sexta-feira, 11 de setembro de 2015

APRENDENDO COM BARRABÁS (PARTE 01)


Barrabás: quem foi ele?

Nós ouvimos seu nome muitas vezes e o vimos em filmes relacionados à vida de Jesus. 

Quando nestes filmes a cena da crucificação surge, aqui ele está junto de Jesus. Seu nome é Barrabás. 

Barrabás foi um criminoso, responsável por insurgência, assassinato e roubo. 

Ele era um assassino. Essa é a forma como Pedro o chama em Atos 3:14. A penalidade para suas ações foi a morte.

 O nome Barrabás é composto de “Bar”, que significa filho, e “abass”, que significa pai. Ele era “filho de um pai”, i.e., um filho de alguém.

 Aqui ele, portanto, está junto com Jesus diante de Pilatos. De um lado o inocente, Jesus Cristo, o filho de Deus. Nenhum mal foi encontrado nele. 

Ele caminhou fazendo o bem e curando as pessoas. E ainda ele está na fila da morte. Do outro lado um assassino, um criminoso que foi condenado à morte. Um dos dois irá para a cruz, e Barrabás tem todas as razões para estar lá. 

A cruz é seu fim normal. Mas vamos ler a passagem relativa em Lucas 23:13-25:

Lucas 23:13-25 

“E, convocando Pilatos os principais dos sacerdotes, e os magistrados, e o povo, disse-lhes [falando sobre Jesus]: Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem. Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte. Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei. E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa. 

Mas toda a multidão clamou a uma, dizendo: Fora daqui com este, e solta-nos Barrabás. O qual fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio. Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus. Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o. 

Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? 
Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei. 

Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, redobravam. 

Então Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam. E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles.”

Jesus foi encaminhado para ser crucificado e Barrabás foi libertado! O inocente foi para a cruz, em vez do culpado. Mas de uma forma ou de outra, quem é Barrabás? 

Eu lhes direi. Ele é eu e você. Na pessoa de Barrabás nós somos todos nós. Todos "pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:23). 

Todos nós fomos condenados. Todos nós mereceríamos ir para a cruz. Mas lá vem Jesus Cristo, o cordeiro inocente, o cordeiro de Deus, e Ele toma o lugar de Barrabás. Barrabás agora está livre. Eu e você fomos liberados e estamos livres agora! 

Veja como a Palavra diz em Efésios 2:1-10:
Efésios 2:1-10 

E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. 

Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. 

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus. 

Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.”

Nós estávamos mortos em ofensas e pecados e Deus nos vivificou em Cristo! 

Ele nos deu nova vida! Eu acredito que Deus envolveu o assassino Barrabás na cena de crucificação para demonstrar seu amor: A vida de Barrabás foi salva pela morte de Jesus Cristo. 

Ele foi destinado à morte, justamente como eu e você estávamos mortos em pecados e ofensas. A cruz foi feita por ele! Embora sua vida estivesse disponível pelo sacrifício do Senhor Jesus Cristo. 

Se Jesus não tivesse sido “obediente até a morte, e morte de cruz” (Filipenses 2:8) Barrabás seria morto naquele dia. 

Similarmente, é através desta obediência de Jesus Cristo e do amor do Pai que você e eu, uma vez que acreditamos em Jesus Cristo como Senhor e Filho de Deus, fomos tornados vivos. De filhos da ira nós nos tornamos filhos de Deus.
Gálatas 3:26 

“Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.”

De escravos do pecado, membros do reino de Seu querido Filho:

Colossenses 1:12-14 - 

“Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz; O qual tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados.”

Eu não sei o que aconteceu a Barrabás. Mas eu sei de uma coisa: na próxima vez que eu ler as passagens da crucificação ou vê-las representadas, eu saberei que eu era igual a ele, morto em ofensas e pecados, destinado à cruz, e exatamente como ele eu fui solto e libertado pelo sacrifício de Jesus cristo que tomou na cruz não somente o lugar de Barrabás, mas também o nosso.

***

 


terça-feira, 1 de setembro de 2015

APRENDENDO COM DIÓTREFES


O EXEMPLO DE DIÓTREFES

Eis um homem que amava ter uma posição. Ele gostava de controlar os outros. Adorava a atenção e poder que tal situação trazia a ele. 

