sexta-feira, 25 de outubro de 2019

APRENDENDO COM NOÉ (PARTE 6)



Entra na Arca, Tu e toda sua casa

Genesis 7:1; 6:5-18; 8:20.

Louvado seja o Senhor que nos tem preservado em Sua presença, em meio a tantas dificuldades que tentam nos afastar de Sua maravilhosa Pessoa, isso não depende de quem quer, ou de quem corre, mas do Senhor usar sua misericórdia. Aleluia! Somos alvo da Graça e do Amor de Cristo Jesus, Nosso Senhor.

“Disse o Senhor á Nóe: Entra na Arca, tu e toda sua casa”

Quantos já estão na arca? Quantos ainda faltam entrar?

A Arca é para você e toda sua família entrar. Josué 24:15 diz que eu e minha casa serviremos ao Senhor, então esta palavra tem que se cumprir em nossa família.

Quando falamos em casa de imediato nos lembramos de família, casa e família estão intimamente ligadas. Casa é lugar de descanso, desfrute. 


Família é algo do coração de Deus. Já no inicio de toda Bíblia vimos um quadro maravilhoso da criação de Deus, ali, vimos o Eloim, a Divindade, o Criador, O Todo Poderoso trazendo á existência às coisas ainda inexistentes, através de Seu falar, mediante á Sua Palavra. 

Simplesmente Ele falava e todos os elementos de Sua Criação surgia pelo poder que há em Sua Palavra. Ele disse: haja luz e simplesmente houve luz, porque a terra estava totalmente em trevas, e vendo Deus que a luz era boa fez separação entre o que era luz e trevas.

A luz foi o primeiro item de Sua criação já no 1º dia. Daí por adiante, todas as outras coisas foram surgindo na proporção que Ele falava. Observe que até Gen. 1:25 todas as coisas foram criadas conforme suas espécies, sem nenhuma prévia.

 Porém, em Gen. 1:26 “também disse Deus: "Façamos o homem á nossa imagem e semelhança” uma vez que este homem foi criado, o Senhor Deus prescreveu vários itens os quais este homem deveria observar, sujeitando ao mesmo toda Sua Criação. 

Ou seja, em seis dias criou todas as coisas para este homem e no sétimo dia Ele pode descansar de toda Sua obra, ou seja, a única coisa que trouxe descanso ao Senhor, fora o homem que havia criado.

A única razão para a existência do homem (Gen. 2:7) é que o mesmo foi criado para Glória de Deus e para ser Sua expressão e cooperação (1ª Co. 3:9b),um homem com deveres, direitos e responsabilidades, sendo sua principal tarefa - cultivar e Guardar o Jardim (Gen. 2:15).

Já no final de Gen. 2 temos um quadro daquilo que Deus tinha em Seu coração, A Família – um homem, uma mulher um jardim e uma incumbência (Gen. 2:21_24). Somos a Igreja de Deus, somos membros uns dos outros, somos a Casa de Deus e também somos membros da Família de Deus e herdeiros da mesma promessa.

O Senhor nos comprou com Seu sangue precioso na cruz do calvário, pagando um alto preço para nos tornar Sua Igreja, Casa e Habitação. Com relação à casa e habitação de Deus, podemos fazer uma analogia entre o Antigo e o novo Testamento.

No A.T, Deus tinha a casa e não habitava nela, no novo, Ele não somente tem a casa como também habita nela, ou seja, no antigo, Ele construiu a casa e morou fora, no Novo, Ele pode entrar e fazer Sua morada (Ef. 2.22). 


O Novo Testamento é a plena realidade e o comprimento do antigo. Amados irmãos, devemos orar ao Senhor para que Ele nos mostre o que há nas entrelinhas da Bíblia, para que Ele nos revele todo seu desfecho central que traz CRISTO E A IGREJA, como um grande casal Universal.

Como isto pode ser possível? Isto só foi possível através do processo que se deu desde á sua encarnação, viver humano, morte, ressurreição, ascensão, entronização e o derramamento do Espírito Santo como promessa. 

Todos estes passos O Senhor - Aquele que habita em luz inacessível, deu em nossa direção para se tornar O Espírito (2ª Co 3:17) e agora como O Espírito pode entrar em nós para fazer Sua morada (Jo: 20:19-22), agora somos o Santuário de Deus, onde Deus Habita e descansa (1ª Co3:16-17) e por termos a Sua vida e natureza, fomos gerados por Ele, agora como Seus filhos, fazemos parte da Sua Família.

“Entra na Arca, Tu e toda sua casa”

Chegamos agora ao capítulo 6 de Gen. do qual nos dá um quadro totalmente negro e seqüencial após a queda no cap. 3. Vimos que a queda do homem vem evoluindo ao longo das eras. E em Gen. 6 vimos também que Deus executa Seu juízo ao longo de cada dispensação. 

O Dilúvio foi o grande julgamento de Deus sobre a humanidade caída. O Espírito de Deus não podia mais suportar tamanha ofensa e o descaso desta humanidade degradada. A maldade havia se multiplicado e era continuamente mau todo desígnio do coração humano. 

A única coisa que Deus poderia fazer é desaparecer da face da terra o homem e toda Sua criação. Isto nos deixa claro que Deus tem o domínio e o controle de todas as coisas e nada fica sem o Seu devido julgamento. 

Chega um momento em que Ele não pode continuar a tolerar maldades, pecados, iniqüidades e etc, daí Ele estabeleceu um dia propício para julgar todas as coisas que há sobre o Seu Senhorio.

Na época de Noé, Ele trouxe o Dilúvio. Deus é justo, bem como o Seu Julgamento. Ele não poderia de forma alguma condenar o justo com o injusto. 


