domingo, 1 de março de 2015

APRENDENDO COM JOEL (PARTE 1)



APRENDENDO COM JOEL

Um Deus santo e justo (Joel)

 “As tremendas questões da vida nem sempre são resolvidas através de uma religião de pensamento, de palavras e formas, na qual a verdade é mantida no recinto exterior da existência. 

Deus pede um reavivamento e uma reforma em nossa maneira de pensar e viver. Todo mundo chega numa encruzilhada e é hora de decidir que caminho devemos seguir 

As palavras da Bíblia, e a Bíblia somente, deviam ser ouvidas do púlpito para mostrar o caminho correto que as pessoas deveriam trilhar. 

Mas a Bíblia tem sido roubada em seu poder, e o resultado é visto no rebaixamento do vigor da vida espiritual de muita gente. A Bíblia não está sendo pregada, está sendo distorcida pela religião, O evangelho da prosperidade e das curas milagrosas tem tirado a sabedoria de muita gente

Em muitos sermões de hoje não existe aquela divina manifestação que desperta a consciência e leva vida ao coração. Não há conversão e nem mudança de vida, apenas cultos programados e campanhas para arrecadar dinheiro.

Os ouvintes não podem dizer: 

“Porventura, não nos ardia o coração, quando Ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras? (Lucas 24:32). 

 “O Senhor levanta a voz diante do Seu exército; porque muitíssimo grande é o Seu arraial; porque é poderoso quem executa as Suas ordens; sim, grande é o dia do Senhor e mui terrível! Quem o poderá suportar?(Joel 2:11).
  
Deus permite as crises para que Seu povo sinta dependência dEle e necessidade de reavivamento e reforma espirituais.

Na grande praga de gafanhotos e na severa seca que estava devastando o reino de Judá no sul, o profeta Joel, contemporâneo de Amós e Oseias, via o sinal de um “grande e terrível dia” de juízo (Joel 2:31). 

Confrontado com uma crise de tal intensidade e proporção, ele convidou todo o povo de Judá a abandonar o pecado e voltar-se para Deus. Ele descreveu os gafanhotos como exército do Senhor e viu na vinda desse exército o castigo divino sobre o Israel infiel.

Joel profetizou que as pragas de gafanhotos se tornariam insignificantes em comparação com os futuros juízos divinos. Mas esse mesmo juízo traria bênçãos sem paralelo para os fiéis ao Senhor, que obedecessem aos Seus ensinamentos. 

Portanto, apesar da sua severidade, o juízo podia conduzir à salvação e redenção daqueles cujo coração estivesse aberto à orientação do Senhor.

Desastre nacional

1. Leia Joel 1:1-12. O que estava acontecendo com a terra de Judá?

O profeta, que vivia em uma sociedade agrícola, exorta os agricultores a ficar angustiados diante da perda dos cereais e da colheita de frutos. 

A destruição ecológica poderia enfraquecer a economia do país por muitos anos. Além da perda dos alimentos, sombra e madeira, existia o risco de erosão do solo.

Algumas árvores frutíferas na Palestina levam vinte anos para crescer e se tornarem produtivas. Na verdade, a devastação agrícola e o desmatamento eram táticas típicas de exércitos invasores que buscavam punir os povos conquistados, tornando-lhes impossível qualquer perspectiva de recuperação a curto prazo.

2. Leia Deuteronômio 28:38. Como esse texto nos ajuda a entender o que estava acontecendo com Judá?

Joel usou quatro termos diferentes para mencionar gafanhotos (Joel 1:4), a fim de expressar a intensidade e totalidade da praga. A seca tornou ainda maior a destruição causada pelos gafanhotos. 

Todas as colheitas esperadas haviam secado e os agricultores se desesperaram porque não tinham nada para comer nem vender. Eles não tinham sequer sementes para plantar novamente. 

Uma calamidade dessa proporção jamais havia sido vista entre seus antepassados e devia ser contada às futuras gerações. O fato de que um desastre semelhante nunca houvesse acontecido antes aumenta a importância da situação.

O profeta anunciou também a destruição dos principais alimentos da terra de Israel, como uvas, cereais e óleo (Dt 14:23; 18:4). Trigo e cevada eram os grãos mais importantes na Palestina. 

Na Bíblia, videiras e figueiras simbolizam vida pacífica com abundância das bênçãos de Deus na Terra Prometida (1 Reis 4:25; Miquéias 4:4, Zacarias 3:10). 

