terça-feira, 23 de setembro de 2014

APRENDENDO COM JACÓ (PARTE 2)

As quatro ordens de Deus a Jacó

Texto: Genesis 35.v1

" DEPOIS disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel, e habita ali; e faze ali um altar ao Deus que te apareceu, quando fugiste da face de Esaú teu irmão."


Introdução: Talvez esse foi um dos momentos mais difíceis da vida de Jacó, e foi justo nesse momento que Deus encontrou a oportunidade para mudar a vida de Jacó para sempre.

È nos momentos mais difíceis da nossa vida que Deus sempre se revela para nos confortar e nos dar uma experiência com Ele.

Significado do nome de Jacó - Aquele que agarra

Mas para que a benção de Deus se manifestasse na vida de Jacó ele teve que obedecer quatro ordens.

1-     Levanta-te: Deus quer uma nova postura

Jacó não estava prostrado fisicamente, mas sim espiritualmente, aquele momento era de dificuldade para ele, e Deus não queria ver Jacó prostado diante das dificuldades e sim de pé.

Deus não quer que nos prostremos diante das dificuldades, Deus nos quer como um valente soldado na guerra pronto para pelejar contra as intempéries desta vida.

Levante-se, Esforça-te e tem bom animo, porque o Senhor é Contigo.
Não deixe as circunstâncias da vida baixar a sua cabeça.

2- Vai até Betel: Deus quer nos dar uma direção

a-      Para que a bênção Deus se manifeste temos que estar atentos a direção que Deus esta nos dando.Quando estamos na direção de Deus, por mais espinhoso que  seja o caminho, podemos ter a certeza que a vitória é certa.

b-      Betel significa “Casa de Deus” ou seja o lugar aonde Deus escolheu para nos encontrarmos com Ele.

Betel é o lugar da intimidade, da adoração, Betel é o lugar aonde podemos derramar a nossa alma diante de Deus.

Ex: Ana, mãe de Samuel e Asafe no Salmo 73

3- Habita ali: Deus quer perseverança

Não adiantaria nada Jacó chegar a Betel e no mesmo dia voltar embora, Deus queria que Jacó permanecesse naquele lugar.

Deus quer que permanecemos no lugar que ele preparou pra nós.

Temos que ser firmes e constantes muitas pessoas deixam de desfrutar das bênçãos e da graça de Deus por não permanecerem na Betel de Deus.

4- Edifica um altar: Deus quer comunhão

O altar é lugar máximo da nossa intimidade com Deus, altar significa sacrifício, renuncia e adoração.

Todos nós temos que edificar altares, pois o altar é a marca da nossa comunhão com Deus.

Conclusão:

Havia um propósito de Deus na vida de Jacó, mas para que esse propósito se realizasse Jacó teve que obedecer a essas quatro ordens que Deus lhe deu.


Façamos como Jacó para que a bênção de Deus seja manifesta nas nossas vidas

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domingo, 7 de setembro de 2014

APRENDENDO COM JESUS

JESUS - O MESTRE DOS DISCIPULOS

Por que Jesus instruiu os seus discípulos que não dissessem a ninguém ser ele o Cristo? 

Jesus comissionou os seus discípulos: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações" (Mt 28:19). Todavia, vez após vez, durante todo o seu ministério, Jesus insistiu com os seus seguidores que "a ninguém dissessem ser ele o Cristo" (cf. Mt 8:4; 16:20; 17:9; Mc 7:36; 8:30; 9:9; Lc 5:14; 8:56; 9:21). Isso não contradiz sua grande comissão?

Esse problema é facilmente resolvido se certas coisas forem lembradas. Primeiro, com freqüência havia uma condição estabelecida ou implícita para essa ordem de Jesus, de que não deveriam falar a ninguém. Em certa ocasião Jesus disse claramente a seus discípulos "que não divulgassem... até ao dia em que o Filho do Homem ressuscitasse dentre os mortos" (Mc 9:9; cf. Mt 17:9).

