Pensando no
profeta Jeremias
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Jeremias, um dos profetas maiores, foi
sem duvida alguma um dos maiores personagens da história que nos relatam as
santas escrituras, conecido como profeta das lágrimas, sua vida serve-nos de
belo exemplo para os nossos dias.
1. Quem era Jeremias? Jeremias era filho de Hilquias, oriundo da classe sacerdotal, nasceu em Anatote, uma pequena cidade localizada a 5 km ao norte de Jerusalém, foi chamado a exercer o ministério profético ainda bem novo. É o mais psicológico de todos os profetas do antigo testamento, conhecido como o profeta das lágrimas em virtude de seus muitos lamentos sobre as condições miseráveis de Judá. Foi um homem q teve pouco amigos, é um dos tipos de nosso Senhor Jesus Cristo. Seu choro sobre sua cidade, nos faz lembrar o choro do Mestre sobre Jerusalém, certa vez foi comparado a Jesus – Mt. 16.14. penso q nossa divida para com esse profeta jamais poderá ser paga, q belo exemplo de vida, de amor, de ternura e compaixão, q só tem aqueles q realmente foram chamados por Deus. O Príncipe White afirmou certa vez: o livro de Jeremais , depois de Salmos é um dos mais espirituais do Antigo Testamento. Jeremias escreveu suas profecias na Palestina entre 685 e 616 a. C.; num dos peridos mais difíceis da história do povo judeu, o povo tinha se afastado do Senhor e seguido caminhos desastrosos, Deus o levanta para ser uma testemunha a nação, devido ao seu chamado sofreu muitas perseguições, veio a falecer no Egito como exilado. Juízo e benegnidade são os pontos centrais do seu livro. Breve conteúdo do Livro: 1. Jeremias, o arauto de Deus a nação – 1.1; 33-26 2. Jeremais, o atalaia de Deus – 34.1 – 45.5 3. Jeremias, testemunha de Deus a nação – 46.1 – 52.34 2. Estatisticas do livro de Jeremias É o 24º livro da Bíblia, tem 52 capitulos, 1.364 versiculos e aproximadamente 43 mil palavras. O livro contém 779 predições. Há 194 perguntas, 303 mandamentos e 16 promessas. Em Jeremias podemos descortinar 62 mensagens divinas. Jesus é conhecido aqui no livro como o Senhor dos Exércitos. 3. Pensando na chamada de Jeremias– 1.1ss 3.1. foi uma chamada especifica – fora chamado para ser um profeta de Deus a nação. e o que é ser um profeta? A palavra profeta ver do termo hebraico nabbi, este vocábulo, por seu turno, origina-se do verbo dabar: dizer , falar. Então entendemos q um profeta é um mensageiro de Deus, um portador de uma mensagem divina Para ser um profeta de Deus são necessárias as credenciais de um verdadeiro profeta e essas Jeremias tinha. Vejamos: a) o verdadeiro profeta falava em nome do Senhor – Is. 38.1; Jr. 12.14; Ez.22.12. a expressão: Assim diz o Senhor, era o exórdio q caracterizava toda profecia genuína, se tal profeta falasse em seu próprio nome ou em nome de outros deuses era declarado como inimigo da Santa Aliança. b) As palavras do verdadeiro profeta não caiam por terra – I Sm. 3.19,20 c) O verdadeiro profeta tinha intimidade com Deus – Amós 3.7; Gn. 18.17; 2 Rs. 1.9-16 d) O verdadeiro profeta era uma autoridade incontestável – vide o exemplo de Nata ( 2 Sm. 1-15) 3.2. As virtudes exigidas dos verdadeiros profetas a) Coragem – Ez. 2.6 b) Inflexibilidade – Ez. 3.8,9 c) Vigilância – Ez. 3.17-19 d) Atenção – Ez. 3.10; Dt. 18.20; 4. Pensando nos sofrimentos de Jeremias Jr. 12.5; 17.16,17; Hb. 11.35-38 Devido ao seu chamado ministerial e sua vocação profética, o profeta Jeremias teve que amargar uma vida de muito sofrimento, pois o profeta estava comprometido com a visão que Deus lhe dera e sabia de sua responsabilidade, mais ele não se entregou, lutou até o fim, seus sofrimentos nos mostram que é possível obter triunfo em meio a dor e ainda assim se manter fiel ao Senhor. • Sofreu o desprezo do seu próprio povo – Jr. 12.5 • Sofreu ferimentos e prisões – Jr. 20.1-2; 33.1 • Sofreu solidão – Jr. 15.17 • Sofreu a dura prova do calabouço – Jr. 38.6 • Sofreu nas mãos dos falsos – Jr. 18.18; 20.9,10 • Sofreu perigo de morte – Jr. 26.1 ss Quem será que está disposto a pagar o preço q esse servo de Deus pagou??? Colocando-se muitas vezes em perigo e lutando bravamente, tudo por amor e para cumprir as ordens de seu Senhor!!! 5. Pensando nas crises de Jeremias Segundo o dicionário a palavra crise significa: momento decisivo ou perigoso, alteração no curso de algo etc. John Kennedy em um discurso pronunciado em 12/04/1959, disse que a palavra crise quando escrita no idioma chinês se compõe de dois vocábulos: perigo e oportunidade, ou seja quando passamos por crises estamos diante dessas duas situações, tendo perigo de fracassar e oportunidade de triunfar em meio a crise. Os escritores contemporâneos identificaram 3 tipos de crises: a) Crises acidentais ou situacionais – ocorre quando surge ameça repentina ou perda inesperada, tais como: morte de um ente querido, doença súbita, perda de bens etc. b) Crises de desenvolvimento – surgem no curso do desenvolvimento humano normal, tais como: entrada na escola, ajustes no casamento, aceitação de criticas, enfrentar a aposentadoria, adaptação a morte de amigos etc. c) Crises existências – surgem quando somos forçados a enfrentar verdades pertubadoras, tais como: sou um fracasso, minha vida não tem propósito, ninguém gosta de mim etc. Na verdade todos nós passamos por crises na vida, quando Deus permite isso conosco, é para o nosso bem. Quanto à nossa fé, a crise é um momento decisivo, em que vc tem que tomar uma decisão. A maneira como vc responde no meio da crise determina se vc se envolver com Deus em algo grande q só Ele pode fazer. Quando Deus nos diz o q Ele quer fazer por nosso intermédio, iremos enfrentar uma crise em nossa fé. Não foi diferente o q aconteceu com o profeta Jeremias, homem de lágrimas e amor profundo pelo seu povo, vendo as condições miseráveis em q se encontrava a nação, e em meio as perseguições sofridas, o grande profeta teve q enfrentar sérias crises, mais Deus o ajudou e ele venceu. Vejamos alguns momentos de crises do profeta das lágrimas: a) Questionou a Deus – seria tu um ilusório ribeiro para mim??? – vide 15.18 b) Expressou profunda angústia em meio a perseguição, sentindo que Deus usou de força demasiada para com ele – vide 20.7 – c) Pensou em parar de falar no nome do Senhor – 20.9 d) Amaldiçoou até o dia de seu nascimento – vide 20.14-18 Você tal qual Jeremias está preparado para enfrentar crises???
