quinta-feira, 5 de julho de 2018

APRENDENDO COM JEREMIAS (PARTE 6)



AS VEREDAS ANTIGAS

"Assim diz o SENHOR: Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos." (Jeremias 6:16)

É natural se interessar por novidades. Os jornais e revistas existem para satisfazer uma parte da curiosidade humana sobre coisas novas.

A tecnologia avança pela busca de coisas ainda não descobertas ou não inventadas.

O comércio sobrevive por alimentar o desejo das pessoas de ter as roupas da moda, eletrodomésticos da última geração e carros do ano.

E quem usa computadores entende bem que os programas e até os computadores “novos” chegam às lojas já desatualizados!

Neste ambiente que valoriza as novidades, não nos surpreende ver muitas pessoas fazendo a mesma coisa em questões espirituais.

Buscam novidades e atualizações, novos caminhos e religiões da moda.

E nesta busca, desviam da verdade revelada pelo Deus eterno que nos criou e nos guia.

Há 2.600 anos, Jeremias transmitiu estas palavras do Senhor: “Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos” (Jeremias 6:16).

Alguns séculos depois, Paulo visitou a Grécia, o berço da filosofia ocidental. O narrador descreve o povo de Atenas: “Pois todos os de Atenas e os estrangeiros residentes de outra coisa não cuidavam senão dizer ou ouvir as últimas novidades” (Atos 17:21).

A mensagem de Paulo foi uma novidade para muitos dos seus ouvintes naquele dia, como o evangelho continua sendo a “boa nova” para as multidões hoje.

Mas Paulo começou onde todos precisam começar, com o Criador do universo. Ele mostrou a preocupação de Deus com suas criaturas, chegando à mensagem da salvação por meio de Jesus crucificado e ressurreto.

Desde aquela época, Deus não atualizou a sua mensagem para o homem. Muitas igrejas vivem acrescentando e mudando a palavra revelada, como faziam os falsos profetas da época de Jeremias.

Abandonam a mensagem eterna em busca de algo mais espetacular. Desprezam as “veredas antigas” encontradas exclusivamente na Bíblia. Pregam a sabedoria humana e as manchetes dos jornais, porque perderam a confiança no bom caminho que leva à vida eterna
(1 Coríntios 2:1-5).

A tentação nos dias de hoje é uma escolha entre o velho caminho (a vontade de Deus para nós) e um novo caminho fornecido por Satanás.

Tantas vezes o caminho de Satanás é apresentado para nós como um atalho à felicidade, prosperidade e realizações. No entanto, este caminho nos leva para longe de Deus e as bênçãos que ele anseia nos dar.

Não sejamos como o povo de Deus nos dias de Jeremias, que recusou o caminho de Deus e disse, “Não vamos andar nesse caminho”. O resultado da escolha deles foi a sua própria destruição.

Oração: Ó querido Pai, Todo Poderoso Deus, perdoe-me por achar que as coisas sempre devem ser do meu jeito, perdoe-me por desviar do seu caminho e tentar buscar um caminho que parece ser mais fácil e que vai me levar à felicidade mais rapidamente.

Através do seu Espírito Santo, ajude-me a ver além das fachadas das tentações de Satanás, para enxergar seus resultados amargos. Sei que o Seu caminho é o caminho de alegria, paz e descanso. Por favor, dê-me a coragem de andar nele confiantemente. No nome de Jesus eu oro. Amém.

terça-feira, 19 de junho de 2018

APRENDENDO COM LUCAS




O Evangelho de Lucas
Lucas 10: 21-24

Normalmente estudamos o que o Evangelho nos diz, edificando-nos com suas mensagens. Neste artigo, vamos além: iremos ver como é a estrutura do livro e vamos conhecer também seu autor. Ao afirmar que “Lucas escreveu”, não estamos nos esquecendo de que sua obra só foi possível por causa da inspiração do Espírito Santo do Senhor.

Lucas é o autor do terceiro Evangelho e do livro de Atos, At. 1:1-5. Os dois livros mostram uma similaridade de estilo. O escritor foi um companheiro de viagem de Paulo, At. 16: 10-17.  E os dois documentos são dirigidos à mesma pessoa: Teófilo. O evangelho de Lucas foi escrito por volta do ano 60 d.C.

I - QUEM FOI LUCAS

Homem crente, cheio do Espírito do Senhor, com ampla visão da necessidade da obra, Lucas empregou seus dons ligados à palavra escrita para proclamar o que sabia a respeito de Jesus Cristo. Ele fora evangelista, pastor e chamado de “médico amado”:
1) O médico amado - Esse é o tratamento afetivo que lhe dispensa Paulo em Cl. 4:14. Seus pais eram de origem grega. Lucas não fora discípulo de Jesus, em seu ministério. Provavelmente converteu-se com a pregação de Paulo. Por ter amplo vocabulário e dom da comunicação, ao escrever o terceiro Evangelho e Atos, Lucas oferece-nos maior quantidade de informações históricas do que qualquer outro autor do Novo Testamento.
2) Evangelista e pastor - Lucas foi companheiro nas viagens missionárias do apóstolo Paulo, permanecendo com ele até sua morte, Cl. 4:14; II Tm. 4:11 e Fm. 24. Lucas ficou em Filipos, na segunda viagem missionária de Paulo, a fim de ajudar a estabilizar a nova igreja ali, At. 16: 40; 17: 1.