Eu creio que Ele ao resolver dar cabo de todo ser vivente, olhou para terra e pode ver que em meio a tantos, havia alguém posicionado ao Seu lado na terra, Noé – homem justo e integro entre seus contemporâneos e que andava com Deus e achou Graça diante de Deus. 
Por Ter Andado com Deus...

Por ter andado com Deus Nóe pode provar de Sua graça e misericórdia. Por ter andado com Deus ele e toda sua família pode ser salvo do dilúvio. Por ter andado com Deus pode ser o referencial para Deus julgar toda a humanidade da forma como julgou. 

Por ter andado com Deus alcançou Dele misericórdia e graça. Noé foi um modelo padrão para sua época, e Deus pode preservá-lo e usá-lo como um novo início e marco. Embora a terra estivesse corrompida e degradada, havia alguém em que Deus pudesse ter um novo começo.

A Arca

O Senhor disse á Noé: “Faze uma Arca” (Gen. 6:14), a Arca era o único meio de salvação de Noé e toda sua família. O Senhor então deu a Nóe o padrão com o modelo para sua construção. Todos nós devemos saber que a Arca era uma tipologia de Cristo. Ela era de tábuas de cipreste com três compartimentos e calafetada com betume (um tipo de matéria na cor avermelhada significando um tipo do sangue redentor).


As tábuas de cipreste denota Sua natureza humana revestida da natureza divina. Um dia Deus se encarnou tomando nossa natureza pecaminosa, se revestindo na pessoa de Seu Filho Jesus, é o que João logo no início de seu evangelho nos afirma que: “No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus. E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade....” (Jo.1:1-18).

A Arca também possuía três pavimentos, três denota a Trindade Divina composta pelo Pai, o Filho e o Espírito. Esta foi a grande salvação que nós hoje provamos e recebemos, fomos salvos mediante o Plano de Salvação do Pai, Ele planejou nossa salvação antes da fundação do mundo, porque como Deus, já sabia que o homem iria cair.

 Então o que temos aqui: o plano do Pai, a execução do Filho e a aplicação do Espírito. O mundo da época de Nóe foi condenado por Deus, da mesma forma em que o mundo da era egípcia também foi condenado.

O Que Salvou Nóe da Era Maligna?

O dilúvio enviado por Deus foi um julgamento sobre o mundo maligno. O mesmo dilúvio que julgou o mundo, separou Nóe daquela era maligna. As mesmas águas do mar vermelho que sepultou os egípcios, separou os filhos de Israel do mundo egípcio, e mesmas águas do dilúvio fizeram a mesma coisa com Nóe. 


Por um lado o dilúvio julgou aquela era maligna; por outro lado, ela separou Nóe daquela época. Noé foi salvo da condenação de Deus e da influência maligna de sua era. De igual modo a nossa salvação é algo completo. A Arca proveu a Noé e sua casa uma grande salvação. Nossa salvação chegou até nós, no exato momento que ouvimos o evangelho.

A palavra de Deus nos diz que a fé vem pelo ouvir, no momento que ouvimos, a salvação começa operar e somos salvos. Noé viveu em uma era completamente degradada, maligna e totalmente dominada por satanás. Embora vivendo em uma era tão hostil, era alguém que ainda observava os preceitos de Deus e vivia sob as promessas de Sua palavra.

Irmãos! Fiel é Deus que nos tem chamado à comunhão de Seu Filho Jesus Cristo Nosso Senhor (1ª Co.1:9). Amados! “Entrem e permaneçam na Arca” entrar na Arca é salvação para nós e nossa casa. Em 2ª Pe3:1-18 diz que o Senhor não retarda Sua volta, diz ainda que virá como um ladrão o Dia do Senhor.... Ele é longânimo conosco e não deseja que nenhum de nós se perca, contudo Sua volta é certa.

Gostaria de abrir um parênteses aqui e voltar a questão da casa. Com relação a Sua volta devemos estar apercebidos e prudentes. Mt. 7:24-27 nos diz acerca da edificação de uma casa, a qual somos nós. Toda casa possuiu em sua estrutura um fundamento.

Cada Um Veja Como Edifica
O apostolo Paulo nos diz que Ele como prudente construtor lançou o fundamento e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica. O apóstolo vai além e diz que ninguém poderá lançar outro fundamento além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo (1ªCorintios 3:10-11). 

Chegará um dia em que cairão as chuvas, transbordarão os rios e os ventos irão soprar com ímpeto contra a casa. Ou seja um dia nossa obra será julgada, se o que edificamos for madeira, feno ou palha, um dia por mais que não queremos, nossa obra irá se queimar facilmente e seremos reprovados pelos Senhor. 

Porém, se formos prudentes e edificarmos com ouro e prata preciosas as chuvas os rios e os ventos com todos seus ímpetos não nos dará dano algum. Assim que saiu da Arca, Nóe levantou um altar ao Senhor e ofereceu holocaustos sobre ele.
Altar é lugar de íntima comunhão com Deus, levantar um altar é estar totalmente consagrado ao Senhor. Ao ser livre do Dilúvio pela Arca, e ao posar em terra seca, edificou noé um altar ao Senhor e ali ofereceu sacrifícios....

A Igreja de Cristo

Hoje a Arca da Salvação de Deus é Sua Igreja, e Ele deseja que nós a edificamos mas não com qualquer tipo de material; e sim com ouro, prata e pedras preciosas, ou seja, com a divindade do Pai, a redenção do Filho e o trabalhar transformador do Espírito, nos transformando de barro para pedra, de pedra para pedra que vivem e de pedras que vivem para pedras preciosas, as mesmas que adornarão as muralhas da Nova Jerusalém.