Não há contradição entre isso e o seu pronunciamento para proclamarem a todo o mundo, feito depois que ele ressurgiu dentre os mortos (em Mt 28:19).

Segundo, às vezes Jesus estava simplesmente tentando manter controle sobre as multidões, de forma a poder continuar com o seu ministério. Marcos escreve: "Mas lhes ordenou que a ninguém dissessem; contudo, quanto mais recomendava, tanto mais eles o divulgavam" (Mc 7:36).

De igual modo, Lucas relata que imediatamente depois de Jesus ter instruído o leproso que fora curado que "a ninguém o dissesse" (Lc 5:14), "o que se dizia a seu respeito cada vez mais se divulgava ... ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava"(v. 15-16).

Finalmente, Jesus não queria exibir em público o que ele dizia ser como Messias, em especial entre os judeus, porque eles tinham uma falsa expectativa: esperavam um redentor político, que os libertaria do jugo de Roma (veja os comentários de João 4:26).

Em certa ocasião, eles até mesmo quiseram fazê-lo rei pela força, por causa dos sinais que Jesus fizera (veja Jo 6:14-15). Desde que esse não era o seu propósito, ele se retirava do meio deles, pois o seu propósito era morrer na cruz (Mc 10:45 e Jo 10:10,15).

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APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 3)

PEDRO E A ROCHA (IGREJA FIRMADA EM JESUS)

Mateus 16:18 - Pedro é a rocha sobre a qual a igreja é construída?

Os católicos romanos usam esta passagem como base da sua crença na supremacia de Pedro, isto é, que ele é a rocha sobre a qual a Igreja é construída. Mas Paulo disse que a igreja é construída em Cristo, não em Pedro (1 Co 3:11). Será que Pedro é a "rocha" nessa passagem?

Há diferentes modos de se entender essa passagem, mas nenhum deles dá suporte à posição católica romana quanto a ser a igreja construída sobre São Pedro, que veio a ser o primeiro papa - infalível em todos os seus pronunciamentos oficiais em questões de fé e de doutrina. Isso é evidente por muitas razões.

Em primeiro lugar, Pedro era casado (Mt 8:14), e os papas não se casam. Se o primeiro papa pôde ser casado, questiona-se então o pronunciamento posterior proibindo o casamento de todo sacerdote (inclusive do papa).

Em segundo lugar, Pedro não era infalível em suas visões quanto à vida cristã. Até mesmo Paulo teve de adverti-lo quanto à sua hipocrisia, porque ele não procedia "corretamente segundo a verdade do Evangelho" (Gl 2:14).

Em terceiro lugar, a Bíblia claramente afirma que Cristo é o fundamento da igreja cristã, insistindo que "ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Co 3:11).

Em quarto lugar, a respeito do único sentido em que Pedro desempenhou um papel de fundamento da igreja, isso ele compartilhou com todos os demais apóstolos, que também tiveram esse papel. Pedro não foi o único.

Nesse sentido, Paulo declarou que a igreja é edificada "sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Jesus Cristo, a pedra angular" (Ef 2:20). De fato, a Igreja primitiva perseverou com firmeza na "doutrina dos apóstolos" [não na de Pedro somente] (At 2:42). Até mesmo "as chaves do reino dos céus", que foram dadas a Pedro (Mt 16:19), foram dadas também a todos os discípulos (cf. Mt 18:1,18).

Em quinto lugar, não há indicação alguma de que Pedro tenha sido o chefe da igreja primitiva. Quando o primeiro concilio reuniu-se em Jerusalém, Pedro apenas teve a função de introduzir o assunto (At 15:6-11). Tiago parece ter tido uma posição mais importante, assumindo a reunião, dando o seu parecer e fazendo o pronunciamento final (cf. At 15:13-21).

Em nenhum evento Pedro é referido como sendo "coluna" da Igreja. Ao contrário, Paulo fala de "colunas" (no plural), tais como "Tiago, Cefas e Jadão" (Gl 2:9). Pedro (aqui chamado de Cefas) nem mesmo foi o primeiro citado entre as colunas.