A encantadora imagem da paz e prosperidade é poder sentar-se sob a própria videira ou figueira. Tudo isso estava ameaçado pelo juízo divino que ocorreria por causa dos pecados de Israel.

A época de colheita era um tempo de alegria (Salmos 4:7, Isaias 9:3). Embora a terra em Israel fosse um presente do Senhor, ela ainda pertencia a Deus. 

O terrível dia do Senhor havia chegado, porque Israel estava desobedecendo.

Israel devia ser um mordomo fiel da terra. Acima de tudo, as pessoas deviam adorar e obedecer a Deus porque Ele era Aquele que lhes tinha dado a terra.

***
***

sábado, 21 de fevereiro de 2015

APRENDENDO COM MALAQUIAS (PARTE 1)



DÍZIMO NA CASA DO TESOURO - O QUE É O DÍZIMO?

Muitas pessoas fazem perguntas frequentes sobre o dizimo. Há muitas dúvidas sobre o assunto

Há muita dificuldade e resistência em colaborar e obedecer a Deus sobre os DÍZIMOS

O que Deus estava dizendo ao Seu povo em Malaquias 3:1-10 em relação a DÍZIMOS?

O profeta Malaquias exorta o povo a dizimar e ofertar corretamente, obedecendo um dos mandamentos do Senhor que era reverter 10% da renda de cada Israelita em favor do levitas que trabalhavam no templo

Que elementos específicos são encontrados nesse texto e por que todos eles estão interligados?

Com esses versos, Deus reafirmou a mensagem básica dos Profetas Menores: Seu amor continua firme e inabalável.

No verso 7, o chamado de Deus é ouvido mais uma vez: “Tornai-vos para Mim, e Eu Me tornarei para vós outros.”

O povo então perguntou: “Em que havemos de tornar?” Essa pergunta é semelhante à de Miqueias 6:6, sobre os sacrifícios apresentados a Deus.

No caso de Malaquias, no entanto, foi dada uma resposta específica e, surpreendentemente, tinha a ver com a questão da entrega ou não do dízimo.

Na verdade, eles foram acusados de roubar o que pertence a Deus. Isso aconteceu porque eles não foram fiéis na devolução de seus dízimos e ofertas e os levitas estavam passando necessidade.

O costume de entregar o dízimo, devolvendo 10% da renda, é apresentado na Bíblia como lembrete de que Deus é dono de tudo e tudo o que as pessoas têm provém dEle.

O dízimo era usado em Israel para sustentar os levitas que ministravam no templo. 

Os levitas e os sacerdotes tinham muito trabalho no templo/tabernáculo. 

Era o dia todo, Sacrifícios de animais e adoração a Deus a todo momento, preparação dos sacrificios, limpeza do local, remoção das cinzas e carcaças dos animais 

Para mantê-los naquele oficio de realizar sacrifícios e limpeza do templo, tudo em favor do próprio povo de Deus, e o povo de Deus que era beneficiados com este serviço sacrifical deveria sustenta-los com alimentos e suprir suas necessidades

De acordo com Malaquias, negligenciar a devolução do dízimo é o mesmo que roubar a Deus.

Malaquias 3:10 é um dos raros textos em que Deus desafia as pessoas a prová-­Lo. 

Nas águas de Meribá, no deserto, os filhos de Israel repetidamente “puseram à prova” a paciência de Deus, o que O deixou irado (Salmos 95:8-11).

Em Malaquias, no entanto, Deus estava convidando Israel a prová-Lo. Ele queria que eles vissem que podiam confiar nEle a respeito desse assunto, o que, de acordo com o texto, é algo de grande significado espiritual.

Como o ato de entregar o dízimo (e também de dar ofertas) fortalece você espiritualmente? 

Em outras palavras, quando você é desonesto na entrega do dízimo, por que você está enganando a si mesmo, além de tentar enganar a Deus?

No Novo Testamento e até hoje o dízimo e as ofertas (em dinheiro $$$) são para sustentar a igreja/templo, com os gastos, as taxas, o aluguel, a força e água, a faxina, trabalhos sociais, o pagamento do líder (salário/ajuda de custo), etc e tal

No Novo Testamento não se fala em porcentagem, apenas diz “conforme sua prosperidade”. Ou seja, quem tinha condições de devolver o dízimo e ajudar com mais que 10% poderia até fazer de coração que não tinha problema nenhum, não era regra

 Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar.  (1 Coríntios 16:1-2)

Ninguém deve se sentir obrigado, coagido, forçado, exposto por não ajudar na igreja, deve ser feito com alegria, de acordo com as possibilidades de cada um, confiantes de que Deus proverá cada necessidade da igreja.

Tudo era uma questão de liberalidade, compromisso e dedicação de cada um

E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra;
Conforme está escrito:Espalhou, deu aos pobres;a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça; Para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus. Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus. 
Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão, que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos;  (2 Coríntios 9:6-13)

Esqueça a Teoria da prosperidade, que diz que quanto mais dá a Deus, mas rico e prósperos seremos. 

Dízimo e ofertas não é aplicação financeira, nem caderneta de poupança, nem barganha com Deus

Dizimo é devolver o que Deus já te deu, é 10% de tudo aquilo que você já ganhou com seu trabalho, reconhecendo que Deus é dono de tudo, até de sua vida. 

Agora ofertas são voluntárias, de coração, é semear patrocinando o reino de Deus na terra, é com alegria, doar o seu melhor, compartilhar em direção as outras pessoas necessitadas da provisão, proteção e direção de Deus, financiar o anuncio do Evangelho para alcançar almas que precisam ser salvas

Um exemplo de igreja eficiente, onde todos tinham algo em comum, e todos ajudavam todos, está em Atos 2:42-47

E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.


***


sábado, 14 de fevereiro de 2015

APRENDENDO COM JESUS

JESUS E O JOVEM RICO

Quando Jesus ia saindo, um homem correu em sua direção, pôs-se de joelhos diante dele e lhe perguntou: "Bom mestre, que farei para herdar a vida eterna? " 

Respondeu-lhe Jesus: "Por que você me chama bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus.

Você conhece os mandamentos: 'não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não enganarás ninguém, honra teu pai e tua mãe'". 

E ele declarou: "Mestre, a tudo isso tenho obedecido desde a minha adolescência". 
Jesus olhou para ele e o amou. "Falta-lhe uma coisa", disse ele. "Vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me". 

Diante disso ele ficou abatido e afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas. 
Jesus olhou ao redor e disse aos seus discípulos: "Como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus! "

Os discípulos ficaram admirados com essas palavras. Mas Jesus repetiu: "Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! 

É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus". Os discípulos ficaram perplexos, e perguntavam uns aos outros: "Neste caso, quem pode ser salvo? "

Jesus olhou para eles e respondeu: "Para o homem é impossível, mas para Deus não; todas as coisas são possíveis para Deus". (Marcos 10:17-27)

O Jovem Rico ficou entre o Céu e a Terra, entre Deus e Mamom

O problema do jovem rico, era que ele não queria compartilhar com ninguém tudo que ganhou, construiu e tinha como riquezas, estava apegado em suas posses, conhecia a teoria, era religioso demais, mas quando Jesus lhe disse para segui-lo, era a hora de praticar, amar, compartilhar, abraçar, doar seu tempo, seus dons, talentos e habilidades com amor, justiça, misericórdia, ser bondoso, compassivo e amoroso, ele não quis este caminho de negar a si mesmo, preferiu curtir suas riquezas e tomou uma triste decisão de se afastar de Jesus



A história do "Jovem Rico" deve ter soado várias vezes aos seus ouvidos e sempre se aprende algo novo. Há quem diga que a "Palavra de Deus se renova a cada dia", na verdade aquilo que se renova é porque tornou-se velho, porém não acontece isso com as Sagradas Escrituras. 

No versículo 17 lemos que o jovem rico vem correndo e se lança ajoelhado aos pés do Mestre lhe chamando bom. Porém Jesus dirige outra pergunta a ele: "Por que você me chama bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus".

Não está escrito que o jovem respondeu essa pergunta, mas tudo o que está escrito é para que creiamos no Filho de DEUS (Jo 20:31). Cristo quer, é nos ensinar que todos na terra são pecadores, independentemente das boas ou más obras. 

Toda boa dádiva vem do alto, do Pai das luzes (Tg 1:17), então não há porque o homem se gloriar de praticar o bem, pois somos incentivados pelo Espírito Santo a praticar o bem (Gl 5:22),  isso é para Glória de Deus.

E logo a quem disse essas palavras? A alguém que nada mais, nada menos era obediente aos mandamentos de Moisés. Nos versos 19 e 20 Jesus disse que aquele jovem conhecia os mandamentos, e começa a relatar, "não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não enganarás ninguém, honra teu pai e tua mãe". 

