quarta-feira, 1 de abril de 2015

APRENDENDO COM AMÓS (PARTE 6)


APRENDENDO COM AMÓS: A restauração de Judá

O profeta se voltou da imagem obscura do pecado que o povo de Deus havia cometido e os juízos resultantes para as promessas gloriosas da futura restauração (Am 9:11-15). 

Naquele dia tornarei a levantar o tabernáculo caído de Davi, e repararei as suas brechas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e o edificarei como nos dias da antigüidade; Para que possuam o restante de Edom, e todos os gentios que são chamados pelo meu nome, diz o Senhor, que faz essas coisas. Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que o que lavra alcançará ao que sega, e o que pisa as uvas ao que lança a semente; e os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão. E trarei do cativeiro meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto. E plantá-los-ei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o Senhor teu Deus. (Amós 9:11-15)

O dia do Senhor, anteriormente descrito como dia do castigo (Am 5:18), agora é um dia de salvação, porque salvação, não punição, é a última palavra de Deus para Seu povo. 

No entanto, a salvação virá depois da punição, não em lugar dela.

Em meio a toda escuridão e destruição, Amós encerrou seu livro com uma mensagem de esperança. Diante da perspectiva de um exílio imediato, a dinastia de Davi havia caído no pecado tão fundo que já não podia ser chamada de casa, mas de cabana. 

Porém, o reino de Davi seria renovado e unido sob um único governante. 
Para além das fronteiras de Israel, outras nações invocariam o nome de Deus e desfrutariam de Suas bênçãos, juntamente com Israel. 

O livro termina com essa nota feliz e esperançosa.

Os profetas bíblicos não ensinaram que a punição divina existia por causa da punição em si. Por trás de quase todas as advertências estava o chamado para salvação. 

Embora a ameaça de exílio fosse iminente, o Senhor encorajou o remanescente com a promessa de restauração para a Terra. 

O remanescente desfrutaria da renovação da aliança. Os que experimentassem o juízo veriam Deus agindo para salvar e restaurar.

Qual é o cumprimento final das promessas de Amós sobre a restauração do povo de Deus? 

E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. (Lucas 1:31-33)

E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Homens irmãos, ouvi-me: Simão relatou como primeiramente Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome. E com isto concordam as palavras dos profetas; como está escrito: Depois disto voltarei,e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído, levantá-lo-ei das suas ruínas, e tornarei a edificá-lo. Para que o restante dos homens busque ao Senhor,e todos os gentios, sobre os quais o meu nome é invocado,diz o Senhor, que faz todas estas coisas, Conhecidas sào a Deus, desde o princípio do mundo, todas as suas obras. 
(Atos 15:13-18)


Muitos professores e estudiosos judeus consideravam Amós 9:11 uma promessa messiânica dada a Abrão, reafirmada a Davi, e expressa ao longo do Antigo Testamento. 

O novo rei da linhagem de Davi reinará sobre muitas nações, em cumprimento da promessa de Deus a Abrão (Gn 12:1-3). 

O Messias reinará até mesmo sobre os inimigos, como Edom. As ruínas restauradas do povo de Deus nunca mais serão destruídas.

Por meio da vinda de Jesus Cristo, o maior Filho de Davi, Deus cumpriu Sua bondosa promessa. 

Tiago citou essa passagem de Amós para mostrar que a porta da salvação está aberta para que os gentios participem plenamente dos privilégios da aliança confiada à igreja. 

No Messias prometido, descendente de Abraão e Davi, Deus ofereceria Suas bênçãos redentoras a judeus e gentios (todos os povos da terra).

Temos que manter viva essa esperança e promessa, não permitindo que ela desapareça em meio às tensões da vida

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APRENDENDO COM OSEIAS (PARTE 5)


APRENDENDO COM OSEIAS
COMPAIXÃO MAIS FORTE QUE A IRA

“Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel? Como te faria como a Admá? Como fazer-te um Zeboim? Meu coração está comovido dentro de Mim, as Minhas compaixões, à uma, se acendem. Não executarei o furor da Minha ira; não tornarei para destruir a Efraim, porque Eu sou Deus e não homem, o Santo no meio de ti; não voltarei em ira” (Oséias 11:8, 9).