Que o Senhor nos conceda mais e mais de Sua graça e Misericórdia para que possamos permanecer na Arca, e introduzir aqueles que ainda não estão nela, para que possamos estar junto a Ele em Seu Reino.


APRENDENDO COM ESAÚ E JACÓ




Amei a Jacó, e odiei a Esaú

Amei a Jacó, e odiei a Esaú” (Romanos 9:13).

Qual é o significado de Romanos 9:13, onde Paulo diz: “Amei a Jacó, e odiei a Esaú”?

1) Alguns contendem que a palavra ódio é comparativa em força. Isto é, Deus amou a Esaú “menos do que” Ele amou a Jacó (veja Gênesis 29:32-33; Deuteronômio 21:15; Mateus 6:24; 10:37-38; Lucas 14:26; João 12:25).

2) Outros argumentam que a palavra ódio é privativa em força, a questão sendo de que Deus não amou a Esaú de forma alguma, como Ele amou a Jacó. Mas, Ele também não o odiou. Esta visão difere pouco da anterior.

3) Outra opção é entender o “amor” de Deus por Jacó equivalente à Sua escolha dele, fazendo então do “ódio” de Deus por Esaú uma referência à Sua decisão de não lhe conceder este privilégio. “Este poderia ser mais bem traduzido por 'rejeitar'. 'Amar' e 'odiar' não são aqui, então, emoções que Deus sente, mas ações que Ele executa” (Moo, 587).

4) Talvez ódio tenha realmente uma força positiva. Deus não somente não amou a Esaú de uma maneira salvadora e redentora, como Ele fez com Jacó, mas Ele ativamente o rejeitou e manifestou Seu desprazer e desfavor pelos meios da justiça retributiva. 
Não é meramente a ausência de bênção que Esaú sofre, mas a presença de julgamento (veja Salmos 5:5; 11:5; Provérbios 6:16; 8:13; Isaías 1:14; 61:8; Jeremias 44:4; Oséias 9:15; Amós 5:21; Zacarias 8:17; Malaquias 2:16).

Murray nos lembra, contudo, que não podemos
“predicar a este ódio divino aquelas características indignas que pertencem ao ódio exercido por homens pecaminosos. 

No ódio de Deus não existe qualquer malícia, perversidade, vingança, rancor ou amargura profanos. O tipo de ódio assim caracterizado é condenado nas Escrituras, e seria uma blasfêmia atribuí-lo ao próprio de Deus ” (Murray, Comentário de Romanos).

Há, portanto, uma santa ira em Deus que está em antítese com Seu amor salvador. Conseqüentemente, “Esaú não foi meramente excluído daquilo que Jacó desfrutava, mas foi também o objeto de um desprazer do qual o amor estava excluído, e do qual Jacó não era objeto, pois era amado” (Murray).

escrito por Dr. Sam Storms


APRENDENDO COM JESUS

                               QUEM É JESUS CRISTO 

Jesus Cristo dividiu épocas. O seu propósito através de sua vida, ensinos e milagres sempre foi revelar a verdadeira vontade de Deus da forma correta, sem parcialidade, religiosidades, ou fundamentos humanos.

Rompeu com o sistema farisaico de apresentar Deus de forma vazia e hipócrita. O Senhor sempre revelou um profundo compromisso com a verdade, sendo ele a própria revelação da verdade.

Neste estudo bíblico há 24 verdades sobre O Filho de Deus que são fundamentais para a compreensão de quem ele é. Apresento de forma ampla aquilo que a bíblia revela acerca do Unigênito de Deus, o Messias prometido.

Quem é Jesus Cristo?

Ele é o Filho Unigênito de Deus. Ou seja, o único que possui a mesma essência da divindade. Ele é uma das pessoas da Trindade. Uma das pessoas por meio da qual a Divindade se revela. 

Além disso, Ele é o Redentor, o mediador da nova aliança entre Deus e a humanidade.

Cristo aceitou a missão de se fazer homem, viver a nossa vida, conhecer as nossas dores e levar sobre si o nosso pecado.

Enquanto homem viveu uma vida simples e era facilmente confundido com outras pessoas, ou seja, humanamente falando Jesus Cristo não se destacava.

No entanto, sua humildade e sabedoria, além de seu poder, deixavam muito claro que era alguém especial. Enquanto os judeus aguardavam um libertador humano, Ele se revelou um Salvador Eterno.

Maria Sua Mãe

Maria foi agraciada por Deus para ser a mãe do Salvador (Lucas 1:38). Obviamente que a escolha não foi sem razão. 

Ao falar com Maria, o anjo Gabriel lhe diz: “Alegre-se, agraciada! O Senhor está com você!”.

A mãe do Messias desenvolveu uma vida de intimidade com Deus, guardando sua Palavra e conservando seu corpo em pureza diante dele.

Mesmo sabendo que poderia sofrer drásticas consequências, como apedrejamento e morte, ela aceita a missão. Era uma missão sem precedentes. Ou seja, Maria assumiu um risco altíssimo ao aceitar ser a mãe terrena de Jesus.

O Antigo Testamento não revela nada parecido, contudo, através do profeta Isaías ele avisa que a virgem daria à luz um filho, e este seria um grande sinal da parte de Deus que revelava o Salvador (Isaías 7:14).

Seu Nascimento

O nascimento de Jesus é um dos maiores exemplos de humildade da história da humanidade. Porque mesmo sendo Senhor e Rei Eterno, ele se fez homem e nasceu em uma manjedoura, junto com os animais (Lucas 2.7).