II - ASPECTOS BÁSICOS DO LIVRO

b) Parábolas. Das 35 parábolas registradas no NT, 19 são encontradas no Evangelho de Lucas, entre elas: a da figueira estéril, 13; a da grande ceia, da dracma perdida, 15; do administrador infiel, 16; do fariseu e do publicano, 18.
c) A linguagem - O Evangelho de Lucas é o mais literário de todos. Contém no início quatro belos hinos:  o cântico de Maria, 1:46-55, quando foi visitar Isabel;  o cântico de Zacarias, uma palavra profética do pai de João Batista, 1:67-79;  o cântico dos anjos, 2:14, quando Jesus nasceu e o cântico de Simeão, em 2:28-32, ao tomar o menino Jesus nos braços.
d) A paixão do Salvador, 18: 31-23: 56 - É interessante observar como Lucas, ao relatar os dias finais de Jesus, dá um toque característico de linguagem à última ceia, ao aviso de Jesus a Pedro, ao episódio de suor com sangue, à disposição dos acontecimentos em casa de Caifás, ao comparecimento de Jesus perante Herodes, ao discurso de Jesus às mulheres de Jerusalém, 23:27-31, ao ladrão arrependido, sem alterar a sua marcha nem o seu significado. 

As simpatias e os sofrimentos humanos foram postos em relevo por Lucas, ao mostrar como o Filho do Homem sofria na cruz em obediência ao Pai.
e) Ao relatar a ressurreição do Salvador, 24:1-53, Lucas o faz de uma forma nova e diferente. A realidade é a mesma dos demais evangelhos, porém a forma como relata a aparição do Cristo ressurreto aos discípulos no caminho de Emaús elimina qualquer dúvida que, porventura, o leitor possa ter quanto ao fato. A inesperada e convencedora manifestação da presença viva de Jesus, sua interpretação das Escrituras e a convicção espiritual que se apossou deles, quando Ele lhes falava, constituía evidência incontestável de que alguma coisa de novo havia acontecido na terra.

III - ENSINOS QUE SE DESTACAM NESTE EVANGELHO

O propósito de Lucas ao escrever para os gregos era o de alcançar a maioria dos convertidos através da pregação de Paulo, At. 11:20-21. As pessoas educadas nessa cultura costumavam glorificar a sabedoria, a beleza e o homem ideal. Quando o evangelho começou a circular, puderam conhecer mais claramente a mensagem universal de Jesus, que assim pode ser resumida:
a) Oferta universal de salvação - Jesus é o perfeito Deus-Homem que oferece a salvação a todas as nações, Lc. 2: 29-32. É uma oferta universal, pois para Ele não há judeu, nem gentio, nem grego, nem bárbaro, nem escravo, nem livre. Sua obra é uma interpretação viva e completa daquele que tem poder para redimir o homem em qualquer lugar e em qualquer tempo.
b) Redentor e salvador - Lucas descreve Cristo como redentor de todos os que crêem, oferecendo perdão e salvação independentemente do privilégio de uma raça particular ou nação, a saber: aos samaritanos, 9: 51-56; 10: 30-37; aos pagãos, 2: 32; 3: 6; 4: 25-27; aos judeus, 1: 33; 2: 10; aos publicanos, pecadores e desterrados, 3: 12; 5: 27-32; 7: 37-50; ao povo de modo geral, 7: 36; 11: 37; 14: 1; aos pobres, 1: 53; 2: 7; 6: 20; 7: 22; aos ricos, 19: 2; 23: 50; a mulheres e a homens.
c) A doutrina do Espírito Santo - Lucas dá especial atenção à doutrina do Espírito Santo, mais que Mateus e Marcos juntos. Ele nos informa que todos os principais personagens do Evangelho tinham o poder do Espírito Santo para a obra: João Batista, 1: 15; Maria, 1: 35; Isabel 1: 41; Zacarias, 1: 67; Simeão, 2: 25, 26, e o próprio Jesus 4: 1.

APRENDENDO COM JESUS


JESUS, O PRÍNCIPE DA PAZ
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." (João 14:27)
Infelizmente, o termo "Paz" está tão desgastado que já não significa nada para ninguém.
Os homens fazem conferências para a paz, mas, por detrás, estão a traí-la, porque os interesses político-económicos têm, para eles, mais valor que a verdadeira paz.
Falam de paz ao seu próximo, porém os seus corações estão cheios de perversidade (Salmo 28:31).
Jesus, o Filho de Deus, que veio ao mundo trazer a verdadeira paz, ensinou: - "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou. Não vo-la dou como o mundo a dá (para tornar a tirá-la). Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize".
A paz que Eu vos dou é para sempre. Paz que vós tereis dentro de vós mesmos, paz que tereis com os vossos inimigos, paz que tereis com o Pai, se observardes o que Eu vos digo.
Paz que recebereis através de um coração arrependido e contrito, manso e confiante em Mim. Não vos atemorizeis, "credes em Deus, crede também em Mim".
A Paz que Ele nos dá é um estado de espírito que se caracteriza pela mansidão, pela tranquilidade plena, pela satisfação completa, por sabermos que estamos em Cristo e que Ele está em nós.
Quem tem a paz que Cristo dá consegue manter relacionamentos pacíficos com o seu semelhante, porque, nessa paz, não há hipocrisia, nem fingimento, nem falsidade, nem segundas intenções.
Por isso, Jesus disse "Não vos dou a Minha paz como o mundo a dá".
Esta paz foi a paz proclamada aquando do nascimento de Jesus, quando os anjos cantaram "Glória a Deus nas alturas, paz na terra entre os homens a quem Deus quer bem, ou seja, aos homens de boa vontade"
(Lucas 2:14).
Deus estava em Cristo Jesus que nos trouxe e dá a verdadeira paz (II Coríntios 5:19).
Já vives esta paz que Cristo dá?
Já estás em paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo?
Já tens Jesus no teu coração por meio da fé?
Hoje pode ser a tua última oportunidade.
Podemos estar enfrentando uma grande luta, mas sabemos que a paz verdadeira está bem perto de nós.
Não uma paz meramente exterior e passageira, ou a paz artificial dos antidepressivos, das férias ou da ausência de problemas.
Mas a paz que brota do coração daquele que morreu na cruz.
É a paz de Jesus que supera as piores circunstâncias.
A paz verdadeira que vem da confiança no único Deus, criador e sustentador da vida.
O próprio Deus nos livra das tormentas desta vida, e nos oferece graciosamente a sua Paz.
Pegue-a, é de graça!