Ele amava “...exercer a primazia entre eles” (3 João 9). Assim, ele se levantou para assumir o controle da igreja. Tornou-se o líder. Ele era o homem que chefiava na época das igrejas primitivas..

A grande conseqüência desse ato é que Diótrefes teve que começar a proteger o território, de cujo controle havia assumido. 

Quando os outros se aproximavam – qualquer um que estivesse andando “em verdade” (vs. 12), isto é, alguém que pudesse expor a ambição egoísta dele – Diótrefes tinha que se livrar deles, tinha que “proteger” seu rebanho dessas “más” influências.

É quase inevitável que, quando alguém assume uma posição de poder, entre em contenda com os outros para proteger sua posição. Quando você não tem posição ou poder, você não tem nada para defender. 

Mas, uma vez que você assume controle sobre os outros, mais cedo ou mais tarde, alguém com um dom ou um ministério poderoso irá aparecer em cena. Então, isto pode ser visto como uma ameaça.

No caso de Diótrefes, ele usou alguns métodos antiqüíssimos para defender seu território. Suas táticas de defesa eram as mesmas usadas hoje por muitas pessoas. 

Ele criticava, caluniava e censurava o testemunho de qualquer pessoa que representasse uma ameaça à sua posição. Até usou linguagem bombástica contra João, “com palavras maliciosas” (vs. 10). 

Sem dúvida, ele difamava o caráter, as práticas e as doutrinas dos outros.

Além disso, ele não recebia qualquer um que discordasse dele. 

Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe.  (3 João 1:9)

Ninguém poderia ter comunhão com o grupo, a menos que se conformasse com as suas idéias. 

Também, se alguém da congregação recebesse outros com pensamentos diferentes, ele os expulsava (vs. 10). Talvez as coisas na Igreja tenham mudado muito pouco desde aqueles tempos. 

Disputas tão mesquinhas por controle e poder não são estranhas ao povo de Deus, hoje. 


APRENDENDO COM MOISÉS (PARTE 2)

O EXEMPLO DE MOISÉS

Moisés foi um bom exemplo de um condutor de autoridade. Ele andava em tal intimidade com Deus, que falava com Ele “...face a face, como quem fala com seu amigo” (Êx 33:11). Quando Deus revelava Sua vontade a Moisés, então ele agia. Quando Sua palavra vinha a ele, Moisés falava ao povo. Ele era um vaso bastante usado por Deus para expressar Seus planos e Sua vontade para Israel.

Moisés não estava iniciando coisa alguma. Não estava planejando e liderando o povo por conta própria. Quando os outros o desafiavam, ele tentava lhes explicar que era realmente Deus quem estava falando e agindo por meio dele. Ele disse: “Pelo que tu e todo o teu grupo junto estais contra o Senhor...” (Nm 16:11).

Entretanto, uma única vez, Moisés tomou essa autoridade sobre si mesmo. Uma única vez, ele assumiu a posição de autoridade sobre o resto e agiu do alto desta posição. Em vez de permitir que Deus trabalhasse por meio dele, agiu como uma figura com autoridade própria. Bateu na rocha com ira, em vez de obedecer a Deus. 

Por causa disto, embora Deus tenha lhe honrado e lhe permitido extrair água da rocha, sua atitude lhe custou o impedimento dele entrar na terra prometida. Apenas esse único instante agindo com uma autoridade delegada por Deus, em vez de ser um vaso de autoridade transmitida, trouxe-lhe um custo muito alto.

Talvez devêssemos considerar cuidadosamente este exemplo, hoje. Como deve ser importante para o nosso Senhor ser Aquele que conduz o Seu povo! Como é crucial para Ele que Sua autoridade seja mantida. Vendo o que esse ato de autoridade posicional custou a Moisés, deveríamos examinar nossas próprias vidas e autoridades hoje.

É possível que muitos estejam iludidos. Eles agem e falam de uma posição de autoridade sobre o povo de Deus; planejam, organizam e lideram os outros. Entretanto, não caiu sobre eles um julgamento visível. Então, imaginam que deve estar tudo OK, Deus deve aprovar o que eles fazem. Mas estes queridos irmãos e irmãs estão falhando em ver o futuro.

