domingo, 1 de março de 2015

APRENDENDO COM ZACARIAS (PARTE 1)

Zacarias – O profeta

O ministério de Zacarias foi adicional ao de Ageu no período pós-exílico. Zacarias começou seu trabalho cerca de dois meses após as mensagens de Ageu. 

Ageu desafiara o povo a reconstruir o templo e Zacarias chamou a comunidade pós-exílica ao arrependimento. Uma vez que os trabalhos de reconstrução estavam concluídos, restava ao povo a consciência correta da adoração e serviço apropriados.

O nome Zacarias significa Javé se lembrou, e expressa o sentimento dos exilados após o cativeiro babilônico. 

No livro de Neemias lemos que Zacarias era neto de Ido, que retornara do cativeiro com Zorobabel e Jesua (12:4). 

Neemias também o identifica como membro da família sacerdotal de Ido (12:16). Zacarias, portanto, era descendente de Levi e serviu em Jerusalém como sacerdote e profeta.

O livro está indubitavelmente seccionado em duas partes. O livro pode ser dividido de acordo com seu estilo e interesse histórico entre os capítulos 1 a 8 e 9 a 14. A primeira parte se situa no período persa, antes da reconstrução do templo sob a liderança de Josué e Zorobabel. 

Neste trecho, as profecias são datadas e vêm em forma de visões. A segunda parte não trata mais sobre o templo; Josué e Zorobabel não são mais mencionados; as profecias não são mais datadas nem tem a forma de visões. 

A ênfase teológica da segunda parte é totalmente escatológica se comparada com a primeira. O estilo literário também é distinto da primeira parte, tratando-se, claramente, de uma literatura apocalíptica, gênero característico do período pós-exílico.

Da mesma maneira que Ageu, Zacarias escreveu aos hebreus de Jerusalém e proximidades que retornaram do exílio. Em virtude da impassividade espiritual neste período, Zacarias exortou e motivou os ex-cativos a reconstruir e prosseguir a vida.

As mensagens de Zacarias foram pronunciados durante o reinado de Dario, rei da Pérsia (521 – 486 a.C.). Somente um grupo reduzido de judeus retornara a Jerusalém após os 70 de cativeiro; por isso os muros e o templo de jerusalém continuavam destruídos. 

Logo, a promessa de restauração predita por Jeremias e Ezequiel estavam longe do seu cumprimento (Jr. 30 – 33; Ez. 36 – 39). 

Foi um período de sombras, desânimo e ameaças das nações ao redor contra qualquer tentativa mínima de progresso.

Em contraste com essa situação desoladora, as palavras de Ageu e Zacarias animaram e motivaram o povo da Aliança à reconstrução material e regeneração espiritual. 

Ageu iniciou este trabalho e Zacarias arrematou sua mensagem para a renovação espiritual (1:3-6; 7:8-14).

O ministério de Zacarias durou mais de 2 anos até a conclusão dos trabalhos de reconstrução do templo e celebração da páscoa em 515 a.C. (Ed. 6:13-22).

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APRENDENDO COM OBADIAS (PARTE 2)

APRENDENDO COM OBADIAS

O Orgulho

Obadias, como mensageiro de DEUS, tratou sobre a restauração de Israel e o julgamento de todas as nações que cometeram crimes contra a humanidade. 

Obadias utilizou-se do tema do Dia do Senhor, comum aos profetas, para predizer o livramento de Jerusalém e declarar o domínio universal do Senhor sobre todos os povos. 

A punição de Edom serviria de aviso a todas as demais nações acerca da retribuição que teriam pela maneira injusta à qual submeteram os israelitas.

Mais importante do que a punição a Edom o livro de Obadias mostra o amor e cuidado do Senhor pelo povo da Aliança.

Orgulho

O orgulho foi uma das grandes tragédias do povo edomita. Sua confiança se baseava inteiramente em seus sábios e guerreiros. 

Obadias demonstra que esses mesmos sábios não livrariam Edom da pilhagem de sua colheita e tesouro (Ob. 5-6). Esse orgulho transformou-se em crueldade e impediu a compaixão, por isso o Senhor condena  os orgulhosos (Pv. 16:18). 

Enfim, toda a sabedoria de Edom foi inútil diante do julgamento  pelo qual passou. O Novo Testamento confirma esse conceito afirmado que isso acontecerá com todos aqueles que usarem da sabedoria humana em confronto com Deus (1 Co. 1:18-31).