Por: José Carlos Alexandre
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LIÇÕES DE VIDA E ENSINAMENTOS - TUDO SOBRE OS PERSONAGENS MAIS MARCANTES DA BÍBLIA SAGRADA - OS VILÕES E HERÓIS DA BÍBLIA SAGRADA E SUAS EXPERIÊNCIAS
terça-feira, 9 de junho de 2020
APRENDENDO COM JEREMIAS (PARTE 08)
APRENDENDO COM JESUS
Cristo e o Anticristo
I João 2:18 "Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o
anticristo, também agora muitos anticristos têm surgido, pelo que conhecemos
que é a última hora."
Os
anticristos estão por toda a parte. Nós não vemos nem compreendemos que eles
representam a fibra de Satanás em nossa sociedade. Eles aparecem na televisão,
ocupam cargos no governo, ensinam em nossas escolas e até ocupam nossos
púlpitos nas igrejas. Satanás pode disfarçar-se de anjo de luz, as pessoas vêem
essa luz e pensam que ela é boa; pois a luz é boa. Precisamos examinar as
escrituras para encontrar as similaridades e diferenças entre Cristo e o
Anticristo. Quando conhecermos e compreendermos essas similaridades e
diferenças, poderemos prontamente reconhecer o Senhor Jesus Cristo e todos os
anticristos.
1. De onde ele
vem?
a. Cristo veio de cima: João 6:38 "Porque eu desci do
céu não para fazer a minha própria vontade; e, sim, a vontade daquele que me
enviou."
b. O Anticristo virá do abismo: Apocalipse 11:7 "Quando
tiverem, então, concluído o testemunho que devem dar, a besta que emerge do
abismo pelejará contra elas e as vencerá e matará."
2. Em nome de quem
ele vem?
a. Cristo veio em nome do Pai: João 5:43 "Eu vim em nome de
meu Pai e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, certamente o
recebereis."
b. O Anticristo virá em seu próprio
nome: João 5:43
"Eu vim em nome de meu Pai e não me recebeis; se outro vier em seu próprio
nome, certamente o recebereis."
3. Como se apresenta?
a. Cristo humilhou-se a si mesmo: Filipenses 2:8 "A si mesmo se
humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz."
b. O Anticristo exalta-se a si
mesmo: 2
Tessalonicenses 2:4 "O qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama
Deus, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus,
ostentando-se como se fosse o próprio Deus."
4. Como o mundo o
recebe?
a. Cristo foi desprezado. Isaías 53:3 "Era desprezado, e
o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e
como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos
caso." Lucas 23:18 "Toda a multidão, porém, gritava: Fora com este!
Solta-nos Barrabás!"
b. O Anticristo é admirado: Apocalipse 13:3-4 "Então vi
uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada;
e toda a terra de maravilhou, seguindo a besta; e adoraram o dragão porque deu
a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à
besta? Quem poderá pelejar contra ela?"
5. Como Deus o
recebe?
a. Cristo é exaltado pelo Pai: Filipenses 2:9 "Pelo que
também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo
nome."
b. O Anticristo será lançado no lago
de fogo: Isaías
14:14-15 "Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao
Altíssimo. Contudo serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo
do abismo." Apocalipse 19:20 "Mas a besta foi aprisionada , e com ela
o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que
receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram
lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre."
6. Ele faz a
vontade de quem?
a. Cristo veio para fazer a vontade
do Pai: João 6:38
"Porque eu desci do céu não para fazer a minha própria vontade; e, sim, a
vontade daquele que me enviou."
b. O Anticristo fará sua própria
vontade: Daniel
11:36 "Este rei fará segundo a sua vontade, e se levantará e se
engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus dos deuses falará cousas incríveis,
e será próspero, até que se cumpra a indignação; porque aquilo que está
determinado será feito."
7. O que vem
fazer?
a. Cristo veio para salvar: Lucas 19:10 "Porque o Filho do
homem veio buscar e salvar o perdido."
b. O Anticristo virá para destruir: Daniel 8:24 "Grande é o seu
poder, mas não por sua própria força; causará estupendas destruições,
prosperará e fará o que lhe aprouver; destruirá os poderosos e o povo
santo."
8. Preocupa-se com
seus seguidores?
a. Cristo é o bom pastor: João 10:4-15 "Depois de fazer
sair todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem porque lhe
reconhecem a voz; mas de modo algum seguirão o estranho, antes fugirão dele
porque não conhecem a voz dos estranhos. Jesus lhes propôs esta parábola, mas
eles não compreederam o sentido daquilo que lhes falava. Jesus, pois, lhes
afirmou de novo: Em verdade, em verdade vos digo: Eu sou a porta das ovelhas.
Todos quantos vieram antes de mim, são ladrões e salteadores, mas as ovelhas
não lhes deram ouvido. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo;
entrará e sairá e achará pastagens. O ladrão vem somente para roubar, matar e
destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância. Eu sou o bom
pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. O mercenário que não é pastor, a
quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo, abandona as ovelhas, e foge;
então o lobo as arrebata e dispersa. O mercenário foge, porque é mercenário, e
não tem cuidado com as ovelhas. Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas,
e elas me conhecem a mim, assim como o Pai me conhece a mim e eu conheço o Pai;
e dou a minha vida pelas ovelhas."
b. O Anticristo é o pastor inútil: Zacarias 11:16-17 "Porque, eis
que suscitarei um pastor na terra, o qual não cuidará das que estão perecendo,
não buscará a desgarrada, não curará a que foi ferida, nem apascentará a sã,
mas comerá a carne das gordas, e lhes arrancará até as unhas. Ai do pastor
inútil, que abandona o rebanho; a espada lhe cairá sobre o braço e sobre o olho
direito; o braço completamente se lhe secará, e o olho direito de todo se
escurecerá."