Em sexto lugar, muitos intérpretes evangélicos acreditam que a referencia de Jesus a "esta pedra" (Mt 16:18), sobre a qual sua Igreja seria construída, era para o firme (como uma rocha) testemunho de Pedro de que Jesus era "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16).

Mas mesmo que essa pedra refira-se a Pedro (Petros, pedra), o que é certamente uma possível interpretação, ele seria apenas uma pedra no fundamento apostólico da Igreja (Mt 16:18), não é a rocha. Nem ainda ele seria a única pedra apostólica.

Até mesmo o próprio Pedro admitiu que Cristo é "a principal pedra, angular" (1 Pe 2:7), e Paulo observa que os outros apóstolos são todos partes desse "fundamento" (Ef 2:20).

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APRENDENDO COM JOSAFÁ (PARTE 2)



1 Reis 22:41-50, 2-4 e 2 Crônicas 17 a 20

Josafá, filho de ×Asa, reinou por vinte e cinco anos em Jerusalém. Como seu pai, fez o que era reto perante o SENHOR. Contudo, os altares idólatras não se tiraram, porque o povo não tinha ainda disposto o coração para com o Deus de seus pais.

Os seus três primeiros anos foram provavelmente um reinado em conjunto com o seu pai ×Asa, que se achava enfermo dos pés.

Alguns fatos importantes se destacam no seu reinado, como:

Josafá primeiro se empenhou em se fortalecer militarmente contra×Israel, com quem não tinha havido paz nos últimos anos do reinado de Asa.

Rejeitando os ídolos, ele procurou a Deus e andou nos seus mandamentos.

O SENHOR confirmou o reino em suas mãos, por causa da sua fidelidade.

Ele recebeu presentes de todo o povo de Judá, dando-lhe riquezas e glória em abundância.

Ele tirou os altos e os postes-ídolos de Judá.

Mandou príncipes e levitas, quatorze ao todo, junto com dois sacerdotes, para percorrer todas as cidades de Judá e ensinar ao povo o Livro da ×Lei do SENHOR.

Os reis das terras em redor ficaram aterrorizados, com medo do SENHOR, e não lhe fizeram guerra. Ao contrário, alguns dos filisteus lhe trouxeram presentes e tributo, bem como os arábios.

Josafá se engrandeceu em extremo, continuamente, edificou cidades-fortaleza e cidades-armazéns, empreendeu muitas obras e tinha um exército forte em Jerusalém.

Josafá introduziu um sistema judicial no país, com juízes em cada cidade fortificada, exortando-os a "julgar da parte do SENHOR e não do homem, temendo o SENHOR porque não há por parte dEle injustiça ou imparcialidade nem aceita ×Ele suborno".

Também estabeleceu um tribunal superior em Jerusalém para resolver as causas contestadas; ele se compunha de levitas, sacerdotes e cabeças das famílias de Israel, a quem ordenou que andassem com integridade no temor do SENHOR e admoestassem aos juízes das cidades, cujas sentenças fossem contestadas, que não se fizessem culpados diante do SENHOR.

O sumo sacerdote presidiria nos assuntos religiosos, e um príncipe de Judá nas causas civis.

Houve três episódios notáveis durante o seu reino: a sua aliança com o rei de ×Israel numa guerra perdida contra o rei da Síria, a vitória que o SENHOR lhe deu sobre dois poderosos inimigos, e a sua sociedade desastrosa com ×Israel num empreendimento marítimo.

Guerra contra a Síria

O filho de Josafá casou-se com uma filha de Acabe: este, além de idólatra, perseguia o povo de Deus. No décimo sétimo ano do seu reinado, Josafá foi visitar Acabe e este lhe propôs participar de uma campanha militar contra os sírios que ocupavam o território de Ramote-Gileade. Josafá se dispôs a acompanhá-lo, mas primeiro quis consultar ao SENHOR através de um seu profeta.