O dia do Senhor

A partir do verso 15 há a mudança de ênfase do julgamento individual de Edom para todas as nações. Esta mudança pode ter dois objetivos básicos à luz da teologia do Antigo Testamento:

  • Atender à expectativa de Israel com relação à sua vindicação por justiça naquele momento
  • renovar a esperança de Israel em relação ao triunfo final de DEUS sobre as nações com o estabelecimento de seu Reino. 

  • Este é um tema recorrente no Antigo Testamento que foi trabalhado por outros profetas (Is. 24 – 27; Jr. 29 – 33; Ez. 33 – 35; Os. 13 – 14; Am. 9).

O tema do dia do Senhor traz o ensinamento de que O SENHOR é um Deus que exige justiça; não apenas em um futuro escatológico, mas também nesta era. 

Embora seja misericordioso, que estende sua paciência, fica claro que ele não tolera a injustiça para sempre. Ele pune a desobediência.

Restauração de Israel

Seguindo a tendência teológica de outros profetas, Obadias também trata sobre a restauração do remanescente de Israel (Jl. 3:17-21; Am. 9:11-15; Mq. 7:8-20). 

Obadias cita os nomes dos patriarcas para promover a esperança de que os exilados veriam as promessas cumpridas, reforçando, desta maneira, a fé do povo judeu no SENHOR como um Deus fiel à sua Palavra (Sl. 115; Mq. 7:20).

Este ensino é intensificado por outros profetas que trabalham o tema do domínio eterno do SENHOR por meio do Messias vindo no Dia do Senhor (Ez. 37:24-28; Dn. 2:44,45; Zc. 12:3 – 13:6).


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APRENDENDO COM OBADIAS (PARTE 1)



Obadias –  Curto e grosso


O livro de Obadias é o mais curto do Antigo Testamento; possui apenas 21 versículos. 

A biografia de Obadias ainda é um tema discutido entre os estudiosos, pois quase nada se sabe sobre o profeta. 

A tradição judaica de que o autor do livro foi o mordomo do rei Acabe não se apoia em nenhuma evidência ou confirmação histórica (Talmude: Sanhedrin 39b; 1 Rs. 18:3-16).

Seu nome significa servo de Jeová, um nome bastante comum em Israel. 

Este nome está associado a mais de uma dezena de personagens no Antigo Testamento em diferentes momentos da história.

O assunto principal do livro de Obadias é a sua reação diante do crime e oportunismo de Edom para com Judá, seu irmão. Os crimes descritos por Obadias podem ser situados em dois períodos entre 850 a.C e 400 a.C:

  • Os filisteus e árabes invadem Jerusalém por volta de 844 a.C no reinado de Jeorão: 2 Rs. 8:16-20 e 2 Cr. 21:16-17

  • Os babilônios sitiam, invadem e destroem Jerusalém em 587 a.C: 2 Rs. 25:1-12 e  Ez. 25:1-3

A segunda opção parece ser mais plausível do ponto de vista do verso 11. Portanto, as profecias de julgamento contra Jerusalém se cumpriram. 

A Babilônia invadira a terra, levara cativo o rei, devastara o templo, levando milhares de hebreus para o exílio. 

Embora o castigo de Judá fosse merecido, as nações ao redor, especialmente Edom, aproveitaram-se da fragilidade momentânea de Judá para promover saques e o massacre étnico contra os seus habitantes.

Outras características que reforçam a datação pós exílica são os paralelos que Obadias faz com Jeremias 49:7-22 citando uma tradição mais primitiva e o termo exilados no verso 20 referindo-se aos israelitas.

A gravidade destas passagens bíblicas contra Edom reside no parentesco entre Edom e Israel, que foram respectivamente os patriarcas Esaú e Jacó, filhos de Isaque e Rebeca (Gn. 25:23-26). 

A nação de Edom vivia nas montanhas e tinham uma organização social estruturada desde a época dos patriarcas (Gn. 36:1-30) e adotaram o governo monárquico antes do Êxodo dos hebreus do Egito. 

Nesta época os edomitas negaram a passagem dos israelitas pelo leste mostrando seu potencial militar (Nm. 20:14-21; 21:4).

A data da destruição de Edom não pode ser precisada, mas, no tempo do profeta Malaquias (500 – 400 a.C.) a nação já estava arruinada (Ml. 1:2-4). 

