domingo, 16 de agosto de 2015

APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 12)

FIDELIDADE E PROPÓSITO
O exemplo de Daniel, sua fidelidade e propósito
"Tu, porém, vai até o fim" (Daniel 12:13).
Daniel pertencia à nobreza judaica e ainda muito jovem enfrentou situações extremamente difíceis ao ser levado cativo para a Babilônia (Daniel 1:6).
Foi para onde não queria ir, prisioneiro e longe da sua pátria, mas foi, capacitad opor Deus para enfrentar novos desafios
Lá teve seu nome, que exaltava a Deus (Deus é meu juiz), trocado para Beltessazar, nome que exaltava o deus Bel (o grande deus da Babilônia e que corresponde ao deus Baal dos fenícios), numa tentativa de provocar uma identificação com a cultura e a religião babilônicas.
Mas nem o revés de ser arrancado de seu país, de sua casa, de sua família, e muito menos o choque cultural no qual foi forçadamente mergulhado, foram suficientemente capazes de arrancar suas convicções (Daniel 1:8;6:10).
Ele permaneceu fiel a Deus e a seus mandamentos mesmo em circunstâncias desfavoráveis.
Babilônia era a super potência da época, suas conquistas tornaram-na grande.
Um lugar onde seria muito fácil ser influenciado pelas práticas dos habitantes daquele lugar.
O comprometimento de Daniel com Deus é um grande exemplo de que podemos estar nesse mundo, cercado por práticas contrárias à Palavra de Deus e mesmo assim permanecer firmes, sem sofrer corrupção.
O mundo (não o mundo físico, a natureza, mas o sistema que rege o mundo e que se opõe a Deus) nos pressiona o tempo todo para que nos acomodemos com suas práticas e aceitemos aquilo que é contrário às Santas Escrituras como sendo algo normal.
Alguns cristãos, com medo de serem confrontados, acabam desistindo de estudar, de conviver com pessoas que não professem a mesma fé e se enclausuram em uma concha de convívio apenas com seus iguais.
Mas Daniel não teve medo de agir diferente, nem de sofrer confrontos por isso, e sua coragem de testemunhar sua fé de modo prático (porque o testemunho de uma fé vivida diariamente fala muito mais do que mil palavras persuasivas, mas que não sejam acompanhadas de uma vida de comprometimento) veio a ser a ferramenta que Deus usou para se revelar aos babilônios.
No episódio da cova dos leões, Daniel não se intimidou e demonstrou sua fé mesmo diante do risco. Armaram uma cilada para ele, zombaram de sua fé.
Seu sucesso incomodou tanto que armaram um meio de destrui-lo.
Mas suas atitudes eram de um homem honesto, logo:Finalmente esses homens disseram:"Jamais encontraremos algum motivo para acusar esse Daniel, a menos que seja algo relacionado com a lei do Deus dele".
Dessa forma, conseguiram que o rei assinasse um decreto no qual os homens só deveriam orar ao rei por um período de 30 dias, sob pena de serem lançados na cova dos leões. Nessa ocasião, Daniel enfrentou as consequências de se ter compromisso com Deus e não deixou de orar.
Não poderia ficar um dia sequer sem falar ao seu Pai celeste. Entendia ele que ou se está com Deus ou não. Não há meio termo, não há como negociar a fidelidade a Deus, não há como renunciar a Deus por causa de momentos difíceis.
E sua atitude trouxe exaltação do nome do Senhor quando, ao ser lançado aos leões, foi poderosa e milagrosamente guardado (Daniel 6:21,22).
Ele foi condenado injustamente, algo armado pelos seus companheiros de trabalho que queriam puxar seu tapete
Mas, Deus agiu na cova, fechou a boca dos leões e ele foi tirado de lá para receber a dupla honra
Ao serem nomeados 120 homens para governarem todo o reino pelo rei Dario, Daniel se sobressaiu ao ponto do rei planejar colocá-lo à frente do governo de todo o império.
A fidelidade de Daniel para com Deus resultou em um relacionamento de intimidade com o todo poderoso, ao ponto de se destacar dentre todos os outros jovens.
Ele foi reconhecido como alguém que possuía capacidade de interpretar sonhos e visões (Daniel 1:17) - embora ele sempre deixasse claro quem lhe dava tal capacidade:o próprio Deus. O testemunho acerca dele era o de alguém em quem há o Espírito de Deus (Daniel 5:10,11).
Já com a idade avançada (3º ano de Ciro, rei da Pérsia), tendo passado toda uma vida em Babilônia, longe de sua terra natal e sem entender os propósitos de Deus, isso não o frustrou.
Daniel ainda era homem de oração (Daniel 10:2;12) e foi buscar em Deus a resposta para as profecias de Jeremias que falavam acerca do cativeiro.
A busca a Deus em oração constante resultou em uma poderosa revelação do que aconteceria no fim dos dias:o cativeiro teria um fim, não duraria para sempre. Junto com a revelação, Daniel recebe uma ordem: "Tu, porém, vai até o fim".
Daniel precisaria: Continuar confiando que Deus tem o controle sobre todas as coisas, mesmo quando não conseguimos compreendê-las;
Perseverar independentemente de circunstâncias;
A mensagem para ele era de esperança: no final haveria recompensa.
Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós (Efésios 3:20)
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sábado, 15 de agosto de 2015

