domingo, 1 de março de 2015

APRENDENDO COM JONAS (PARTE 4)



APRENDENDO COM JONAS

O PERDÃO - Quando perdoamos perdemos a causa


Deus está ansioso demais  para perdoar. Nós não temos esta disposição tamanha de perdoar ninguém. Mas os pensamentos de Deus não são os nossos pensamentos, nem os planos e nem as motivações

Uma das coisas mais difíceis para o ser humano é perdoar. A palavra perdão é derivada da palavra "perder". Ninguém gosta de perder e quando perdoamos perdemos a causa

 “Com a voz do agradecimento, eu Te oferecerei sacrifício; o que votei pagarei. Ao Senhor pertence a salvação!” (Jonas 2:9).


O livro de Jonas revela, entre outras coisas, que Deus está mais disposto a perdoar do que nós geralmente estamos.

A história de Jonas é uma das mais conhecidas da Bíblia. O profeta havia sido enviado por Deus para advertir Nínive da iminente destruição. 

Ele suspeitava que esse povo não hebreu pudesse se arrepender de seus pecados e que Deus o perdoaria. Sendo profeta verdadeiro, Jonas sabia que o plano de Deus era salvar Nínive, não destruí-la. 

Talvez por isso ele, no início, tentou fugir. No entanto, devido a forças além de seu controle, Jonas mudou de ideia e obedeceu à ordem de Deus.
  
Em resposta à sua pregação, que foi a mais curta de toda história da Bíblia, a cidade acreditou na mensagem e se arrependeu de uma forma que, infelizmente, não aconteceu com Israel e Judá. 

Jonas, entretanto, tinha uma série de lições importantes a aprender. 

A história mostra como Deus estava ensinando pacientemente ao Seu profeta mesquinho e teimoso o significado da graça, da misericórdia e do perdão.



O profeta era desobediente as ordens de Deus (Jonas 1)

Não se sabe muito sobre Jonas ou seus antecedentes familiares. Conforme 2 Reis 14:25, ele viveu no norte de Israel e ministrou durante o oitavo século antes de Cristo. 

O mesmo texto revela que Jonas previu uma expansão territorial do reino de Israel.


Historicamente, Nínive era uma das três grandes cidades da Assíria, um importante país situado junto ao rio Tigre. 

Visto que Deus é o Senhor de todas as nações e que todos os povos são responsáveis diante dEle (Amós 1:1-5).

Ele enviou Seu servo Jonas para que avisasse os ninivitas sobre a destruição iminente. 

A ordem divina de clamar contra Nínive (Jonas 1:2) também pode ser traduzida como “pregar para ela”.


A crueldade dos assírios era notória. Cerca de um século mais tarde, o profeta Naum chamou Nínive de “cidade sangrenta, toda cheia de mentiras e de roubo” 
(Naum 3:1). 

Jonas foi enviado para anunciar a mensagem de Deus para essas pessoas. Entre outras coisas, talvez tenha sido o medo dos odiados assírios que motivou a atitude de Jonas. 

Quando instruído por Deus a fazer uma viagem para Nínive, no oriente, o profeta se recusou e tentou fugir de navio para Társis, no ocidente.


No começo, todas as coisas pareciam dar certo para Jonas, mas o Senhor enviou uma grande tempestade contra o navio, a fim de ensinar ao Seu servo a lição de que ninguém pode se esconder de Deus.


Jonas fugiu de Deus porque não queria cumprir a vontade dEle. Hoje, as pessoas fogem de Deus por muitas razões. 

Algumas, porque não O conhecem pessoalmente. Outras rejeitam até mesmo a ideia de Deus e Sua Palavra. Embora seus motivos variem, em muitos casos, elas fazem isso para escapar da culpa que sentem por sua maneira de viver. 

Afinal, se não há um poder superior a quem devamos responder, por que não fazer tudo que quisermos? 

Há até mesmo cristãos que evitam Deus quando Ele os chama a fazer algo que não querem fazer, algo contrário à sua natureza inerentemente egoísta e pecaminosa.

Por que não podemos fugir de Deus? Salmos 139:1-12

SENHOR, tu me sondaste, e me conheces. Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces. Tu me cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão. Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir. Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá. Se disser: Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite será luz à roda de mim. Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa; (Salmos 139:1-12)

Que sentimentos a verdade apresentada no Salmo 139 desperta em você? 

Considere assim: cremos que Deus não apenas vê tudo o que fazemos, mas conhece até mesmo nossos pensamentos. 

Mantemos essa compreensão, ou temos a tendência de questioná-la e apagá-la de nossa mente? 

Será que estamos tão acostumados com essa ideia, que simplesmente não damos muita atenção a ela? 

Independentemente das razões, haveria diferença em sua atitude se, em todos os momentos, você fosse sensível ao fato de que Deus conhece todos os seus pensamentos?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...