9. Que tipo de
videira ele é?
a. Cristo é a videira verdadeira: João 15:11 "Eu sou a videira
verdadeira, e meu pai é o agricultor."
b. O Anticristo é a videira da
terra: Apocalipse
14:18 "Saiu ainda do altar outro anjo, aquele que tem a autoridade sobre o
fogo, e falou em grande voz ao que tem a foice afiada, dizendo: Toma a tua
foice afiada, e ajunta os cachos da videira da terra, porquanto as suas uvas
estão amadurecidas.
10. É honesto?
a. Cristo é a verdade: João 14:6 "Respondeu-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por
mim."
b. O Anticristo é a mentira: 2 Tessalonicenses 2:11 "E por
este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à
mentira."
11. Quem é ele?
a. Cristo é o santo: Marcos 1:24 "Que temos nós
contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de
Deus."
b. O Anticristo é o iníquo: 2 Tessalonicenses 2:8 "Então
será revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro da sua boca, e
o destruirá, pela manifestação de sua vinda."
12. Que tipo de
homem é?
a. Cristo é o homem de dores: Isaías 53:3 "Era desprezado, e
o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e
como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos
caso."
b. O Anticristo é o homem da
iniquidade: 2
Tessalonicenses 2:3 "Ninguém de nenhum modo vos engane, porque isto não
acontecerá sem que primeiro venha a apostasia, e seja revelado o homem da
iniquidade, o filho da perdição."
13. De quem é
filho?
a. Cristo é o Filho de Deus: Lucas 1:35 "Respondeu-lhe o
anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com
a sua sombra, por isso também o ente santo que há de nascer, será chamado Filho
de Deus".
b. O Anticristo é o Filho da
Perdição: 2
Tessalonicenses 2:3 "Ninguém de nenhum modo vos engane, porque isto não
acontecerá sem que primeiro venha a apostasia, e seja revelado o homem da
iniquidade, o filho da perdição."
14. O que tentará
ensinar?
a. Cristo é o mistério da piedade: I Timóteo 3:16 "Evidentemente,
grande é o mistério da piedade: "Aquele que foi manifestado na carne, foi
justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido
no mundo, recebido na glória."
b. O Anticristo é o mistério da
iniquidade: 2
Tessalonicenses 2:7 "Com efeito o mistério da iniquidade já opera e
aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém."
15. A quem
retrata?
a. Cristo veio na imagem de Deus: Colossenses 1:15 "Ele é a
imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação."
b. O Anticristo virá na imagem de
Satanás: Apocalipse
13:1-4 "Vi emergir do mar uma besta, que tinha dez chifres e sete cabeças
e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. A
besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso, e boca como boca
de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Então
vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi
curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta; e adoraram o dragão
porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é
semelhante à besta? Quem poderá pelejar contra ela?"
16. Com quem está
associado?
a. Cristo é parte da trindade
celestial: Mateus
28:19 "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo."
b. O Anticristo é parte de uma
trindade satânica:
Apocalipse 16:13 "Então vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da
boca do falso proeta, três espíritos imundos semelhantes a rãs."
17. Qual animal o
tipifica?
a. Cristo é o cordeiro sacrificial: I Pedro 1:19 "Mas pelo
precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de
Cristo."
b. O Anticristo é uma besta
selvagem:
Apocalipse 13:2 "A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de
urso, e boca como boca de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e
grande autoridade."
18. Quem o
energiza?
a. O poder de Cristo é de Deus: Mateus 28:18 "Jesus,
aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na
terra.
b. O poder do Anticristo provém de
Satanás: Apocalipse
13:2 "A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso, e
boca como boca de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande
autoridade."
19. Quem o
ressuscita?
a. Cristo foi ressurreto pelo poder
de Deus: Romanos
1:4 "E foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de
santidade, pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso
Senhor."
b. O Anticristo será ressuscitado
pela besta:
Apocalipse 13:3 "Então vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas
essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a
besta." Apocalipse 13:12 "Exerce toda a autoridade da primeira besta
na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira
besta, cuja ferida mortal fora curada."
20. Quem o adora?
a. Cristo recebe adoração dos
crentes: Lucas
24:52 "Então eles, adorando-o, voltaram para Jerusalém, tomados de grande
júbilo."
b. O Anticristo recebe adoração do
mundo: Apocalipse
13:3, 4, 8 "Então vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa
ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta; e
adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta, dizendo: Quem é
semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela? E adora-la-ão todos os que
habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no livro da vida
do Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo."
21. Como fala?
a. Cristo foi um grande orador: João 7:46 "Responderam eles:
Jamais alguém falou como este homem."
b. O Anticristo também será um
grande orador:
Apocalipse 13:5 "Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e
blasfêmias, e autoridade para agir quarenta e dois meses." Daniel 7:8
"Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno,
diante do qual três dos primeiros chifres, foram arrancados; e eis que neste
chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com
insolência."
22. Qual é a
duração do seu ministério?
a. O ministério de Cristo durou três
anos e meio: João
2:13, "Estando próxima a páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém."
João 6:4 "Ora, a páscoa, festa dos judeus, estava próxima." João
11:55 "Estava próxima a páscoa dos judeus; e muitos daquela região subiram
para Jerusalém antes da páscoa, para se purificarem."
b. O Anticristo exercerá grande
poder durante três anos e meio:
Apocalipse 13:5 "Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e
blasfêmias, e autoridade para agir quarenta e dois meses."
23. Qual é seu
número?
a. O número de Cristo é 7: Apocalipse 5:6,12 "Então vi,
no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um
Cordeiro como tinha sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos que
são os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra.... Proclamando em
grande voz: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e
sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor."
b. O número do Anticristo é 666: Apocalipse 13:18 "Aqui está a
sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número
de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis."
