domingo, 3 de agosto de 2014

APRENDENDO COM TIMOTEO (PARTE 3)



PRINCIPIOS PARA UM BOM OBREIRO APROVADO

TIMOTEO se tornou um obreiro na igreja primitiva, um ajudante hábil, depois com o tempo se tornou um dos melhores líderes da igreja primitiva
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2Tm 2:15)
Creio Que é um grande privilegio, ser um obreiro do Senhor, e na verdade, muitos focalizam muito o status ou a posição. A Biblia porem nos leva a outra direção.
É lógico que obreiros devem ser estimados, nas cartas de Paulo encontramos ensinos que orientam os cristãos a estimarem e a terem em honra seus lideres, mas meu objetivo aqui é mostra a responsabilidade do líder na frente de uma congregação.
Primeiro como diz o texto acima ele precisa ser aprovado, e apara ser aprovado deve cumprir alguns requisitos fundamentais. E, em segundo lugar, quando esses requisitos são preenchidos então, então de fato ele pode ter o selo espiritual da aprovação. Vamos ver alguns desses princípios:
O obreiro de SENHOR deve manejar bem a palavra da verdade. É o que o texto acima diz, mas o que você entende com isso?
Quando Paulo falou sobre esse assunto, estava direcionando esta conversa para TIMOTEO, um jovem
Paulo tinha experiência de como se deve manejar bem um instrumento, uma ferramenta e uma arma, tanto num trabalho (fazer tendas) como em uma batalha, essa é uma qualidade essencial, digamos fundamental.
Um soldado, precisa manejar bem a arma, e deve ter dura disciplina, por isso o ato de manejar é o resultado de um treino constante, e de experiência no campo em que se atua.
A obra de Deus para ser bem feita, precisa ter como uma base, um conhecimento profundo das escrituras, porque temos que dar razão da esperança, temos que ensinar, temos que orientar, e tudo isso requer um manuseio coerente e nobre da palavra de DEUS. Estudar e se aprofundar, decorar e meditar nas escrituras é um dever para cada obreiro do SENHOR, de outra forma, o que lhe espera será a vergonha e o fracasso.
O obreiro do Senhor deve estar a par dos conselhos divinos e não deve omitir nada. Atos 20;27 diz que devemos pregar, proclamar todos os conselhos de DEUS.
Não se deve pregar somente o que o povo quer ouvir, não devemos pregar somente coisas boas, não devemos pregar somente assuntos agradáveis, mas todo o conselho, significa tudo, e hoje muitos gostam de pregar coisas que incentivam auto-estima dos outros, e não querem pregar assuntos como santificação, pecado, arrependimento, inferno, juízo final etc etc. 
Mas todo o conselho, significa que você deve entrar nos detalhes de todos os assuntos relacionados a vida cristã. Menos que isso é se omitir da grande tarefa de fazer a vontade de DEUS.
E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; (2Timoteo 2:24)
Veja que a aptidão só existe por meio de uma vida de oração e leitura, pesquisa e muita dedicação em estudar a bíblia e todos os seus assuntos. Mas o que me chama a atenção que deve ser sofredor.
Não é um tema muito comum, já que para muitos ditos lideres da igreja pós moderna, ser obreiro, é ter um bom salário roupas bonitas, carros importados, muito dinheiro e igreja cheia, como resultado do êxito ministerial.
Porem, ao estudarmos o ministério dos obreiros da primeira igreja, a primitiva, vamos notar um gritante contraste de estilo de vida. Todas as vezes que temos um compromisso serio com CRISTO, e com o evangelho, vamos denunciar os pecados desse mundo, tomar oposição com os valores relativistas de uma sociedade decadente, vamos enfrentar um numero muito grande e crescente de falsos profetas e de liberais que denegriram a verdadeira imagem do evangelho.
Tomar frente e oposição aos conceitos errados existentes no mundo e na sociedade, vão nos levar a confrontos e rejeições.
Grandes homens de Deus do passado recente como Tozer e Austin-Sparks sofreram rejeição até mesmo dentro da comunidade cristã por terem um compromisso sério em pregar a verdade como ela é, não se importando com as conseqüências.
A historia de muitos lideres anabatistas, da reforma radical, nos anos posteriores a reforma de Lutero, também refletem bem a realidade de que estar comprometido de fato com o evangelho e seus ensinos custa a rejeição e o sofrimento.
Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, (Ef 6:18)
Com relação a vida devocional, deve cultivar uma vida de oração, piedade, para ser cheio do Espirito Santo e assim produzir em abundancia frutos espirituais. A beleza de um homem espiritual está na sua vida de piedade, quando mais a sua espiritualidade se expande mediante o frasco frágil da humildade, mais ele passará a ter as qualidades e o caráter do se SENHOR.
Nossa vida familiar deve estar em equilíbrio e harmonia. No lar, relação conjugal, deve reinar a paz e o amor. Com relação a todo o movimento funcional da vida familiar, o SENHOR APRECISA SER HONRADO, PREGADO, GLORIFICADO, em todas as situações, por isso mesmo a vida familiar deve ser uma vida de ordem, temor a DEUS e decência.
Em Judas 3, somos incentivados a batalhar péla fé que uma vez foi dada aos santos. A vida de um líder deve estar moldada por uma apologética firme para defender as verdades do evangelho, e também anunciar ao seu povo, advertindo a todos quanto a conceitos errôneos e falsas doutrinas que perambulam pelo mundo da cristandade nesses dias tão difíceis.
Desde cedo os apóstolos já foram advertidos a respeito de aparecimento de lobos vorazes que devorariam o rebanho. É um dever do líder defender a fé e proteger seu rebanho contra os fermentos venenosos e nefastos das falsas doutrinas que corroem a vida espiritual das ovelhas. Todo o obreiro deve estar firme e convicto da importância dessa realidade.
E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara. (Lc 10:2) em nenhuma parte das escrituras nos é ensinado que a vida de obreiro é uma vida boa, de conforto e de sombra e água fresca.
Jesus compara a obra com um seara. Isso é trabalho árduo, principalmente para aquela época, no contexto do NT, trabalhar na seara era um trabalho cansativo, de grande labor. Isso significa que quem deseja o episcopado, excelente obra deseja, mas é um caminho de sacrifício, de duras lutas e labores.
Não é porque essa verdade já não é vista assim hoje, por causa das tendências apostatas que envolvem a liderança pos-moderna, que essa visão de CRISTO com relação a obra de DEUS perdeu seu significado! Em hipótese alguma! A obra continua tão intensa e cheias de desafios como foi nos primeiros séculos da igreja cristã.
Por isso mesmo, a perseverança, o sacrifício, a paciência, a paixão pelas almas, a dedicação e o amor devem ser qualidades essenciais do verdadeiro Obreiro do SENHOR.

