terça-feira, 1 de setembro de 2015

APRENDENDO COM MOISÉS (PARTE 2)

O EXEMPLO DE MOISÉS

Moisés foi um bom exemplo de um condutor de autoridade. Ele andava em tal intimidade com Deus, que falava com Ele “...face a face, como quem fala com seu amigo” (Êx 33:11). Quando Deus revelava Sua vontade a Moisés, então ele agia. Quando Sua palavra vinha a ele, Moisés falava ao povo. Ele era um vaso bastante usado por Deus para expressar Seus planos e Sua vontade para Israel.

Moisés não estava iniciando coisa alguma. Não estava planejando e liderando o povo por conta própria. Quando os outros o desafiavam, ele tentava lhes explicar que era realmente Deus quem estava falando e agindo por meio dele. Ele disse: “Pelo que tu e todo o teu grupo junto estais contra o Senhor...” (Nm 16:11).

Entretanto, uma única vez, Moisés tomou essa autoridade sobre si mesmo. Uma única vez, ele assumiu a posição de autoridade sobre o resto e agiu do alto desta posição. Em vez de permitir que Deus trabalhasse por meio dele, agiu como uma figura com autoridade própria. Bateu na rocha com ira, em vez de obedecer a Deus. 

Por causa disto, embora Deus tenha lhe honrado e lhe permitido extrair água da rocha, sua atitude lhe custou o impedimento dele entrar na terra prometida. Apenas esse único instante agindo com uma autoridade delegada por Deus, em vez de ser um vaso de autoridade transmitida, trouxe-lhe um custo muito alto.

Talvez devêssemos considerar cuidadosamente este exemplo, hoje. Como deve ser importante para o nosso Senhor ser Aquele que conduz o Seu povo! Como é crucial para Ele que Sua autoridade seja mantida. Vendo o que esse ato de autoridade posicional custou a Moisés, deveríamos examinar nossas próprias vidas e autoridades hoje.

É possível que muitos estejam iludidos. Eles agem e falam de uma posição de autoridade sobre o povo de Deus; planejam, organizam e lideram os outros. Entretanto, não caiu sobre eles um julgamento visível. Então, imaginam que deve estar tudo OK, Deus deve aprovar o que eles fazem. Mas estes queridos irmãos e irmãs estão falhando em ver o futuro.

Hoje estamos na Era da Graça. A maior parte do tempo, Jesus nos permite fazer nossas próprias escolhas e seguir nosso próprio caminho. Está esperando para julgar o Seu povo quando Ele aqui voltar. Quando Jesus voltar, teremos que responder por nosso comportamento contrário às Suas claras instruções. Quando Ele surgir, nossas obras serão testadas pelo Seu fogo.

Significativamente, somos ensinados que, naquele dia, “...muitos primeiros serão últimos; e os últimos, primeiros” (Mt 19:30). Você percebe que há, hoje, muitas pessoas que assumem posições de autoridade sobre outras. Elas se colocam em primeiro lugar. Estão ganhando popularidade, seguidores e dinheiro. Estão à frente da liderança de congregações do povo de Deus. Talvez imaginem que estão tendo sucesso. Aparentemente eles são “os primeiros”.

Mas, quando Jesus voltar, todas essas coisas serão expostas à luz de Sua glória. A palavra que Ele falou irá nos julgar (Jo 12:48). Isso significa que Seus claros ensinamentos, que temos estudado – os quais muitos conhecem, mas não estão seguindo – irão nos julgar. Para “muitos”, toda a sua importância e posição será vista como realmente é – algo terreno e humano. Toda ambição para ser o maior e todo o orgulho serão revelados com a maior clareza. Todos que almejam atenção, poder, e mesmo dinheiro, serão expostos como sendo guiados pela cobiça da natureza humana caída.

Pode ser que em seu caso, Deus o use de vez em quando para manifestar Sua autoridade. Talvez você seja um vaso que Ele usa para transmitir Sua vontade a outros. Confiantemente, você tem aprendido a ser um servo humilde e não está tentando ser senhor sobre qualquer outra pessoa. Entretanto, ainda há uma outra coisa que precisamos entender.

Não nos compete impor a autoridade de Deus. Nós não somos responsáveis por tentar convencer o povo a fazer o que Ele diz. Talvez você esteja certo de que Deus o tenha usado para dar alguma direção ou alguma revelação a uma outra pessoa. Sua parte termina aí. Quer eles ouçam ou não, quer eles obedeçam ou não, não é de sua responsabilidade. Você fez o que Deus queria que você fizesse, agora está nas mãos Dele. Ele é Aquele que falou, portanto, é Ele quem deve cuidar dos resultados. 

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