Por volta de 312 a.C. (domínio grego) os árabes nabateus tomaram as terras edomitas e expulsaram os sobreviventes para a Iduméia, ao norte. 

No Novo Testamento o representante mais famoso desse povo foi Herodes, o grande.

Obadias não é o único com profecias dirigidas a Edom. Outros oráculos estão registrados em: Is. 21:11-12; 34:5-17; Jr. 49:7-22; Ez. 25:12-14; 35:1-15; Am. 1:11-12. 


A recorrência aos edomitas nas profecias do Antigo Testamento surge desde a bênção de Isaque para Esaú (Gn. 27:39-40) até a confirmação da destruição total de Edom em Malaquias (Ml. 1:2-4) .

Obadias, como mensageiro de Deus, tratou sobre a restauração de Israel e o julgamento de todas as nações que cometeram crimes contra a humanidade. 

Obadias utilizou-se do tema do Dia do Senhor, comum aos profetas, para predizer o livramento de Jerusalém e declarar o domínio universal do Senhor sobre todos os povos. 

A punição de Edom serviria de aviso a todas as demais nações acerca da retribuição que teriam pela maneira injusta à qual submeteram os israelitas.

Mais importante do que a punição a Edom o livro de Obadias mostra o amor e cuidado do Senhor pelo povo da Aliança.

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APRENDENDO COM JESUS



APRENDENDO COM JESUS

O novo Rei de Belém

No livro de Miqueias, o humor muitas vezes muda drasticamente da tristeza para a esperança sublime. Essa esperança é vista em uma das mais famosas profecias messiânicas.

3. Quem foi mencionado em Miqueias 5:2? O que aprendemos sobre Ele nesse verso? Jo 1:1-3; 8:58; Cl 1:16, 17

De uma pequena cidade da Judeia viria Alguém da eternidade para ser governante em Israel. Miqueias 5:2 é um dos mais preciosos versos bíblicos, escrito para fortalecer a esperança do povo que aguardava ansiosamente o Líder ideal prometido pelos profetas. S

eu governo conduziria a um tempo de força, justiça e paz (Mq 5:4-6).

Davi era natural de Belém, cidade também chamada de Efrata (Gn 35:19). A menção dessa cidade destaca a origem humilde tanto de Davi quanto de seu futuro sucessor, que seria o verdadeiro Pastor do povo (Mq 5:4).

 Na humilde cidade de Belém o profeta Samuel ungiu o filho mais novo de Jessé, Davi, que devia ser rei de Israel (1Sm 16:1-13; 17:12). 

Quando os sábios foram à procura do recémnascido “Rei dos judeus”, o rei Herodes perguntou aos especialistas nas Escrituras onde deveriam procurá-Lo (Mt 2:4-6). Eles mencionaram a ele essa passagem, que predizia que o Messias viria da pequena cidade de Belém.

Tão incompreensível como isso seja para nossa mente finita e caída, esse bebê era o Deus eterno, Criador dos céus e da Terra. “Desde os dias da eternidade o Senhor Jesus Cristo era um com o Pai” 

Por mais incrível que seja a ideia, esta é uma das verdades mais fundamentais do cristianismo: O Deus criador tomou sobre Si a humanidade e nessa humanidade Se ofereceu como sacrifício pelos nossos pecados. 

Se tomarmos tempo para pensar sobre o que isso nos ensina a respeito do valor de nossa vida e do que significamos para Deus, podemos ter uma experiência que transforma a vida. 

Quando tantas pessoas lutam para encontrar propósito e significado para sua existência, temos o fundamento da cruz, que não apenas nos firma no significado de nossa vida, mas também nos dá a esperança de algo maior do que aquilo que este mundo pode oferecer.


APRENDENDO COM JONAS (PARTE 5)



APRENDENDO COM JONAS


Testemunha relutante - O salmo de Jonas

Jonas 1 mostra que o Senhor desejou impedir a fuga do profeta. Por isso, Ele trouxe uma tempestade tão severa que ameaçou provocar um naufrágio. Os marinheiros invocaram seus deuses em busca de ajuda. Devido à força da tempestade, eles pensaram que alguém devia ter provocado a ira dos deuses. 