Havia muitos profetas falsos em Israel (400) e todos prediziam que haveria vitória, para agradar Acabe. Por insistência de Josafá, Acabe mandou que trouxessem Micaías, profeta do SENHOR a quem ×Acabedetestava porque nunca lhe dizia coisas agradáveis.

Mesmo arriscando sua própria segurança, Micaías lhe falou por parte do SENHOR que a batalha seria perdida e Acabe morreria nela. Acabe, furioso, mandou que o prendessem no cárcere e que ali ficasse a pão e água até que ele voltasse da batalha.

Acabe tomou medidas para sua própria segurança, e traiçoeiramente combinou com Josafá que este iria vestido com seus trajes reais enquanto ×Acabe iria disfarçado como um soldado comum.

O rei dos sírios havia ordenado aos seus exércitos que não pelejassem contra ninguém, pequeno ou grande, salvo o próprio rei de Israel. Josafá, vestido como estava, foi tomado como sendo o rei de Israel e perseguido até que se identificou como rei de Judá e foi então deixado em paz. Apesar do seu disfarce, ×Acabe foi morto ao acaso por uma flecha.

Josafá voltou em paz para sua casa em Jerusalém, mas levou uma repreensão do SENHOR através do seu profeta, o vidente Jeú. No entanto, foi poupado maior castigo por ter combatido a idolatria e procurado o SENHOR.

Vitória sobre inimigos

Passado algum tempo os amonitas, moabitas e outros que se juntaram a eles, ao oriente do mar ×Morto, reuniram as suas forças para invadir o reino de Judá.

Josafá temia esse grande exército e recorreu ao SENHOR: apregoou o jejum em todo o Judá e o povo se congregou para pedir socorro ao SENHOR.

Em pé no templo, em meio ao povo, Josafá clamou ao SENHOR lembrando como ×Ele tinha abençoado o povo de ×Israel no passado, e como, ao ser inaugurado o templo, ×Ele havia prometido ouvir e livrar o povo quando, em sua angústia, clamasse a Ele diante do templo; ele pedia que agora o SENHOR executasse julgamento contra esses povos, contra os quais eles não tinham forças para resistir, que vinham para expulsá-los da sua terra.

O Espírito do SENHOR veio sobre o levita Jaaziel, e ele disse ao rei e à congregação que não temessem porque a peleja era de Deus e o SENHOR lhes daria livramento sem que tivessem de pelejar. Eles deveriam sair-lhes ao encontro, tomar posição, ficar parados e ver o salvamento que o SENHOR lhes daria. Josafá e todo o povo se prostraram com o rosto em terra e adoraram ao SENHOR, e os levitas também se dispuseram para louvar ao SENHOR, em voz muito alta (provavelmente cantando) …

Pela manhã eles saíram ao deserto de Tecoa: Josafá os exortou à fé no SENHOR e nos ×Seus profetas, e ordenou aos cantores que fossem à frente, vestidos de ornamentos sagrados e louvando ao SENHOR porque a Sua misericórdia dura para sempre. Era uma maneira extraordinária para um exército sair à batalha: com um coral na frente a cantar louvores a Deus, depois o exército, com o povo atrás. Demonstravam assim a sua fé no livramento que ×Deus lhes havia prometido.

O SENHOR fez com que o exército inimigo se destruísse ele próprio, deixando um rico e abundante despojo para o povo de Judá: levaram três dias para saquear os exércitos caídos por terra. Então chamaram aquele lugar de ×Vale de Bênção, e voltaram a Jerusalém, para a Casa do ×Senhor, com alaúdes, harpas e trombetas, com alegria. Veio da parte do SENHOR o terror sobre todos os reinos daquelas terras, quando ouviram como o SENHOR havia pelejado contra os inimigos de Israel. E o reino de Josafá teve paz depois disso.