24. Como trata sua
noiva?
a. Cristo ama sua noiva: Apocalipse 21:1-2 "Vi novo céu
e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não
existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte
de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo."
b. O Anticristo mata sua noiva: Apocalipse 17:16-18 "Os dez
chifres que viste e a besta, esses odiarão a meretriz, e a farão devastada e
despojada, e lhe comerão as carnes e a consumirão no fogo. Porque em seus
corações incutiu Deus que realizem o seu pensamento, o executem à uma e dêem à
besta o reino que possuem, até que se cumpram as palavras de Deus."
25. Em que está
montado?
a. Cristo está montado em um cavalo
branco: Apocalipse
19:11 "Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama
Fiel e Verdadeiro, e julga e peleja com justiça."
b. O Anticristo também monta um
cavalo branco:
Apocalipse 6:2 "Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um
arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer."
26. O que tem na
cabeça?
a. Cristo tem muitas coroas: Apocalipse 19:12 "Os seus
olhos são chama de fogo; na sua cabeça há muitos diademas; tem um nome escrito
que ninguém conhece senão ele mesmo."
b. O Anticristo tem uma única coroa: Apocalipse 6:2 "Vi, então, e
eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e
ele saiu vencendo e para vencer."
27. Que arma usa?
a. Cristo tem uma espada afiaca: Apocalipse 19:15 "Sai da sua
boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com
cetro de ferro; e pessoalmente pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus
Todo-Poderoso."
b. O Anticristo carrega um arco: Apocalipse 6:2 "Vi, então, e
eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e
ele saiu vencendo e para vencer."
28. Qual é seu
propósito?
a. Cristo vem para governar: Apocalipse 19:15 "Sai da sua
boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com
cetro de ferro; e pessoalmente pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus
Todo-Poderoso."
b. O Anticristo vem para conquistar: Apocalipse 6:2 "Vi, então, e
eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e
ele saiu vencendo e para vencer."
29. O que o segue?
a. Cristo é seguido por cavalos
brancos e seus cavaleiros:
Apocalipse 19:14 "E seguiam-no os exércitos que há no céu, montando
cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro."
b. O Anticristo é seguido por
cavalos vermelho, preto e amarelo:
Apocalipse 6:4-8 "... e saiu outro cavalo, vermelho.... então vi, e eis um
cavalo preto.... E olhei, e eis um cavalo amarelo." Os cavaleiros desses
cavalos tirarão a paz, trarão a fome e grande mortandade sobre o mundo.
30. Quem o segue?
a. Cristo é seguido pelos exércitos
que há nos céus:
Apocalipse 19:14 "E seguiam-no os exércitos que há no céu, montando
cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro."
b. O Anticristo é seguido pela
morte, fome, e o inferno:
Apocalipse 6:4-8 "E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro
foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos
outros; também lhe foi dada uma grande espada... Então vi, e eis um cavalo
preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. E ouvi como que voz no meio dos
quatro seres viventes, dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três
medidas de cevada por um denário; e não danifiiques o azeite e o vinho.... E
olhei e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o
Inferno o estava seguindo, e foi-lhe dada autoridade sobre a quarta parte da
terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da
terra."
Autor: Steve Harmon
APRENDENDO COM PAULO (PARTE 46)
A prisão de Paulo em Roma
Roma era chamada de "Cidade rainha da terra". O Grande centro de interesse histórico. Durante dois milênios (2.º séculos a.C. ao 18.º d.C.) foi a potência dominadora do mundo. É ainda chamada "Cidade Eterna". A população, na época de Paulo, era de 1 milhão e meio de seres humanos, metade de escravos. Capital de um império que se estendia 4.800 km de leste a oeste, 3.200 km de norte a sul. A população total do Império era de 120 milhões de almas. Por apelar a César, o Apóstolo aos gentios teve que ir para Roma.
A viagem de Paulo a Roma (At
27:1-28:15)
Essa viagem começou no outono de 61 d.C. e terminou na primavera de 62 d.C.
Foi feita em três navios: Um de
Cesaréia a Mirra; outro de Mirra a Malta; o terceiro de Malta a Potéoli.
"O jejum", v. 9, foi
dia da expiação, mais ou menos no meado de setembro. Daquele tempo ao meado de
novembro a navegação no Mediterrâneo era perigosa. Do meado de novembro ao
primeiro de março esteve suspensa.
Pouco depois de ter deixado
Mirra, caíram em ventos contrários, e depois de se abrigarem um pouco em Bons
Portos, se arriscaram outra vez, e foram acometidos por um tufão que os levou
longe da sua rota; depois de muitos dias, não havendo mais esperança, Deus, que
dois anos antes, em Jerusalém, prometera a Paulo que o levaria a Roma, 23:11,
mais uma vez aparece a Paulo para lhe assegurar que Sua promessa seria
cumprida, 27:24. E foi. (H.H. Halley).
Paulo foi levado a Roma com mais
uns presos. Foi confiado a um centurião e alguns soldados da corte imperial.
Aristarco e Lucas o acompanharam. Embarcaram, navegaram ao longo da costa de
Creta, de onde uma tempestade veemente de vários dias os levou para a costa de
Malta. O navio encalhou num escolho e os náufragos passaram o inverno na ilha.
Depois navegaram via Sicília até Potéoli, onde P. e seus companheiros durante
oito dias foram hóspedes da comunidade cristã. Pela Via Ápia chegaram a Roma
(Dicionário).
Paulo em Roma
A primeira coisa que Paulo fez ao chegar a Roma foi convocar os líderes judeus para poder justificar-se das acusações contra ele, e para obter uma audiência amigável. É este o último registro de sua tentativa da ganhar os judeus. Observemos o resultado da sua pregação (28:24-28; compare com Mateus 13:13-15; João 12:40; Mateus 21:43).
A primeira coisa que Paulo fez ao chegar a Roma foi convocar os líderes judeus para poder justificar-se das acusações contra ele, e para obter uma audiência amigável. É este o último registro de sua tentativa da ganhar os judeus. Observemos o resultado da sua pregação (28:24-28; compare com Mateus 13:13-15; João 12:40; Mateus 21:43).