Tiraram a sorte para decidir quem seria a primeira pessoa que, dando informações sobre si mesma, pudesse explicar essa afronta. Para lançar a sorte, cada indivíduo trouxe uma pedra ou um pedaço de madeira identificado. Os objetos foram colocados num recipiente que foi agitado até que um deles foi sorteado. A sorte recaiu sobre Jonas, que confessou seus pecados e pediu que os marinheiros o atirassem no mar.


Essa história é notável porque os marinheiros não hebreus agiram positivamente, enquanto Jonas foi apresentado em uma visão negativa. Embora adorassem muitos deuses, os marinheiros mostraram grande respeito pelo Senhor a quem oraram. 

Eles também foram compassivos para com Jonas, o servo do Senhor, razão pela qual saíram de seu caminho para tentar remar de volta à terra. Finalmente, concordaram com a ideia de que Jonas devia ser jogado ao mar. Depois que fizeram isso, a tempestade parou e, em gratidão, os marinheiros ofereceram sacrifícios ao Senhor.

2. Como Jonas descreveu o Senhor a quem ele disse que temia? O que é significativo nessa descrição? Jn 1:9Ap 14:7Is 42:5Ap 10:6

A confissão de fé em Deus como Criador do mar e da terra ressalta a futilidade das tentativas do profeta de escapar da Sua presença. A cessação imediata da tempestade depois que os homens jogaram Jonas no mar mostrou-lhes que o Senhor, como Criador, tinha o controle do mar. 

Devido a isso, os marinheiros adoraram o Senhor ainda mais. A Bíblia não diz quanto tempo durou o recém-descoberto temor e respeito pelo Criador. Não há dúvida, porém, de que eles aprenderam alguma coisa sobre Deus com essa experiência.


Mal podemos compreender muitas das maravilhas do mundo em torno de nós, muito menos tudo o que está além do alcance dos nossos sentidos e até mesmo da nossa imaginação. Como o Criador fala com você por meio do que Ele fez?


O salmo de Jonas

Quando Jonas foi lançado ao mar, um grande peixe o engoliu por ordem de Deus. Jonas deve ter pensado que a morte realmente seria a única forma de escapar da missão de pregar em Nínive. Mas o grande peixe (não chamado de baleia no livro de Jonas) foi um instrumento de salvação para o profeta. Ao contrário de Jonas, essa criatura respondeu prontamente às ordens de Deus (Jn 1:17; 2:10).


A providência divina atuou de uma forma incrível e, por mais que algumas pessoas zombem da história, Jesus testemunhou de sua veracidade (Mt 12:40) e até mesmo a usou em referência à Sua própria morte e ressurreição.

3. Jonas 2 muitas vezes é chamado de salmo de Jonas. O que o profeta havia aprendido? Que princípios espirituais podemos tirar desse capítulo? Jn 2

O salmo de Jonas celebra a divina libertação das perigosas profundezas do mar. É a única parte poética do livro. Nela Jonas relembra sua oração em busca de ajuda enquanto estava afundando nas águas profundas e enfrentando a morte certa. Ao tomar plena consciência de sua salvação, ele agradeceu a Deus por isso. O hino indica que Jonas estava familiarizado com os salmos bíblicos de louvor e ação de graças.


O voto de Jonas provavelmente consistisse em um sacrifício de ação de graças. Ele estava agradecido porque, embora merecesse morrer, Deus mostrou-lhe extraordinária misericórdia. Apesar de sua desobediência, Jonas ainda se considerava fiel a Deus porque não tinha sucumbido à adoração de ídolos. Apesar de suas muitas falhas de caráter, ele estava determinado a ser fiel à sua vocação.


Às vezes, é preciso que enfrentemos uma experiência terrível para abrir o coração ao Senhor, para perceber que Ele é a nossa única esperança e salvação. Pense em uma experiência que você teve e em que viu claramente a mão do Senhor atuando em sua vida. Por que é tão fácil esquecer a maneira pela qual o Senhor nos guia, quando surgem provações?

APRENDENDO COM JONAS (PARTE 4)



APRENDENDO COM JONAS

O PERDÃO - Quando perdoamos perdemos a causa


Deus está ansioso demais  para perdoar. Nós não temos esta disposição tamanha de perdoar ninguém. Mas os pensamentos de Deus não são os nossos pensamentos, nem os planos e nem as motivações

Uma das coisas mais difíceis para o ser humano é perdoar. A palavra perdão é derivada da palavra "perder". Ninguém gosta de perder e quando perdoamos perdemos a causa

 “Com a voz do agradecimento, eu Te oferecerei sacrifício; o que votei pagarei. Ao Senhor pertence a salvação!” (Jonas 2:9).