Empresa desastrosa

No terceiro episódio Josafá se aliou com o filho e sucessor de Acabe, Acazias, um homem iníquo, numa sociedade para construir navios e explorar a rota de Társis. A mãe de ×Acazias era a infame ×Jezabel, cujos costumes ele adotou. Társis, ou ×Ofir, era onde estavam as minas de ouro e prata de onde Salomão havia importado muita riqueza com os navios de que dispunha em seu tempo. Mas o SENHOR não aprovou essa aliança, conforme profetizou Eliézer, e os navios se quebraram antes de sair do porto.

Apesar dos seus esforços, Josafá não conseguiu eliminar por completo a idolatria do povo. No entanto ele andou nos bons caminhos do seu pai e fez o que era reto perante o SENHOR.


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sábado, 6 de setembro de 2014

APRENDENDO COM ACÃ (PARTE 2)

Deus foi justo ao punir a família de Acã junto com ele? JOSUÉ 7:15, 24 

Quando Acã cometeu um crime passível da pena de morte perante Deus, a Bíblia diz que seus filhos foram apedrejados junto com os pais "por todo o Israel", que, "depois de apedrejá-los, queimou-os" (v. 25). Contudo, as Escrituras declaram que Deus não pune os filhos pelos pecados de seus pais (Ez 18:20), nem destrói o justo com o ímpio (Gn 18:23).

Há duas respostas para este problema.

Alguns argumentaram que os filhos de Acã não sofreram a pena de morte junto com ele, mas simplesmente foram trazidos até o local da punição, para que o evento lhes servisse de advertência. 

Em favor disso, várias observações são feitas A primeira é que em parte alguma do texto é dito que alguém mais, além de Acã, tenha também cometido o crime. Deus declara que será tido como culpado "aquele que for achado com a cousa condenada" (v. 15). Também, somente Acã confessou: "Verdadeiramente pequei contra o Senhor" (v. 20) e "cobicei os" (v. 21).

A segunda é que o texto declara que "Israel o apedrejou" (v. 25). A referência a "queimou-os" (v. 25) refere-se à prata, ao ouro e à capa que ele tinha tomado (v. 21 e 24).

A terceira observação feita é que apedrejar toda a família de Acã por esse crime seria uma clara violação da lei do AT, que diz enfaticamente que "o filho não levará a iniqüidade do pai" (Ez 18:20).

O problema mais sério com esta posição é que o versículo 25 diz "e, depois de apedrejá-los, queimou-os". Apedrejar objetos sem vida é algo que não faz muito sentido. Pelo contrário, isso parece ser uma referência a Acã e à sua família.

Outra posição reconhece que a família de Acã foi apedrejada com ele, mas argumenta que eles eram cúmplices no crime, e assim foram punidos por seus próprios pecados, não pelo de Acã. Esta posição observa o seguinte:

Primeiro, argumenta-se que seria altamente improvável Acã ter feito o que fez e escondido o material roubado na tenda da família sem que os familiares ficassem sabendo.

Segundo, a culpa da família fica precisamente explícita porque ela toda foi punida. Como era proibido punir alguém pelos pecados de outrem, a família deve ter pecado junto com ele, pois em caso contrário os familiares não teriam sido punidos também.

Terceiro, Deus tem o direito de tomar a vida, já que foi ele quem a deu (Dt 32:39). Jó corretamente declarou: "o Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!" (Jó 1:21).

Quarto, não é feita referência alguma a crianças pequenas na família de Acã; porém, mesmo que houvesse, Deus tem a soberania e o direito de tomá-las, e às vezes o faz por meio de enfermidades, sem que haja qualquer implicação de que elas sejam culpadas. Além disso, os pais sendo mortos, as crianças ficariam sem estes para as cuidarem. Seria um ato de maior misericórdia, por parte de Deus, levá-las para junto de si. Isso porque as crianças que morrem antes da idade em que são responsáveis são salvas; não há problema quanto ao seu destino eterno.