APRENDENDO COM BARTOLOMEU

O que o Senhor Jesus disse a Bartolomeu que o surpreendeu?


Filipe, que era da mesma cidade que Pedro e André, estava muito empolgado por ter encontrado o Messias – há muito os profetas de Israel prediziam que um dia Ele apareceria entre os judeus para salvá-los –, e logo contou o feito para o amigo Bartolomeu.
“Achamos Aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a Quem se referiram os profetas: Jesus, o Nazareno, filho de José.” João 1.45
Mas Bartolomeu duvidou de que o amigo estivesse certo sobre o Messias encontrado. Tanto que desdenhou: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?”
Filipe não ligou para a ironia na fala do amigo, simplesmente respondeu: “Vem e vê.”
Quando chegaram ao local, o Senhor Jesus olhou para Bartolomeu e gostou do caráter daquele homem. “Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!” Com essa fala, Jesus quis dizer que Bartolomeu não era falso, enganador ou traidor. Ele era transparente, sincero e honesto.
Então, ainda desconfiando do Messias, ele questionou o Senhor Jesus sobre como Ele o conhecia. Porém, Cristo devolveu com uma das respostas mais surpreendentes de Sua jornada na Terra:“Antes de Filipe te chamar, Eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.”
Assim, Bartolomeu ficou impressionado, porque o Senhor Jesus sabia o que tinha acontecido, mesmo sem estar de corpo presente quando Filipe o chamou. E logo reconheceu que o Senhor Jesus realmente era o Salvador que as Escrituras citavam. “Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel!”
Entretanto, Cristo acrescentou: “Porque te disse que te vi debaixo da figueira, crês? Pois maiores coisas do que estas verás. Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.”
Como você tem se apresentado a Deus?
A nossa luta espiritual é contínua. Todos os dias nós enfrentamos os espíritos malignos, as tentações e os desafios da vida. Por isso, avalie como você tem se apresentado diante de Deus.
Será que Ele pode enxergar boas qualidades na maneira como você tem conduzido a sua vida, assim como Ele identificou em Bartolomeu?
Faça essa reflexão diariamente, não perca o foco. Se você tem enfrentado lutas e por isso o desânimo tem invadido a sua alma, apresente o seu problema para Deus. Converse com Ele, mas não deixe que isso lhe impeça de ter um bom relacionamento com o Espírito Santo.

APRENDENDO COM JUDAS (PARTE 5)

Será que Judas Iscariotes tem algo a nos ensinar?


Veja se você tem sido cristão de verdade ou está esperando uma oportunidade para "trair" o Salvador das nossas almas

Desde sempre o Senhor conhecia as intenções do coração de cada apóstolo, mas tudo o que ocorreu foi para que as Escrituras se cumprissem (leia Atos 1.16,17). A má índole de Judas no passado nos mostra algumas situações que podem nos ajudar a sermos cristãos melhores hoje.
O ladrão

Judas andava lado a lado com o próprio Deus, em forma de homem. Tinha a responsabilidade de ser uma espécie de tesoureiro do grupo de Jesus, mas continha algo que o sujava: o apego ao dinheiro. 

Quando Maria tomou um perfume valiosíssimo e derramou nos pés de Jesus, Judas se revoltou, considerando que aquele ato era um desperdício: “Porque não se vendeu este perfume por trezentos denários e não se deu aos pobres?” João 12.5

A reação de Judas não era uma preocupação com os pobres e sim porque era ladrão e, tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava (João 12.6).

O traidor

Assim como os demais discípulos, Judas foi muito amado por Jesus. Teve as mesmas oportunidades de crescer espiritualmente, de saber mais sobre o Reino de Deus, de receber o Espírito de Deus e ser salvo. No entanto, 30 moedas de prata foram suficientes para que ele entregasse o seu próprio Salvador.

Se trouxermos a atitude de Judas para os nossos dias, podemos analisar a nossa vida e identificar possíveis moedas de prata que talvez estejam nos seduzindo. Quem sabe não estamos trocando a nossa Salvação por 30 moedas de prata em forma de uma amizade que desrespeita a nossa fé? 

Ou essas 30 moedas estão representadas em um relacionamento que não agrada a Deus? Ou talvez essas moedas estejam mascaradas em detalhes que nos fazem trair o Nosso Salvador, entregando-O novamente à morte todos os dias? Ou ainda, quem sabe se essas 30 moedas não significam palavras torpes, mentirinhas, falsidade, soberba e maus testemunhos por onde temos passado?

O homem arrependido

Todas as pessoas têm defeitos e qualidades. Algumas deixam sobressair mais as faltas do que os acertos e vice-versa. No caso de Judas, o seu erro veio praticamente acompanhado de um arrependimento profundo. 

Mas, o sentimento de culpa que ele passou a nutrir depois que viu a consequência de seu ato, o levou ao desespero. 

E mais uma vez ele errou. Em vez de buscar pelo perdão de Deus, suicidou-se. Uma morte terrível, que foi relatada de duas formas na Bíblia: na primeira, o livro de Mateus fala que ele se enforcou (Mateus 27.5); na segunda, o livro de Atos descreve como foi terrível a forma como Judas morreu: Ora, este homem adquiriu um campo com o preço da iniquidade; e, precipitando-se rompeu-se pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram Atos 1.18

Seja como foi que ocorreu a morte de Judas, os textos explicam o preço que ele pagou por ter traído Jesus. Se Judas tivesse a humildade de pedir perdão, certamente teria sido perdoado e se tornado um grande homem usado por Deus, tal como aconteceu com Pedro quando este também traiu Jesus ao negá-Lo por três vezes. 

A diferença é que Pedro, ao se arrepender, buscou pela misericórdia e perdão, e Judas se matou.

Uma análise de nossas vidas:
  • Será que temos deixado o Espírito de Deus entrar e reinar de fato em nossas vidas?
  • Mesmo estando há tempos andando com Jesus, podemos dizer que O conhecemos de verdade?
  • Será que temos nos deixado seduzir por míseras “moedas de prata” e trocado a confiança, o amor e, sobretudo, a Salvação de nossas almas por elas?
  • Quando erramos, temos nos arrependido de verdade e buscado o perdão de Deus ao invés de nos afastarmos dEle?