Há um texto na carta aos Hebreus, que particularmente me emociona muito. “Embora sendo Filho, ele aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu...” (Hebreus 5:8).

Ou seja, parte do plano de Deus no nascimento de Cristo era que ele vivenciasse as nossas dores, para entender nosso sofrimento.

Como Deus, O Mestre dos Mestres se nunca cansou. Sofreu. Sentiu dor de cabeça ou dormiu. Isso só se tornou possível quando ele começou a ser gerado pelo Espirito Santo no ventre da humilde Maria.

Seu primeiro choro e sua primeira respiração foram em um ambiente cercado por feno e animais, em uma manjedoura. Ali o Deus eterno se fez homem.

A Origem de Seu Nome

Comum. Assim pode ser definido o nome: Jesus. Como José e Diego estão para os nossos dias, ‘Jesus’ estava para os dele.

Ou seja, Jesus Cristo não veio com um sobrenome real, fantástico, inspirador. Ele veio com um nome simples, como o meu e o seu (Lucas 1:31).

No entanto, o que não se confunde com a discrição do nome, é o seu poder (Filipenses 2:9:11). Este é o nome que está sobre todo nome.

A ele se sujeitam: enfermidades, demônios, principados e potestades. E tudo quanto pedirmos ao Pai, em nome de Jesus nos será concedido.

Os Milagres

Os milagres de Jesus são um grande marco de sua vida e ministério (Atos 10:38). É algo sem precedentes. Nem Moisés, Elias, Eliseu e todos os outros profetas foram tão agraciados por Deus com tantos milagres.

Eles têm o propósito de revelar o Filho de Deus, manifestar a misericórdia e a vontade do Senhor para a humanidade e levar o perdido a crer (João 4.48).

O Ensino de Jesus Cristo

O Mestre ama ensinar (Mateus 5:1,2). Ele observava as multidões e ficava movido de compaixão por elas por serem como ovelhas sem pastor (Mateus 9.36).

A doutrina ministrada por Ele, em um sentido macro, marca a história da humanidade e são os fundamentos da sociedade ocidental, sendo alicerce da fundação das maiores nações do mundo.

Todos os países de primeiro mundo, que estão no topo há mais de 30 anos, têm na sua história, as lições do Senhor como fundamento de sua construção.

No campo individual, a mensagem de Jesus Cristo é responsável pela transformação de bilhões de vidas ao longo desses dois milênios.

As Parábolas

O ministério do Filho de Deus foi e é revolucionário. E um dos elementos que ele utilizou em suas ministrações foram as parábolas (Mateus 13:34).

Elas são um clássico na literatura mundial. Traduzidas em diversos idiomas e temas de inúmeros sermões, elas têm o poder de trazer verdades realmente profundas com uma linguagem simples e apresentando figuras do dia-a-dia do povo que as ouvia.

Em nossos dias elas continuam sendo relevantes, assim como toda a Palavra de Deus, e tem o poder de enriquecer não apenas o nosso conhecimento mas também o nosso comportamento.

A Transfiguração de Cristo

A transfiguração é um dos episódios que confirmam que Ele é o Filho de Deus (Mateus 17:2). No momento em que Jesus Cristo está orando, em companhia de Pedro, Tiago e João, uma nuvem os cerca, e o corpo dele se torna glorificado.

Em seguida aparecem Moisés e Elias, os representantes da Lei e dos Profetas que começam a conversar com o Senhor e a consolá-lo, pois em poucos dias ele será preso e morto.

Ao final, uma voz de dentro da nuvem, a voz de Deus Pai pode ser ouvida declarando: “Este é o meu Filho amado em quem me agrado. Ouçam-no! ” (Mateus 17:5)

Os discípulos ficaram aterrorizados, mas foram testemunhas de um dos fatos mais importantes da história, posteriormente eles poderiam dizer com muita propriedade que Jesus é realmente o Cristo, o Filho do Deus vivo.

Os Títulos de Jesus

Ao longo de sua vida e ministério o Messias recebeu inúmeros títulos. A grande maioria deles já havia sido previsto por meio das profecias.

A seguir você verá a lista de todos os títulos pelos quais o Senhor Jesus era chamado.

O Filho de Deus

Em diversos lugares, a Bíblia afirma que Jesus Cristo é o Filho de Deus:

· João 1:34

· Marcos 1.1

· Mateus 16.16

· João 1.49

Isso significa, dentre tantas coisas, que Cristo possui essência de Deus. Além de seu nascimento virginal, a sua vida é ímpar.

Nunca se viu alguém capaz de operar tantos milagres como Ele. O seu repertório incluí: diversas ressurreições de mortos, cura de cego de nascença, poder sobre a natureza: como andar sobre as águas e acalmar tempestades.

Além disso, o Senhor morreu e ressuscitou ao terceiro dia. Fato que foi testemunhado por um bom número de pessoas.

Jesus Cristo existe antes de todas as coisas. Ele esteve com o Pai e o Espírito na criação, sem ele nada do que existe teria sido feito (Colossenses 1.13-20).

E por fim, Ele é o único capaz de reconciliar a humanidade com Deus. Não há ninguém, no céu, na Terra ou debaixo da Terra capaz ou apto para restaurar essa comunhão. Somente Ele (I Timóteo 2.5).

O Filho do Homem

Na cultura hebraica dos dias do Senhor, essa expressão se referia a alguém de posição humilde, sem privilégios. Na Bíblia a expressão Filho do Homem aparece cerca de 80 vezes fazendo referência a Jesus Cristo (Lucas 22:69).