O livro de Jonas revela, entre outras coisas, que Deus está mais disposto a perdoar do que nós geralmente estamos.

A história de Jonas é uma das mais conhecidas da Bíblia. O profeta havia sido enviado por Deus para advertir Nínive da iminente destruição. 

Ele suspeitava que esse povo não hebreu pudesse se arrepender de seus pecados e que Deus o perdoaria. Sendo profeta verdadeiro, Jonas sabia que o plano de Deus era salvar Nínive, não destruí-la. 

Talvez por isso ele, no início, tentou fugir. No entanto, devido a forças além de seu controle, Jonas mudou de ideia e obedeceu à ordem de Deus.
  
Em resposta à sua pregação, que foi a mais curta de toda história da Bíblia, a cidade acreditou na mensagem e se arrependeu de uma forma que, infelizmente, não aconteceu com Israel e Judá. 

Jonas, entretanto, tinha uma série de lições importantes a aprender. 

A história mostra como Deus estava ensinando pacientemente ao Seu profeta mesquinho e teimoso o significado da graça, da misericórdia e do perdão.



O profeta era desobediente as ordens de Deus (Jonas 1)

Não se sabe muito sobre Jonas ou seus antecedentes familiares. Conforme 2 Reis 14:25, ele viveu no norte de Israel e ministrou durante o oitavo século antes de Cristo. 

O mesmo texto revela que Jonas previu uma expansão territorial do reino de Israel.


Historicamente, Nínive era uma das três grandes cidades da Assíria, um importante país situado junto ao rio Tigre. 

Visto que Deus é o Senhor de todas as nações e que todos os povos são responsáveis diante dEle (Amós 1:1-5).

Ele enviou Seu servo Jonas para que avisasse os ninivitas sobre a destruição iminente. 

A ordem divina de clamar contra Nínive (Jonas 1:2) também pode ser traduzida como “pregar para ela”.


A crueldade dos assírios era notória. Cerca de um século mais tarde, o profeta Naum chamou Nínive de “cidade sangrenta, toda cheia de mentiras e de roubo” 
(Naum 3:1). 

Jonas foi enviado para anunciar a mensagem de Deus para essas pessoas. Entre outras coisas, talvez tenha sido o medo dos odiados assírios que motivou a atitude de Jonas. 

Quando instruído por Deus a fazer uma viagem para Nínive, no oriente, o profeta se recusou e tentou fugir de navio para Társis, no ocidente.


No começo, todas as coisas pareciam dar certo para Jonas, mas o Senhor enviou uma grande tempestade contra o navio, a fim de ensinar ao Seu servo a lição de que ninguém pode se esconder de Deus.


Jonas fugiu de Deus porque não queria cumprir a vontade dEle. Hoje, as pessoas fogem de Deus por muitas razões. 

Algumas, porque não O conhecem pessoalmente. Outras rejeitam até mesmo a ideia de Deus e Sua Palavra. Embora seus motivos variem, em muitos casos, elas fazem isso para escapar da culpa que sentem por sua maneira de viver. 

Afinal, se não há um poder superior a quem devamos responder, por que não fazer tudo que quisermos? 

Há até mesmo cristãos que evitam Deus quando Ele os chama a fazer algo que não querem fazer, algo contrário à sua natureza inerentemente egoísta e pecaminosa.

Por que não podemos fugir de Deus? Salmos 139:1-12

SENHOR, tu me sondaste, e me conheces. Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces. Tu me cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão. Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir. Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá. Se disser: Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite será luz à roda de mim. Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa; (Salmos 139:1-12)

Que sentimentos a verdade apresentada no Salmo 139 desperta em você? 

Considere assim: cremos que Deus não apenas vê tudo o que fazemos, mas conhece até mesmo nossos pensamentos. 

Mantemos essa compreensão, ou temos a tendência de questioná-la e apagá-la de nossa mente? 

Será que estamos tão acostumados com essa ideia, que simplesmente não damos muita atenção a ela? 

Independentemente das razões, haveria diferença em sua atitude se, em todos os momentos, você fosse sensível ao fato de que Deus conhece todos os seus pensamentos?

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