pois eu sou contigo; abençoar-te-ei e multiplicarei a tua descendência por amor de Abraão, meu servo. Então edificou ali um altar, e invocou o nome do Senhor. Armou ali a sua tenda, e os seus servos cavaram um poço" (Genesis 26.23-25).

Este é o diário de Isaque. Registra o que ele fez num único dia, pois, após ter acampado no vale de Gerar, abriu os poços cavados por Abraão, seu pai, e que haviam sido entulhados pelos filisteus, povos inimigos.

Desta vez Isaque estava em paz, os poços estavam sendo desentulhados e ele começava a prosperar, Deus estava no negócio e tudo vira benção.

Nesse ponto, vai a Berseba, onde recebe a bênção de Deus, e, ao surgir do novo dia, erige um altar, arma uma tenda e abre um poço, tão indispensável à vida.  

Isaque segue o exemplo de seu pai Abraão em tudo que faz, a partir do momento que é abençoado, ergue um altar e adora a Deus

Nestas três palavras, há implicações profundas para a vida de qualquer família.

Isaque trabalha honestamente, recebe a provisão, a direção e proteção de Deus.

Extraímos algumas lições com as atitudes de Isaque: O poço é a representação do trabalho. Na cultura dos pastores de Israel, o poço era essencialíssimo à existência.

Aliás, não é preciso ir longe: onde não há água encanada, nas áreas rurais, poços,  são imprescindíveis. Do poço viria a água para ABASTECER homens e gado: sem água, a vida perece.

Em toda a Bíblia, a água é símbolo de satisfação de sede profunda: "Tu visitas a terra, e a refrescas; tua enriqueces grandemente. O rio de Deus está cheio de água, para dar cereal ao povo, pois assim a tens preparado" (SALMOS 65.9).

E, ainda, "O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas"  (Salmosl 23)

E como Deus dá os poços para as necessidades físicas, biológicas, também dá água viva para satisfazer as demandas espirituais (Isaias 55) (João 4:10-14).

O poço representa uma circunstância em nossa vida: o trabalho, que na Escritura Sagrada significa a rotina pela qual nós ganhamos o pão nosso de cada dia.

"Armou ali a sua tenda" (A TENDA)

É a vida familiar, a vida comum, as relações domésticas. A tenda representa deveres, lealdades, afeições, e está sob a proteção da comunhão com Deus.

· A alegria das pequenas vitórias diárias; · O agradecer voltar para casa ao fim do dia; · O crescimento dos filhos; · O desenvolvimento deles na escola, na vida. De repente são adolescentes, jovens, e não vimos isso acontecer... A tenda é a vida da família.

"... edificou ali um altar" (O ALTAR)

Com o altar, Isaque expressava seu amor e devoção a Deus, assim como fez seu pai Abraão.

Neste quadro do Antigo Testamento, porém, encontramos homens que fizeram da devoção, do culto, da adoração o interesse primário de suas vidas. Essa a razão de o altar ter sido levantado em primeiro lugar. Antes, mesmo, da tenda e do poço.

No altar, você ora pelos filhos; por sua vida profissional, conjugal, emocional e espiritual. Ore ao Deus que ama as famílias, porque Ele é o mesmo que salva as famílias.  

O altar é uma expressão da bênção de Deus sobre o poço e a tenda, o trabalho e a vida familiar, e essa bênção se expressa em comunhão e conforto espiritual.

Isaque nos ensina sobre todas estas prioridades importantes

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

APRENDENDO COM SANSÃO (PARTE 1)



UM HOMEM DE DEUS QUE FICOU CEGO 


Sansão foi um cara especial no sentido que foi mencionado na galeria dos heróis da fé em Hebreus 11.


Deus escolheu Sansão mesmo antes de seu nascimento, para fazer cumprir seus propósitos.