Paulo passou dois anos ali, no
mínimo, 28:30. Apesar de ser prisioneiro, tinha licença de morar numa casa
própria alugada, com seu guarda, 28:16. Tinha licença de receber visitas, e de
ensinar sobre Cristo. Já havia um bom número de cristãos ali (ver as saudações
que enviou três anos antes, Rm 16). Os dois anos que Paulo passou ali foram
muito frutíferos, atingindo o próprio Palácio, Fp 1:13; 4:22. Enquanto estava em
Roma, escreveu as Epístolas aos Efésios, Filipenses, Colossenses, Filemom e
possivelmente, Hebreus.
O consolo de Paulo em Roma
Em Roma P. obteve licença de, embora guardado sempre por um soldado, morar em casa própria, junto com os companheiros de viagem, e podia receber livremente qualquer pessoa (Cl 4,10). Logo apareceram diversos de seus colaboradores, bem como representantes da maioria das comunidades cristãs: Timóteo (Cl 1,1), Marcos (4,10), Epafras de Colossos (1,6s), Tíquico da Ásia Menos (provavelmente Éfeso; 4,7) Demas Justo (Cl 4,11), Lucas (4,14), Marcos (Fm 24), Onésimo (Fm; Cl 4,9). Dois deles, Aristarco e Épafras (At 27,1; Cl 4,10; Fm 23), compartilharam voluntariamente sua prisão. P. aproveitou-se de sua relativa liberdade para pregar o evangelho: primeiro, novamente, aos judeus (At 28,17-28), mas também aos soldados que o guardavam e a outros romanos (Fp. 1,12s). Em Roma P. escreveu as chamadas "Epístolas do cativeiro" (Ef, Cl, Flp, Fm). Nas duas últimas transparece a sua esperança de ser libertado em breve (Fm 22; Flp 1,26; 2,24). At 28,30 parece sugerir a mesma coisa, pois Lucas, embora comunique que P. morou dois anos naquela casa, não diz nada sobre o resultado do processo.
Em Roma P. obteve licença de, embora guardado sempre por um soldado, morar em casa própria, junto com os companheiros de viagem, e podia receber livremente qualquer pessoa (Cl 4,10). Logo apareceram diversos de seus colaboradores, bem como representantes da maioria das comunidades cristãs: Timóteo (Cl 1,1), Marcos (4,10), Epafras de Colossos (1,6s), Tíquico da Ásia Menos (provavelmente Éfeso; 4,7) Demas Justo (Cl 4,11), Lucas (4,14), Marcos (Fm 24), Onésimo (Fm; Cl 4,9). Dois deles, Aristarco e Épafras (At 27,1; Cl 4,10; Fm 23), compartilharam voluntariamente sua prisão. P. aproveitou-se de sua relativa liberdade para pregar o evangelho: primeiro, novamente, aos judeus (At 28,17-28), mas também aos soldados que o guardavam e a outros romanos (Fp. 1,12s). Em Roma P. escreveu as chamadas "Epístolas do cativeiro" (Ef, Cl, Flp, Fm). Nas duas últimas transparece a sua esperança de ser libertado em breve (Fm 22; Flp 1,26; 2,24). At 28,30 parece sugerir a mesma coisa, pois Lucas, embora comunique que P. morou dois anos naquela casa, não diz nada sobre o resultado do processo.
Especulações sobre os últimos
dias de Paulo
Os últimos anos de Paulo só conhecemos (fazendo-se abstração das informações de Clemente romano) por uma combinação de dados avulsos das epístolas pastorais. Alguns opinam que o apóstolo foi executado durante a perseguição de Nero, em 64.
Os últimos anos de Paulo só conhecemos (fazendo-se abstração das informações de Clemente romano) por uma combinação de dados avulsos das epístolas pastorais. Alguns opinam que o apóstolo foi executado durante a perseguição de Nero, em 64.
Conforme os outros Paulo teria
visitado a Espanha (Rm 15,24.28) e ainda teria trabalhado em Creta (Ti 1,5),
Éfeso (1Tim 1,3), de onde visitou talvez Colossos (Fm 22), Hierápolis,
Laodicéia e Mileto (2 Tim4,20), e na Macedônia. Em Nicópolis, no Epiro (Tt
3,12), teria escrito Ti e 1Tim.
Alguns pensam que P. penetrou até
na Ilíria (2Tim 4,10), voltando depois por Tróade (2 Tim 4,13) para Éfeso (1
Tim 3,14). Em todo caso, 2 Tim supõe que P. foi preso novamente, e está em Roma
(2 Tim 1,8. 16s; 2,9), onde só Lucas ficou com ele (4,10s).
Paulo queixa-se de que na sua
primeira defesa os cristãos da Ásia Menor o abandonaram (1,15). Não há nenhum
indício de contato com o apóstolo Pedro. Paulo menciona, entretanto, o apoio de
alguns discípulos fiéis: Onésimo, Tito, Crescente, Tíquico, que havia mandado
respectivamente à Dalmácia, à Galácia (ou à Gália?) e a Éfeso (4,10.12), e
prepara-se para o martírio (4,7s).
A execução de Paulo
Deduz-se da tradição e de algumas referências, que Paulo foi posto em liberdade por mais ou menos 2 anos (veja Filipenses 1:24-26;2:24; Filemom 24; 2 Timóteo 4:17). Nesse período de liberdade provavelmente escreveu as epístolas a Timóteo e a Tito.
Deduz-se da tradição e de algumas referências, que Paulo foi posto em liberdade por mais ou menos 2 anos (veja Filipenses 1:24-26;2:24; Filemom 24; 2 Timóteo 4:17). Nesse período de liberdade provavelmente escreveu as epístolas a Timóteo e a Tito.
Acredita-se que depois desses
dois anos, Paulo foi novamente preso e finalmente executado durante a
perseguição que Nero promoveu contra os cristãos.
Diz-se a tradição que, como
resultado de haver apelado para César, após dois julgamentos no ano 68 d.C.,
Paulo foi executado, fora da cidade.
Relata-se que Nero saiu de viagem
enquanto Paulo estava em Roma. Entretanto, uma de suas concubinas foi ganha
para o Senhor por intermédio do apóstolo. Quando Nero voltou para casa, ela
havia juntado a um grupo cristão, abandonando o imperador. Nero ficou tão
furioso que descarregou sua ira sobre Paulo, que foi levado para a Via Óstia
onde o executaram.
conclusão
A maneira pela qual Paulo usou
seus infortúnios deveria estimular os que estão "presos" em virtude
de má saúde ou de outros motivos, a serem engenhosos na busca de meios pelos
quais possam usar as circunstâncias limitadoras com vantagem. Paulo está agora
prestes a passar a tocha ao jovem Timóteo. "Tu, porém, sê sóbrio em todas
as coisas", escreve ele; "suporta as aflições, faze o trabalho de
evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério. Quanto a mim, estou sendo já
oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom
combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me
está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia" (2 Timóteo
4;5-8).
Visto que o seu próprio
ministério chegava ao fim, Paulo exortava Timóteo a cumprir cabalmente o dele,
a qualquer custo. A palavra grega "partida" é a mesma usada com
referência a soltar as amarras de um navio. O apóstolo estava zarpando da praia
celestial, porém fazia-o com um senso de "missão cumprida". Que
modelo para Timóteo – e para nós também! A tocha está agora em nossas mãos!
terça-feira, 2 de junho de 2020
APRENDENDO COM JÓ (PARTE 10)
Com Deus, sempre haverá um final feliz
INTRODUÇÃO
Afirmou um
inditoso crítico literário, certa vez, que dois são os defeitos do Livro de Jó.
O primeiro é que o antagonista da história - Satanás - sai de cena ainda no
prólogo. E o segundo é que, diferentemente dos dramas gregos, romanos e
ingleses, a história de Jó tem um final feliz. Não obstante, acrescenta o
crítico, o Livro de Jó é o mais belo poema de todos os tempos.
O que os
críticos seculares classificam de defeito, nós chamamos de perfeição. Pois, de
uma forma magistral, o autor sagrado pôde conduzir o drama de Jó sem a presença
do adversário. E se ele o concluiu com final feliz, é porque se manteve com
absoluta fidelidade aos fatos. Se os gregos, romanos e ingleses não se afeitam
aos finais felizes, os que servimos a Deus sabemos que, apesar das intempéries,
sempre haverá um final surpreendentemente feliz àqueles que confiam nas
promessas do Pai Celeste.
I. A PROFUNDA
HUMILHAÇÃO DE JÓ
Com profunda e
singular humilhação, o melhor dos homens daquela época, ouviu dois
pronunciamentos que, judiciosamente, apontaram-lhe as falhas: o discurso de
Eliú e o monólogo do Todo-Poderoso. Jó, em momento algum, se exaspera. Agora
tem ele certeza de estar sendo provado; na economia divina sempre é possível
melhorar o que já é perfeito (Dt 18.13; Pv 4.18; Mt 5.48; Ef 4.13).
Que diria você
ao ouvir tal confissão de um homem cuja integridade era reconhecida e avalizada
até pelo próprio Senhor? Sim, era Jó um homem perfeito. Mas, diante de Deus,
quão imperfeitas são as nossas perfeições. Diante daquele que é infinito em
suas perfeições, o perfeito sempre poderá se aperfeiçoar; o bom sempre poderá
melhorar (Fp 3.12; Cl 1.28). Jó o sabia muito bem.
2. Ouvindo e
vendo a Deus. Jó teve de se calar para compreender a natureza de seu
sofrimento; e, perfeitamente, compreendeu-a. Infelizmente, muitos não logram o
mesmo entendimento, pois ainda não aprenderam a ouvir a Deus (Hb 3.7,8). Oram,
mas não lhe ouvem a resposta (Is 42.20). Com os seus murmúrios, acabam por
encobrir a voz de Deus (Sl 106.25).
Primeiro,
ouviu Jó a voz de Deus; depois, seus olhos passaram a vê-lo (Jó 42.6). Até este
momento, a fé que o patriarca professava em Deus, conquanto sublime e
singularíssima, era apenas intelectual. Mas, agora, que os seus olhos vêem o
Todo-Poderoso, começa a ter um conhecimento experimental do Senhor.
Como é a sua
fé? Intelectual? Ou experimental? O Senhor deseja que você o conheça
integralmente (Os 6.1-3).
II.
INTERCESSÃO E RESTAURAÇÃO
O Senhor
dirige-se, neste momento, aos três amigos de Jó, e gravemente os repreende:
"A minha
ira se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos; porque não dissestes de
mim o que era reto, como o meu servo Jó. Tomai, pois, sete bezerros e sete carneiros,
e ide ao meu servo Jó, e oferecei holocaustos por vós, e o meu servo Jó orará
por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu vos não trate conforme a
vossa loucura; porque vós não falastes de mim o que era reto como o meu servo
Jó" (42.7,8).
Desta
advertência de Deus, podemos ver alguns fatos bastante interessantes quanto à
atuação de Jó. Em primeiro lugar, teria ele de agir como sacerdote.
1. O
sacerdócio de Jó. Mesmo em frangalhos, e mesmo não passando de ruínas, deveria
Jó, naquele momento, atuar como sacerdote daqueles que muito o feriram com suas
palavras. Que incrível semelhança com o Senhor Jesus Cristo! Nosso Salvador,
embora tenha sido retratado pelo profeta como alguém desprovido de parecer e
formosura, intercedeu por nós pecadores (Is 53.2, 3,12). Se este retrato que o
profeta revela do Senhor parece forte, o que diremos da pintura que do mesmo
Salvador faz Davi: "Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e
desprezado do povo" (Sl 22.6)?
No auge da
angústia, Jó fez-se mui semelhante ao Senhor Jesus. Mas quão distante achava-se
ele da glória exterior do sacerdócio araônico! Caber-lhe-ia pois orar por seus
amigos, e por eles oferecer os sacrifícios prescritos pelo Senhor.
Tem você orado
por seus amigos? Tem jejuado por eles? Mesmos se estes o ferirem, não deixe de
apresentá-los diante do Senhor, a fim de que sejam salvos.
Mesmo em
dificuldades, e ainda que no mais ardente crisol, ore por seus parentes, amigos
e por quantos o cercam. Pois o seu cativeiro começará a ser virado exatamente
neste momento. Não podemos subestimar a força da oração intercessória. Enquanto
você ora por seus amigos, haverá milhares de irmãos intercedendo por você.
III. A
RESTAURAÇÃO DE JÓ
Eis que o
Senhor põe-se a virar o cativeiro de Jó; restaura-o integralmente. Se tudo ele
perdera por completo, e de uma só vez, de forma duplicada o Senhor lhe
retribui.
1. Restauração
espiritual. Jó se humilha, reconhece a sua pequenez, e mostra haver
experimentado um grande conhecimento espiritual: "Então, respondeu Jó ao
SENHOR e disse: Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode
ser impedido. Quem é aquele, dizes tu, que sem conhecimento encobre o conselho?
Por isso, falei do que não entendia; coisas que para mim eram
maravilhosíssimas, e que eu não compreendia. Escuta-me, pois, e eu falarei; eu
te perguntarei, e tu ensina-me. Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te
vêem os meus olhos. Por isso, me abomino de me arrependo no pó e na cinza"
(Jó 42.1-6).
2. Restauração
material. O Senhor acrescentou duplicadamente a Jó em relação a tudo quanto
dantes possuía (Jó 42.10).
3. Restauração
social de Jó. Os que desprezaram a Jó, estando este na angústia, agora
presenteiam-no como se fora ele um príncipe: "Então, vieram a ele todos os
seus irmãos e todas as suas irmãs e todos quantos dantes o conheceram, e
comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram de todo o
mal que o SENHOR lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de
dinheiro, e cada um, um pendente de ouro" (Jó 42.11).
4. Restauração
doméstica de Jó. Embora a Bíblia não o revele, a esposa de Jó veio,
evidentemente, a se converter ao Senhor, fazendo-se partícipe de toda a ventura
do esposo. Eis os filhos que ela lhe deu à luz: "Também teve sete filhos e
três filhas. E chamou o nome da primeira, Jemima, e o nome da outra, Quezia, e o
nome da terceira, Quéren-Hapuque" (Jó 42.13,14). Informa o autor sagrado
terem sido estas filhas de Jó as mulheres mais formosas de toda a terra.
5. Restauração
histórica de Jó. O homem que fora tão caluniado por Satanás, tão incompreendido
pela esposa e tão acusado pelos amigos, entra agora para uma exclusivíssima
galeria; é posto entre os três mais piedosos homens de todos os tempos:
"Ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor
JEOVÁ, que nem filho nem filha eles livrariam, mas só livrariam a sua própria
alma pela sua justiça" (Ez 14.20). Pode haver maior honra do que esta?
CONCLUSÃO
Conforte-se na
história de Jó! Se as suas angústias são grandes, maiores ser-lhe-ão as
consolações. De toda essa provação, sairá alguém bem melhor. Sua história
também terá um final feliz.
Querido irmão,
não nos esqueça em suas orações: "Orando também juntamente por nós, para
que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de
Cristo" (Cl 4.3).
A Deus toda a
glória! Aleluia!
Holocausto
Sacrifício
levítico que consistia na queima completa da vítima sobre
o altar.
Sacerdócio
araônico
Divina
investidura conferida a Arão e a seus filhos com o objetivo de: interceder por
Israel diante de Deus; presidir o ministério levítico; e, entrar no Santo dos
Santos, uma vez por ano, para fazer a expiação pelos pecados
do povo. (Êx
28; Hb 5.4).
APRENDENDO COM JONAS (PARTE 10)
A Indiferença do Crente.
Jonas 1.4-6
Introdução:
O livro de Jonas é uma parábola
que descreve a vida do crente acomodado, desobediente e indiferente. Em nossos
dias, temos sido envergonhados pela generosidade dos espíritas; pela dedicação
e organização dos mórmons; pela renúncia à própria vida dos muçulmanos; pelo
apego ao ideal dos comunistas; pela incansável catequese das testemunhas de
Jeová; pela insuperável paciência dos budistas em meditar no nada; pela devoção
apaixonada dos hindus aos deuses mais exóticos.
O livro de Jonas é um livro sobre
missões. É um livro que descreve a indiferença do povo de Deus para com o seu
chamado, vocação e missão.
Normalmente, um sermão
presbiteriano tem três pontos e o sermão batista quatro pontos. Este sermão tem
sete é a soma dos dois, portanto é um sermão batisteriano.
Em que sentido Jonas é um modelo
do crente indiferente.
I) Jonas foi indiferente à ordem
de Deus.
II) Jonas foi indiferente à
advertência de Deus.
III) Jonas foi indiferente aos
esforços dos outros.
IV) Jonas foi indiferente à
gravidade do momento.
V) Jonas foi indiferente ao
destino dos outros.
VI) Jonas foi indiferente ao
clamor dos outros.
VII) Jonas foi indiferente ao seu
próprio destino.
I) Jonas foi indiferente à ordem
de Deus. Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a
sua malícia subiu até mim. Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do
SENHOR, para Társis; e, tendo descido a Jope, achou um navio que ia para
Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele, para ir com eles para
Társis, para longe da presença do SENHOR.
Qual é a ordem de Deus para sua
vida? Qual foi a ordem específica que Deus lhe deu à qual você tem sido
indiferente. Onde é que Deus tem lhe enviado. Para onde você está sendo
comissionado? Qual é a sua Nínive?
II) Jonas foi indiferente à
advertência de Deus. Mas o SENHOR lançou sobre o mar um forte vento, e fez-se
no mar uma grande tempestade, e o navio estava a ponto de se despedaçar. Deus
já começou a tempestade dele na sua vida? Deus já começou a despedaçar o barco
com o qual você pensava em fugir da vontade dele?
III) Jonas foi indiferente aos
esforços dos outros. Então, os marinheiros, cheios de medo, clamavam cada um ao
seu deus e lançavam ao mar a carga que estava no navio, para o aliviarem do
peso dela.
Como é que você tem reagido à
situação? Os espíritas não agem de má fé quando apregoam as suas doutrinas,
eles acreditam que estão fazendo o melhor para o barco não afundar. Os budistas
são sinceros na divulgação dos seus ensinamentos e estão tentando evitar que o
barco afunde. Os mulçumanos quando lutam pela expansão do islamismo estão
fazendo o que podem para que o barco não afunde. Os católicos quando rezam o
terço, quando fazem romaria, estão dando o melhor de si para que o barco não
afunde. Muito embora estejam orando a deuses que não podem responder, a deuses
que não têm domínio sobre o universo e seus elementos. Mas eles estão tentando.
E você que como Jonas conhece o Deus verdadeiro, está dormindo o sono da
indiferença? Quanto nós temos investido em missões, quanto nós temos
intercedido pelos missionários? Quanto de compaixão há nos nossos corações
pelas milhares de pessoas que estão morrendo a cada minuto e indo para o
inferno.
IV) Jonas foi indiferente à
gravidade do momento.
1. Eram homens experimentados no
mar.
2. Com certeza já haviam
enfrentado outras tempestades.
3. Estavam cheios de medo.
4. Clamavam aos seus deuses.
5. Aliviaram a carga do navio.
Vivemos uma hora crucial para o
evangelho.
Do ponto de vista interno, o
evangelho tem sido diluído numa filosofia de vida egoísta, consumista e
interesseira. As pessoas querem mais divertimento, menos compromisso; mais
sinais e menos cruz; mais a doutrina do momento do que o evangelho bíblico;
mais benefícios e menos sacrifícios; mais liberdade e menos responsabilidade;
Mais sucesso e menos cruz; mais bênçãos e menos o abençoador.
Do ponto de vista externo, a
proliferação das seitas, das heresias, da nova era, do misticismo. Da agressiva
expansão do islamismo. Da violência desenfreada, da imoralidade disseminada. Do
relativismo ético e moral que tem invadido as igrejas; do sexo livre e sem
limites.
V) Jonas foi indiferente ao
destino dos outros.
1) Jonas foi indiferente ao
Destino dos que estavam no Barco.
Jonas não estava muito preocupado
com o que poderia a acontecer com aqueles que estavam próximos a ele e que
estavam sofrendo as conseqüências de sua desobediência a Deus. Quantas pessoas
estão ao seu lado remando no meio da tempestade, sofrendo em meio a angústia e
o sofrimento, tentando de todas as maneiras evitar que o barco da sua vida
afunde e você está dizendo: são incrédulos, o que me importa. Bem feito porque
não adoram ao Deus único, vivo e verdadeiro.
2) Jonas Foi indiferente ao
destino dos ninivitas.
Jonas tinha uma ordem específica
de Deus de levar a mensagem ao povo de Nínive. Povo violento, povo incrédulo,
povo cego, povo idólatra, mas objeto da misericórdia de Deus.
Qual é a sua nínive? Teu bairro?
Sua cidade? O Sertão? A África? A Índia? Os drogados? Os aidéticos? As
prostitutas? Os homossexuais e travestis que estão ocupando as esquinas das
nossas cidades? Os órfãos? Os que estão sofrendo nos leitos dos hospitais? A
quem Deus lhe enviou?
VI) Jonas foi indiferente ao
clamor dos que estavam com ele no Barco. Chegou-se a ele o mestre do navio e
lhe disse: Que se passa contigo? Agarrado no sono? Levanta-te, invoca o teu
deus; talvez, assim, esse deus se lembre de nós, para que não pereçamos.
Ao seu redor e ao redor do mundo,
há muitos clamando por salvação, por libertação, consolo, paz. E o que você faz
dorme? Hoje há clamor no sertão nordestino, na índia das meninas prostituídas
pela vontade da família; na China pelas meninas mortas porque são meninas; no
Afeganistão pelas mulheres que estão sendo apedrejadas e mutiladas, espoliadas
em sua liberdade. Pelos famintos da Somália, da Etiópia. Há um clamor no mundo.
Onde você está? Como você está?
VII). Jonas foi indiferente ao
seu próprio destino. Jonas, porém, havia descido ao porão e se deitado; e
dormia profundamente. Por causa da sua desobediência você está preste a afundar
junto com o barco. Mas você está preferindo morrer a obedecer a Deus. Você está
dizendo, jogue-me no mar, sigam a sua vida, não me importa o que venha a
acontecer. Estou fugindo de Deus e da sua vontade. Se isso não é possível no
porão de um barco, quem sabe no fundo do mar? A dureza do seu coração chegou a
esse ponto?
Conclusão: Apesar da nossa
indiferença Deus não escolheu outros: Ele escolheu a nós; Ele só conta conosco.
→ Ele está buscando homens e
mulheres que não fujam.
→ Ele está buscando homens e
mulheres que não se escondam.
→ Ele está buscando homens e
mulheres que discirnam a gravidade do momento.
→ Ele está buscando homens e
mulheres que sobrepujem aos incrédulos em coragem, renúncia, amor, honestidade,
altruísmo, verdade, justiça.
→ Ele está buscando homens e
mulheres sensíveis ao destino dos perdidos.
→ Ele está buscando homens e
mulheres atentos ao clamor dos aflitos e desesperados.
→ Ele está buscando você.
APRENDENDO COM JESUS
Jesus, o fim da lei?
Pergunta: “Como devemos entender a passagem
bíblica que diz ser Cristo o fim da lei? Ainda nos encontramos sob a lei
ou estamos livres dos mandamentos?
Resposta: Você está se referindo a
Romanos 10.4: “Porque o fim da lei é Cristo”. O termo grego aqui
traduzido por “fim” é uma palavra que exprime “o limite ou o momento em que
algo, uma coisa ou uma pessoa, deixa de ser o que era, ou quando cessa sua
eficácia (veja 2 Co 3.13; 1 Pe 4.7). Em Romanos 10.4, ele não significa extinção,
como poderíamos pensar ao ler o versículo. O entido é: alvo, finalização ou
conclusão daquilo que se completa incluindo o que havia até então”.
O que a lei era “até então”, até Cristo, é descrito em
Gálatas 3.24: “De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a
Cristo”. Em outras palavras, a lei expõe e revela o que é pecado: “visto
que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela
lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Rm 3.20). Mas a lei não pode
expiar pecados nem justificar o pecador. Pelo contrário, ela exige o que deve
ser cumprido e guardado: “Porque os simples ouvidores da lei não são justos
diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados” (Rm 2.13).
O próprio Deus diz em Levítico 18.5: “Portanto, os meus
estatutos e os meus juízos guardareis; cumprindo-os, o homem viverá por eles.
Eu sou o Senhor”. Quem é sincero e não ilude a si mesmo, sabe que ninguém
consegue cumprir toda a lei de Deus. A sentença divina é:
“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm
3.23). E, “o
salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). Mas Deus, em Seu infinito amor,
buscou e achou um caminho:
“Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava
enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de
carne pecaminosa e no tocante ao pecado;
e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado” (Rm 8.3-4). