sábado, 15 de agosto de 2015

APRENDENDO COM JUDAS (PARTE 5)

Será que Judas Iscariotes tem algo a nos ensinar?


Veja se você tem sido cristão de verdade ou está esperando uma oportunidade para "trair" o Salvador das nossas almas

Desde sempre o Senhor conhecia as intenções do coração de cada apóstolo, mas tudo o que ocorreu foi para que as Escrituras se cumprissem (leia Atos 1.16,17). A má índole de Judas no passado nos mostra algumas situações que podem nos ajudar a sermos cristãos melhores hoje.
O ladrão

Judas andava lado a lado com o próprio Deus, em forma de homem. Tinha a responsabilidade de ser uma espécie de tesoureiro do grupo de Jesus, mas continha algo que o sujava: o apego ao dinheiro. 

Quando Maria tomou um perfume valiosíssimo e derramou nos pés de Jesus, Judas se revoltou, considerando que aquele ato era um desperdício: “Porque não se vendeu este perfume por trezentos denários e não se deu aos pobres?” João 12.5

A reação de Judas não era uma preocupação com os pobres e sim porque era ladrão e, tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava (João 12.6).

O traidor

Assim como os demais discípulos, Judas foi muito amado por Jesus. Teve as mesmas oportunidades de crescer espiritualmente, de saber mais sobre o Reino de Deus, de receber o Espírito de Deus e ser salvo. No entanto, 30 moedas de prata foram suficientes para que ele entregasse o seu próprio Salvador.

Se trouxermos a atitude de Judas para os nossos dias, podemos analisar a nossa vida e identificar possíveis moedas de prata que talvez estejam nos seduzindo. Quem sabe não estamos trocando a nossa Salvação por 30 moedas de prata em forma de uma amizade que desrespeita a nossa fé? 

Ou essas 30 moedas estão representadas em um relacionamento que não agrada a Deus? Ou talvez essas moedas estejam mascaradas em detalhes que nos fazem trair o Nosso Salvador, entregando-O novamente à morte todos os dias? Ou ainda, quem sabe se essas 30 moedas não significam palavras torpes, mentirinhas, falsidade, soberba e maus testemunhos por onde temos passado?

O homem arrependido

Todas as pessoas têm defeitos e qualidades. Algumas deixam sobressair mais as faltas do que os acertos e vice-versa. No caso de Judas, o seu erro veio praticamente acompanhado de um arrependimento profundo. 

Mas, o sentimento de culpa que ele passou a nutrir depois que viu a consequência de seu ato, o levou ao desespero. 

E mais uma vez ele errou. Em vez de buscar pelo perdão de Deus, suicidou-se. Uma morte terrível, que foi relatada de duas formas na Bíblia: na primeira, o livro de Mateus fala que ele se enforcou (Mateus 27.5); na segunda, o livro de Atos descreve como foi terrível a forma como Judas morreu: Ora, este homem adquiriu um campo com o preço da iniquidade; e, precipitando-se rompeu-se pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram Atos 1.18

Seja como foi que ocorreu a morte de Judas, os textos explicam o preço que ele pagou por ter traído Jesus. Se Judas tivesse a humildade de pedir perdão, certamente teria sido perdoado e se tornado um grande homem usado por Deus, tal como aconteceu com Pedro quando este também traiu Jesus ao negá-Lo por três vezes. 

A diferença é que Pedro, ao se arrepender, buscou pela misericórdia e perdão, e Judas se matou.

Uma análise de nossas vidas:
  • Será que temos deixado o Espírito de Deus entrar e reinar de fato em nossas vidas?
  • Mesmo estando há tempos andando com Jesus, podemos dizer que O conhecemos de verdade?
  • Será que temos nos deixado seduzir por míseras “moedas de prata” e trocado a confiança, o amor e, sobretudo, a Salvação de nossas almas por elas?
  • Quando erramos, temos nos arrependido de verdade e buscado o perdão de Deus ao invés de nos afastarmos dEle?

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