APRENDENDO COM JÓ (PARTE 4)



A VIDA E A TRAGÉDIA PESSOAL DE JÓ

A vida tem muitas surpresas que não conseguimos controlar nem entender as causas e que por vezes nos derrubam como aconteceu com o patriarca Jó.

O livro de Jó fala sobre a origem do mal, quando a calamidade chega, as brechas que as pessoas dão, fazendo com que o mal e a desgraça nos atingem, e a soberania de Deus no controle de tudo

De frente com as calamidades da vida, a única solução é olharmos para o nosso criador e mantenedor e pularmos em seus braços protetores

Jó passou por grandes dificuldades, PERDEU QUASE TUDO, só não perdeu a fé, e questionou a Deus em muitos momentos, porque ele não conseguia entender o porquê do seu sofrimento.

No capítulo 38 até o 41 Deus mostrou para seu servo o quanto seu poder pode construir, manter e permitir situações demonstrando domínio total de tempo e circunstâncias.

Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência. (Jó 38:4)

Ou quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre; Quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa? Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos, E disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se parará o orgulho das tuas ondas? (Jó 38:8-11)

Onde está o caminho onde mora a luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar; Para que as tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas da sua casa? De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e por ser grande o número dos teus dias!
(Jó 38:19-21)

Deus mostra sua soberania de maneira detalhada em todo livro de Jó - E no final do livro, Deus reverteu o estado de calamidade do patriarca, recriando sua vida física, material, social e espiritual

Na resposta de Jó para Deus o que aprendemos sobre a reação dele?

Como devemos agir com Deus quando temos tragédias pessoais?

Então respondeu Jó ao SENHOR, dizendo: Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.
Quem é este, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso relatei o que não entendia; coisas que para mim eram inescrutáveis, e que eu não entendia. Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás. Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza. (Jó 42:1-6)

Jó reconheceu o poder e a sabedoria divina e que ele nada sabia dos mistérios da vida e da criação feita por Deus. 

Como Jó devemos confiar em Deus quando os problemas fugirem do nosso controle sempre

Devemos fazer como Jó fez diante das impossibilidades, ou seja, reconhecer a grandeza de Deus e colocar nossos sonhos, projetos, planos e dificuldades em suas poderosas mãos com a confiança de que Ele fará o melhor por nós, que fomos feitos à sua imagem

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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 6)



O TESTEMUNHO DE PAULO

Como Paulo era antes de conhecer Jesus?

Quanto a mim, sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zelador de Deus, como todos vós hoje sois.
E persegui este caminho até à morte, prendendo, e pondo em prisões, tanto homens como mulheres, Como também o sumo sacerdote me é testemunha, e todo o conselho dos anciãos. E, recebendo destes cartas para os irmãos, fui a Damasco, para trazer maniatados para Jerusalém aqueles que ali estivessem, a fim de que fossem castigados. (Atos 22:3-5)


Qualquer pessoa que se converte ao Cristianismo deve ter em mente e pontos importantes

1 - Como era antes de conhecer Jesus
2 - Como conheci o Salvador
3 - Como é a minha vida agora com Jesus

Um testemunho breve abordando esses 3 tópicos pode ser dado em qualquer lugar, em qualquer oportunidade, com efeitos positivos em outras vidas para glória de Deus

Foi o que Paulo fez durante sua vida, após ter um encontro com Jesus de forma sobrenatural, aonde quer que ele estivesse, seu testemunho era dado

Paulo testemunhava sempre que antes de conhecer Jesus, era muito zeloso na religião, perseguidor implacável dos cristãos e rígido como a lei judaica exigia

Quando não temos compreensão total dos fatos, exageramos em atitudes, ações e palavras. Foi isto que Paulo fez por não conhecer a pessoa de Jesus e a salvação

Pelo seu testemunho, como ele conheceu Jesus?