A resposta do jovem diante dessas ordenanças foi que obedecia desde a adolescência. Tá aí um dos motivos que o rapaz pergunta a Jesus "Quais?" (Mt 19:18), porque ele sabia dos que já existia.

Talvez para ele, Jesus viria com ensinamento novo, o que ele não sabia é que os ensinamentos de Jesus muitas vezes confrontam os nossos desejos e objetivos. 

O que o jovem queria com aquela pergunta? Não sei ao certo. Mas por um momento penso que o seu desejo era vida eterna com os bens que conseguiu na terra. Esse não será o desejo de muitos? Acham que podem levar o que conseguir na terra.

E como dizer que o jovem realmente obedecia e que não era mais um querendo justificar-se?

Porque no verso 21 está escrito que Jesus o amou. Se ele não obedecesse, Aquele que conhece os corações revelaria. 

Em João 3, foi isso que aconteceu com Nicodemos que era mestre da Lei, veja bem, mestre da Lei, ele chegou elogiando também: "Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais miraculosos que estás fazendo, se Deus não estiver com ele".

Em resposta, Jesus declarou: "Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo". (Jo 3:2-3). Mas quanto ao jovem, Jesus não deixa de chamar-lhe a atenção dizendo: "Falta-lhe uma coisa", essa frase confirma que o jovem estava indo bem, faltando uma coisa. 

É tanto que em Mateus 19:21 o Senhor diz: "se você quer ser perfeito". Não há outra pessoa nas Escrituras que ouviu do Senhor essas palavras.  

Acredito muito que aquele jovem perdeu uma chance muito grande além da salvação, porque outra parte bem interessante é que, Jesus não costumava convidar as pessoas para segui-lo. Quando uma mulher foi pega adulterando (João 8) Jesus no final da conversa diz a ela: "Vai e não peques mais". Ele disse "vai". 

No capítulo 5 de João, Jesus cura um paralítico e em momento algum ele disse: "Segue-me". Em Lucas 17, dez leprosos são curados e um deles volta para agradecer ao Senhor Jesus, mas depois disse a ele: "Levante-se e vá". Marcos capítulo 5, Jesus expulsa os demônios que atormentava um gadareno, e no final quem é expulso daquele local é o próprio Jesus pelos moradores daquela região.

 E quando ele ia entrando no barco para ir embora, o homem que foi livre de vários demônios suplicou a Cristo que o deixasse ir com ele, porém: Jesus não o permitiu, mas disse: "Vá para casa, para a sua família e anuncie-lhes quanto o Senhor fez por você e como teve misericórdia de você". 

Lógico que Deus tinha um plano naquela região, já que o Cristo tinha sido rejeitado a entrar, ele usa o homem que era endemoninhado, mas que agora é um embaixador de Cristo para anunciar as virtudes do Senhor em Decápolis. 

Mas o sentido aqui é que Jesus não costumava convidar alguém individualmente para segui-lo, com exceção dos discípulos e outros. Convite coletivo: Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. (Lc 9:23). Uma outra exceção está em Mateus 8:22: "Siga-me, e deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos".

O que aquele jovem rico perdeu??? Qual o plano de DEUS que ele desprezou? Ele poderia ser um dos discípulos mais influente na história. "Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa. Acaso ele fala, e deixa de agir? Acaso promete, e deixa de cumprir? (Nm 23:19)". A promessa que Jesus fez aquele jovem foi: "...Terás um tesouro no céu..." 

Essa promessa não foi aleatória. Se o interesse do jovem ou o seu coração estava voltado para riquezas, então Jesus lhe prometeu uma, só que no céu e não aparente, apesar de que nos versículos adiante, Jesus disse a todos: "Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna.".

Qual seria a nossa escolha se estivéssemos nessa posição de rico? Abandonar tudo que se vê, que se pode pegar, que está garantido ou seguir o Mestre? Há um ditado que se diz: "Mais vale um pássaro na mão do que dois voando". 

Mas se falando de vida eterna com o Criador, com o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, é melhor largar, soltar o teu pássaro (concupiscência, pecado), ainda que com dores e seguir o Mestre. Pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar. (1 Tm 6:7). 

Não troque a eternidade com Cristo por 70, 100, 120 anos aqui na terra, mesmo que esses dias sejam, ou pareçam felizes, naturalmente falando. Porque tudo aqui vai passar. 

"E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre (1 Jo 2:17)". "Mas os santos do Altíssimo receberão o reino, e o possuirão para todo o sempre, e de eternidade em eternidade. (Dn 7:18)".