FAÇA COMO TIMOTEO SEJA UM OBREIRO APROVADO POR DEUS


***

APRENDENDO COM JESUS



Os Planos de Deus

Jesus Cristo de fato, morreu por causa de nossas transgressões e dos nossos pecados.

Jesus poderia se defender diante das acusações falsas que o levaram a morte, no entanto, estaria contrariando a palavra de Deus e seus planos, por isso permaneceu em silencio, assim tudo que foi dito e escrito através dos profetas e servos de Deus se cumpriu

A inveja, o ciume, a ganancia pelo poder eram os pecados dos lideres religiosos da época de Jesus, fizeram oposição ao Mestre, fizeram de tudo para prender Jesus.

A traição de Judas foi o inicio de tudo, homem que se apegou ao dinheiro, foi tentado a obter lucro com a entrega de Cristo, fez o que os Fariseus e lideres religiosos queriam, provas e argumentos contra Jesus.

Judas se esqueceu facilmente de todos os momentos onde esteve presente com Jesus, ouviu seus ensinamentos e mesmo assim abriu caminho para a morte de Cristo

Também a omissão de Pilatos que entendeu que Jesus era inocente contribuiu para a sua morte, ele tinha o poder de decidir o que fazer, mas preferiu lavar as mãos, todas as acusações eram injustas, Pilatos não quis se envolver, foi infiel a sua consciencia, isso gerou um tipo de pecado que também contribuiu para a crucificação de Cristo.

Quando Jesus finalmente foi entregue a justiça dos homens, para ser condenado por tudo de ruím que não fez, houve o apelo da multidão confirmando a sua condenação, gerando ingratidão, a falta de sensibilidade com alguém que só pensou em fazer o bem.

Enfim, uma série de pecados e erros cometidos contra Jesus colaboram com o PLANO DE DEUS para nossa salvação. Alguém inocente estava morrendo por causa de nossos pecados. Alguém por amor a humanidade toda, morrendo em nosso lugar.

Bom, Jesus sabendo de tudo isso,  se colocou no lugar certo, na hora certa e no momento certo de realizar a vontade de Deus. Como um cordeiro sem máculas, perfeito, mudo, inocente foi sacrificado, fiel aos seus principios de amar os inimigos e orar pelos que o perseguiam, em nenhum momento se defendeu, deu a outra face, foi castigado, aceitou a morte, o peso dos pecados sobre si, se tornou maldito no lugar de todos os pecadores.

Por fim, perdoou, quando tudo estava consumado, o plano de Deus se cumpriu, Jesus disse: “Pai, perdoai-vos, pois eles não sabem o que fazem”

Vemos Cristo silenciando a nossa culpa, toda culpa dos erros da humanidade, a culpa pelos pecados cometidos pelo ser humano, que nasce pecador, com a natureza pecaminosa, com inclinação para fazer o que é mal

Por amor de nós, Jesus não se defendeu e ainda por cima nos perdoou, que amor é este, que apaga nossos pecados, pois se não tivesse feito isso, seríamos escravos do pecado para sempre, mas a misericordia de Deus prevaleceu, para que através de Jesus sermos perdoados e purificados de nossos erros

Jesus mostrou na sua morte e ressurreição o que destrói o homem, sem dúvidas, as várias forma de pecar, tudo que destrói as relações humanas, gera ganancia, preconceito, ódio, maldade, traição, inveja, cíume, omissão, arrogancia, discriminação, falsidade, mentirosas, intrigas, criticas, contendas.

