sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

APRENDENDO COM DÉBORA




Débora era esposa, conselheira, juíza e heroína de guerra. A Bíblia não nos revela muito sobre Débora, mas sabemos que ela era estimada pelo seu povo.

Numa cultura estritamente masculina e patriarcal dos tempos antigos no Oriente Médio, Débora fez a diferença.

E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo.   (Juízes 4:4)

O segredo do sucesso de Débora era sua boa reputação com Deus.

Na época dos juízes, uma mulher se torna líder de Israel. Pelos nossos padrões, ela também era uma candidata improvável para essa tarefa tão relevante. 

A Bíblia fala pouco sobre suas credenciais, a não ser que era esposa e mãe (Juizes 4.4; Juizes 5.7), o que não a qualificava para dirigir um país. 

Porém, Débora tinha a mesma vantagem que o famoso rei Davi: ela tinha fé em Deus.

Numa época em que Israel andava aos tropeços e cada homem fazia aquilo que parecia certo aos seus próprios olhos (veja Juizes 17.6; Juizes 21.25).

Deus escolheu uma mulher de grande fé que estava disposta a segui-lO em obediência.

Uma das conversas mais interessantes em todo Antigo Testamento aparece nesta história (Juízes 4:8). 

A história começa sob o controle de um país estrangeiro, por causa dos pecados de Israel.

O povo de Israel clama ao Senhor por libertação. Falando pelo Senhor, Débora ordena a Baraque, um general do exército israelita: 

leve dez mil homens e lute contra o inimigo. Débora promete que o Senhor lhe dará a vitória sobre o exército de Sísera (Juízes 4:6-7).

Mas Baraque concorda em avançar sob uma condição: a própria Débora deveria ir com ele à batalha.

Então lhe disse Baraque: Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei.   (Juízes 4:8)

Débora havia dito a Baraque que o Senhor Deus prometeu a vitória. Mas Baraque ainda recusa lutar se Débora não for com ele.

Por quê esta insistência? 

Porque a fé de Débora em Deus e seu relacionamento íntimo com Ele eram bem conhecidos e todos reconheciam que ela era usada por Deus. 

Nem mesmo um exército, com todas as armas, bem equipado, estava disposto a avançar sem ele.

Era a própria pessoa de Deus que Débora simbolizava, que Baraque queria ter consigo. Baraque pensava que, se essa mulher de Deus estivesse lá, na batalha eles nunca perderiam.

A história não termina com a derrota do exército inimigo e de Sísera. 

Mesmo antes da batalha começar Débora profetiza e disse a Baraque que Sísera seria morto “às mãos de uma mulher” (Juízes 4:9).

E tudo aconteceu conforme ela disse, uma morte trágica para o inimigo:

Porém Sísera fugiu a pé à tenda de Jael, E Jael saiu ao encontro de Sísera, e disse-lhe: Entra, senhor meu, entra aqui, não temas. Ele entrou na sua tenda, e ela o cobriu com uma coberta. Então ele lhe disse: Dá-me, peço-te, de beber um pouco de água, porque tenho sede. Então ela abriu um odre de leite, e deu-lhe de beber, e o cobriu.E ele lhe disse: Põe-te à porta da tenda; e há de ser que se alguém vier e te perguntar: Há aqui alguém? Responderás então: Não. Então Jael, mulher de Héber, tomou uma estaca da tenda, e lançou mão de um martelo, e chegou-se mansamente a ele, e lhe cravou a estaca na fonte, de sorte que penetrou na terra, estando ele, porém, num profundo sono, e já muito cansado; e assim morreu. E eis que, seguindo Baraque a Sísera, Jael lhe saiu ao encontro, e disse-lhe: Vem, e mostrar-te-ei o homem que buscas. E foi a ela, e eis que Sísera jazia morto, com a estaca na fonte. (Juízes 4:17-22

Deus dá habilidades e aptidão para qualquer pessoa seja ela do sexo masculino ou feminino, para trabalhar para Ele, basta estar disposto a obedecer.

Deus queria usar as mulheres de um modo especial para dar vitória a Israel. 

Deus também queria que os homens soubessem que Ele estaria usando as mulheres para cumprir seus propósitos ontem, hoje e sempre.

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