***

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

APRENDENDO COM JOSÉ

Por que José pai de Jesus, o marido de Maria, é filho de Jacó em Mateus 1.16 e de Heli em Lucas 3.23?


Alguns estudiosos tentam resolver esta questão dizendo que Mateus segue a genealogia de José e Lucas a de Maria. Assim, segundo eles, Jacó seria pai de José (cf. Mt 1.16) e Heli, pai de Maria. O problema desse ponto de vista é: Como uma genealogia que começa com José, no caso de Lucas 3.23, de repente se transforma na genealogia de Maria?
A aceitação de uma genealogia mariana para Lucas é bastante questionável. O ponto de vista mariano é, na verdade, uma teoria que remonta a Ânio de Viterbo, um erudito católico romano do século XV. Não se tem registro de uma interpretação mariana da genealogia de Lucas antes dele. A teoria de Viterbo foi aceita por Lutero no século XVI e por muitos protestantes desde então. Contudo, ela não é de modo geral favorecida pela maioria dos eruditos católicos e protestantes da atualidade.
Que dizem os defensores da interpretação mariana? Alguns sustentam que o uso da palavra “pai”, no hebraico e no grego, permite que o termo “pai” seja usado no lugar de “sogro”, apesar de sogro não ser o parentesco verdadeiro e a palavra “pai” nem aparecer em Lucas 3.23. Outros, tentando tirar do texto de Lucas 3.23 um argumento em prol da teoria mariana, argumentam que a expressão “como se cuidava” (ou “como se supunha”, segundo outras versões) faria de toda a genealogia “de José” uma conjectura. 

Entretanto, o que Lucas diz aqui de José não é em relação à genealogia, mas em relação a Jesus: “Ora, tinha Jesus cerca de trinta anos ao começar o seu ministério. Era, como se cuidava, filho de José, filho de Heli” (Lc 3.23). Lucas sabia que José era o verdadeiro pai de Jesus apenas no sentido legal.
Considerando que ambas as genealogias são de José, como resolver a questão dele ser filho de Jacó em Mateus e de Heli em Lucas? Os comentaristas marianos não têm dificuldade em atribuir a genealogia de Mateus 1.1-17 a José. O debate gira em torno da genealogia de Lucas 3.23-38. Por sua vez, aqueles que não aceitam a genealogia mariana para Lucas não negam “a tradição primitiva da origem davídica de Maria” e, sim, a atribuição da genealogia lucana a ela.
Portanto, para a maior parte dos que pensam que ambas as genealogias dão a linhagem de José, Jacó e Heli seriam irmãos, ou seja, quando Heli morreu, Jacó teria tomado sua viúva como esposa. José seria filho de Jacó no sentido literal, e de Heli, no sentido legal. Segundo a lei judaica, o irmão deveria continuar a descendência do irmão morto, casando-se com a viúva deste. Uma outra possibilidade, de acordo com os defensores da genealogia de José em Lucas, é que José tenha sido filho de Jacó por nascimento, mas filho de Heli por adoção, ou vice-versa.
Os defensores da genealogia de José em Lucas podem ter acertado em uma ou outra dessas suposições, porém, no meu modo de ver elas parecem tão artificiais quanto as da genealogia mariana. Por exemplo: se a lei do levirato fosse aplicada no caso de Jacó e Heli serem irmãos, José devia ter recebido o nome do tio morto (cf. Dt 25.5,6). Também não temos nenhum exemplo na Bíblia de um tio sendo chamado de pai.
Permita-me, por gentileza, apresentar mais dois pareceres que, a meu ver, são mais bíblicos em favor da genealogia de José em Lucas. Oprimeiro deles é que Jacó e Heli podem ter sido, um ou outro, é claro, pai, avô, bisavô, ou mesmo um ascendente ainda mais distante de José. Não é errado pensar assim, uma vez que na Bíblia as palavras “pai” e “filho” são usadas em mais de um sentido (Ex.: Gn 32.9; Lc 3.38). 