Deus escolheu a mãe de Sansão e disse: Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus. (Juízes 13:5)


Sansão estava designado para se tornar um grande líder para Deus, mas acabou sendo um escravo cego do povo que deveria derrotar. Foi enganado por uma mulher astuta e foi humilhado e zombado por seus inimigos


Os filisteus pegaram nele, e arrancaram-lhe os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e girava ele um moinho no cárcere.
(Juízes 16:21)


Sansão falhou em cumprir a promessa de que devia libertar Israel do jugo dos inimigos filisteus. Sansão brincou quando devia estar alerta e vigiando em todo tempo


Sansão, ao invés de agir em sua função de herói, acha-se “cego em Gaza” e inferior a um escravo.


Sansão não alcançou a grandeza que Deus tinha planejado para ele. Sansão brincou com o pecado e se feriu gravemente.


Deus pode ter grandes planos para nós. Mas, desobedecendo a Deus e brincando com o pecado, podemos impedir aqueles planos de se cumprirem.


A história de Sansão ensina que Deus fará coisas maravilhosas por nós quando O deixarmos trabalhar em nós “tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a vontade Dele (Filipenses 2:13)


Todos nós precisamos ser muitos cautelosos e cuidadosos. Deus pode nos ajudar a alcançar o melhor de nossas habilidades só até onde Lhe permitirmos


Sansão falhou em sua missão, porque brincou com o pecado, brincou de ser um cristão poderoso e perdeu a unção.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

APRENDENDO COM SALOMÃO (PARTE 2)


 

 

A  DISCIPLINA DOS FILHOS
 
A questão da disciplina dentro da família encontra-se bem tratada na Palavra de Deus:
“Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho”.


OS FILHOS PRECISAM DA DISCIPLINA DOS PAIS: Filho meu, não desprezes a correção do SENHOR, E não desmaies quando por ele fores repreendido; porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? (Hebreus 12:5-11)

Esse simples texto da Bíblia que lida com a questão da repreensão e castigo resume muito bem a essência da disciplina.
O texto inteiro foi baseado no seguinte versículo de Provérbios: “Meu filho, não despreze a disciplina do SENHOR nem se magoe com a sua repreensão.” (Provérbios 3:11) escrito por Salomão

Não há livro em toda a Bíblia que contenha mais orientação sobre disciplina de filhos do que Provérbios.

APRENDENDO COM OS PROVÉRBIOS

O que Deus fala aos pais através de Provérbios todos estes escritos por Salomão, o mestre da sabedoria:

Nas muitas orientações que escreveu sobre correção de filhos, Salomão não foi influenciado por costumes de sua família nem pela cultura ao seu redor. Ele estava sem condições de escrever com base na própria experiência, pois ele e seus irmãos não sabiam o que era receber disciplina do pai, o Rei Davi.

Foi a inspiração direta de Deus que o levou a sustentar a posição não de seu pai nem de sua cultura nem de seu próprio coração, mas de Deus na questão da disciplina física.

A sabedoria de Deus o capacitou a entender e ver o que mesmo seu pai e Samuel não viam. Deus, através da sabedoria de Salomão em Provérbios, ensina:

“Aquele que poupa sua vara [de disciplina] odeia seu filho, mas aquele que o ama o disciplina com diligência e o castiga desde cedo”. (Provérbios 13:24)

“Os castigos curam a maldade da gente e melhoram o nosso caráter.”
(Provérbios 20:30)

“É natural que as crianças façam tolices, mas a correção as ensinará a se comportarem.” (Provérbios 22:15)

“Todas as crianças são sem juízo, mas correção firme as fará mudar”. (Provérbios 22:15)

“Não deixe de corrigir a criança. Umas palmadas não a matarão. Para dizer a verdade, poderão até livrá-la da morte”. (Provérbios 23:13-14)

“É bom corrigir e disciplinar a criança. Quando todas as suas vontades são feitas, ela acaba fazendo a sua mãe passar vergonha”. (Provérbios 29:15)

“Umas palmadas surra e um aviso produzem sabedoria, mas uma criança sem disciplina envergonha sua mãe”. (Provérbios 29:15)

Contudo, embora favoreça surras com vara, a Palavra de Deus não apoia o excesso e a violência: “Corrija os seus filhos enquanto eles têm idade para aprender; mas nunca com violência”. (Provérbios 19:18)

“Discipline seus filhos enquanto você ainda tem a chance; ceder aos desejos deles os destrói”. (Provérbios 19:18)

Portanto, a Palavra de Deus não aceita nenhum tipo de excesso — nem falta de disciplina, nem surras violentas que colocam a vida da criança em risco.