Hoje estamos na Era da Graça. A maior parte do tempo, Jesus nos permite fazer nossas próprias escolhas e seguir nosso próprio caminho. Está esperando para julgar o Seu povo quando Ele aqui voltar. Quando Jesus voltar, teremos que responder por nosso comportamento contrário às Suas claras instruções. Quando Ele surgir, nossas obras serão testadas pelo Seu fogo.

Significativamente, somos ensinados que, naquele dia, “...muitos primeiros serão últimos; e os últimos, primeiros” (Mt 19:30). Você percebe que há, hoje, muitas pessoas que assumem posições de autoridade sobre outras. Elas se colocam em primeiro lugar. Estão ganhando popularidade, seguidores e dinheiro. Estão à frente da liderança de congregações do povo de Deus. Talvez imaginem que estão tendo sucesso. Aparentemente eles são “os primeiros”.

Mas, quando Jesus voltar, todas essas coisas serão expostas à luz de Sua glória. A palavra que Ele falou irá nos julgar (Jo 12:48). Isso significa que Seus claros ensinamentos, que temos estudado – os quais muitos conhecem, mas não estão seguindo – irão nos julgar. Para “muitos”, toda a sua importância e posição será vista como realmente é – algo terreno e humano. Toda ambição para ser o maior e todo o orgulho serão revelados com a maior clareza. Todos que almejam atenção, poder, e mesmo dinheiro, serão expostos como sendo guiados pela cobiça da natureza humana caída.

Pode ser que em seu caso, Deus o use de vez em quando para manifestar Sua autoridade. Talvez você seja um vaso que Ele usa para transmitir Sua vontade a outros. Confiantemente, você tem aprendido a ser um servo humilde e não está tentando ser senhor sobre qualquer outra pessoa. Entretanto, ainda há uma outra coisa que precisamos entender.

Não nos compete impor a autoridade de Deus. Nós não somos responsáveis por tentar convencer o povo a fazer o que Ele diz. Talvez você esteja certo de que Deus o tenha usado para dar alguma direção ou alguma revelação a uma outra pessoa. Sua parte termina aí. Quer eles ouçam ou não, quer eles obedeçam ou não, não é de sua responsabilidade. Você fez o que Deus queria que você fizesse, agora está nas mãos Dele. Ele é Aquele que falou, portanto, é Ele quem deve cuidar dos resultados. 

domingo, 30 de agosto de 2015

APRENDENDO COM JESUS

E O EVANGELHO DO REINO QUE JESUS ANUNCIOU ESTÁ SENDO PREGADO?
Jesus disse que o Evangelho seria pregado em todo o mundo antes do fim
Não na forma como o vemos pregado hoje, de várias maneiras diferentes, com tantas facilidades.
A Palavra de Deus nos dá bons indícios do que está reservado imediatamente para o mundo, uma vez que este O rejeitou:
1 João 5:19 diz - "Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno".
"Porque não são do mundo, como Eu não sou do mundo" João 17.14
"Não rogo pelo mundo" João 17.9
"Os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo... mas nos, segundo a Sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça" (2 Pedro 3)
Deus amou e ama o pecador e quer salvá-lo, mas o homem, de um modo geral, O rejeitou.
O que resta para Deus fazer? Ele enviou Seus servos (Lucas 20), que foram mortos.
Enviou então Seu Filho e eles O mataram.
A resposta dada a Deus foi: "Não queremos que este reine sobre nós".(Lucas 19.14).
Mas, a todo aquele que recebe o Seu Filho, Deus o torna uma criatura celestial, um servo fiel e obediente.
Não são do mundo como o Senhor não era (vide versos acima).
Alguns alegam que antes de Cristo voltar o evangelho será pregado em todo o mundo.
O versículo que usam é: "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, em testemunho a todas as nações. Então vira o fim" (Mateus 24:14).
Esta profecia ainda não se cumpriu.
O que perseverar em obedecer a Deus até o fim é o que se mantém firme no período que precede a pregação total do Evangelho do Reino de Deus.
São as ovelhas e os pequeninos que encontramos nos Evangelhos, estes serão salvos .
"E este evangelho DO REINO será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes (nações)" Isto precede o julgamento das "nações".
É o Evangelho do Reino, o mesmo que João Batista pregava. Qual a diferença?
João Batista: "Arrependei-vos porque é chegado o reino dos céus" (este é o anuncio do Rei)
Se ler com cuidado todas as palavras de João Batista que encontrar nos evangelhos e compará-las com o que você prega hoje verá uma diferença.
Só crer não é suficiente, tem que se arrepender e viver em novidade de vida e ficar posicionado no foco da salvação
1Timóteo 1:17 Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.
1Timóteo 6:14-15 Que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo; A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;
Quando o Senhor vier nos buscar (pode ser hoje!) ficarão muitos aqui que não terão escutado o Evangelho do Reino.
Quem escutar a Verdade hoje e não crer, obedecer e ficar firme, vão ficar
O mundo ímpio pergunta com sarcasmo: "Onde está a promessa da Sua vinda?" (2 Pedro 3.4).
Existe um espírito de mornidão entre os cristãos de hoje, muitos um pé no mundo outro na igreja
E se não são quentes e nem frios, são mornos, Jesus quer vomitá-los. E só é vomitado quem é morno e está dentro do corpo de Cristo (igreja)
Mas graças a Deus que os cristãos verdadeiros discípulos, se é que podem ser achados, nos dias de hoje, posicionados corretamente, podem confiar nas palavras do Senhor, que diz:
"Certamente cedo venho, sem demora" (Apocalipse 22.19)
Nosso coração se alegra ao responder: "Amém! Ora vem, Senhor Jesus!".
"eu quero ser salvo"
Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo. 
(Mateus 24:13)
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domingo, 16 de agosto de 2015

APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 12)

FIDELIDADE E PROPÓSITO
O exemplo de Daniel, sua fidelidade e propósito
"Tu, porém, vai até o fim" (Daniel 12:13).
Daniel pertencia à nobreza judaica e ainda muito jovem enfrentou situações extremamente difíceis ao ser levado cativo para a Babilônia (Daniel 1:6).
Foi para onde não queria ir, prisioneiro e longe da sua pátria, mas foi, capacitad opor Deus para enfrentar novos desafios
Lá teve seu nome, que exaltava a Deus (Deus é meu juiz), trocado para Beltessazar, nome que exaltava o deus Bel (o grande deus da Babilônia e que corresponde ao deus Baal dos fenícios), numa tentativa de provocar uma identificação com a cultura e a religião babilônicas.
Mas nem o revés de ser arrancado de seu país, de sua casa, de sua família, e muito menos o choque cultural no qual foi forçadamente mergulhado, foram suficientemente capazes de arrancar suas convicções (Daniel 1:8;6:10).
Ele permaneceu fiel a Deus e a seus mandamentos mesmo em circunstâncias desfavoráveis.
Babilônia era a super potência da época, suas conquistas tornaram-na grande.
Um lugar onde seria muito fácil ser influenciado pelas práticas dos habitantes daquele lugar.
O comprometimento de Daniel com Deus é um grande exemplo de que podemos estar nesse mundo, cercado por práticas contrárias à Palavra de Deus e mesmo assim permanecer firmes, sem sofrer corrupção.
O mundo (não o mundo físico, a natureza, mas o sistema que rege o mundo e que se opõe a Deus) nos pressiona o tempo todo para que nos acomodemos com suas práticas e aceitemos aquilo que é contrário às Santas Escrituras como sendo algo normal.
Alguns cristãos, com medo de serem confrontados, acabam desistindo de estudar, de conviver com pessoas que não professem a mesma fé e se enclausuram em uma concha de convívio apenas com seus iguais.
Mas Daniel não teve medo de agir diferente, nem de sofrer confrontos por isso, e sua coragem de testemunhar sua fé de modo prático (porque o testemunho de uma fé vivida diariamente fala muito mais do que mil palavras persuasivas, mas que não sejam acompanhadas de uma vida de comprometimento) veio a ser a ferramenta que Deus usou para se revelar aos babilônios.
No episódio da cova dos leões, Daniel não se intimidou e demonstrou sua fé mesmo diante do risco. Armaram uma cilada para ele, zombaram de sua fé.
Seu sucesso incomodou tanto que armaram um meio de destrui-lo.
Mas suas atitudes eram de um homem honesto, logo:Finalmente esses homens disseram:"Jamais encontraremos algum motivo para acusar esse Daniel, a menos que seja algo relacionado com a lei do Deus dele".
Dessa forma, conseguiram que o rei assinasse um decreto no qual os homens só deveriam orar ao rei por um período de 30 dias, sob pena de serem lançados na cova dos leões. Nessa ocasião, Daniel enfrentou as consequências de se ter compromisso com Deus e não deixou de orar.
Não poderia ficar um dia sequer sem falar ao seu Pai celeste. Entendia ele que ou se está com Deus ou não. Não há meio termo, não há como negociar a fidelidade a Deus, não há como renunciar a Deus por causa de momentos difíceis.
E sua atitude trouxe exaltação do nome do Senhor quando, ao ser lançado aos leões, foi poderosa e milagrosamente guardado (Daniel 6:21,22).
Ele foi condenado injustamente, algo armado pelos seus companheiros de trabalho que queriam puxar seu tapete
Mas, Deus agiu na cova, fechou a boca dos leões e ele foi tirado de lá para receber a dupla honra
Ao serem nomeados 120 homens para governarem todo o reino pelo rei Dario, Daniel se sobressaiu ao ponto do rei planejar colocá-lo à frente do governo de todo o império.
A fidelidade de Daniel para com Deus resultou em um relacionamento de intimidade com o todo poderoso, ao ponto de se destacar dentre todos os outros jovens.
Ele foi reconhecido como alguém que possuía capacidade de interpretar sonhos e visões (Daniel 1:17) - embora ele sempre deixasse claro quem lhe dava tal capacidade:o próprio Deus. O testemunho acerca dele era o de alguém em quem há o Espírito de Deus (Daniel 5:10,11).
Já com a idade avançada (3º ano de Ciro, rei da Pérsia), tendo passado toda uma vida em Babilônia, longe de sua terra natal e sem entender os propósitos de Deus, isso não o frustrou.
Daniel ainda era homem de oração (Daniel 10:2;12) e foi buscar em Deus a resposta para as profecias de Jeremias que falavam acerca do cativeiro.
A busca a Deus em oração constante resultou em uma poderosa revelação do que aconteceria no fim dos dias:o cativeiro teria um fim, não duraria para sempre. Junto com a revelação, Daniel recebe uma ordem: "Tu, porém, vai até o fim".
Daniel precisaria: Continuar confiando que Deus tem o controle sobre todas as coisas, mesmo quando não conseguimos compreendê-las;
Perseverar independentemente de circunstâncias;
A mensagem para ele era de esperança: no final haveria recompensa.
Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós (Efésios 3:20)
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sábado, 15 de agosto de 2015

APRENDENDO COM BARTOLOMEU

O que o Senhor Jesus disse a Bartolomeu que o surpreendeu?


Filipe, que era da mesma cidade que Pedro e André, estava muito empolgado por ter encontrado o Messias – há muito os profetas de Israel prediziam que um dia Ele apareceria entre os judeus para salvá-los –, e logo contou o feito para o amigo Bartolomeu.
“Achamos Aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a Quem se referiram os profetas: Jesus, o Nazareno, filho de José.” João 1.45
Mas Bartolomeu duvidou de que o amigo estivesse certo sobre o Messias encontrado. Tanto que desdenhou: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?”
Filipe não ligou para a ironia na fala do amigo, simplesmente respondeu: “Vem e vê.”
Quando chegaram ao local, o Senhor Jesus olhou para Bartolomeu e gostou do caráter daquele homem. “Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!” Com essa fala, Jesus quis dizer que Bartolomeu não era falso, enganador ou traidor. Ele era transparente, sincero e honesto.
Então, ainda desconfiando do Messias, ele questionou o Senhor Jesus sobre como Ele o conhecia. Porém, Cristo devolveu com uma das respostas mais surpreendentes de Sua jornada na Terra:“Antes de Filipe te chamar, Eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.”
Assim, Bartolomeu ficou impressionado, porque o Senhor Jesus sabia o que tinha acontecido, mesmo sem estar de corpo presente quando Filipe o chamou. E logo reconheceu que o Senhor Jesus realmente era o Salvador que as Escrituras citavam. “Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel!”
Entretanto, Cristo acrescentou: “Porque te disse que te vi debaixo da figueira, crês? Pois maiores coisas do que estas verás. Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.”
Como você tem se apresentado a Deus?
A nossa luta espiritual é contínua. Todos os dias nós enfrentamos os espíritos malignos, as tentações e os desafios da vida. Por isso, avalie como você tem se apresentado diante de Deus.
Será que Ele pode enxergar boas qualidades na maneira como você tem conduzido a sua vida, assim como Ele identificou em Bartolomeu?
Faça essa reflexão diariamente, não perca o foco. Se você tem enfrentado lutas e por isso o desânimo tem invadido a sua alma, apresente o seu problema para Deus. Converse com Ele, mas não deixe que isso lhe impeça de ter um bom relacionamento com o Espírito Santo.