Ela pode apresentar dois sentidos:

· O Messias como ser humano normal.

· O Messias como o Filho do Homem que aparece na profecia de Daniel (Daniel 7.13,14)

Não é incoerente afirmar que Cristo tenha usado essa expressão com ambos os sentidos. Já que ele era 100% humano como Messias prometido.

O Filho de Davi

Após inúmeras e longas batalhas o Senhor Deus deu descanso a Davi de todos os seus inimigos. Mas ao se ver morando em um palácio confortável e luxuoso o rei teve o desejo de construir uma casa para o Senhor e para a Arca da aliança.

A voluntariedade de Davi chamou a atenção de Deus, o qual prometeu ao rei que o seu trono seria perpetuado. Um herdeiro de Davi governaria para sempre a Israel (2 Samuel 15.17).

Quando as pessoas viram a Jesus e tudo o que ele fazia, reconheceram que ele era esse filho de Davi (Lucas 18:38). O rei eterno de Israel.

O Bom Pastor

A função do pastor é basicamente três:

· Guiar

· Proteger

· Alimentar

É exatamente isso que o Senhor Jesus Cristo se propõe a fazer por aqueles que creem nele (João 10:11). Guiar, proteger e alimentar.

Ele é tão dedicado a sua tarefa que deu sua própria vida para guardar suas ovelhas. Ele reflete exatamente o Pastor descrito por Davi no Salmo 23. Inspirando confiança, esperança e cuidado mesmo em face da morte.

O Caminho

Em sua canção“Vai Raiar o Sol”, o cantor e compositor Marcos Almeida faz a seguinte declaração:

“No acaso ia, não vou mais

Vou pela fé na tua voz

Que soará todos os dias

Me tirando o medo”

É exatamente assim. Jesus Cristo, não apenas nos guia, Ele é o caminho. É o caminho que nos leva para o conhecimento de Deus e para o céu (João 14:6).

Em sua obra “o Peregrino”, Jhon Bunyan retrata a perspectiva de um pecador que sente o peso do seu pecado, e quer livrar-se dele. Na busca pela redenção, ele encontra com “Evangelista”, que o orienta a seguir pelo caminho estreito.

Ele é esse caminho. Ele é o único capaz de promover essa condução, de maneira correta e garantida.

Veio de Nazaré

Jesus Cristo era assim chamado pelo fato de ter crescido em Nazaré (Mateus 21:11), uma pequena cidade do interior da Galileia. Nazaré não foi agraciada com uma rota comercial importante ou mesmo com um grande centro acadêmico. Era a típica cidade do interior.

Além do mais Nazaré ou mesmo a Galileia, nunca havia sido o berço de nenhum profeta em toda sua história (João 7.52).

Por esses motivos, ao longo do tempo o Senhor era identificado pelo título de “Jesus de Nazaré”. E ainda hoje bilhões de pessoas o reconhecem dessa forma.

Por Que Só Ele Salva?

Jesus Cristo é o único capaz de salvar a humanidade, porque Ele é o Unigênito do Pai e mesmo se tornando homem, não cometeu pecado. Com isso Ele se tornou o mediador de uma nova e superior aliança (Hebreus 5:7-9).

Seu estilo de vida, piedoso, intercessor e amoroso, nos apresentam um Salvador completamente comprometido com nossa alma e bem-estar, inteiro.

A Dor do Getsêmani

O Getsêmani é um momento decisivo no ministério de Cristo (Mateus 26.36). Ele sente toda a pressão de carregar o pecado da humanidade sobre si. Por um momento Ele chega a pedir ao Pai que o livre desse sofrimento.

O seu suor se transforma em grandes gotas de sangue. Cristo une oração e lágrimas para pedir força a Deus, pois seus irmãos, amigos e apóstolos, estão dormindo de cansados e não percebem o sofrimento de seu Mestre.

No Getsêmani, o Senhor nos dá um exemplo extraordinário de submissão a Deus e amor ao próximo. Porque aquilo que lhe causou imensa dor é a causa da nossa redenção.

A Dor da Crucificação

A morte de Jesus é o término da sua missão (Mateus 27.35,36). Não em vão, que antes de entregar o espirito ele declara: “está consumado! ”.

Na cruz do calvário, ele levou as nossas dores, os nossos pecados e as nossas culpas. Nos tornando aceitáveis a Deus.

A crucificação era a forma de morte mais humilhante a qual o homem podia ser submetido. O condenado a cruz era considerado um maldito, desgraçado, e para piorar a dor do Filho de Deus, por um instante Ele se viu longe do Pai.

Isso aconteceu porque Deus não tem comunhão com o pecado. Na cruz, o Senhor Jesus Cristo se fez pecado por todos nós.

A morte de Cristo na cruz, fez com que o véu do Templo se rasgasse de alto a baixo, significando que o caminho para Deus estava aberto, mas só pode ser trilhado em Cristo.

A Ressurreição

A ressurreição de Jesus, ao terceiro dia após sua crucificação, confirma sua vitória sobre o pecado e sobre a morte (1 Pedro 1:3). Além disso ao ressuscitar o Senhor recebeu toda a autoridade no céu e na Terra. Sobre as questões celestiais e humanas Cristo é o Senhor. Tudo é feito por ele e para ele.

Após a ressurreição, o Senhor recebeu o nome que está sobre todo o nome, ou seja, Ele é Rei de reis e Senhor de Senhores.

A Volta

Jesus Cristo não nos abandonou após o cumprimento de sua missão na Terra. O contrário é verdade, Ele prometeu que estaria conosco todos os dias até o fim dos séculos.