APRENDENDO COM ELIAS (PARTE 7)



O SIMPLES E O EXTRAORDINÁRIO
Assim que o Senhor chamou Elias para fora, algo aconteceu: “Ao que Deus lhe disse: Vem cá fora, e põe-te no monte perante o Senhor. E eis que o Senhor passou; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do Senhor, porém o Senhor não estava no vento; e depois do vento um terremoto, porém o Senhor não estava no terremoto; e depois do terremoto um fogo, porém o Senhor não estava no fogo; e ainda depois do fogo uma voz mansa e delicada. E ao ouvi-la, Elias cobriu o rosto com a capa e, saindo, pôs-se à entrada da caverna. E eis que lhe veio uma voz que dizia: Que fazes aqui, Elias?” (I Reis 19:11).
Há uma tendência em todos nós de esperarmos que Deus fale conosco de forma espetacular.
Tenho descoberto que o que mais necessitamos nestes momentos de crise, é de ouvir a voz mansa e delicada de Deus.
Muitas vezes nos inclinamos a pensar que sempre que Deus se move há agito e barulho.
Para sairmos de uma crise de desânimo prolongado achamos que precisamos ver um anjo de Deus, mas não.
Elias viu duas vezes o anjo que lhe acordou para que comesse e isto não mudou nada.
Nosso conceito é errado e muitas vezes deixamos de experimentar a ação de Deus porque só esperamos o extraordinário e não o simples.
Deus não estava no vento. Não estava no terremoto. E nem tampouco no fogo.
Mas estava naquela voz mansa e delicada, naquele divino som sarador para a alma de Elias.
Muita gente deixa de provar o mover de Deus quando se recusa a perceber que Ele também age de maneira simples e não só de modo extraordinário.
Quando Jesus passou pelo tanque de Betesda, havia uma multidão de enfermos e doentes por lá, mas só um foi sarado.
Aquele era o lugar onde Jesus poderia ter feito muitas coisas, mas só curou um. Por quê?
Porque enquanto todo mundo ficava olhando para cima, esperando a hora em que o anjo desceria agitar as águas, deixaram de perceber que Aquele que Cura estava andando no meio deles de forma simples.
Quando Naamã, o leproso, foi ao encontro de Eliseu, o profeta, em busca de sua cura, aconteceu algo semelhante.
Eliseu nem sequer saiu ao encontro do homem, só mandou dizer que mergulhasse sete vezes no rio Jordão e a cura ocorreria.
Naamã se indignou que o profeta nem veio ao seu encontro; externou suas expectativas dizendo:
“Eu esperava que ele viria até mim, poria a mão no lugar da lepra, invocaria o nome de seu Deus e eu seria curado.
Mas não, me manda banhar num rio de águas barrentas enquanto os rios de minha terra são bem melhores!”
E decide ir embora sem fazer o que lhe foi mandado.
Mas um dos seus servos, com sabedoria, se aproximou e disse: “Meu senhor, se o homem de Deus te pedisse uma coisa difícil, o senhor não faria?”
E diante da resposta afirmativa, acrescentou: “Então porque não faz a fácil!” Então Naamã entendeu que o agir de Deus não se dá só de maneira extraordinária, aceitou o simples e foi curado.
Precisamos entender que Deus não vai chacoalhar o mundo para nos tirar da caverna do desânimo.
Ele está nos chamando para fora e vai falar ao nosso coração de maneira simples e mansa.
Para encobrir a voz do desânimo, a voz do Senhor não necessita ser tão estrondosa, nossos ouvidos é que precisam querer ouvir sua voz.
Precisamos tomar uma decisão de sair da caverna e nos colocarmos diante do Senhor. Só ele pode nos sarar o coração ferido pelo abatimento.
Elias havia fugido do plano divino. A partir do momento em que ele volta a ouvir a voz de Deus dando as direções para seus passos ministeriais, a voz do desânimo vai sendo abafada em sua alma.
Penso que se Elias não tivesse se isolado, talvez seu servo (que também tinha a unção profética, era um discípulo) poderia ter sido um canal de Deus em sua vida.
Quando o desânimo chega, não devemos fugir e nem tampouco se esconder, mas reagir, buscando a voz do Senhor até que ele soe mais alto!

sexta-feira, 8 de junho de 2018

APRENDENDO COM RUTE (PARTE 5)




RUTE “Uma mulher de bem”


Será que as coisas finalmente melhorariam para essa jovem viúva? Ela tinha se apegado a Noemi, sua sogra, jurando que ficaria com ela e que se tornaria adoradora de Jeová, Deus de Noemi.