A Palavra de Deus pode não ter sido escrita por especialistas em psicologia, mas uma Mente Sábia está por traz de sua orientações. Trocar essas orientações por conselhos e leis da moda podem trazer alívio e acomodação no presente, mas também o espectro de um futuro incerto e sombrio, pois não há indivíduo ou sociedade que tenha experimentado sucesso rejeitando as orientações da Palavra de Deus.

A disciplina e os castigos fazem parte da família espiritual e humana - Assim como Deus disciplina seus próprios filhos espirituais, ele também quer que os pais aqui na terra disciplinem seus próprios filhos.

Embora as medidas de Deus contra a teimosia, rebelião e desobediência de seu povo sejam extremamente enérgicas e duras, ele limitou as ações enérgicas dos pais à utilização da vara em casos de necessidade.

No Novo Testamento, o Senhor Jesus se utiliza de repreensões e castigos para lidar com a desobediência de algumas igrejas. Uma das igrejas recebeu a censura do Senhor - (Apocalipse 2:20-23 NVI)

Deus cuida de sua família espiritual, educando-a, treinando-a e castigando-a, e ele nos deixou o Livro de Provérbios a fim de que também eduquemos, treinemos e castiguemos de maneira adequada nossos filhos. A educação de crianças de Provérbios pode ser resumida num só versículo: “Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele”. (Provérbios 22:6)

Com os conselhos sábios de Provérbios, os pais podem treinar seus filhos a andar no caminho do comportamento bom e certo, e até o fim da vida eles praticarão o que aprenderam e evitarão os maus comportamentos.

Ninguém é mais sábio do que Deus em matéria de criação de filhos. Nenhum livro da Bíblia fala tanto de sabedoria quanto Provérbios.

E ninguém na terra foi mais sábio do que Salomão, pois sua sabedoria vinha de Deus.
Assim, a sabedoria de Deus juntamente com a sabedoria de seu servo Salomão produziram os conselhos mais sábios que os pais precisam para desempenhar a responsabilidade de treinar seus filhos no bom caminho.

“O tolo pensa que sempre está certo, mas os sábios aceitam conselhos.” (Provérbios 12:15)

“Quem anda com os sábios será sábio, mas quem anda com os tolos acabará mal.” (Provérbios 13:20)

domingo, 1 de dezembro de 2013

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 2)


        
     

 

Houve nos primeiros anos da igreja primitiva judeus que como Jonas não entendia a graça de Deus para pecadores e idólatras e até inimigos de dEle.

Um judeu muito conservador e zeloso da lei que também servia a Deus na sua ignorância, chamado Saulo. Vamos comparar a vida deste homem e o que houve com ele, com a vida de Jonas.

O apóstolo Paulo teve um grande desejo de servir a Deus e o fez com todo afinco e dedicação. “Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda eu: Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu; Segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Filipenses 3:4-6

Assim como Jonas ,Paulo era um servo de  Deus mas quanto a pregar para gentios ele tinha uma resistência inicial. “E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote. Atos 9:1
 
Semelhante a Jonas Paulo queria ver a morte dos que ele achava indignos dos dons de Deus. As atitudes destes dois judeus são muito parecidas.

Mas assim como Jonas, Paulo vai fazer uma viagem não para servir a Deus mas para destruir aos propósitos do Senhor. Na sua soberania, Deus interfere na viagem de Paulo como fez com  Jonas e leva ele a passar três dias e três noites na escuridão e sem alimento, sem ver a luz do dia.

Como Jonas se sentiu no ventre do peixe ? “Quando desfalecia em mim a minha alma, lembrei-me do SENHOR; e entrou a ti a minha oração, no teu santo templo. Jonas 2:7
 
No ventre do peixe Jonas ficou no escuro e sem comer e quem o visse de fora  somente enxergaria as escamas do peixe.

Paulo na sua viagem foi tocado por Deus assim como Jonas e sua viagem de revolta acabou em três dias de escuridão e retiro espiritual.
 
E Saulo levantou-se da terra, e, abrindo os olhos, não via a ninguém. E, guiando-o pela mão, o conduziram a Damasco. E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu. (Atos 9:8-9)

Jonas no ventre do peixe orou ao Senhor e clamou a ele com todas as suas forças, e foi ouvido e posto para pregar aos gentios.

Veja o apóstolo Paulo, revelado a Ananias que estava orando a Deus e clamando sua misericórdia. “Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel.  (Atos 9:15)

Após a prova Jonas estava pronto para pregar aos ninivitas que são uma figura dos muitos povos.

Jonas saiu do ventre do peixe e foi livre da sua prisão de escamas e teve visão do que Deus queria. Jonas sacudiu as escamas e sai da água lavado e pronto para a obra do Senhor.

 Veja Paulo que estava com mesmo problema de Jonas, ou seja escamas,  e logo que Paulo entendeu que não podia lutar contra Deus ele aceitou a sua condição e um homem orou por ele e lhe caíram as escamas. “E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado. Atos 9:18

Tanto um como o outro foram batizados na sua passagem pela água. Também a cidade de figa de Jonas, Társis é a cidade de onde veio o Paulo de Tarso.

                Paulo se levantou sacudiu as escamas, foi pregar aos gentios e muitos se converteram, semelhante aos ninivitas.

                 Após a conversão dos ninivitas Jonas ficou em extremo irado por Deus ter derramado de sua misericórdia sobre os gentios. “Peço-te, pois, ó SENHOR, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver. E disse o SENHOR: Fazes bem que assim te ires? Jonas 4:3-4

                  Nos dia de hoje temos a nação de Israel e muitos dos israelitas(não todos) não aceitam que a mensagem de salvação de Deus seja  pregada aos gentios e sentem uma ira, e não entendem que Deus sempre quis alcançar  a humanidade inteira. 

                 Os israelitas resistiram em pregar aos povos, mas depois de Jesus ter passado três dias no ventre da terra ao ressurgir ele voltou com uma mensagem universal, para alcançar os povos que  não sabem diferencias a sua mão esquerda da direita.

Paulo lembra os ensinos de Cristo quando diz; “Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. (Romanos 12:20)

 A maior lição de Jesus no ventre da terra foi o amor, a maior lição de Jonas no ventre do peixe foi o amor, a maior lição de Paulo após cair as escamas foi o amor. O amor é o dom Supremo.

Grande é a misericórdia do Senhor e ele faz saber a sua vontade através dos séculos.

Glória a Deus por isto. Seja um Paulo ou um Jonas faça a vontade do senhor e não a sua!                                                                            

APRENDENDO COM JONAS (PARTE 2)


 

 O Profeta Jonas foi um grande homem de Deus de seu tempo.
 
No primeiro capítulo do livro de Jonas, vemos o profeta receber uma ordem de Deus para pregar o arrependimento ao povo da grande cidade de Nínive, para persuadi-los a se arrependerem ou seriam destruídos dentro de 40 dias. “Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença. (Jonas 1:2)”  

Deus deu quarenta dias  como prazo para arrependimento,  é um prazo simbólico, pois na Bíblia temos este período de tempo expresso em muitas passagens. “E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e pregava, dizendo: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.  (Jonas 3:4)

Logo vemos o profeta resistir á vontade do  Senhor e isto  nos chama a atenção, pois sendo Jonas  “servo de Deus” esperava-se que ele fosse cumprir cabalmente a ordem de seu Senhor sem contestar.

Mas vemos que Jonas  ouve a voz do Senhor, mas se recusa a obedecer. “Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do SENHOR para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR  (Jonas 1:3)

Sabemos que Nínive é uma das mais antigas cidades de que se tem notícia e que  era nos tempos de Jonas a capital da temida e poderosa Assíria.