Acrescentou também que voltaria para buscar seus irmãos e irmãs (João 14:1-3). Seu retorno é um evento aguardado por todos os seus servos.

Quando isso acontecer o Reino de Deus será plenamente estabelecido e a vontade de Deus governará para sempre.

Arrebatamento da Igreja

O arrebatamento da Igreja se dará por ocasião da primeira volta de Jesus Cristo. Esse evento pode acontecer a qualquer momento (quem sabe enquanto você lê esse estudo bíblico? Rsrsrsrs) e terá a duração de um piscar de olhos, ou seja, alguns milésimos de segundo.

De acordo com o texto bíblico de 1 Tessalonicenses 4:13:18, os que estiverem mortos ressuscitarão primeiro, depois os fiéis que estiverem vivos serão arrebatados.

Após isso, nunca mais haverá, para os santos: choro, nem dor, nem clamor. O Senhor enxugará dos nossos olhos toda lágrima.

O Anticristo

O anticristo de acordo com os estudiosos é um líder mundial que surgirá após o arrebatamento da Igreja e promoverá um equilíbrio jamais visto em toda a Terra, e que terá a duração de cerca de três anos e meio.

No entanto, antes mesmo dessa aparição, o espirito do anticristo já habita na Terra (1 João 2:18; 1 João 2:22). Ele se revela contrário a tudo que promove o Evangelho de Jesus e o seu Reino.

A função e propósito do anticristo é promover o reino das trevas. Dessa forma tudo o que puder usar em seu benefício em todas as áreas ele o fará.

Seu Amor

Como já vimos o amor de Cristo é dedicado e incondicional. Por nos amar Ele sofreu humilhação, vergonha e dor jamais vistas.

O Senhor ordenou aos seus discípulos que da mesma forma como ele nos amou, nós deveríamos amar uns aos outros.

Sendo assim não podemos mais viver em “pé de guerra” uns com os outros (Efésios 5:2). Ao contrário, o Senhor através de seu Espírito promove unidade e comunhão na Igreja.

Jesus Cristo Te Ama

Acredito que não resta mais dúvidas quanto a isso. Não há nada, nem ninguém, ou mesmo circunstância capaz de provar o contrário (Romanos 8:37:39).

O amor do Senhor não é demonstrado com palavras apenas. Ele pode ser visto. Comprovado. Seu amor é palpável, não uma lenda.

Desfrutar esse amor é algo que está a disposição de qualquer um, a única exigência é que você creia nele e o receba como Senhor e Salvador de sua vida. E então, qual vai ser?

Conclusão

Jesus Cristo é a pessoa mais importante da história da humanidade. Antes dele não se viu, e após ele não se verá alguém semelhante, em poder, majestade e glória.

Ele é o único capaz de promover a reconciliação entre a humanidade pecadora e o Deus eterno. Recebê-lo como Senhor e Salvador de nossas vidas é o caminho para sermos feitos, filhos de Deus.

APRENDENDO COM MEFIBOSETE


Os traumas da vida de Mefibosete

 2 Samuel 9:1-9

O que é trauma?

A palavra trauma é oriunda do vocábulo grego e mantém um significado de ferida. Já no contexto psicológico o trauma é considerado como uma interferência forte o suficiente para não permitir que uma ação original aconteça, tendo assim a capacidade de mudar o rumo, o direcionamento da vida de uma pessoa, de forma que esta pessoa seja afastada por forças externas de seu projeto de vida.


A história de Mefibosete

A Bíblia narra em II Samuel a história de um homem chamado Mefibosete, filho de Jonatas, filho de Saul, um príncipe, homem de descendência real que quando criança é acometido por um acidente e se torna aleijado (IISm 4: 1-4). Uma interferência forte começa então a mudar a história dele, o seu projeto de vida, tudo aquilo que seu pai tinha sonhado para ele.

O que tem te afastado da posição de príncipe? Uma queda (pecado), forças externas?

Ele é o que podemos denominar O COLECIONADOR DE TRAUMAS, toda a sua vida foi marcada por decepções, perdas irreparáveis, frustrações e angústias. O histórico de vida dele nos mostra que os traumas começaram na sua infância.

O primeiro nome dele tinha sido meribe-baal (O senhor contende) mais por causa da semelhança ao deus dos cananeus, logo seu nome foi mudado para ISHBOSET (homem de vergonha) algum tempo depois surge Mefibosete (alguma coisa indigna/ exterminador da vergonha)
O príncipe, herdeiro do trono, agora é um homem envergonhado, detentor de traumas, cheio de frustrações.

Os traumas da vida de um 
Príncipe

1- O trauma físico 
(II Sm 4) – O trauma físico sofrido por Mefibosete impedia que ele exercesse a posição de guerreiro, de valente. Geralmente todos os príncipes em Israel tinham que ir a guerra, empunhar suas espadas, defender o rei, Ele não conseguia, imagine a frustração de ver todos os seus irmãos irem à batalha vestidos com armaduras, e ele sozinho não poder ir. O trauma físico veio acompanhado de outra notícia bombástica, de uma dor terrível.

2 - O trauma familiar 


Imagine alguém chegando à porta de sua casa gritando: TEU PAI É MORTO E TODOS OS SEUS FILHOS E SUA CASA, essa noticia chegou aos ouvidos dele, um novo trauma, uma dor ainda mais forte, Naquele momento passava a estar sem pai, sem irmãos sem ninguém.