As duas viúvas tinham saído de Moabe e ido para Belém, e Rute, que era moabita, logo ficou sabendo que a Lei de Jeová fazia provisões práticas e dignas para os pobres em Israel, incluindo os estrangeiros.* E agora ela podia observar alguns dos servos de Jeová, que seguiam a Lei e eram treinados por ela, agirem de um modo que revelava espiritualidade e bondade. Isso tocou seu coração tão sofrido.

Uma dessas pessoas foi Boaz, um homem rico, de mais idade, em cujos campos ela respigava.

Naquele dia, ele havia reparado em Rute e sentido um carinho paternal por ela. Rute com certeza ficou contente no seu íntimo ao pensar nas palavras bondosas dele, elogiando-a por cuidar da idosa Noemi e por buscar proteção sob as asas do Deus verdadeiro, Jeová. — Rute 2:11-13.

Mesmo assim, Rute talvez se preocupasse com seu futuro. Visto que era estrangeira, pobre e não tinha marido nem filhos, como ela sustentaria a si mesma e à sua sogra nos anos à frente? Respigar seria suficiente? E quem cuidaria dela quando envelhecesse? 

Seria natural que ela se preocupasse com isso. Nos tempos atuais, de grandes dificuldades econômicas, muitos têm ansiedades similares. Ao analisarmos como a fé de Rute a ajudou a enfrentar esses desafios, veremos muitas coisas que podemos imitar.

O que é uma família?


Quando acabou de bater os grãos e ajuntá-los, Rute viu que havia respigado cerca de 1 efa de cevada, ou 22 litros. Pode ser que sua carga pesasse uns 14 quilos. Rute talvez tenha envolvido tudo com um pano, colocado sobre a cabeça e partido para Belém ao anoitecer. — Rute 2:17.

Noemi ficou feliz de ver sua querida nora e talvez tenha ficado surpresa ao reparar na pesada carga de cevada que Rute trazia. Visto que Rute também havia trazido sobras dos alimentos que Boaz tinha providenciado para os trabalhadores, as duas tomaram uma refeição simples. Noemi perguntou: “Onde respigaste hoje e onde trabalhaste? Torne-se bendito aquele que reparou em ti.” (Rute 2:19)

Noemi estava atenta; a abundância de provisões que Rute havia conseguido mostrava que alguém tinha reparado na jovem viúva e a tinha tratado com bondade.

As duas começaram a conversar, e Rute disse a Noemi como Boaz havia sido bondoso. Comovida, Noemi exclamou: “Bendito seja ele por Jeová que não abandonou a sua benevolência para com os vivos e os mortos.” (Rute 2:19, 20

Ela encarou a bondade de Boaz como vindo de Jeová, que move seus servos a serem generosos e promete recompensá-los por sua bondade.* — Provérbios 19:17.

Noemi incentivou Rute a aceitar a oferta de Boaz de continuar respigando em seus campos, perto das moças da casa dele, para evitar o assédio dos ceifeiros. Rute aceitou esse conselho. Ela também continuou a ‘morar com a sua sogra’. (Rute 2:22, 23

Vemos aqui de novo a qualidade mais notável de Rute — o amor leal. Seu exemplo pode nos fazer refletir se prezamos nossos laços familiares, apoiando lealmente as pessoas que amamos e ajudando-as quando necessário. Esse amor leal nunca passa despercebido a Deus

Será que Rute e Noemi não chegavam a ser uma família? Em algumas culturas, uma família só é família no pleno sentido quando todos os papéis são preenchidos — marido, esposa, filhos, avós e assim por diante. 

Mas o exemplo de Rute e Noemi nos lembra que os servos de Jeová podem abrir seu coração e fazer com que mesmo a menor das famílias seja um lar acolhedor onde existe amor e bondade. Você tem apreço por sua família? Jesus lembrou seus seguidores que a congregação cristã pode se tornar uma família para quem não tem nenhuma. — Marcos 10:29, 30.

“Ele é um dos nossos resgatadores”

Rute continuou a respigar nos campos de Boaz desde a colheita da cevada, por volta de abril, até a colheita do trigo, por volta de junho. As semanas foram passando, e Noemi sem dúvida pensava cada vez mais no que poderia fazer por sua nora. Quando ainda estavam em Moabe, Noemi achava que jamais poderia ajudar Rute a encontrar outro marido. (Rute 1:11-13

Mas agora começava a pensar de outra forma. Ela disse a Rute: “Minha filha, não devia eu procurar-te um lugar de descanso?” (Rute 3:1)

 Naquele tempo era costume os pais procurarem um cônjuge para os filhos, e Rute de fato havia se tornado como uma filha para Noemi. Ela queria achar “um lugar de descanso” para Rute — referindo-se à segurança e proteção que um lar e um marido proporcionariam. Mas o que Noemi poderia fazer?

Quando Rute mencionou Boaz pela primeira vez, Noemi disse: “O homem é aparentado conosco. Ele é um dos nossos resgatadores.” (Rute 2:20

O que isso significava? A Lei de Deus para Israel incluía provisões amorosas para as famílias que, devido a pobreza ou luto, passassem por dificuldades. Se uma mulher ficasse viúva sem ter filhos, ela se sentiria ainda mais aflita porque essa situação impediria que a descendência e o nome de seu marido perdurassem pelas gerações futuras. Mas a Lei de Deus permitia que o irmão do marido se casasse com a viúva. Assim ela poderia dar à luz um herdeiro que desse continuidade ao nome do falecido e cuidasse dos bens da família.* — Deuteronômio 25:5-7.