Os pecados afetam as pessoas, trazendo todos os tipos de problemas e o mundo vai ficando cada vez pior, e o único que venceu o mundo, perdoando pecados foi Jesus, aquele que teve coragem, ousadia e bom animo para enfrentar todo tipo de oposição, e diante de tudo, teve só uma opção: morrer em nosso lugar e fazer a vontade de Deus, que era dar a sua vida, por amor, para nos resgatar do poder de tudo que gera a morte: o pecado

O julgamento, a crucificação e a morte estava nos planos de Deus, para explicar ao mundo tudo sobre o que é pecado e suas consequencias, que levam a morte fisica e espiritual.

E nesse plano esta o perdão, o amor de Deus, e a reconciliação com Ele. Jesus cumpriu tudo para que nós fossemos salvos por ele, do poder da morte, e o que podemos fazer para entender tudo isso, como podemos nos salvar?

Jesus já nos salvou, basta crer nele, no que ele fez, seguir seus ensinamentos, se arrepender de nossos pecados, morrer para a velha vida e aceitar Jesus como único e suficiente salvador, e viver em novidade de vida para sermos livres para sempre do poder do pecado por toda eternidade

Jesus cumpriu sua tarefa com perfeição, fez o que pra nós seria impossível, abriu caminho para nossa redenção e conciliação com Deus, suportou o insuportável em nosso lugar, o castigo pelos nosso pecados, tudo isso para nos dar a vida, abriu o caminho que nos leva a paz, caminho de volta aos braços do Pai, agora sem pecado e com vida santa diante dos homens, fazendo a vontade daquele que nos ama e protege para sempre de todo mal.






sexta-feira, 25 de julho de 2014

APRENDENDO COM AITOFEL



Aitofel sogro do rei Davi, homem que aparece pouco nas escrituras e por causa  de algumas circunstancias comete suicidio

"Vendo, pois, Aitofel que não fora seguido o seu conselho, albardou o jumento, dispôs-se e foi para casa e para a sua cidade; pôs em ordem os seus negócios e se enforcou; morreu e foi sepultado na sepultura do seu pai." (2 Samuel 17:23). 


Alguma coisa acontece dentro de nós quando nossas idéias não recebem atenção, quando nossos planos não são os melhores, quando nos frustramos com o que fugiu de nosso controle, quando o nosso orgulho é ferido. 
 Qual nossa reação quando isso acontece? 


A Bíblia nos conta a história de um homem que se chamou Aitofel. 


Ele era conselheiro do Rei Davi, mas quando convocado por Absalão, que havia se rebelado contra o rei Davi - seu pai, Aitofel não resistiu, aceitou a convocação e se tornou o seu conselheiro (15:12). 

Ele revelou ser um traidor ao lado de Absalão, um rebelado. Um homem infame ao lado de um líder rebelde.

O conselho de Aitofel tornou-se totalmente abominável quando ele disse para Absalão possuir as concubinas de seu próprio pai Davi (16:20-22). 

A palavra dada por Aitofel era considerada como se fora a palavra do próprio Deus (16:23) tamanho o respeito que Absalão tinha por ele. 

Aitofel perdeu a oportunidade de ser um pacificador, um homem que lutasse pelos ideais de Deus. 

Antes optou pelo caminho da desonra e da abominação, tornando com seu conselho, insustentável a relação entre Davi e Absalão. 

O que já estava ruim ficou pior ainda.

Isso tudo cresceu dentro dele, mexeu com o seu orgulho, porque quando Absalão resolveu não ouvir o seu conselho, mas o de Husai, numa estratégia de ataque (17:14)...

Aitofel foi para sua casa, organizou os seus negócios, e numa ação totalmente premeditada, cometeu o suicídio.

O que acontece quando nossa opinião é desprezada, quando nossas idéias não são as melhores, quando alguém se destaca melhor do que nós no que faz? 

A reação de Aitofel é característica do orgulho, da arrogância e prepotência. 

O seu conselho é visivelmente de alguém que não teme a Deus, que se opõe a Ele.

Para os que se assemelham a ele não há espaço para ninguém mais, exceto eles mesmos. 


Os "Aitoféis" da vida pensam que não erram, ou nunca querem admitir quando erram. 

E por isso, enquanto pensarem assim, jamais conseguem se consertar. Aitofel entrou em crise, e estupidamente, num acesso de loucura, suicidou-se. 

Muitos há que se matam espiritualmente em seu orgulho, somente para não terem que dizer: "eu estou errado, eu quero mudar".

 
 Tantos estão enterrando os seus talentos e dons na cova do orgulho e da altivez de espírito (Provérbios 16:18). 

O contrário da humildade necessária é a crise, a loucura e a própria auto-destruição. 

Que o exemplo trágico desse homem sirva-nos para: jamais nos associarmos aos traidores e infames; sermos humildes para entendermos que não somos perfeitos e nem melhores que os outros, e quando erramos precisamos agir em busca do acerto, do recomeço pela graça de Deus (1 João 1:9);

Nunca esquecermos que nossos atos sempre têm conseqüências. Se agirmos de acordo com a vontade de Deus as conseqüências serão bênçãos; mas se nos afastarmos dEle, nos rebelando e agindo contrariamente à Sua vontade, as conseqüências não serão nada boas, com toda certeza (Galatas 6:7).

Se você está passando pela crise de Aitofel, tome uma atitude de humildade e retorne para os braços amorosos de Deus. Obs.: síndrome = conjunto de sintomas que caracterizam uma doença.
 


@

quinta-feira, 24 de julho de 2014

APRENDENDO COM MORDECAI






APRENDENDO COM MORDECAI/ MARDOQUEU

Uma das histórias mais intrigantes e emocionantes da Bíblia estão registradas no livro de Esther – Mardoqueu usufrui da DUPLA HONRA (Isaias 61:7 / Salmos 23:6)

Mardoqueu ou Mordecai (algumas traduções bíblicas cita nomes diferentes) era judeu,  servo bom e fiel. Ele desfrutou de uma boa intimidade com Deus

Deus não é mencionado no livro de Esther, em nenhum momento se faz menção do nome de Deus, mas Ele está lá, INVISIVEL mais Real, ONISCIENTE, ONIPOTENTE E ONIPRESENTE, de olho no seu povo escolhido

LEIA O LIVRO INTEIRO DE ESTHER E PERCEBA CLARAMENTE QUEM É O PERSONAGEM PRINCIPAL DESTA HISTÓRIA: O DEUS SOBERANO

Após o último levante de Jerusalém contra o domínio de Nabucodonosor (Babilonia), a família de Mardoqueu foi deportada para a Babilonia

Ele provavelmente nasceu em Susã, cidade que se tornou uma das capitais do Império Persa após Ciro ter conquistado a Babilonia

Também herdou uma posição oficial entre os judeus cativos que o manteve no palácio mesmo após a expulsão dos babilônicos.

Mardoqueu era primo de Hadassa (Esther) que ficou órfã, assim a tratou como um pai. Esther foi escolhida para ser rainha da Persa, isso foi plano de Deus, e no decorrer da história vemos a mão de Deus dirigindo os acontecimentos

Mardoqueu se torna conselheiro de Esther, que esconde sua identidade judia.

 Certa feita, ficou sabendo de uma conspiração para assassinar o rei Assuero, contou a trama a rainha Ester e salvou a vida do monarca

Este ato de bondade ficou esquecido por muito tempo. Mas Deus não esqueceu. A bondade e misericórdia de Deus aparecerá em nossas vidas na hora que mais precisamos e foi assim com Mardoqueu

A vida de Mardoqueu foi repleta de desafios, os quais ele transformou em oportunidades para fazer  o bem e ser bondoso e fiel a Deus em toda situação

Mardoqueu se pôs em conflito com o segundo no comando do Império, Hamã. Embora disposto a servir o rei, Mardoqueu se recusou a curvar-se e reverenciar o representante do rei.

Hamã era orgulhoso e arrogante, ficou furioso, por isso, planejou matar Mardoqueu enforcado e depois todos os judeus da Persa

Seu plano com o tempo se tornou lei para os medos e persas, ele convenceu o rei a assinar um decreto para exterminar os judeus alegando desobediência deles e isso foi aceito

Com isso parecia que os judeus estavam irremediavelmente condenados. Mas Deus não esquece do seu povo, aqui nesta história o interessante é que o nome de Deus nem é mencionado, mas ele é o personagem principal intervindo em todas as situações, por amor de seu nome, para proteger o Seu povo onde eles estiverem

Mardoqueu servo de Deus, tomou a iniciativa de contatar a Esther e contou os planos de Hamã e disse pra ela, que talvez o único motivo de Deus ter permitido que ela fosse escolhida a rainha da Pérsia era para interceder ao rei e salvar seu povo desta ameaça

Mas Deus também o havia colocado no lugar certo anos antes. Quando Mardoqueu denunciou uma conspiração contra o rei, nada foi feito e nem lembrado da sua bondade, Mas Deus Senhor de todas circunstancias entra na história na hora certa

Hamã constrói uma forca na frente de sua casa para enforcar Mardoqueu logo de manhã e na noite anterior Deus entra no sono do rei, o incomoda para ler o livro de crónicas, onde os acontecimentos do reino estão escritos, tira o sono do rei e revela ao rei durante a noite em sua leitura noturna dos documentos históricos de que um tal de Mardoqueu já havia salvado sua vida uma vez, e o rei percebeu que nada foi feito, nenhum agradecimento, nenhum obrigado

Continue fazendo o bem, mesmo que ninguém diga obrigado, mesmo que ninguém agradeça e nem perceba o resultado de suas ações, na hora certa, quando você mais precisar Deus se lembrará de você

O rei Assuero levanta bem cedo e resolve honrar Mardoqueu. Justamente no dia que alguém estava planejando sua morte.
A grande honraria que o rei proporcionou a Mardoqueu arruinou o plano de Hamã de pendurá-lo numa forca. Deus havia preparado uma eficiente estratégia contra a qual o plano maligno de Hamã não poderia prevalecer

Promessas de livramento de Deus - DUPLA HONRA: Em lugar da vossa vergonha tereis dupla honra; e em lugar da afronta exultareis na vossa parte; por isso na sua terra possuirão o dobro, e terão perpétua alegria. Isaías 61:7

O rei chama logo cedo Hamã e pede conselhos sobre como honrar alguém muito importante. Hamã na sua arrogância e vaidade pensa que é ele esse alguém importante.

Hamã pede que o rei coloque uma coroa real, uma anel e de poder e autoridade sobre essa pessoa a ser honrada e o monte num cavalo branco real e o mostre a todo reino

Pois bem, O rei Assuero revela que esse alguém é Mardoqueu e que o próprio Hamã deveria fazer o desfile civico para honrar Mardoqueu

Hamã fica arrasado em saber que o cara que ele queria enforcar logo de manhã se torna um “ alguém” poderoso no reino, ganha um novo emprego e um livramento de morte (DUPLA HONRA)

Mais tarde a rainha Esther arrisca sua vida e entra na presença do rei para revelar sua identidade e pedir misericórdia ao decreto de Hamã de eliminar todos os judeus da nação Persa, ela pede ao povo de Deus jejum e oração

O rei pede para enforcar Hamã por toda esta maldade e conspiração feita em suas costas, na própria forca que construiu para eliminar Mardoqueu

Infelizmente o rei não poderia mudar o decreto,  mas deu ordens a todo povo de Deus se armar, se unir em um só propósito para se defender dos seus inimigos

E Deus fez com que o povo de Deus prevalecesse na Pérsia lutando e se defendendo unidos contra as ordens do inimigo

Por causa destes acontecimentos Mardoqueu instituiu a  festa judaica do Purim que é celebrada até os dias de hoje, comemorando os livramentos de Deus sobre seu povo na Pérsia

Mardoqueu toma o lugar de Hamã, se torna o segundo do reino, é respeitado por toda a parte, teve uma longa carreira de serviços prestados ao rei e em favor dos judeus.

Na vida de MARDOQUEU, Deus combinou caráter e circunstancias para realizar grandes coisas.

Deus não mudou seu estilo de trabalho. Deus está usando as situações que você e eu enfrentamos todos os dias, para tecer um padrão de santidade, de obediência e de temor, em nosso caráter, para sermos bons, fiéis e íntegros em tudo que fazermos

Pare e peça ajuda a Deus para agir de forma certa e correta nas situações contrárias e difíceis que você se encontra hoje. Ele está moldando e aperfeiçoando o caráter daqueles que servem a Deus em qualquer época, tudo por amor do Seu nome, pela promessa de proteger o Seu povo por toda a eternidade

As oportunidades que temos são mais importantes do que aquelas que desejaríamos ter tido. Podemos confiar em Deus para tecer os acontecimentos da vida para o nosso bem, embora possamos não estar aptos e nem entender a totalidade de sua atuação

As recompensas pelas atitudes boas e corretas são algumas vezes adiadas mas são garantidas pelo próprio Deus

Faça como Mardoqueu/Mordecai sirva a Deus em qualquer tempo e usufrua da bondade e misericórdia de Deus na hora que mais precisar...  Seja benção na mão Dele


***

APRENDENDO COM ACÃ



PECADO OCULTO E SUAS CONSEQUENCIAS

A história de Acã é contatada em Josué 7 e se refere à época da conquista da Terra Prometida.

O Livro de Josué conta que Deus não ajudou o povo numa conquista porque entre os hebreus fora cometido um pecado oculto.
Deus então pediu a Josué que descobrisse quem cometeu o pecado e que essa pessoa fosse condenada, para purificar o povo.
Depois disso Deus voltaria a ajudar o povo. Depois de uma pesquisa, descobriu-se que o pecador tinha sido Acã. Assim ele conta o pecado:
"Verdadeiramente, fui eu que pequei contra Iahweh, Deus de Israel, e eis o que fiz: Vi entre os despojos um belo manto de Senaar e duzentos siclos de prata e uma barra de outro pesando cinquenta siclos; cobicei-os e os tomei. Estão escondidos na terra, no meio da minha tenda,, e a prata está embaixo"
 (Josué 7,20-21).

Depois dessa confissão, "todo Israel" tomou a inteira família de Acã e aquilo que tinha pego entre os despojos e "o apedrejou e os queimou e os coriu de pedras" (Josué 7,24).
Acã pecou, e todo mundo absorveu as consequências, inclusive seus familiares. Deus chamou a atenção de Acã para se arrepender

O pecado de Acã tem a ver com o Anátema (em hebraico 'herem'). Todo pecado traz consequencias a muita gente, não pense que só você vai ser punido, quem estiver ao seu lado, sua familia também sofrerá duras penas...
Através desse preceito o povo de Israel se comprometia a renunciar a toda presa de guerra: os homens e animais são mortos, os objetos preciosos pertenceriam ao santuário.
Esse regra pertence à noção de guerra santa: é Deus que conduz o povo, é Deus que faz a guerra.
A origem desse mandamento se encontra em Deuteronômio 7: "Quando teu Deus te houver introduzido na terra em que estás entrando para possuí-la, e expulsado nações mais numerosas do que tu (...) tu as derrotarás e as sacrificarás como anátema. Não farás aliança com elas e não as tratarás com piedade"
 (Deuteronômio 7,1-2. Veja também Deuteronômio 20,13 seguintes e 1Samuel 15,3).
É dentro desse contexto que precisamos ler a história de Acã, que cometeu o pecado de ter tomado bens que pertenciam à cidade de Jericó, depois que ela foi conquistada (Josué 6).

Essa página da Bíblia é muito dura para nós hoje. 
Temos na mente a imagem de Cristo, o pai misericordioso, bondoso, que acolhe, perdoa, de braços abertos, o filho que volta à casa, faz isso sim, desde que se arrependa e não volte mais a pecar.
Essa é a mensagem cristã que deve ficar. Pecados ocultos atrapalham muito a vida de quem quer servir a Deus de coração.
A passagem bíblica, apenas mencionada, faz parte da história e orientou Israel na formação da sua consciência moral, da ética religiosa. 

***

quarta-feira, 23 de julho de 2014

APRENDENDO COM TAMAR


 JUDÁ E TAMAR (UM PARENTESE NA HISTÓRIA)

Tamar é a primeira das cinco mulheres narradas na Genealogia de Jesus:Tamar,Raabe,Rute,Batseba e Maria mãe de Jesus,nem Sara,Rebeca e Lia,tiveram essa primazia de serem narradas pelo genealogista Mateus...

Embora elas também fazem parte da Genealogia de Jesus Cristo:Sara esposa de Abraão,mãe de Isaque,Rebeca esposa de Isaque mãe de Esaú e Jacó,Lia esposa de Jacó,mãe de Judá e de seus irmãos,outra mulher que também faz parte da Genealogia de Jesus Cristo era Princesa Maaca,mulher de Robão e mãe do Rei Abias,ela também não é citada,mas faz parte da Genealogia de Jesus,


(No capítulo 38 de Gênesis) vemos que abre-se um parênteses na história de José, iniciada no capítulo 37, que termina com a venda de José a Potifar, já no Egito. 

A história de Judá e Tamar interrompe a história de José, porém é muito importante, pois fala do nascimento de Perez, um dos antepassados do rei Davi e de Jesus.

Os leitores da bíblia hoje em dia com certeza terão muitas dúvidas ao lerem este capítulo, pois ele nos mostra muitos costumes e normas de conduta utilizadas naquele tempo e que hoje nós ocidentais nem cogitaríamos a hipótese.

Logo no primeiro versículo, lemos que Judá se separou de sua família. Pelo momento que a história é contada - logo após terem vendido seu irmão JOSÉ - podemos supor que ele tenha preferido se afastar para não ter que conviver com o sofrimento de seu pai e sobretudo por causa da mentira que ocultava.

Judá, um dos filhos de Jacó, resolveu morar distante da sua família. Casou-se com uma mulher cananéia e teve filhos. Seu primeiro filho, chamado Er, casou-se com uma jovem de nome Tamar. Mas a Bíblia conta que Er "era perverso perante o Senhor, pelo que o Senhor o fez morrer" (Gênesis 38.7).

Naquela época, uma viúva sem filhos teria sérios problemas na vida. Ela estaria condenada à mendicância após a morte de seus pais, pois o marido era responsável pelo sustento e o filho, pela garantia da herança.

Após a morte de seu esposo, Tamar lutou pelo seu "direito de ter um filho" e sobretudo garantir os direitos de Er, seu esposo, em ter o seu nome preservado através de um descendente.

Em tais situações, era dever do cunhado perpetuar a linhagem de seu irmão falecido (lei do levirato) e a também prover o sustento e as necessidades da viúva.

Então, cumprindo-se a lei do levirato, Judá entrega Tamar a Onã, seu filho do meio. Por essa lei, o cunhado só poderia ter relações para gerar um herdeiro para o irmão falecido, sendo que após a concepção, ela seria novamente viúva e não poderia mais ter relações.

Onã porém agiu com mesquinhez, primeiro porque não queria ter que dividir sua herança com o filho que nasceria da cunhada (e a herança do primogênito, ou seja, do filho mais velho que faleceu, era dobrada). Segundo, porque queria continuar mantendo relações.

Então ele usou-se de um artifício para não engravidar a cunhada – derramava o sêmen na terra (COITO INTERROMPIDO). Tal atitude custou-lhe a vida. A Bíblia é clara em dizer que tal atitude não agradou ào Senhor, que o matou. foi muito mau aos olhos de Deus.

Entretanto, para Judá e sua esposa o problema não estava nos filhos – estava em Tamar. Já percebeu como nós temos a tendência de culpar outros pelos nossos problemas?

Como é difícil para nós analisar uma situação de maneira imparcial e reconhecer que a culpa não está em outras pessoas, mas em nós mesmos?

É muito mais fácil jogar a culpa no demônio do que assumir que o problema está em nós.

Vemos isso muito claramente no versículo 11. Judá não estava mais disposto a fazer cumprir a lei do levirato, entregando o filho mais novo para Tamar – ele achava que, de alguma forma, ela era a responsável pela morte de seus dois filhos mais velhos.

Entretanto, a lei do levirato prevê que, para continuar uma linhagem, o próprio pai poderia gerar filho com sua nora – e Judá sequer cogitou essa solução.

Então Judá manda, no versículo 11, Tamar de volta para a casa de seus pais, prometendo que assim que o filho mais novo estivesse na idade de casar, ele a chamaria. Tamar então recebe a promessa de que poderia ter seu filho quando o cunhado mais novo atingisse idade, e volta à morar com seu pai

Porém, não nos parece que Judá estivesse disposto a arriscar a vida de mais um filho. Também não parece que Judá desejava dizer isso abertamente a Tamar, pois foi protelando o cumprimento da sua promessa mesmo quando seu terceiro filho tornou-se homem.

O tempo foi passando e ficou claro para Tamar que, se dependesse de Judá, ela estaria condenada a ser uma viúva sem filhos. Mas ela tinha direitos, e não abriu mão deles.

Depois da morte da sogra, conhecendo os hábitos do sogro, Ao perceber que a promessa não seria cumprida, ela cria um plano tão arriscado que coloca em jogo sua própria vida e honra, colocando em prática uma estratégia ousada: se fez passar por uma prostitua cultual. ..

Na época da tosquia das ovelhas, quando também havia em Canaã cultos que envolviam prostituição cultual, Tamar soube que Judá, agora viúvo, seguia para a cidade de Timna. Então ela, usando um véu, se disfarçou de prostituta cultual e ficou no caminho que Judá passaria.

Judá toma Tamar como uma prostituta cultual*, e não a reconhece, uma vez que era costume da época ter o rosto velado durante o ato sexual. Vendo-a, Judá lhe propôs deitar-se com ele em troca de um cabrito que mandaria buscar.

Tamar, sem ser reconhecida, pediu que Judá lhe entregasse seu selo, seu cordão e seu cajado como garantia do pagamento. Assim Judá se deitou com Tamar e ela ficou grávida. Quando Judá mandou que fosse entregue à moça o cabrito combinado, ela não foi mais encontrada.

Tamar havia pensado em todos os detalhes. Ela sabia que sua vida estaria em risco quando sua barriga começasse a crescer e os fofoqueiros de plantão (não se preocupe, eles são mais antigos que a profissão de prostituta) levassem a notícia a Judá.

Três meses depois, Judá soube que Tamar havia engravidado e ficou furioso diante do adultério da moça.

Como não havia exame de DNA na época, ela precisaria provar quem era o pai da criança, sem deixar sombra de dúvida. Ela então fica com alguns pertences de Judá, como penhor: o selo, o cordão e o cajado.

Quando a notícia chegou a Judá (v.24), sua reação foi a esperada: "Queimem a vagabunda!". Veja como a notícia chegou: "tua nora adulterou e eis que está grávida do adultério".

Cuidado com as notícias que você recebe! Eles nem se deram ao trabalho de saber quem era o pai ou se porventura ela havia sido violentada. O julgamento já havia sido dado – ela adulterou e ponto.

Pior ainda – eles nunca se importaram em interceder por Tamar junto a Judá para que ele lhe enviasse o filho menor. Eles estavam prontos para criticar, acusar mas não para ajudar. Infelizmente, o quadro hoje não é muito diferente…

Em sua sabedoria, Tamar espera o momento certo para "esfregar as provas na cara de Judá". E o reconhecimento de paternidade por parte dele, declarando ter sido ela mais justa que ele mesmo. Essa mulher admirável, que não aceitou abrir mão do que era seu por direito.

Após saber que sua nora havia engravidado, a notícia bombástica: ele era o pai da criança, ou melhor, das crianças gêmeas. Judá assume então a responsabilidade por seu pecado, e Tamar passa a ser uma mãe solteira.

Judá os reconheceu como sendo dele e imediatamente percebeu que o culpado disso era ele mesmo por não haver cumprido sua palavra de dar a Tamar por marido seu filho mais novo.

A vergonha de não ter filhos no antigo Oriente Médio era muito maior do que a de ser mãe solteira. Como os filhos eram de Judá, Tamar tinha direito aos benefícios de sua família, e até mesmo de parte da herança.

Que história horrível! Ela apresenta perversidades e engodos do princípio ao fim. Judá se afastou da sua família e se casou com uma mulher de um povo mau.

Er era perverso e com perversidade também agiu seu irmão Onã. Judá passou a enganar sistematicamente Tamar e recebeu da parte dela um golpe tremendamente enganoso. Onde iria parar essa história se ela fosse maior?

A verdade é que quando se busca viver distante de Deus, exemplos como esses são comuns. As pessoas buscam atender seus desejos. Pretendem cumprir todas as suas vontades. A felicidade parece vir da completa ausência de limites.

Mas em um dado momento essas situações se revelam grandes fontes de problemas e tristezas. O que parecia liberdade, se mostra como escravidão.

A Bíblia diz que todos nós vivíamos escravizados pelo pecado. O apóstolo Paulo diz: "Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros" (Tito 3.3).

Essa frase de Paulo age como um raio X da situação em que vive o homem longe de Deus. Superficialmente parece que ele "aproveita a vida", mas a radiografia revela o que há por trás da pretensa liberdade: escravidão e dependência dos prazeres.

Somente Cristo pode libertar o homem da busca vazia pela alegria passageira. O fato de Jesus ser Senhor daqueles que nele crêem é o fator que liberta o homem do pecado e das suas funestas conseqüências.

As Escrituras dizem: "Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna" (Romanos 6.22).

E você? Quer continuar escravo do seu desejo de liberdade ou ser de fato livre pela fé no Senhor Jesus? Creia nele como seu Salvador!

"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (Romanos 8.36).

Terminamos este capítulo lendo a narrativa do nascimento de Perez, o primogênito. A luta desses gêmeos nos faz lembrar a história do nascimento de Jacó, quando agarrou o calcanhar do irmão ao nascer! Também pudera... da linhagem do primogênito nasceu o rei Davi e o Rei dos Reis!

PARENTESES: O que ocorreu no capítulo 38 foi uma tentativa do inimigo em fazer cessar a descendência da qual viria o Messias (Siló). O evangelho de Mateus inicia assim: Mateus 1:1-17
Interessante notar que Tamar está entre as três únicas mulheres que aparecem na genealogia de David e, por consequência, de Jesus. As outras, Raabe uma ex-prostitua e Rute, uma moabita.

Não abra mão daquilo que é seu por direito. Se você recebeu um sonho, uma promessa de Deus, não desanime, não deixe que as situações contrárias lhe façam desistir.

Mesmo que, à semelhança de Tamar, joguem a culpa do fracasso sobre você, não permita que isso lhe lance sobre o marasmo e a depressão. Conheça seus direitos. Faça-os valer. Deus lhe dará sabedoria e estratégia para conquistar aquilo que é seu por direito

sábado, 19 de julho de 2014

APRENDENDO COM TIMÓTEO (PARTE 2)

Obreiro aprovado


O apóstolo Paulo disse a Timóteo: "Procura, apresentar-te a Deus como obreiro aprovado que não tem de que se envergonhar, mas que maneje bem a Palavra da Verdade" (2 Tm 2:15).

A palavra "obreiro" quer dizer "operário"! A palavra operário quer dizer trabalhador. Aquele que trabalha em uma arte ou ofício!

Tem até insetos que trabalham! Formigas, cupins, e a conhecida abelha operária.

É por isso que obreiros são trabalhadores da Obra de Deus (Dic. Aurélio).

Passos para o crescimento

Ele tem que ter vontade e se esforçar para crescer;
Não deve chegar atrasado, estar presente em tudo, fazer sempre o melhor que os demais, e por último estar apto para a função.

Obreiros quer dizer trabalhadores da obra de Deus! A obra de Deus significa serviço de Deus;
A diferença entre um membro da igreja e um obreiro está no grau de comprometimento com o Reino de Deus. Um membro pode estar envolvido, mas um obreiro está comprometido com o crescimento do Reino.
O membro contribui com a sua presença, mas o obreiro contribui com seu trabalho.

Jesus disse: "A qualquer que muito foi dado, muito se lhe pedirá..." Lc 12.48

Exige-se muito mais dos obreiros do que dos membros. E por quê? Porque o obreiro serve de referencial para os demais. Os membros e visitantes tendem a espelhar-se em quem está à frente. Portanto, o obreiro deve ser padrão para os demais. Uma coisa é estar em meio à multidão, sem ser notado. Outra coisa é estar a frente, ou em pé na igreja trabalhando. Tt 2.7-8

O obreiro é aquele que se dispõe a comprometer o seu tempo, seus recursos e talentos na Obra de Deus. Ele não se satisfaz apenas entregar seu dízimo e dar suas ofertas. Ele quer dar-se a si mesmo a Deus (II Co 8.5) e para isso, está sempre disposto a arregaçar as mangas e trabalhar.

Disposição e disponibilidade

Quando somos chamados por Deus, temos que estar dispostos e disponíveis.
Um obreiro indisposto trabalha com má vontade, e por isso, não produz conforme a vontade de Deus. I Co 9.16-17

Onde não há disposição, boa vontade, também não há resultados.

O obreiro indisposto é sempre vagaroso, descuidado, negligente, e por isso mesmo corre o risco de ser desqualificado por Deus. Rm 12.11

Se não for pra fazer bem feito, é melhor não fazer. Tudo o que fizermos para Deus deve ter a marca da excelência, não da negligência. Jr 48.10

Deve haver no coração do obreiro a disposição de gastar-se completamente na Obra de Deus. II Co 12.15
Além da disposição, não pode faltar disponibilidade. Trabalhar para Deus não pode ser um hobby, um passatempo, uma distração, mas uma prioridade. O obreiro deve estar sempre disponível pra Deus.

A expressão "eis-me aqui", significa "aqui estou eu, pronto para atender".

A presença do obreiro no culto deve ser encarada como um sacrifício oferecido a Deus; o que não deve ser entendido como algo doloroso, penoso, e sim como algo extremamente agradável. O termo "sacrifício" é a junção de duas palavras: sacro + ofício. Trata-se, portanto, de um ofício sagrado. É o nosso culto racional (Rm 12.11)

Quando Paulo disse ao seu discípulo Timóteo: "Procura apresentar-te a Deus aprovado" (II Tm 2.15a), significa "procura estar sempre disponível pra Deus". Nenhuma ocupação terrena pode privar-nos desta disponibilidade. II Tm 2.4

É claro que há obreiros que têm suas atividades profissionais, e que delas depende sua sobrevivência. Estes devem buscar se organizar de tal maneira seu tempo, para que haja maior disponibilidade possível para trabalhar na Obra de Deus.

Estar disponível pra Deus implica pontualidade nos compromissos da igreja. O obreiro deve chegar algum tempo antes do culto colocando-se disponível para qualquer serviço.

Conclusão:

João 5:17 - Queremos que Deus trabalhe para nos abençoar, mas não trabalhamos para Deus.
Às vezes não temos tempo ou só fazemos alguma coisa na igreja quando sobra algum tempo.

Deus não quer isto; Deus quer o melhor do seu tempo; reserve um tempo para Deus.

I Cor 15:58 - O nosso trabalho no Senhor não é em vão.


APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...