No livro de Gênesis temos a origem da cidade de Nínive. “Desta mesma terra saiu à Assíria e edificou a Nínive, Reobote-Ir, Calá, Gênesis 10:11” O grande Ninrode , fundador de Babel saiu em expedições pela terra e fundou a cidade de Nínive, logo após o dilúvio , sendo descendente direto de Noé através de seu filho Cão , pai dos cananeus.

E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra Gênesis 10:8” 

Ninrode era poderoso sobre a terra como a própria Bíblia registra , ele idealizaria em seguida a famosa Torre de Babel,  de onde se originaria a diversidade das línguas e povos sobre a terra.

Através dos séculos a cidade de Nínive foi se fortalecendo e nos dias do Profeta Jonas era conhecida como a capital da Assíria, e tinha o estigma de ser fundada pelo grande Ninrode, um homem que tentou alcançar a Deus com a torre que chegaria ao céu, isto gerara a antipatia de Israel  pois também este feito tentou Satanás. “Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. (Isaías 14:14)

 
Tanto Ninrode como Satanás tinham um desejo de subir as alturas e serem semelhantes ao altíssimo, vemos que para Jonas o fundador de Nínive era uma figura de Satanás.

Não bastasse isto a Assíria era uma grande opressora de Israel nos tempos dos reis, época esta em que Jonas  desenvolvera seu ministério. Os assírios se orgulhavam de seu passado.  “Não sabeis vós o que eu e meus pais fizemos a todos os povos das terras? Porventura puderam de qualquer maneira os deuses das nações daquelas terras livrar o seu país da minha mão? (2 Crônicas 32:13)

Os Ninivitas  portanto eram maus e arrogantes e foram inimigos de Israel e oprimiram o povo sitiando Jerusalém, e levantando tranqueiras contra ela, por onde entendemos a recusa do profeta em atender a ordem de Deus.

Jonas foge para Társis. “Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do SENHOR para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR.Jonas 1:3

Társis era exatamente na direção oposta de Nínive, e era conhecida pelos israelitas como o fim do mundo e o ponto mais distante conhecido por eles , tanto que  se levava em média um ano e meio para ir  e outro tanto para voltar de navio. “Porque o rei tinha no mar as naus de Társis, com as naus de Hirão; uma vez em três anos tornavam as naus de Társis, e traziam ouro e prata, marfim, e bugios, e pavões. 1 Reis 10:22” e “Porque o rei tinha no mar as naus de Társis, com as naus de Hirão; uma vez em três anos tornavam as naus de Társis, e traziam ouro e prata, marfim, e bugios, e pavões. (1 Reis 10:22)

Társis também era uma terra mítica de onde  vinham animais exóticos, como bugios e pavões para  a terra de Israel. Jonas fugiu para  a terra mais distante conhecida, pagou sua passagem e se foi.

Durante a viagem Deus interfere na vida do Jonas para mostrar a ele a sua soberania , sobre o intelecto de Jonas  , sobre sua vontade e  sobre a natureza. “Mas o SENHOR mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma forte tempestade, e o navio estava a ponto de quebrar-se.Jonas 1:4

Deus queria revelar a Jonas e através da vida dele pra nós hoje o seu plano soberano  de salvação da humanidade

Deus manda uma tempestade atingindo violentamente o navio de Jonas e trazendo um grande temor sobre a tripulação que tinha um superstição. Eles criam  que  se houvesse uma tempestade  em  uma  viagem significa que  tinha uma pessoa dentro do navio que era culpado  do infortúnio. A tripulação  pagã cria que um dos tripulantes estava em pecado com seu  deus. E começaram a investigar o assunto. “E diziam cada um ao seu companheiro: Vinde, e lancemos sortes, para que saibamos por que causa nos sobreveio este mal. E lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas.  (Jonas 1:7)

O Deus de Israel diz que colhe onde não plantou  e se usa desta tola tradição para revelar Jonas como culpado da tempestade que o Senhor mesmo havia providenciado. Sabendo da crendice dos marinheiros, Deus não planta superstição mas colheu o temor daqueles marinheiros. “Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Mateus 25:26

Os judeus de uma forma geral não dividiam sua fé com pecadores, nem sequer podia ,segundo a lei, entrar em casa de pecadores, e nem comer com eles. Também os judeus criam em único Deus verdadeiro, enquanto os ninivitas eram idólatras e criam em vários deuses, segundo historiadores a conduta dos ninivitas em relação aos povos que eles conquistavam era esta.

 “Os assírios eram famosos, por exemplo, por decapitar os povos vencidos, fazendo pirâmides com seus crânios. Crucificavam ou empalavam os prisioneiros, arrancavam seus olhos e os esfolavam vivos”. 

Jonas é lançado ao mar e tragado por um grande peixe onde passa três dias e três noites . “Preparou, pois, o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe. Jonas 1:17” Estes três dias que Deus deu para Jonas reconsiderar o assunto foi também um tempo simbólico aparece  99 citações na bíblia em três dias foram usados como medida de descanso ou reflexão ou para fazer uma tarefa.

Lá dentro, envolvido pelo ser escamoso  ele muda seu conceito sobre a ordem que Deus lhe dera  de pregar aos Ninivitas e assim como  Jesus ensinaria  mais tarde,  o profeta foi ao encontro de seus inimigos. “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; Mateus 5:44

Após ter saído do peixe, durante três dias, Jonas anunciou a mensagem de juízo sobre Nínive. “E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e pregava, dizendo: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida. Jonas 3:4

Ocorreu um grande milagre da parte de Senhor em que os ninivitas temeram a palavra de Jonas e proclamaram um grande clamor  onde toda a cidade jejuou e moveu o coração de Deus. Jonas sabia que se os ninivitas se convertessem seriam salvos da ira do Senhor e ele não queria isto mas sim a destruição dos ninivitas.

Quando Deus se fez carne e habitou entre os homens na pessoa salvadora de Jesus Cristo, ele comentou  sobre a vida de Jonas e  cita em duas passagens diferentes os fatos ocorridos com Jonas e com os ninivitas. Isto me leva a pensar na importância que teve para Deus os fatos ocorridos na cidade de Nínive naqueles dias.

Primeira coisa que  Jesus ensina usando a história de  Jonas  é sobre a sua morte e ressurreição. “Mas ele lhes respondeu, e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém, não se lhe dará outro sinal senão o do profeta Jonas; Mateus 12:39” O fato mais glorioso do ministério de Cristo, e  o mais difícil de os judeus entenderem seria sua morte sacrificial e seu glorioso ressurgimento não mais para  os judeus somente mas sim para os gentios, para toda a  humanidade.
 
Jesus não estava apenas dizendo que o sinal de deidade  seria passar tres dias no ventre  terra  como Jonas passou no ventre do peixe, mas que depois de sua ressurreição o evangelho seria pregado á todos os povos inclusive os ninivitas. “Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.  (Mateus 12:40)

 A segunda lição é sobre o dia do juízo final. “Os ninivitas ressurgirão no juízo com esta geração, e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais do que Jonas Mateus 12:41

No dia preparado por Deus todos os povos tribos linguas e nações irão comparecer diante de Deus para prestar contas e a dureza de coração dos judeus no tempo de Jesus seria posta diante da conversão dos ninivitas, pois quem falava  com os judeus do primeiro século era maior do que Jonas. “e eis aqui está quem é maior do que Jonas. 
(Lucas 11:32)

Jonas era tido pelos judeus como um dos piores profetas, pois tinha passado por experiência muito tremenda no ventre  do grande peixe e depois  tinha sido o primeiro profeta a pregar o arrependimento e o juízo de Deus para um povo quer não era israelita.

Depois do ministério de Cristo no primeiro século, Deus ainda fez algo muito semelhante ao que fez com Jonas para provar aos judeus que o evangelho sempre foi universal frente à nova resistência dos israelitas .

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