Noemi pensou num plano. Podemos imaginar o olhar surpreso de Rute ao passo que sua sogra falava. É provável que a Lei de Israel ainda fosse algo novo para Rute, e muitos dos costumes, um pouco estranhos. No entanto, sua consideração por Noemi era tão grande que ela ouviu atentamente cada palavra. O que Noemi aconselhou Rute a fazer talvez tenha parecido estranho ou embaraçoso, até mesmo humilhante, mas ela escutou o conselho e humildemente disse: “Farei tudo o que me disseres.” — Rute 3:5.
Às vezes é difícil para os jovens ouvir os conselhos dos mais velhos e experientes. É fácil achar que quem é mais velho não consegue realmente entender os problemas e desafios que os jovens enfrentam. O exemplo de humildade de Rute nos lembra que ouvir a sabedoria de pessoas mais velhas que nos amam e querem o nosso melhor pode ser muito recompensador. Mas qual foi o conselho de Noemi, e será que Rute foi mesmo recompensada por acatá-lo?

Rute na eira

Naquela tardinha, Rute foi até a eira — uma área plana de terra batida onde os lavradores levavam os grãos para serem debulhados e joeirados. Normalmente se escolhia um lugar numa encosta ou no alto de uma colina, onde as brisas eram mais fortes no fim da tarde e começo da noite. Para separar os grãos do restolho e da palha, usavam-se grandes forquilhas ou pás. A mistura era lançada para o alto de modo que o vento levava embora a palha, que era mais leve, e os grãos caíam no chão.
Rute ficou observando discretamente à medida que o serviço era concluído. Boaz supervisionou o trabalho de joeirar os grãos, que foram se amontoando em grande quantidade. Depois de uma boa refeição, ele se deitou perto do montão de cereal. Pelo visto, naquela época era costume fazer isso, talvez para proteger a preciosa colheita contra ladrões ou saqueadores. Rute viu Boaz se deitar. Era o momento de pôr o plano de Noemi em ação.
Com o coração batendo forte, Rute se aproximou lentamente. Dava para ver que o homem estava num sono profundo. Assim, como Noemi tinha dito, ela descobriu os pés dele e se deitou ali. Depois aguardou. O tempo foi passando, mas para Rute deve ter parecido uma eternidade. Por fim, perto da meia-noite, Boaz começou a se mexer. Tremendo de frio, ele se esticou para cobrir os pés. Então, percebeu que havia alguém ali. O relato diz: “Eis que havia uma mulher deitada aos seus pés!” — Rute 3:8.

“Quem és tu?”, perguntou ele. Rute respondeu, talvez com a voz trêmula: “Sou Rute, tua escrava, e tens de estender a tua aba sobre a tua escrava, visto que és resgatador.” 

Alguns comentaristas bíblicos têm procurado dar a entender que as ações e as palavras de Rute tinham uma certa conotação sexual. Mas eles se esquecem de dois detalhes. 

Primeiro, Rute estava agindo de acordo com os costumes da época, muitos dos quais se perderam no tempo. Assim, seria um erro comparar as ações dela com os baixos padrões morais de nossos dias. Segundo, Boaz respondeu de uma maneira que deixa claro que ele encarava a conduta de Rute moralmente casta e muito elogiável.

Sem dúvida, o tom gentil e suave de Boaz acalmou Rute. Ele disse: “Que Jeová te abençoe, minha filha. Expressaste a tua benevolência melhor no último caso do que no primeiro, não indo atrás dos jovens, quer o de condição humilde, quer o rico.” (Rute 3:10

A expressão “no primeiro [caso]” referia-se ao amor leal de Rute em acompanhar Noemi de volta para Israel e cuidar dela. “No último caso” era a situação atual. Boaz notou que uma jovem mulher como Rute poderia facilmente ter procurado um marido entre os homens bem mais novos, fossem ricos ou pobres. Em vez disso, ela procurou o bem não só de Noemi, mas também do marido falecido de Noemi, por dar continuidade ao nome da família na terra dele. Não é difícil ver por que Boaz ficou tão impressionado com o altruísmo dessa jovem mulher.

Boaz continuou: “E agora, minha filha, não tenhas medo. Farei para ti tudo o que disseres, pois todos no portão do meu povo se apercebem de que és uma mulher de bem.” (Rute 3:11) Ele achou boa a ideia de se casar com Rute; talvez até certo ponto esperasse aquele pedido para ser resgatador dela. Boaz, porém, era um homem correto e não queria fazer as coisas simplesmente segundo suas preferências. Ele disse a Rute que havia um resgatador com parentesco mais próximo da família do marido falecido de Noemi; Boaz falaria primeiro com esse homem para lhe dar a oportunidade de se tornar marido de Rute.
Boaz sugeriu que Rute se deitasse de novo e descansasse até perto do amanhecer; então ela poderia ir embora discretamente. Ele queria proteger a reputação dela, bem como a sua, visto que as pessoas poderiam pensar que algo imoral havia acontecido. Rute se deitou de novo aos pés de Boaz, talvez agora mais tranquila depois de ouvir uma resposta tão bondosa ao seu pedido. Enquanto ainda estava escuro, Boaz encheu a manta de Rute com uma porção generosa de cevada, e ela voltou a Belém.
Deve ter sido muito bom para Rute ouvir Boaz dizendo que ela era conhecida como “uma mulher de bem”. Sem dúvida, essa reputação se devia em boa parte à vontade que ela tinha de conhecer a Jeová e servi-lo. Ela também havia mostrado grande bondade e sensibilidade para com Noemi e seu povo, adaptando-se de bom grado a costumes que para ela certamente eram desconhecidos. Se imitarmos a fé de Rute, nos esforçaremos em respeitar as pessoas e seus costumes. Assim, também poderemos criar uma excelente reputação.