3 - O trauma emocional

As dores físicas e familiares causaram nele uma dor emocional profunda, a ponto dele mesmo olhar para ele como um cão morto. Um dos mais inferiores tratamentos em Israel era ser chamado de cão ou cabeça de cão. Agora imagine a própria pessoa se autodenominar CÃO MORTO. (II Sm 9:8) Ser chamado de cão morto dava a ideia de ser imprestável, miserável e sujo (II Sm 16:9) OSenhor Jesus disse certa vez: vinde a mim todos os cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei.

4 - O trauma social
Em conseqüência do trauma físico e familiar Mefibosete é levado a um lugar denominado LÔ DEBAR (sem pasto/ lugar do esquecimento) um lugar onde ovelha nenhuma poderia viver. Uma cidade destinada aos doentes, aos miseráveis, cegos leprosos enfim os emprestáveis. Foi no lugar do esquecimento, no meio deste cenário que Mefibosete viveu por quase vinte anos. Ele era um homem que tinha nascido para viver de tragédias, ou melhor, não viver. Ser esquecido é um dos piores sentimentos sociais que alguém pode sentir. Mas o Senhor não nos esqueceu. Em Lc 19:10 o pastor vai em busca da ovelha perdida, num lugar sem pasto, ou seja, em lô debar. O rei Davi se lembrou da aliança que tinha feito com Jonatas. Jesus te lembra hoje da aliança feita com você. O posicionamento de Davi foi semelhante à ação de Jesus. ( restituição)
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5 - O trauma espiritual-
Os complexos, feridas na alma causaram na vida de Mefibosete uma idéia de escravidão, ele perdeu a posição de príncipe, todos os bens de sua família, passando a ser escravo de seus traumas. Ele talvez tinha esquecido da ação de Deus, talvez este não se lembrava mais das vitórias que Deus tinha concedido ao seu pai Saul.

Ele era oprimido espiritualmente,e andava se arrastando sem FÉ alguma. Alguns homens de Deus, também, passaram por grandes crises e traumas, o próprio Davi nos salmos narra suas constantes aflições (Sl. 57:6/ Sl. 38:8/ Sl. 69:29)

Diante de tudo isso, de todas as frustrações o Rei olha para um homem lançado ao chão, no meio da amargura e vê um príncipe, foi assim que Davi olhou para Mefibosete. A Bíblia ao narrar os milagres de Jesus diz que ELE fitava os olhos nas pessoas, fixava os olhos e dizia a tua fé te salvou. Deus não te vê como um derrotado, como um aleijado, mas sim como um príncipe. O próprio Davi tinha saído de um lugar de esquecimento e foi posto como príncipe.

A restauração de Mefibosete

A restauração começa em Jerusalém, Ele foi levado do lugar do esquecimento a uma terra de paz (Jerusalém) A restauração na sua vida pode começar com os princípios existentes na ação de Mefibosete:

1- Mefibosete foi ao Rei como estava. 

A bíblia narra à história de uma mulher sírio-fenícia que foi até Jesus e se humilhou na presença dele de maneira semelhante à ação dele.

2- Mefibosete reconheceu sua situação. 

Para que haja restauração é necessário reconhecimento, confissão. Davi enquanto não reconheceu seu estado, seu pecado tinha os seus ossos envelhecidos (Sl 35:2) O povo de Israel precisou reconhecer sua situação de escravidão para que houvesse restituição

3- Mefibosete estava cheio de temor. 

O temor no Senhor é fonte de sabedoria (Pv. 9:10). Precisamos entrar na sala do trono, diante do REI com temor (Sl 19:9) Assim, faziam os sacerdotes quando entravam no santo dos santos.

A partir do dia em que Mefibosete entrou na presença do rei, ele passou a comer pão continuamente na presença do REI, os seus termos de possessão foram restituídos, o homem que tinha perdido a posição de príncipe e se tornado escravo é novamente colocado como príncipe, como um dos filhos do Rei.

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 36)