Ora, aconteceu que, indo eu já de caminho, e chegando perto de Damasco, quase ao meio-dia, de repente me rodeou uma grande luz do céu. E caí por terra, e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E eu respondi: Quem és, Senhor? E disse-me: Eu sou Jesus Nazareno, a quem tu persegues. E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz, e se atemorizaram muito, mas não ouviram a voz daquele que falava comigo. Então disse eu: Senhor, que farei? E o Senhor disse-me: Levanta-te, e vai a Damasco, e ali se te dirá tudo o que te é ordenado fazer. E, como eu não via, por causa do esplendor daquela luz, fui levado pela mão dos que estavam comigo, e cheguei a Damasco. E um certo Ananias, homem piedoso conforme a lei, que tinha bom testemunho de todos os judeus que ali moravam, Vindo ter comigo, e apresentando-se, disse-me: Saulo, irmão, recobra a vista. E naquela mesma hora o vi. E ele disse: O Deus de nossos pais de antemão te designou para que conheças a sua vontade, e vejas aquele Justo e ouças a voz da sua boca. Porque hás de ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido. E agora por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor.   (Atos 22:6-16)

Paulo testemunhou de seu encontro com Jesus no caminho de Damasco através de uma forte luz que mudou a sua vida para sempre.

Isto marcou sua vida pessoal, depois disso, para onde ele ia, seu testemunho o acompanhava, qualquer pessoa que aparecia na sua frente ele testemunhava sobre a VERDADE do evangelho, seja pessoas comuns, governadores, reis, príncipes, autoridades, romanos, judeus, carcereiros, gregos...

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (João 8:32)

Paulo deixou explícito que vivia cego pela tradição religiosa que aprendera. A luz no caminho de Damasco foi a luz da verdade que o libertou da sua prisão tradicional abrindo-lhe a mente e o coração para uma nova vida e abrindo uma nova janela da compreensão dos propósitos divinos

Como foi a vida de Paulo depois do encontro com Jesus?

E aconteceu que, tornando eu para Jerusalém, quando orava no templo, fui arrebatado para fora de mim. E vi aquele que me dizia: Dá-te pressa e sai apressadamente de Jerusalém; porque não receberão o teu testemunho acerca de mim. E eu disse: Senhor, eles bem sabem que eu lançava na prisão e açoitava nas sinagogas os que criam em ti. E quando o sangue de Estêvão, tua testemunha, se derramava, também eu estava presente, e consentia na sua morte, e guardava as capas dos que o matavam. E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.  
(Atos 22:17-21)

De perseguidor passou a ser perseguido e foi enviado por Deus para ser um pregador da Palavra entre os gentios mostrando Jesus como Salvador

De lá pra cá, a chama do Evangelho se espalhou, porque Paulo evangelizou todo o mundo antigo de sua época, até hoje o Evangelho chega até nós, por causa do TESTEMUNHO e EVANGELISMO do apóstolo Paulo

Porque Jesus mesmo testificou que um profeta não tem honra na sua própria pátria. (João 4:44)

A expressão "não há profeta valorizado em sua própria terra" se aplicou a Paulo após sua conversão, ele não foi bem recebido pelos judeus, seu povo não deu a mínima pra ele, mas por ordem divina, foi enviado para fora, pregar a todos os povos

Jesus também não teve honra em sua pátria, muitos se escandalizavam com ele, e ninguém dava crédito para suas palavras

E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. (Mateus 13:57)
Não será novidade se você também não tiver crédito quando fala de Deus para outras pessoas, continue, o nosso galardão está no céu
Muitas pessoas não vão te dar crédito nenhum, mas tudo bem, a glória pertence mesmo a Jesus, de tudo que fazemos, pensamos e trabalhamos
E Jesus lhes dizia: Não há profeta sem honra senão na sua pátria, entre os seus parentes, e na sua casa. (Marcos 6:4) 
Faça como Paulo, dê bons testemunhos e evangelize a todo tempo. Faça o bem sempre, nunca se canse da palavra de Deus que gera vida. A alegria do Senhor é nossa força

Graças a Paulo, enviado de Deus para as nações, que hoje muita gente se rende ao verdadeiro Evangelho







APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...