Um lugar de descanso para Rute

“Quem és, minha filha?”, disse Noemi quando Rute chegou. Ela talvez tenha perguntado isso porque estava escuro. Mas Noemi também queria saber se Rute ainda estava na mesma situação de viúva descompromissada ou se agora havia a possibilidade de um casamento. Rute contou logo à sua sogra a conversa que teve com Boaz. Também mostrou a porção generosa que Boaz tinha lhe pedido para entregar a Noemi.* 

Noemi sabiamente aconselhou Rute a ficar em casa em vez de sair para respigar nos campos. Ela garantiu a Rute: “O homem não terá sossego a menos que leve o assunto ainda hoje a término.” — Rute 3:18.

Noemi tinha razão. Boaz foi ao portão da cidade, onde os anciãos costumavam se reunir, e esperou que aquele parente mais próximo passasse. Perante testemunhas, Boaz lhe deu a oportunidade de atuar como resgatador por se casar com Rute. Mas o homem recusou, alegando que isso prejudicaria sua própria herança. Assim, perante as testemunhas no portão da cidade, Boaz declarou que agiria como resgatador, comprando tudo que pertencia a Elimeleque, marido de Noemi, e se casando com Rute, viúva de Malom, filho de Elimeleque. Boaz disse que com isso ele esperava ‘fazer que se levantasse o nome do morto sobre a sua herança’. (Rute 4:1-10)

 Boaz era mesmo um homem correto e altruísta.

Boaz se casou com Rute. Então, o relato diz: “Jeová concedeu-lhe conceber e ela deu à luz um filho.” As mulheres de Belém abençoaram e elogiaram Rute. Disseram que ela era para Noemi “melhor do que sete filhos”. O relato mostra que o filho de Rute se tornou ancestral do grande Rei Davi. (Rute 4:11-22) Davi, por sua vez, foi ancestral de Jesus Cristo. — Mateus 1:1.*
Rute realmente foi abençoada, assim como Noemi, que ajudou a criar aquela criança como se fosse seu filho. A vida dessas duas mulheres é um belo lembrete de que Jeová Deus nota o esforço de quem trabalha de modo humilde para cuidar de sua família e o serve lealmente com seu povo escolhido. Jeová sempre recompensa aqueles que conquistam uma excelente reputação aos seus olhos, como no caso de Rute.

 Como notado por Noemi, a bondade de Jeová não se restringe aos vivos; ela se estende até mesmo aos mortos. Noemi tinha perdido o marido e os dois filhos. Rute havia perdido o marido. Com certeza, elas amavam muito esses homens. Qualquer bondade mostrada a Rute e Noemi era, na verdade, mostrada aos homens que com certeza teriam desejado que essas mulheres queridas fossem bem cuidadas.
Pelo visto, assim como o direito à herança, o direito de se casar com a viúva cabia primeiro aos irmãos do falecido e depois ao parente mais próximo. — Números 27:5-11.

Boaz deu a Rute seis medidas de um peso não especificado — talvez para sugerir que, assim como seis dias de trabalho eram seguidos de um descanso sabático, os dias de Rute como viúva em breve seriam seguidos pelo “descanso” que um lar e um marido proporcionavam. Ou é possível que as seis medidas — talvez pás cheias — fossem tudo o que Rute conseguisse levar.
Rute é uma das cinco mulheres que a Bíblia alista na linhagem de Jesus. Outra mulher foi Raabe, mãe de Boaz. (Mateus 1:3, 5, 6, 16) Como Rute, ela não era israelita. 


APRENDENDO COM JESUS




A Natureza grita a Volta de Cristo


Ouvireis de guerras e rumores de guerras, mas cuidado para não alarmardes. Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino e haverá fome, pestes e terremotos em vários lugares, acautelai-vos que ninguem vos engane.
Preparem-se, o Senhor está voltando. MT. 24


Não devemos fechar os olhos para o que está acontecendo com o mundo inteiro, guerras, desolações, terremotos, ciclones, destituições em vários lugares com o bramido dos mares...isto é real, não é nenhum capítulo inventado por diretores de filmes de ficção, mas é o cumprimento de uma história que aconteceria nestes tempos com a humanidade por causa da multiplicação do pecado sobre a face da terra, e passarão todas as coisas que está escrito na Bíblia, e nada ficará sem o seu cumprimento.

A natureza está clamando, está se revoltando com a própria humanidade que mesmo em meio a tantas desolações, rejeitam seu Criador, a própria natureza manifesta sua ira e geme, fala de sua maneira para que a humanidade desperte e acorde para receber Jesus que está voltando.

O mar tem sua maneira de anunciar o Evangelho da volta de Cristo, deixando que suas ondas provoquem alarme nas pessoas observando-o e sofrendo a bravura de suas ondas, a terra por sua vez, treme e sacode a todos provocando um despertamento para o clamor, e o céu por sua vez, envia seus sinais com chuvas e dará que seus fundamentos sejam abalados, mas e a igreja de Deus, o que faz nesta hora em que tudo está sendo preparado para a volta do noivo Jesus, onde virá trazer o reino dos céus entre nós? somos como igreja, o povo a quem ele escolheu para anunciar esta vida! veja o que ele falou na parábola das bodas do Cordeiro:


O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu Filho, enviou seus servos para chamar seus convidados, e estes, rejeitaram o convite, porque estavam muito ocupados em seus negócios, e alguns ainda maltrataram dos servos do rei.