Além disso, os estudiosos são unânimes em afirmar que tanto Mateus quanto Lucas trazem lacunas em suas respectivas genealogias. Ambos os autores não têm intenção de apresentar listas absolutamente completas da ascendência de Jesus. Assim, alguns pais são avós ou bisavós e alguns filhos, netos ou bisnetos. Não temos como fugir disso nas genealogias de Mateus e Lucas.[1]
Um outro parecer é que Jacó Heli podem ser dois nomes distintos para uma mesma pessoa, visto que ambos procedem de Matã (Mt 1.15; Lc 3.24). Essa também não é uma forma absurda de pensar. Temos no Antigo Testamento vários exemplos dessa natureza, principalmente entre os reis de Judá. Na própria genealogia de Jesus, Néri, ao invés de Jeconias, aparece como pai de Salatiel (Mt 1.12; Lc 3.27).
Mateus e Lucas têm propósitos diferentes na genealogia de Jesus e ambos usaram, claramente, fontes distintas. A lista de Lucas tem mais nomes que a de Mateus. Mateus é mais restrito em sua lista indo até Abraão porque tinha em mente os judeus, ao passo que Lucas é mais global indo até Adão porque tinha em mente os gentios. Lucas menciona alguns ascendentes de José que não estão em Mateus, porém, quando lidos de trás para frente vão convergir, assim como em Mateus, na mais importante pessoa da lista – Jesus.
Concluindo: Considerando, pois, que ambas as genealogias são de José, então, ou (1) José era filho de Jacó e de Heli, no sentido de fato para um e de direito para outro, ou (2) Jacó e Heli eram a mesma pessoa com nomes diferentes.
Rev. Josivaldo Pereira

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

APRENDENDO COM JOSUÉ (PARTE 3)

Josué: Conquistador da Terra Prometida




Filho espiritual de Moisés, após a morte deste conduziu o povo de Israel para a tão ansiada Terra Prometida e conquistou todos os territórios reservados por Deus ao povo eleito do Antigo Testamento.
"E no sétimo dia os sacerdotes tomem as sete trombetas de que se usa no jubileu e vão adiante da Arca da Aliança" (Jos. 6,4) (Paris - Biblioteca Nacional)
Da origem e juventude desse homem com missão tão providencial, nada se sabe. A Bíblia só nos diz que é “filho de Nun”“da tribo de Efraim”.
Sua entrada no cenário bíblico, que ele iria engrandecer com sua presença, é apresentada como fato consumado: “Escolhe homens”, diz-lhe Moisés, “e vai combater contra Amalec” (Ex. 17, 9); o que mostra que Josué era muito chegado ao grande Profeta. Aliás, pouco depois é chamado de “ministro de Moisés” (Id., 24, 13), com quem subiu o Monte Sinai. Sabemos também que, quando o grande legislador entrava no tabernáculo para falar com Deus “face a face, como um amigo costuma falar com seu amigo”,“quando voltava para os acampamentos”, o seu jovem servo Josué, filho de Nun, não se apartava do tabernáculo” (Id., 33, 11).
“Valente na guerra, penetrante e sábio no conselho, manejando os espíritos com destreza e a palavra com eloqüência, ele tinha fixado a atenção de Moisés: foi eleito do Alto para continuar a obra desse grande homem, e sustentou a honra de uma tal escolha pela firmeza de seu caráter e heroísmo de seu devotamento” *.
Josué era pois um filho espiritual, discípulo de Moisés, e estava sempre a seu lado. Este chegou mesmo a mudar-lhe o nome, de Oséias, para Josué (Num. 13, 16), que quer dizer “Javé é a salvação”, quando o mandou com outros reconhecer a terra de Canaã.
Quando se tratou de escolher um sucessor para Moisés, uma vez que ele não entraria na terra prometida, disse-lhe o Senhor: “Toma Josué, filho de Nun, homem no qual reside o (meu) espírito, e põe a tua mão sobre ele. Ele estará diante do sacerdote Eleazar e de toda a multidão; e tu lhe darás os preceitos à vista de todos, e uma parte da tua glória, para que toda a congregação dos filhos de Israel o ouça” (Id., 27, 18 a 20).
Pouco depois Deus começará a falar diretamente a Josué: “O Senhor disse a Moisés: eis que se avizinham os dias da tua morte; chama Josué e apresentai-vos no tabernáculo do testemunho para eu lhe dar as minhas ordens”. Depois de dadas as diretrizes, “o Senhor ordenou a Josué, filho de Nun, e disse-lhe: tem coragem e sê forte, porque introduzirás os filhos de Israel na terra que lhes prometi, e Eu serei contigo” (Deut. 31, 14 e 23).
À morte de Moisés, “Josué, filho de Nun, foi cheio do Espírito de sabedoria, porque Moisés lhe tinha imposto as suas mãos. Os filhos de Israel obedeceram-lhe e fizeram como o Senhor tinha mandado a Moisés” (Id., 34, 9).
Pouco depois o Senhor diz a Josué: “Meu servo Moisés morreu; levanta-te e passa o Jordão, tu e todo o povo contigo, entra na terra que eu darei aos filhos de Israel. Todo lugar onde pisar a planta do vosso pé, eu vo-lo darei, como disse a Moisés. Ninguém vos poderá resistir em todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem desampararei. Tem ânimo e sê forte … e reveste-te de grande fortaleza para observar e cumprir toda a lei que Moisés, meu servo, prescreveu … não tenhas medo nem temor, porque o Senhor teu Deus está contigo em qualquer parte para onde fores” (Jos. 1, 2-9).
Confortado assim com as promessas do Criador, Josué mandou alertar o povo que fizesse provisão de mantimentos, porque dentro de três dias passariam o Jordão para entrar na posse da terra reservada pelo Senhor.
Entrementes, enviou dois espiões a Jericó para verificar as fortificações. Estes entraram numa casa junto ao muro da cidade, pertencente a uma mulher de má vida, que os escondeu quando foi dado o alarme. Os soldados do rei local não os encontraram e saíram à sua procura além das muralhas; a mulher disse então aos espiões israelitas que sabia que Deus estava com eles, e que conquistariam o país. E que, como ela tinha usado de misericórdia para com eles, que usassem então de misericórdia para com ela e os seus, poupando sua família e bens quando entrassem na cidade. Os israelitas deram-lhe um cordão vermelho para amarrar à janela de sua casa e nela reunir todos os seus parentes, que seriam poupados.