Essa passagem serve como uma janela para o coração de Deus: Entregaria Ele Seu filho rebelde para ser apedrejado até a morte, como era exigido pela lei
 (Dt 21:18-21; Gn 19:17-23)? 

Oseias apresenta uma visão maravilhosa tanto do sofrimento de Deus por causa do pecado humano quanto de Seu desejo de nos salvar.
Embora o pecaminoso Israel merecesse a destruição total, o Senhor, em Sua misericórdia duradoura, continuou a amar Seu povo, enquanto lutava para levá-lo ao arrependimento.
No tempo de Abraão havia cinco cidades situadas no vale do Jordão, a sudeste do Mar Morto (Gn 14:8). Conhecidas como “as cidades da planície”, elas eram Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar. 
Dessas, apenas Zoar não foi destruída. Os nomes das outras quatro se tornaram conhecidos por sua destruição total, causada por seus maus caminhos e falta de vontade de se arrependerem (Dt 29:23). 
Foi a algumas dessas cidades que Oseias se referiu nos versos acima.
Oseias 11 ensina que os caminhos de Deus transcendem os da humanidade pecadora. Ele não permitirá que a amargura governe Suas decisões. 
O amor de Deus busca trazer cura, saúde e restauração ao Seu povo. 
O propósito da disciplina divina é corrigir, melhorar e reconciliar, não destruir e castigar. 
Muitas pessoas, até mesmo cristãos professos, não entendem esse aspecto de Deus, mas O veem como vingativo, irado e que procura falhas a fim de punir o pecador. 
Pior ainda, alguns acreditam que Ele queima os perdidos no inferno por toda a eternidade. Essa, porém, não é a imagem de Deus apresentada por Oseias.

Leia Romanos 5:8, 1 Pedro 2:24 e Gálatas 3:13. 

Veja como esses textos, ainda mais do que os de Oseias, revelam a extensão do amor de Deus pela humanidade...

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terça-feira, 24 de março de 2015

APRENDENDO COM SANSÃO (PARTE 6)


SANSÃO E SEUS AMORES 
              Juízes 14 - 16

A história de Sansão, começa com o relato de seu casamento. Ele era juiz em Israel, posição de liderança no meio do povo judeu. 

A Bíblia não diz se ele era musculoso, porte atlético, fortão, belo, homem atraente. Cabelos longos e muito respeito ele tinha, era um guerreiro destemido e valente, porém mulherengo demais

Sansão viu em Timna uma mulher das filhas dos filisteus e fez de tudo para se casar com ela. 

Amor à primeira vista! Será que era mesmo amor ou simples desejo carnal? 

O desejo é um substituto pobre e egoísta do amor verdadeiro e desinteressado, amor este que se preocupa apenas com a felicidade mútua. 

Sansão sabia que aquela mulher era filistéia e que esse casamento não correspondia à vontade de Deus. Veremos adiante que, na vida desse homem, a emoção sempre dominou a razão.

Salomão disse que "melhor é o que domina o seu espírito do que o que toma uma cidade" (Provérbios 16:32)

Sansão era capaz de tomar uma cidade. Porém, ao que parece, nunca aprendeu a governar o próprio espírito.

 Amor à primeira vista? Então SANSÃO se empolgou: "Será que vem de Deus este desejo que sinto? É essa a mulher que Deus me destinou? 

Sansão pediu que seus pais lhe acertassem o compromisso.

Na época, era difícil agir de outra maneira. Mas o pai e a mãe, com razão, desaconselharam o pedido com veemência. Casar com uma mulher filistéia era trair a vontade de Deus. 

Os filisteus eram inimigos ferrenhos dos judeus 

O tempo em que os pais escolhiam o cônjuge para os filhos já passou, pelo menos em nossa cultura ocidental. Contudo, espero que os filhos peçam consentimento aos pais antes de tomar uma decisão tão importante e levem seu conselho a sério. 

Os filhos deveriam atribuir grande valor à aprovação deles.

Infelizmente, Sansão desprezou o conselho de seus pais — e este estava baseado nas Escrituras! 

As conseqüências foram terríveis. Esperava-se muito mais de um homem que teve pais como os dele e que, além disso, fora chamado para servir a Deus. 

A Palavra de Deus é bastante clara a respeito da união de crentes com incrédulos: é "jugo desigual". 

"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?"  (2 Coríntios 6:14)

Essa declaração do apóstolo Paulo, mesmo que num contexto um pouco diferente, com certeza tem muito valor. Antes de dizer "sim", todo cristão deve estar totalmente convencido de que a fé do seu futuro cônjuge no Senhor Jesus seja real. 

Se faltar a unidade na fé, o matrimônio será uma desobediência grave. Os cristãos procuram na Palavra de Deus e nela encontram a solução para as perguntas vitais e o consolo para as dificuldades. 

Para eles, a Bíblia é a regra de conduta de vida. Isso o incrédulo jamais compreenderá, pois tem as mais diversas motivações para agir. A vida conjugal será, portanto, um conflito sem fim.

Enquanto houver amor e tolerância recíprocos, tudo pode ir mais ou menos bem. Mas permanece a pergunta da passagem citada: "Que união existe entre o crente e o incrédulo?" (v. 15). A resposta sempre será a mesma: nenhuma! 

As diferenças são grandes demais, essenciais e determinantes. Mas o que fazer se esse fosso aparecer somente depois de algum tempo após iniciado o relacionamento ou se, após firmado o compromisso de noivado, um dos dois se converte e surgem as diferenças? 

Respondo sem titubear: rompam! A quebra de uma promessa de casamento é lamentável, mas muito melhor que um matrimônio infeliz. Noivado não é casamento, é apenas um tempo de preparação para este. 

Durante esse tempo, os compromissos do matrimônio ainda não existem. Contudo, tanto para o noivado quanto para o casamento, pode-se aplicar a regra de ouro: "Refletir antes de agir!" 

Se o fosso aparecer ou se formar depois do casamento, é diferente. O cristão não pode mais voltar atrás.

O marido crente não pode repudiar sua mulher incrédula por isso; nem tampouco a mulher crente, o marido incrédulo (1 Coríntios 7:12-17).

Paulo não dá instruções aos cônjuges incrédulos. Estes devem converter-se primeiro a fim de ter a sabedoria e a força espiritual para submeter-se à Palavra de Deus. 
E claro que Deus não permite ao crente divorciar-se para escapar de um jugo desigual, por mais opressora e insuportável que seja a situação.

De todo modo, estou convencido de que toda decisão tomada em obediência ao Senhor resulta em final feliz, mesmo que não entendamos isso de imediato. 

O Senhor prometeu que qualquer sacrifício feito por amor a Ele seria recompensado.

Lemos em 1 Pedro 3:1-2: 

"Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor". 

Ganhar o marido incrédulo sem palavras, somente pela conduta, não é tarefa fácil para mulher nenhuma. O sucesso nessa missão não é garantido. 

No entanto, é a única oportunidade oferecida pela Palavra de Deus e, por conseguinte, é a decisão certa a tomar.

O breve casamento de Sansão foi uma amarga decepção. Desgostoso, ele deixou a mulher e voltou para casa de seu pai. 

Não podemos aprovar a conduta dessa mulher. A indignação de Sansão é compreensível. Mas fugir enraivecido, abandonando a esposa também não é atitude adequada.

O capítulo 15 nos diz que, algum tempo depois, ele desejou visitar a esposa. Não sabemos quanto tempo se passou antes disso. 

Levara um presente, talvez como meio de reconciliação. Mas havia deixado passar o momento adequado. Chegou muito tarde.

Alguns alegam que jamais houve casamento de verdade entre Sansão e essa mulher. Não concordo. 

O casamento se consumou com o consentimento dos respectivos pais e foi confirmado oficialmente com um grande banquete.

Ambos tiveram parte da responsabilidade pela ruptura, e a atitude do sogro levou as coisas a uma separação definitiva. E raro num conflito conjugai as dificuldades serem provocadas apenas por uma das partes. 

Como é oportuno, em casos assim, quando forças externas intervirem a favor de uma reconciliação! Mas, que desgraça, quando ocorre justamente o contrário!

A separação jamais produz o resultado esperado. Além disso, lemos em Malaquias 2:16: "Porque o Senhor, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio". 

E, no versículo 15, está escrito: "Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade". E triste constatar que Sansão não aprendeu a lição.

No capítulo 16, ele está em Gaza - outra cidade dos filisteus - passando a noite com uma prostituta. Aqui não se trata de casamento. 1 Coríntios 6:13 nos adverte da gravidade, aos olhos de Deus, do pecado de fornicação.

Em seguida, Sansão apaixonou-se novamente por outra filistéia, chamada Dalila (Juizes 16:4).

 Outra vez surge diante de nós a pergunta: Que amor era esse? Essa relação durou mais tempo e lhe foi fatal. 

Ele revelou os segredos do seu nazireado. Perdeu, por isso, sua marca exterior, os cabelos longos, e constatou tarde demais que Deus Se havia afastado dele. 

Os filisteus furaram-lhe os olhos, ataram-no e o puseram preso.

O cristão que se une ao mundo e se relaciona com qualquer mulher ao invés de separar-se das coisas oferecidas pelo mundo, cede as tentações, perde a comunhão com o Senhor e a força espiritual. 

Felizmente, no fim da vida de Sansão, essa comunhão foi restabelecida. Ao mesmo tempo, ele recuperou sua extraordinária força. Com a morte, conseguiu uma vitória maior que as anteriores.

Um dos aspectos trágicos da vida de Sansão foi a falta de controle sobre suas paixões. Elas o dominavam. 

O instinto sexual não é pecado nem algo de que devamos nos envergonhar. Deus - o Criador - fez Suas criaturas dessa maneira; o homem não é exceção. É a forma de se conservarem as espécies.

Contudo, entre o homem e os animais há uma diferença fundamental. O animal segue seus instintos, mas Deus tem outros propósitos para o homem. 

Ele une homem e mulher numa relação duradoura. Mesmo quando não há o objetivo de conservação da espécie, os cônjuges exercem mútua atração. 

O sexo é um dom inigualável que, no casamento, pode produzir um extraordinário estado de felicidade.

Ao contrário dos animais, Deus proveu o homem de razão e vontade. Um médico escreveu o seguinte: "A razão tem condições de submeter, de dominar, o instinto sexual e até de orientá-lo corretamente. 

Vemos, pois, repetidas vezes, que a razão unida à vontade do homem se sobrepõe ao instinto como uma faculdade de ordem superior".

"O amor é cego", diz o ditado popular. Infelizmente, a verdade dessa afirmação se confirma com muita freqüência. Por outro lado, não se deve esquecer que o amor é condição indispensável para um casamento feliz. 

A razão e a vontade, porém, não ficam em segundo plano nem acima dos princípios bíblicos referentes ao matrimônio. Se cedermos tão-somente aos instintos da natureza, correremos grave perigo.

"Melhor é o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade" (Provérbios 16:32).

Sansão era plenamente capaz de tomar uma cidade, porém jamais aprendeu a governar o espírito. Os crentes devem aprender essa lição com a ajuda do Senhor e o poder do Espírito Santo. 

Os meios de comunicação todos os dias nos apresentam condutas que as Escrituras chamam de pecado. Quem se deixa influenciar impede ou atrapalha a felicidade conjugai que Deus quer proporcionar.

Se alguém pensa somente nos próprios privilégios ou no que vai receber de bom com o casamento, parte de uma base ruim e perigosa. 

Se os cônjuges não sabem com que devem contribuir, terão muito pouco a receber. Um lar feliz não resulta de motivos egoístas, mas da abnegação de ambas as partes. 

O bem do outro deve ser prioridade de cada um. Marido e mulher não conseguem alcançar a grande felicidade que Deus previu para eles no casamento se cada um reivindicar os próprios direitos como supremos. 

O apóstolo Pedro era casado. Lemos nos evangelhos que sua sogra foi curada pelo Senhor Jesus (Lucas 4:38-39). 

O apóstolo Paulo escreveu que a mulher de Pedro acompanhava o marido nas viagens (1 Coríntios 9:5). Por esse enfoque, as palavras deste têm muito mais valor para nós: 

"Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações" (1 Pedro 3:7).

Creio que em todo lar há situações em que o marido, bem como a mulher, deve submeter seus desejos à razão e à vontade. 

Para os que têm problemas dessa natureza, melhor procurar um médico crente ou uma pessoa que inspire confiança e de quem possam receber ajuda de acordo com os princípios da Palavra de Deus.

Sansão, na verdade, ele era um nazireu, homem separado para o serviço de Deus. Libertou o povo de Deus do domínio dos filisteus. Seu nome figura em Hebreus 11 entre os heróis da fé. 

E o que devemos pensar de Juizes 14:44? 

"Mas seu pai e sua mãe não sabiam que isto vinha do Senhor, pois este [Sansão] procurava ocasião contra os filisteus". Sem dúvida, a intenção de Sansão era boa, e Deus o ajudou a alcançar seu propósito, o que não significa que Deus aprovava sua maneira de agir.

Deus é soberano. Cumpre Seus desígnios. Escolhe os Seus instrumentos. 

Os que conhecem as Escrituras sabem que Ele pode valer-se das artimanhas de Satanás, das atividades de Seus inimigos, dos pecados e das fraquezas de Seus filhos. 

Dizem que Deus pode dar um golpe certo com um pau torto. 

E o que fez com Sansão, e não podemos senão admirar a Sua graça nisso. 

Mas de maneira nenhuma devemos enxergar um incentivo para convertermos-nos em paus tortos.


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sábado, 7 de março de 2015

APRENDENDO COM SALOMÃO (PARTE 08)



OS PROJETOS DE CONSTRUÇÃO DE SALOMÃO

Salomão tornou-se conhecido como um dos maiores construtores da história de Israel.

Numa época em que Israel e Egito eram os maiores poderes do Oriente Médio. Por muitos anos os egípcios mantiveram o controle sobre algumas cidades poderosas, entre elas, Gezer, embora se tratasse de um território israelita.  Na época de Salomão, Faraó deu esta cidade a sua filha, com quem o rei de Israel se casou; deste modo, ocomando de Geser passou aos hebreus

O casamento entre famílias reais era comum; porém, não tinha a aprovação de Deus

Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração não se desvie; nem prata nem ouro multiplicará muito para si.  (Deuteronômio 17:17)


Durante o reinado de Salomão este rei edificou Hazor, Megido e Gezer como cidades fortes em pontos estratégicos.

Também reconstruiu as cidades de Bete-Horom baixa, Baalate e Tamar

E esta é a causa do tributo que impôs o rei Salomão, para edificar a casa do Senhor e a sua casa, e Milo, e o muro de Jerusalém, como também a Hasor, e a Megido, e a Gezer.Porque Faraó, rei do Egito, subiu e tomou a Gezer, e a queimou a fogo, e matou os cananeus que moravam na cidade, e a deu em dote à sua filha, mulher de Salomão. Assim edificou Salomão a Gezer, e Bete-Horom, a baixa, E a Baalate, e a Tadmor, no deserto daquela terra, E a todas as cidades de provisões que Salomão tinha, e as cidades dos carros, e as cidades dos cavaleiros, e tudo o que Salomão quis edificar em Jerusalém, e no Líbano, e em toda a terra do seu domínio. 
(1 Reis 9:15-19)

Salomão torna-se mundialmente conhecido tanto pela sua sabedoria, como pelos projetos e construções do seu reino próspero

A rainha de Sabá foi conferir se tudo o que ouvira sobre Salomão era verdade

A fraqueza de Salomão era mulheres, tanto que no final de seu reinado, ele se distanciou de Deus por causa de seus muitos relacionamentos com mulheres de todas as terras

No caso da Rainha de Sabá ela percebeu a extensão do seu reino e poder, riqueza e sabedoria, ficou impressionada e se tornou sua admiradora.

Sua fama se expandiu pelo Oriente, tanto que muitos reis e dignitários estrangeiros prestaram muitas honras a Salomão

Em termos de grandeza, sabedoria e honras, Salomão se deu bem, mas as fraquezas sexuais, lhe colocaram à prova diante de Deus, por fim seu reino magnífico e esplendoroso foi dividido.

RIQUEZA E PROSPERIDADE MAL ADMINISTRADAS

A reputação de Salomão trouxe-lhe aclamação e riqueza de muitas nações, mas ele desobedeceu a Deus, várias vezes, ao casar-se com mulheres pagãs e adorar os seus deuses

Por esta razão, o Senhor levantou inimigos contra ele como Hadade de Edom, e Rezom, de Zobá (Síria, nos dias de hoje).

Jeroboão, um grande general de guerra, foi quem dividiu seu poderoso império

Salomão tinha pedido a Deus sabedoria. Deus também prometeu-lhe riquezas e honras.

Sua riqueza se tornou extensa, com isso, Israel não era mais uma nação de segunda categoria, mas à altura de seu poder e riqueza

A prosperidade de Salomão tornou-se legendária, até Jesus em seu tempo se referia a ele deste jeito:
"Salomão em toda sua glória" (Mateus 6:29)

Por que a Bíblia dá tanta ênfase às posses materiais de Salomão?

No Antigo Testamento a riqueza era considerada uma evidência tangível da benção de Deus.

A prosperidade era vista como a prova de uma vida justa.

Nos livros de Eclesiastes e Jó este conceito é colocado em uma perspectiva mais ampla

Ter riquezas não é pecado, desde que as riquezas não controlam a vida das pessoas.

Em condições ideais, as pessoas prosperam em tudo, não só material, mas na alma, nos pensamentos e na saúde, quando Deus dirige sua vida tudo vai bem, mas a prosperidade não é garantida quando as pessoas desviam o foco de Deus

A riqueza não prova que uma pessoa viva corretamente, de modo justo, diante de Deus, e a pobreza não é uma indicação de pecado

Salomão era muito rico e famoso, mas seu coração lentamente foi se afastando de Deus, porque ele se inclinava ao pecado da desobediencia, em buscar para si mulheres que fizeram sua cabeça e lhe causaram declinio moral e espiritual

Do que adiantou riquezas e honras, se no final de sua vida já havia abandonado as advertências de Deus, se tornou um velho, depressivo, pessimista e de mal com a vida, perdeu o sentido da sua existência - é só ler o livro de Eclesiastes de sua autoria, melancolia e vida sem sentido se mistura

Por isso, o que importa é como vamos terminar nossa vida aqui, melhor é o fim das coisas, permanecer em obediência a Deus é nossa única segurança de final feliz, o próprio Salomão reconheceu esta verdade:

Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do que o altivo de espírito. (Eclesiastes 7:8)

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quinta-feira, 5 de março de 2015

APRENDENDO COM OBADIAS (PARTE 3)

APRENDENDO COM OBADIAS (PARTE 3)

Orgulho que leva à queda

Leia o livro de Obadias. Que importantes verdades morais e espirituais podemos tirar dele?

Obadias é o menor livro do Antigo Testamento, e relata a visão profética do juízo de Deus sobre a terra de Edom. A mensagem do livro focaliza três questões: a arrogância de Edom (v. 1-4), a futura humilhação de Edom (v. 5-9), e a violência de Edom contra Judá (v. 10-14).

Os edomitas eram descendentes de Esaú, irmão de Jacó. A hostilidade entre os israelitas e os edomitas remonta à briga de família entre os irmãos gêmeos, que mais tarde se tornaram os pais das duas nações. No entanto, de acordo com Gênesis 33, os dois irmãos posteriormente se reconciliaram. Assim, Deus ordenou aos israelitas: “Não aborrecerás o edomita, pois é teu irmão” (Dt 23:7).

Apesar disso, as hostilidades entre as duas nações continuaram por séculos. Quando Babilônia destruiu Jerusalém e levou seus cidadãos para o cativeiro, os edomitas não somente se alegraram, mas até mesmo atacavam os israelitas que fugiam e também ajudaram a saquear Jerusalém (Sl 137:7). 

Por essa razão, o profeta Obadias advertiu que Edom seria julgado por seu próprio padrão: “Como tu fizeste, assim se fará contigo” (Ob 15). Os edomitas não se comportaram como irmãos para com o povo de Judá em sua hora mais difícil, mas, em vez disso, se uniram às forças inimigas (Lm 4:21, 22).

A região ocupada por Edom está localizada a sudeste do Mar Morto. É uma terra montanhosa cheia de elevados cumes de montanhas, penhascos, cavernas e fendas em que os exércitos podiam se esconder. 

Havia cidades edomitas localizadas nesses locais quase inacessíveis. Sela (também conhecida como Petra) era a capital de Edom. A nação desenvolveu uma confiança arrogante resumida na pergunta: “Quem me deitará por terra?” (Ob 3).

Deus responsabiliza os que se aproveitam dos outros em seus momentos de angústia. Obadias advertiu o orgulhoso povo de Edom de que Deus traria humilhação sobre sua cabeça. Não há lugar para fugir do Senhor (Am 9:2, 3). O futuro dia do Senhor traria tanto o juízo quanto a salvação. Edom beberia o cálice da ira divina, enquanto a situação do povo de Deus seria restaurada.


Leia as citações abaixo. De que maneira elas nos ajudam a compreender mais claramente as mensagens de Amós 1–4 e de Obadias?

Desde os primórdios da religião israelita, a crença de que Deus tinha escolhido esse povo específico para cumprir uma missão tem sido tanto um fundamento da fé hebraica quanto um refúgio em momentos de aflição. 

No entanto, os profetas sentiram que, para muitos de seus contemporâneos, esse fundamento era uma pedra de tropeço, e esse refúgio, uma fuga. Eles tinham que lembrar às pessoas que a eleição não devia ser confundida com favoritismo divino ou imunidade ao castigo, mas, ao contrário, significava que elas estavam mais seriamente expostas ao juízo e castigo divinos. [...]

“A eleição significava que Deus estava exclusivamente preocupado com Israel? O Êxodo do Egito implica que Deus estava envolvido apenas com a história de Israel e totalmente alheio ao destino das outras nações?” 

“Com as defesas do coração destruídas, os enganados adoradores não tinham nenhuma barreira contra o pecado e se renderam às más paixões do coração humano. […]” 

Perguntas para reflexão

É fácil ser simpático com alguém que tenha algo para lhe oferecer. E quanto àqueles que estão em dificuldades, nada têm a oferecer e necessitam de sua ajuda? Que tipo de atitude você demonstra com relação a eles?

Pense nas coisas que recebemos como adventistas do sétimo dia. A maioria dos cristãos não tem ideia das bênçãos do sábado (muito menos de sua importância no tempo do fim). 

A maioria acha que os mortos vão imediatamente para o Céu ou para os tormentos do inferno. Muitos não acreditam na ressurreição física de Jesus, nem acreditam em uma segunda vinda literal de Cristo. Que outras grandes verdades recebemos e que a maioria das pessoas não conhece? Qual é nossa responsabilidade em relação a elas?? 

Porque as nações oprimiam e destruíam outros povos e não se lembravam da aliança de irmãos. A ganância os levava à violência; desprezaram a lei de Deus. 

 Justiça social como evidência da verdadeira devoção ao Senhor, na forma de jejum e oração; a observância do sábado como expressão de gratidão ao Senhor e de amor ao próximo; harmonia com os fundamentos eternos da Palavra de Deus. Mas a mensagem do evangelho vai além da preocupação com uma vida mais justa no contexto do pecado. Devemos enfatizar a promessa da volta de Cristo. 

 Quanto maiores forem nossas oportunidades e privilégios, maiores serão nossas responsabilidades diante de Deus. 

 Orar a Deus fervorosamente, em busca de perdão e restauração. 

Os que se exaltam contra o Senhor serão humilhados; os aliados no mal se tornam inimigos; colhemos o que plantamos; no dia do Senhor, as pessoas receberão a recompensa de acordo com suas obras; haverá libertação para o povo de Deus; por fim, o Senhor reinará.

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APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...