O rei ficou com raiva e enviou seu exército para destruir aqueles homicidas e incendiar a cidade, mas o banquete na casa do rei continuava preparado para aqueles que escutassem e atendesse a seu convite, mas os convidados não eram dignos, pois rejeitara a palavra de convite do rei.

Então, na sua ira, ele se lembrou da sua misericórdia com aqueles que eram excluídos pelo seu povo, e mandou que seus servos fossem a todos os lugares e entrassem não só em casas, mas em becos e encruzilhadas e chamassem a quem encontrasse para sentar a mesa do rei, e chamaram os pobres, os aleijados, os cegos e os mancos. Mt.22:1-14 e Lc 14:7-14.

Mas no meio desses, havia certo homem que entrou ali sem roupas apropriadas para esta festa de casamento, então, o rei lhe perguntou: amigo! como você entrou aqui? então o homem ficou calado! desrespeitando a autoridade do rei, então o rei ordenou que este homem fosse lançado nas trevas onde havia pranto e ranger de dentes, porque muitos são chamados e poucos escolhidos, porque os escolhidos aqueles que se preparam enquanto são chamados e os que não fazem parte da escolha, são aqueles que não se preparam querendo entrar de qualquer jeito.

De que nos fala esta história? que servos e convidados são estes? e a que rei se referem? O Rei é o Senhor da glória.

Jesus nesta parábola falava dos servos, seus profetas que Deus enviando seus mandamentos de como andarem na presença dele até que o grande dia onde a noiva e o Cordeiro iria se unir, serem um com o outro através do espírito Santo que foi dado aos que creram no convite, mas o seu povo rejeitou o chamado do seu Deus através de seus profetas. Is. 1:2,5.

Apedrejaram e mataram os enviados de Deus, seus profetas, mas o senhor não desistiu e enviou o seu próprio Filho Jesus para que a esse, dessem ouvidos porque era Filho do Rei, se ouvissem o convite que viria através do seu Filho, participaria das bodas que está para acontecer em breve e por isso, seriam salvos os que cressem de todas as desolações e tribulações que acontecem sobre a terra.

Mas rejeitaram e mataram também o Filho de Deus, o filho do rei, e não quiseram ouvir a Palavra da verdade. O rei ficou com raiva, e houve destruição e até agora existe porque rejeitaram aquele que poderia trazer a paz(Rm 1:18-32), por isso a humanidade está padecendo, nação contra nação, poderosos e soberbos sendo envergonhados na sua própria corrupção por conseqüência de seus atos por não ouvirem a voz daquele que chama e que pesa as nações com peso justo e os tem achado em falta.

Terremoto em vários lugares, a natureza grita...arrependam-se de seus pecados, os céus e a terra proclamam a majestade do Senhor e anuncia as obras de suas mãos (sal. 19).

A todos a quem primeiro foi enviado o convite, rejeitaram a honra do chamado, então o rei disse: chame, convide os pobres, oprimidos e de corações quebrantados e aos que choram (Is. 61)aqueles que se sentem excluídos, pois esses entenderão o meu amor e serão sassiados, darei que se sentem na mesa comigo e comerão dos meus manjares e aos que choram, os encherei alegria, ao pobre lhe darei os tesouros escondidos que eu tinha preparado para eles antes da fundação do mundo, aos aleijados, transformarei seus corpos em gloria de Deus e eles dirão: sou curado do Senhor, ao quebrantado de coração, revelarei os mistérios que há em mim com uma porção de alegria perfeita.

Mas, ao chegar o dia, diz a parábola que ali estava um homem que queria participar sem estar vestido adequadamente para esta festa.

Que roupas são estas?

Faltava a roupa de linho fino que representava santidade em sua vida, não havia também nele o perfume do óleo da unção( do chamado) de Deus, não porque Deus não o tenha convidado desde a primeira vez, mas porque ele veio querer entrar de qualquer Jeito, diferente dos demais que foram convidados, já que não foi visto pelos demais, não entrou pela porta que é Jesus, entrou como um ladrão, querendo chegar até Deus por outro caminho que não fosse aquele escrito pelo convite do Rei. Então o rei mandou que ele fosse lançado nas trevas.

Aquele que não recebe a luz que está em Cristo Jesus, não pode ser visto no reino de Deus, ele avisou que ninguem deixasse a luz se apagar , o Senhor Jesus alertou que não deixassem se apagar a luz que ele tinha colocado dentro de cada um que aceitou seu convite para as bodas do Cordeiro, disse que haveria uma noite que ele voltaria e as luzes precisavam estar acesas.(MT. 25)

Não está acontecendo trevas sobre a face da terra? nunca se viu coisa igual, trevas no coração do homem porque não deixam a luz do Evangelho resplandecer na sua vida.

A esses, diz o Senhor, a porta estará fechada no dia da festa(MT. 25:11-12) E ELE DIRÁ COMO DISSE AO HOMEM QUE ENTROU SEM AS VESTES...NÃO VOS CONHEÇO! mesmo a um homem que ele chamou de amigo: amigo! como entraste aqui? porque muitos dirão: Senhor, em teu nome expulsei demônios, curei enfermos...e o Senhor dirá, apartem-se de mim, porque você praticaram iniquidade...a religião, o poder de operar maravilhas, também faz parte do engano dos últimos dias, esses sinais aconteceram, mas são sinais da mentira para enganar os escolhidos, mas aquele que perseverar até o fim, será salvo e arrebatado para o grande Dia das bodas do Cordeiro.