APRENDENDO COM JUDAS (PARTE 5)

Será que Judas Iscariotes tem algo a nos ensinar?


Veja se você tem sido cristão de verdade ou está esperando uma oportunidade para "trair" o Salvador das nossas almas

Desde sempre o Senhor conhecia as intenções do coração de cada apóstolo, mas tudo o que ocorreu foi para que as Escrituras se cumprissem (leia Atos 1.16,17). A má índole de Judas no passado nos mostra algumas situações que podem nos ajudar a sermos cristãos melhores hoje.
O ladrão

Judas andava lado a lado com o próprio Deus, em forma de homem. Tinha a responsabilidade de ser uma espécie de tesoureiro do grupo de Jesus, mas continha algo que o sujava: o apego ao dinheiro. 

Quando Maria tomou um perfume valiosíssimo e derramou nos pés de Jesus, Judas se revoltou, considerando que aquele ato era um desperdício: “Porque não se vendeu este perfume por trezentos denários e não se deu aos pobres?” João 12.5

A reação de Judas não era uma preocupação com os pobres e sim porque era ladrão e, tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava (João 12.6).

O traidor

Assim como os demais discípulos, Judas foi muito amado por Jesus. Teve as mesmas oportunidades de crescer espiritualmente, de saber mais sobre o Reino de Deus, de receber o Espírito de Deus e ser salvo. No entanto, 30 moedas de prata foram suficientes para que ele entregasse o seu próprio Salvador.

Se trouxermos a atitude de Judas para os nossos dias, podemos analisar a nossa vida e identificar possíveis moedas de prata que talvez estejam nos seduzindo. Quem sabe não estamos trocando a nossa Salvação por 30 moedas de prata em forma de uma amizade que desrespeita a nossa fé? 

Ou essas 30 moedas estão representadas em um relacionamento que não agrada a Deus? Ou talvez essas moedas estejam mascaradas em detalhes que nos fazem trair o Nosso Salvador, entregando-O novamente à morte todos os dias? Ou ainda, quem sabe se essas 30 moedas não significam palavras torpes, mentirinhas, falsidade, soberba e maus testemunhos por onde temos passado?

O homem arrependido

Todas as pessoas têm defeitos e qualidades. Algumas deixam sobressair mais as faltas do que os acertos e vice-versa. No caso de Judas, o seu erro veio praticamente acompanhado de um arrependimento profundo. 

Mas, o sentimento de culpa que ele passou a nutrir depois que viu a consequência de seu ato, o levou ao desespero. 

E mais uma vez ele errou. Em vez de buscar pelo perdão de Deus, suicidou-se. Uma morte terrível, que foi relatada de duas formas na Bíblia: na primeira, o livro de Mateus fala que ele se enforcou (Mateus 27.5); na segunda, o livro de Atos descreve como foi terrível a forma como Judas morreu: Ora, este homem adquiriu um campo com o preço da iniquidade; e, precipitando-se rompeu-se pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram Atos 1.18

Seja como foi que ocorreu a morte de Judas, os textos explicam o preço que ele pagou por ter traído Jesus. Se Judas tivesse a humildade de pedir perdão, certamente teria sido perdoado e se tornado um grande homem usado por Deus, tal como aconteceu com Pedro quando este também traiu Jesus ao negá-Lo por três vezes. 

A diferença é que Pedro, ao se arrepender, buscou pela misericórdia e perdão, e Judas se matou.

Uma análise de nossas vidas:
  • Será que temos deixado o Espírito de Deus entrar e reinar de fato em nossas vidas?
  • Mesmo estando há tempos andando com Jesus, podemos dizer que O conhecemos de verdade?
  • Será que temos nos deixado seduzir por míseras “moedas de prata” e trocado a confiança, o amor e, sobretudo, a Salvação de nossas almas por elas?
  • Quando erramos, temos nos arrependido de verdade e buscado o perdão de Deus ao invés de nos afastarmos dEle?

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...