Israelitas atravessam o Jordão a pé enxuto

No terceiro dia, quando os israelitas chegaram ao Jordão, o Senhor ratificou o pacto com Josué, dizendo-lhe: “Hoje começarei a exaltar-te diante de todo o Israel, para que saibam que, assim como fui com Moisés, assim sou contigo” (Id. 3, 7).
Por orientação de Deus, Josué mandou que os sacerdotes, levando a Arca da Aliança, atravessassem o rio. Assim que eles molharam os pés nas margens alagadas do Jordão, as águas interromperam seu curso e começaram a levantar-se verticalmente, enquanto o resto seguia seu leito normalmente; de maneira que em pouco tempo apareceu o leito do rio, que os israelitas passaram a pé enxuto como outrora haviam feito no Mar Vermelho.
Esse estupendo milagre serviu para consolidar a confiança dos hebreus em seu novo chefe, devido aos prodígios por ele operados, como outrora os de Moisés. Ao mesmo tempo encheu de terror as populações vizinhas.
Seguindo ainda as recomendações divinas, para comemorar o milagre, Josué mandou pegar 12 pedras do leito do rio e as dispor na margem, como um monumento eterno do ocorrido. Com o mesmo intuito, pôs também outras 12 no leito do rio, no lugar onde tinha parado a Arca da Aliança.
Por ordem de Deus, Josué mandou circuncidar todos os varões, pois os que haviam nascido no Egito e tinham sido circuncidados haviam morrido no deserto; e os que neste haviam nascido não tinham sido ainda circuncidados.
Como já tinham os frutos da terra para comerem, parou também de cair o maná. Celebraram aí a primeira Páscoa na Terra Prometida.

Trombetas derrubam as muralhas de Jericó

Estando Josué examinando as muralhas de Jericó, apareceu-lhe um Anjo do Senhor com a espada desembainhada. Perguntou-lhe Josué quem era, e ele respondeu-lhe: “Sou o príncipe do exército do Senhor, e agora venho”; quer dizer: venho, da parte do Senhor, auxiliar-vos na batalha.
Jericó estava bem fortificada e parecia inexpugnável. Mas o Senhor explicou a Josué como tomá-la: “Dai a volta à cidade, vós todos os homens de guerra, uma vez por dia; assim fareis durante seis dias. E no sétimo dia os sacerdotes tomem as sete trombetas de que se usa no jubileu, e vão adiante da Arca da Aliança; e rodeareis sete vezes a cidade, e os sacerdotes tocarão as trombetas. E quando o som das trombetas se fizer ouvir mais demorado e penetrante e vos ferir os ouvidos, todo o povo à uma levantará um grande clamor, e cairão os muros da cidade até os fundamentos, e cada um entrará por aquele lugar que lhe ficar defronte” (Id., 6, 1 a 5).
Isso seguido à risca, deu-se o milagre da queda das muralhas, e Jericó foi conquistada. Como aconteceria depois com todas as cidades subjugadas, sua população foi passada a fio de espada — menos a mulher que escondera os espias, bem como seus familiares — e a cidade queimada.
A fama do milagre do Jordão, visto de muito longe, e o da queda das muralhas e subseqüente conquista da cidade, divulgou-se por toda a região e fez tremer os povos vizinhos.
Mas nem tudo correu para os israelitas como esperavam. Um deles violou o mandamento e apossou-se de parte dos despojos. Com isso atraiu a ira de Deus, o que fez com que numa próxima campanha, contra a cidade de Hai, os israelitas voltassem as costas e perecessem quase todos.
O Senhor comunicou a Josué a causa da derrota: “— Israel não poderá ter-se diante dos seus inimigos e fugirá deles, porque se manchou com o anátema; eu não serei mais convosco enquanto não exterminardes aquele que é réu desta maldade” (Id. 7, 12).
Descoberto o culpado, ele, sua família e pertences, inclusive gado — segundo as rigorosas leis do Antigo Testamento — foram dilapidados e seus pertences queimados. Aí, outra vez alentado por Deus, Josué e os seus, usando de um estratagema, conquistaram a cidade de Hai e passaram todos os seus habitantes a fio de espada.
Auxiliados por Deus, e dirigidos por um general habilíssimo como Josué, os israelitas prosseguiram a série de campanhas vitoriosas para a conquista de toda a Terra Prometida. Começando pelo sul, com a tomada de Jericó e de Hai, venceram também em Gabom cinco reis amorreus coligados contra eles. Quando parte deste exército fugia dos israelitas, Deus mandou forte chuva de graúdos granizos, que matou muitos dos soldados inimigos.

Josué manda parar o sol

Como estava escurecendo e a batalha não havia terminado, Josué, sabendo que tinha o aval de Deus, voltou-se para o céu e ordenou: “Sol, detém-te sobre Gabaão; e tu, lua, sobre o vale de Ajalão” (Id. 10, 12). E operou-se esse milagre estupendo, que permitiu aos israelitas terminar sua batalha em plena claridade. Assim, vencidos os exércitos, os habitantes das cinco cidades foram mortos e as cidades incendiadas.
Outras cidades da Palestina meridional caíram também nas mãos dos invencíveis israelitas de então.
Josué empreendeu a conquista da Palestina do norte. Houve também uma coligação de reis de várias cidades, formando contra os hebreus“uma multidão tão numerosa como a areia que há sobre a praia do mar, um número imenso de cavalos e carroças”. Mas o Senhor disse a Josué: “— Não os temas, porque amanhã a esta mesma hora Eu os entregarei todos a Ti, para serem passados à espada à vista de Israel” (Id. 11, 4-6).
E foi o que sucedeu. Josué “tomou, feriu e devastou as cidades circunvizinhas, os seus reis, como lhe tinha ordenado Moisés, servo do Senhor” (Ib. 12).
Era lei comum na época que os vencidos de guerra fossem mortos ou escravizados. Ademais, no caso dos hebreus, tendo eles recebido preceitos divinos, poderiam facilmente contaminar-se com as abominações praticadas por aqueles povos pagãos, caso convivessem com eles. Foi, aliás, o que ocorreu em mais de um episódio relatado na Bíblia.

Terra Prometida dividida entre as 12 tribos

Assim Josué conquistou “todo o país montanhoso e meridional, a terra de Gosen, a planície, a parte ocidental, o monte de Israel, as suas campinas”(Ib., 16) e muitas outras terras. Venceu também os reis da Transjordânia e os de Canaã, liberando assim toda a terra prometida por Deus a Moisés.
De acordo com o estipulado pelo Senhor, Josué fez a divisão dessas terras pelas tribos dos hebreus, sendo que já as tribos de Ruben e Gad e a meia tribo de Manassés haviam tomado posse da terra que lhes havia sido dada por Moisés, na outra margem do Jordão.
“O Senhor Deus deu a Israel toda a terra que tinha prometido com juramento a seus pais que lhe daria, e eles possuíram-na e habitaram nela” (Id. 21, 41).
Josué “estava velho e avançado em idade”. Calcula-se que ele tinha quarenta anos, quando começou o Êxodo; passou mais quarenta no deserto. Com oitenta, começou a campanha de conquista da Terra Prometida, vivendo mais trinta. Estava pois com cento e dez anos quando morreu. “Israel serviu ao Senhor durante todo o tempo da vida de Josué e dos anciãos que viveram muito tempo depois de Josué, e que sabiam todas as obras que o Senhor tinha feito em Israel” (Id., 24 31).

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...