APRENDENDO COM O APÓSTOLO PAULO
Para muitos "cristãos" contemporâneos, em nome de um falso amor, a igreja deveria se calar diante dos falsos mestres que pregam e praticam heresias destruidoras, alegando que esse não é nosso dever como Cristãos, que somente devemos pregar o Evangelho, deixando os falsos mestres se acertarem com Deus, pois é Deus quem deve julga-los.
Será que é isso que Bíblia nos instrui a fazer? Claro que não!
QUAL DEVE SER A ATITUDE DO CRISTÃO EM RELAÇÃO AOS FALSOS MESTRES?
No A.T Deus estava sempre denunciando os falsos profetas, proferindo sobre eles mensagens de juízo.
Deus ordenava que o povo discernisse quem eram os falsos profetas e os condenassem
(Dt 13.1-5; Dt 18.20; Jr 14.14,15).
No N.T o nosso Senhor Jesus Cristo advertiu seus discípulos sobre os falsos mestres( Mt 7.15).
A maioria das cartas Apostólicas foram escritas para combater os falsos mestres e suas falsas doutrinas as quais estavam influenciando as igrejas, pervertendo o Evangelho.
Em 1 e 2 Coríntios o Apóstolo Paulo combate o paganismo e os falsos apóstolos que atacavam sua credibilidade
( 2 Co 11-12).
Em Gálatas ele contrapõe os falsos mestres judaizantes que pregavam contra a doutrina da justificação somente pela fé (Gl 1.8-9; 3.1-14).
Em Filipenses 3, Paulo adverte a igreja sobre os falsos mestres judaizantes. Em Colossenses Paulo refuta o ensinamento herege dos falsos mestres contra a pessoa de Cristo.
Em 1 e 2 Tessalonicenses o apóstolo Paulo combate os falsos profetas sobre a vinda de Cristo. Em 1 e 2 Timóteo ele encoraja Timóteo a permanecer firme na Sã Doutrina em contraste com os falsos mestres que apostataram da fé ensinando Doutrinas de demônios( 1 Tm 2.18-20; 1 Tm 4.1-5; 2 Tm 3).
O apóstolo Pedro em sua segunda carta escreve para derrotar a invasão dos falsos profetas na igreja que negavam a segunda vinda de Cristo, instruindo os cristãos a defenderem sua fé (2 Pedro 3. 3-4).
O Apóstolo João combateu veementemente em sua primeira carta os falsos mestres que saíram da igreja e estavam pregando o gnosticismo, distorcendo a verdade acerca da pessoa e obra de Cristo(1 João 4.1-6).
Judas, irmão do nosso Senhor Jesus Cristo, escreveu para que a igreja batalhasse com diligência pela fé entregue aos crentes(Jd 3-23) revelando o perfil de um falso mestre e sua futura condenação.
A exemplo de Cristo e dos Apóstolos, todos os cristãos são chamados a defender a fé.
Veremos o exemplo do Apóstolo Paulo: Paulo tinha a missão de pregar o Evangelho ao mundo gentio, ele cumpriu como um bom soldado de Cristo, mas nunca deixou a Verdade ser deturpada por homens amantes de si mesmo, que não tem amor por Deus nem pelo próximo, ele foi posto para defesa (confirmação) do Evangelho, sempre se opôs aos erros doutrinários dos falsos mestres de sua época e nos alertou acerca dos que viriam futuramente (2 Tm 4.3).
Com o exemplo de Paulo e dos demais Apóstolos cremos que um verdadeiro Cristão deve não somente pregar a Verdade como também defende-la, deixar o engano religioso proliferar sem ao menos combate-lo é um ato de covardia e falta de amor a Deus, a Verdade que procede do Criador e ao próximo.
Chegando à cidade de Pafos, Paulo teve seu primeiro encontro registrado com um falso mestre religioso, que se chamava Elimas Barjesus(mágico).
Paulo dirigiu-se a ele da seguinte forma: “Filho do Diabo e inimigo de tudo o que é justo! Você está cheio de toda espécie de engano e maldade. Quando é que vai parar de perverter os retos caminhos do Senhor? (At 13:10-11).
Oh! Alguns dirão que Paulo não agiu como um cristão: " Que falta de amor!".
Note que Paulo não busca um diálogo amigável com o falso mestre, nem se propõe a orar por ele jogando a responsabilidade para Deus.
Ele o repreendeu com toda veemência e o tratou segundo a sua obra em querer perverter os caminhos do Senhor.
Por que O Apóstolo Paulo o tratou dessa forma? Não devemos tratar as pessoas com amor? Para muitos evangélicos contemporâneos, Paulo não agiu como um Cristão genuíno que deve amar as pessoas.
Alguns confundem amor com aceitação, mas ao contrário do que muitos definem como amor, o Apóstolo agiu com amor. Distintivamente de muitos evangélicos modernos Paulo sabia o que estava fazendo, ele agiu com amor a Verdade, a Deus e à alma de um homem, Sergius Paulus, que estava ouvindo o evangelho.
Diferentemente do Apóstolo Paulo, Hoje vemos evangélicos que praticam a política da boa vizinhança, ouvem pregações de falsos mestres, gravam programas de TV e Vídeos no You tube juntos com hereges, leem, indicam livros, buscam um denominador comum onde o amor está acima de tudo, até da verdade.
Muitos deixam de pregar contra as heresias para não serem taxados de fundamentalistas e intolerantes, mantendo um diálogo amigável.
Querem manter a paz com os hereges andando de mãos dadas por um objetivo comum, o amor, porém sem a Verdade e sem Deus.
Nunca se vê o Apóstolo Paulo chamando para um diálogo os falsos mestres ou os que casualmente se metiam a induzir ao erro religioso, ele não aprovava essa estratégia, até o Apóstolo Pedro foi repreendido por Paulo quando sucumbiu ao medo do que os outros poderiam pensar sobre sua comunhão com os crentes gentios
(Gálatas 2:11-14).
"Buscar Evitar conflitos nem sempre é o certo. Às vezes, é claramente pecado." " A paz se possível, mas a verdade a qualquer preço".
O objetivo do Apóstolo Paulo era agradar a Deus e não aos homens. Eis uma característica de um servo de Cristo. "Pois busco eu agora o favor dos homens, ou o favor de Deus? ou procuro agradar aos homens? se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo."(G1: 10).
"lobos ferozes que se vestem de ovelhas, “falsos apóstolos, obreiros enganosos, fingindo-se apóstolos de Cristo. Isto não é de se admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz. Portanto, não é surpresa que os seus servos finjam que são servos da justiça”
(2Coríntios 11:13-15).
“Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho que, na realidade, não é o evangelho. O que ocorre é que algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo. Mas ainda que nós ou um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado!" (Gl 1:6-8).
Todos os Cristãos devem combater as heresias, informar sobre o perigo a todos que estão sendo levados ao engano pelos falsos mestres. Somos ensinados a manter distância daqueles que não pregam a Sã Doutrina.
Todo aquele que se cala diante desses homens que não amam a Deus, estão participando das suas más obras.
“Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai além dele, não tem Deus; quem permanece no ensino tem o Pai e também o Filho.
Se alguém chegar a vocês e não trouxer esse ensino, não o recebam em casa nem o saúdem. Pois quem o saúda torna-se participante das suas obras malignas”
(2 João 9-11).
Portanto,Conheça o Evangelho, Pregue o Evangelho, defenda o Evangelho.

APRENDENDO COM JABES

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