domingo, 1 de março de 2015

APRENDENDO COM JOEL (PARTE 1)



APRENDENDO COM JOEL

Um Deus santo e justo (Joel)

 “As tremendas questões da vida nem sempre são resolvidas através de uma religião de pensamento, de palavras e formas, na qual a verdade é mantida no recinto exterior da existência. 

Deus pede um reavivamento e uma reforma em nossa maneira de pensar e viver. Todo mundo chega numa encruzilhada e é hora de decidir que caminho devemos seguir 

As palavras da Bíblia, e a Bíblia somente, deviam ser ouvidas do púlpito para mostrar o caminho correto que as pessoas deveriam trilhar. 

Mas a Bíblia tem sido roubada em seu poder, e o resultado é visto no rebaixamento do vigor da vida espiritual de muita gente. A Bíblia não está sendo pregada, está sendo distorcida pela religião, O evangelho da prosperidade e das curas milagrosas tem tirado a sabedoria de muita gente

Em muitos sermões de hoje não existe aquela divina manifestação que desperta a consciência e leva vida ao coração. Não há conversão e nem mudança de vida, apenas cultos programados e campanhas para arrecadar dinheiro.

Os ouvintes não podem dizer: 

“Porventura, não nos ardia o coração, quando Ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras? (Lucas 24:32). 

 “O Senhor levanta a voz diante do Seu exército; porque muitíssimo grande é o Seu arraial; porque é poderoso quem executa as Suas ordens; sim, grande é o dia do Senhor e mui terrível! Quem o poderá suportar?(Joel 2:11).
  
Deus permite as crises para que Seu povo sinta dependência dEle e necessidade de reavivamento e reforma espirituais.

Na grande praga de gafanhotos e na severa seca que estava devastando o reino de Judá no sul, o profeta Joel, contemporâneo de Amós e Oseias, via o sinal de um “grande e terrível dia” de juízo (Joel 2:31). 

Confrontado com uma crise de tal intensidade e proporção, ele convidou todo o povo de Judá a abandonar o pecado e voltar-se para Deus. Ele descreveu os gafanhotos como exército do Senhor e viu na vinda desse exército o castigo divino sobre o Israel infiel.

Joel profetizou que as pragas de gafanhotos se tornariam insignificantes em comparação com os futuros juízos divinos. Mas esse mesmo juízo traria bênçãos sem paralelo para os fiéis ao Senhor, que obedecessem aos Seus ensinamentos. 

Portanto, apesar da sua severidade, o juízo podia conduzir à salvação e redenção daqueles cujo coração estivesse aberto à orientação do Senhor.

Desastre nacional

1. Leia Joel 1:1-12. O que estava acontecendo com a terra de Judá?

O profeta, que vivia em uma sociedade agrícola, exorta os agricultores a ficar angustiados diante da perda dos cereais e da colheita de frutos. 

A destruição ecológica poderia enfraquecer a economia do país por muitos anos. Além da perda dos alimentos, sombra e madeira, existia o risco de erosão do solo.

Algumas árvores frutíferas na Palestina levam vinte anos para crescer e se tornarem produtivas. Na verdade, a devastação agrícola e o desmatamento eram táticas típicas de exércitos invasores que buscavam punir os povos conquistados, tornando-lhes impossível qualquer perspectiva de recuperação a curto prazo.

2. Leia Deuteronômio 28:38. Como esse texto nos ajuda a entender o que estava acontecendo com Judá?

Joel usou quatro termos diferentes para mencionar gafanhotos (Joel 1:4), a fim de expressar a intensidade e totalidade da praga. A seca tornou ainda maior a destruição causada pelos gafanhotos. 

Todas as colheitas esperadas haviam secado e os agricultores se desesperaram porque não tinham nada para comer nem vender. Eles não tinham sequer sementes para plantar novamente. 

Uma calamidade dessa proporção jamais havia sido vista entre seus antepassados e devia ser contada às futuras gerações. O fato de que um desastre semelhante nunca houvesse acontecido antes aumenta a importância da situação.

O profeta anunciou também a destruição dos principais alimentos da terra de Israel, como uvas, cereais e óleo (Dt 14:23; 18:4). Trigo e cevada eram os grãos mais importantes na Palestina. 

Na Bíblia, videiras e figueiras simbolizam vida pacífica com abundância das bênçãos de Deus na Terra Prometida (1 Reis 4:25; Miquéias 4:4, Zacarias 3:10). 

A encantadora imagem da paz e prosperidade é poder sentar-se sob a própria videira ou figueira. Tudo isso estava ameaçado pelo juízo divino que ocorreria por causa dos pecados de Israel.

A época de colheita era um tempo de alegria (Salmos 4:7, Isaias 9:3). Embora a terra em Israel fosse um presente do Senhor, ela ainda pertencia a Deus. 

O terrível dia do Senhor havia chegado, porque Israel estava desobedecendo.

Israel devia ser um mordomo fiel da terra. Acima de tudo, as pessoas deviam adorar e obedecer a Deus porque Ele era Aquele que lhes tinha dado a terra.

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