APRENDENDO COM JESUS


O REINO DE DEUS E O QUE ELE EXIGE DE NÓS
Jesus não veio criar uma nova religião, Ele veio estabelecer um reino, um reino invisivel que não pode ser visto, mas pode ser vivido dentro dos nosso corações
Deus já disse o que exige de nós: Ele mostrou a você, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige: Pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus. (Miquéias 6:8)
É para viver e fazer o que é certo e correto pela perspectiva de Deus e não da nossa, porque só fazemos o que convém fazer
O Reino de Deus é justiça, paz, misericordia, esperança e amor, tudo que é bom vem de Deus e faz parte do seu reino:
E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós. (Lucas 17:20-21)
A manifestação do Reino de Deus é evidenciada de várias maneiras: interna, em nossos corações (Mateus 13:33) e externa pelo poder de Deus (Mateus 12:28)
Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
(Romanos 14:17)
A manifestação da presença do Reino de Deus se dá dentro do coração do homem, a paz do Reino é a paz para com Deus, não é a paz que o mundo dá, é a paz de Jesus dentro de nós
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. (João 14:27)
O Espirito Santo vem habitar em nós e se alegrar conosco em meio as aflições do mundo
E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; (Efésios 5:18)
Precisamos buscar viver o reino de Deus todos os momentos numa aplicação pratica da sua palavra: oração, leitura da palavra, adoração, louvor, jejum, vigilia, boas ações
Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder. (1 Coríntios 4:20)
Aplicação pratica: entremos na porta estreita, se estivermos com alguma coisa nos atrapalhando para entrarmos no Reino de Deus, devemos deixar de lado, devemos vigiar para ficarmos no caminho da perfeição, este caminho é estreito
O reino de Deus independe das aparencia, pelos atos do coração cumpriremos a palavra de Deus em obediencia, é assim que devemos dar valor ao Reino de Deus
Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. (Mateus 13:43)
O reino de Deus precisa de servos justos, bons e fieis, que não negligenciam seu trabalho, são prudentes e sabem multiplicar seus dons, talentos, dispoe de tempo, sabem usar os dons de Deus, multiplicando as pessoas que querem participar do reino
Arrependam-se porque o Reino está proximo, esta é a condição principal para começar a viver dentro do Reino de Deus.
O Reino continua disponivel a todos, as bençãos do Reino são nossas a partir do momento que nos tornamos cidadãos dele
O Reino de Deus está entre nós, não fiquem esperando pelo reino depois da morte, ele pode ser vivido agora
Quando Jesus começou a falar do seu reino ele não apontava para o horizonte, não dizia que era algo distante e impossivel de ser alcançado. Ele apontava para si mesmo e pra dentro de nossos corações
O reino esta proximo, e Jesus quer morar em nossos corações. O reino de Deus ainda está tão proximo, ele nunca se distanciou de nós.
Jesus é Deus conosco, se estamos no reino de Deus é porque Jesus está conosco, vivendo em nosso corações, o Espirito Santo habita em nossos corações
Jesus é Deus agindo no nosso meio, isso é que é viver no Reino de Deus aqui agora. O reino nos é concedido de graça, mas milhares de pessos ainda vivem longe do criador e não conhecem este reino
Deus coloca o reino a disposição, todo aquele que cre em Jesus pode entrar no Reino, mas precisa caminhar com Jesus, senão não se alegrará no Reino, precisa desenvolver amor, justiça , paz, alegria e paciencia, estas coisas não são dadas de graça, é preciso cultivar e desenvolver de fé em fé, de experiencia em experiencia
Não peça a Deus por fé, paz ou paciencia, se pedir abertamente, Ele permitirá situações para voce desenvolver tudo isso, peça apenas por sabedoria para poder viver no reino de Deus

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

APRENDENDO COM NABADE E ABIÚ

 NABADE E ABIÚ - FOGO ESTRANHO

No Velho Testamento, vemos alguns exemplos de um tipo de poluição humana na adoração a Deus. 

No livro de Levítico, capítulo 10, versículo 1, lemos a história de dois sacerdotes: Nadabe e Abiú, que eram filhos de Arão. 

Eles pareciam gostar de suas obrigações religiosas e se tornaram orgulhosos de suas posições entre as pessoas. 

Então, pensaram que podiam melhorar ou aumentar um pouco os desígnios de Deus.

Um dia, em vez de seguir os mandamentos de Deus, eles pegaram seus incensários, puseram um pouco de incenso neles e marcharam para o tabernáculo para fazer o seu próprio tipo de oferenda. 

Eles vieram com um novo e moderno jeito de adorar. Do ponto de vista de Deus, isso era “fogo profano” (Levitico 10:1). 

A invenção deles lhes custou suas vidas. Profanaram a casa de Deus e então veio o fogo da presença de Deus e os consumiu.



Enquanto estamos construindo Sua morada, é tentador adicionar um pouco de nossas idéias ou decorações. 

É muito difícil não incorporar algo de nossos próprios desígnios e direções. Mas vamos nos lembrar sempre: “...pois aquilo que é elevado entre os homens é abominação diante de Deus” (Lucas 16:15). 


O fogo profano do cristão moderno


Hoje, assim como fora Nadabe e Abiú naqueles dias, nos somos o "sacerdócio real, a nação santa e a geração eleita" (1 Pedro 2:9). 

E este acontecimento deve fazer-nos refletir e levar muito a sério todos os nossos atos de devoção e apresentação diante de Deus. Hoje adoramos ao mesmo Deus imutável, e Ele tomará vingança contra aqueles que profanar o seu nome sagrado, e não somente por beber vinho ou bebida forte, como é esclarecido nas escrituras (1 Timóteo 3:3). 

Neste mundo estamos continuamente expostos ao perigo de morte tanto física como a da espiritual; 

"...E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração..." (1 Pedro 4:7).

APRENDENDO COM ADÃO (PARTE 2)

APRENDENDO COM ADÃO
A NOIVA DE ADÃO E A NOIVA DE DEUS

“Então o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem e este adormeceu: tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne” (Gn 2:21).

Aprendemos nas Escrituras que nosso Senhor está preparando uma Noiva para Si (Ap 21:2). No Velho Testamento, lendo sobre a criação de Adão e Eva, encontramos um quadro profético referente à futura Noiva de Cristo. 

Ali podemos entender bem sobre o tipo de materiais que Deus quer usar. É dito que Adão foi criado “do pó da terra” (Gn 2:7). Ele foi feito de material comum, terreno.

Mas quando Eva, sua noiva, foi criada, Deus usou algo diferente. Eva foi feita de algo que saiu “do lado” de Adão. Nada mais foi acrescentado. Nenhum “pó”, nenhuma madeira, folha, ou pedra foi usada. Deus usou apenas o que Ele havia retirado do lado de Adão para fazer sua noiva. Esta história antiga ainda nos fala hoje.


Assim como Adão foi colocado para dormir, a fim de que Deus executasse nele a primeira cirurgia para a retirada do material com o qual faria sua noiva, assim também Jesus “caiu adormecido” na cruz. Lá, o cirurgião assistente de Deus, o soldado romano, fez uma incisão no lado de Jesus e algo muito precioso jorrou: sangue e água (Jo 19:34). 

O sangue e a água, representando a Vida derramada de Cristo, são as genuínas substâncias que o Pai está usando hoje para construir uma Noiva, Sua Igreja. Assim como no caso de Eva, nada terreno ou humano pode ser acrescentado. 

Nenhum outro ingrediente pode ser usado. Somente a Vida de Jesus Cristo pode ser usada para edificar uma Noiva que o Seu coração deseja. 

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APRENDENDO COM MOISÉS (PARTE 3)

UMA VISÃO CELESTIAL


 As instruções sobre a construção de um templo (tabernáculo) que Deus deu a Moisés, Ele também está falando hoje a cada um dos cristãos de hoje. 

Não somente no Velho Testamento, mas também no Novo, encontramos a seguinte advertência: “Vê, pois, que tudo faças segundo o modelo que te foi mostrado no monte” (Êx 25:40 e Hb 8:5). Esta é uma admoestação que precisamos contemplar seriamente.

Moisés foi um homem chamado por Deus para liderar Seu povo e para construir um lugar para Sua morada. Moisés compreendeu muito bem essa excelente chamada e estava pronto para responder a ela com todo o seu coração.

Entretanto, ele não era livre para fazer o que quisesse. Não tinha liberdade de inventar coisa alguma, de planejar o que quer que fosse ou de fazer qualquer coisa de acordo com os seus próprios gostos ou desejos. 

Ele foi instruído a fazer tudo estritamente de acordo com a visão celestial que havia recebido pessoalmente, enquanto estava com Deus na montanha.

Veja, Moisés havia subido ao monte santo. Lá, ele passou um bom tempo (40 dias e 40 noites, para ser exato), na real presença do Deus Todo Poderoso. Ele conheceu o temor a Deus. Havia experimentado Sua terrível majestade e poder. Além disso, havia contemplado o coração de Deus e começado a compreender algo sobre o que o seu Criador estava desejando. 

Então, quando desceu daquela montanha, tinha queimando dentro de si uma visão celestial, uma revelação espiritual, que passou a controlar a sua obra, enquanto ele estava construindo uma morada para o Altíssimo. 

Essas coisas nos deveriam falar, hoje, bem claramente. Quando nos convertemos e começamos a desejar nos envolver na obra de Deus, isso é algo que devemos considerar seriamente. 

Se desejamos ser colaboradores de Deus e auxiliá-Lo na construção de Sua eterna morada, esse é um aspecto importante a ser considerado.

Antes de começarmos a nos empenhar nisso, precisamos ter entrado profundamente na presença de Deus. Não apenas ter entrado, mas ter gasto um tempo – um bom tempo – ouvindo, vendo e compreendendo o que é que Deus deseja. 

Antes de ir muito além do estágio e das atividades da infância espiritual, é importantíssimo que tenhamos recebido uma revelação celestial, de maneira que o nosso trabalho seja feito com substância divina e não meramente com madeira, feno ou palha (1 Co 3:12). Precisamos ter visto o santo plano de Deus e, então, construir de acordo com Sua planta.

Esta não é uma consideração sem importância. Não é algo com que possamos lidar superficialmente. Quando começamos a nos envolver em construir juntamente com Deus, tomamos parte em uma construção que é eterna. 

O que Deus constrói por meio de nós será Sua habitação eterna. Portanto, não pode e não deve ser algo feito sem muita revelação e oração, e até mesmo temor e tremor. Todos nós deveríamos ter uma dose saudável de respeito e temor a Deus, quando começamos a construir algo em Seu nome.

O Senhor nosso Deus não habita e nem nunca irá habitar em um templo construído por mãos humanas (At 7:48). Portanto, se não construirmos de acordo com o Seu desenho, o que construirmos não irá satisfazê-Lo, e Ele não irá morar ali. Não será o lugar de Sua morada. Muitos cristãos hoje ficam iludidos porque Deus ocasionalmente visita suas obras em construção. Já que Sua presença vem de vez em quando, eles imaginam que Ele está aprovando o que estão fazendo.

Mas o que precisamos construir urgentemente não é um lugar que Deus venha visitar uma vez ou outra, mas um lugar onde Ele aprecie morar. Precisamos construir a eterna casa espiritual de Deus, onde Ele irá residir permanentemente, por toda a eternidade. 

Para fazer assim, precisamos receber uma profunda visão celestial. Tudo o que fizermos deverá ser guiado por esta revelação.



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APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...