Se alguém quiser participar...se quiser vir a pós mim, diz o Senhor, preferindo agradar a seus negócios e ocupações, a riquezas que a traça come, não pode herdar o reino de Deus, nem presta para a terra e nem para monturo. Lc. 14:26,27,35.

Está perto o grande dia, a natureza está gritando, gemendo e anunciando...AÍ VEM O NOIVO! preparem-se para se encontrarem com teu Senhor e teu Deus! (Amós 4:12).

E como noiva adornada, enfeitada, devemos nos preparar em santidade de arrependimento de coração, para o encontro do nosso noivo onde estaremos, sem mancha, sem rugas e sem mácula para o reino que nos espera em Cristo Jesus.



APRENDENDO COM ELIAS (PARTE 6)





ELIAS, UM PROFETA NAS MÃOS DE DEUS

Texto base: I Rs. 17.1ss


 Elias foi sem dúvida alguma, um dos maiores profetas que o Senhor Deus levantou em sua época. Sua vida constitui-se de um notável exemplo para nós, de como Deus opera na vida daqueles que se colocam em suas mãos.


I – CONHECENDO O PROFETA ELIAS

Elias era natural de Gileade, foi contemporâneo de Acabe, Acazias e Jeosafá. Poucas informações temos a respeito de sua vida, porém as que temos, são de muitíssimo valor. 
Chamado por Deus num dos momentos mais críticos da história da nação de Israel, teve que combater contra o perverso rei Acabe e o sistema religioso de sua época. O povo tinha se afastado do Senhor e estava cultuando a Baal, e Elias se levanta como mensageiro do Senhor para alertar a nação. 
É destacado por sua coragem e seu zelo para com o Deus de Israel. Conhecido como profeta do fogo, tinha uma vida bastante simples, se vestia de pelos de camelos e dispensava o conforto do cotidiano. Que notável exemplo!!! Temos muito que aprender com a vida deste grande servo de Deus.

II – TODO PROFETA QUE ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS, O SENHOR O HONRA

a)    Deus honrou Elias em não fazer chover – I Rs. 17.1ss
b)    Deus honrou Elias ao ressucitar o filho da viúva – I Rs 17.17-24
c)    Deus honrou Elias diante do povo – I Rs 18.37-40
d)    Obadias disse: Deus pode te esconder e Aacabe me mataria – I Rs 18.7-12, isto é honra!!!
e)    Deus o honrou após a sua partida: Onde está o Deus de Elias??? – II Rs 2.14

III – TODO PROFETA QUE ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS, É UM HOMEM DE ORAÇÃO

Elias era um homem que orava, e o crente que ora é vitorioso, abençoado e prospero espiritualmente. Sua vida de oração:

a)    I Rs 17.19-24 – levou o filho da viúva e clamou a Deus em seu quarto. Isso merece uma reflexão. Nosso quarto deve ser um lugar de oração, um altar, um lugar de intimidade com Deus.
b)    I Rs 18.36-39 – Elias orou e fogo do céu desceu
c)    I Rs 18.42-46 – Elias orou e Deus mandou chuva

Obs.: é importante observarmos essas ultimas duas orações de Elias, na primeira Deus o ouviu rapidamente, na segunda teve que orar sete vezes. Pense nisso???
A oração nos torna dependentes do Senhor.

IV – TODO PROFETA QUE ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS SOFRERÁ CRISES 

Não obstante aos portentos realizados por Elias, o mesmo teve que passar por situações de crises profundas, tais experiências passam todos aqueles que tem um chamado de Deus e uma missão a cumprir – vide Moisés – Números 11.15; Paulo – I Co. 4.8-10;II Co. 4.9-13; Davi – Sl. 55.4-8. vejamos as crises de Elias:

a)    sua fuga de Jezabel – I Rs. 19.1-3
b)    seu desejo de morrer – I Rs 19.4
c)    seu cansaço e sono – I Rs 19.5
d)    sua determinação em continuar dormindo – I Rs 19.6

Vc está preparado para enfrentar tais crises??? Elias passou e venceu, pois ele estava nas mãos de Deus, lembre-se nas mãos de Deus tudo é mais fácil.


V – TODO PROFETA NAS MÃOS DE DEUS, TEM A PROTEÇÃO E A PROVISÃO DE DEUS

Como é maravilhoso sabermos isso, quando o homem se coloca nas mãos do Todo Poderoso, ele tem suas necessidades atendidas e a proteção divina.

a)    Deus escondeu Elias – vai e te esconde junto ao Ribeiro de Querite – I Rs 17.2,3. aquele que pertence ao Senhor está sempre bem protegido, Deus o esconde: 1) no Ribeiro – I Rs 17.2,3; b) debaixo da sua sombra – Sl 91.1; c) debaixo das suas asas – Sl 91.4; em Cristo Jesus – Cl. 3.1-3
b)    Deus proveu as necessidades de Elias em pelo menos 3 ocasiões de maneira poderosa e miraculosa. Vejamos:
c)    Alimentou o profeta ordenando aos corvos q levassem comida a ele – I Rs 17.6
d)    Alimentou o profeta usando uma viúva pobre – I Rs 17.8,9
e)    Alimentou o profeta usando um ser angelical – I Rs 19.5,6,7

Deus tem seus meios de agir em favor dos seus filhos, isso merece uma reflexão da nossa parte. Quando nossos recursos se esgotam, Deus abre o seu bom tesouro(céu) para nós. 
Então não temas amado irmão e faça como Elias, fique nas mãos de Deus. Amém






APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...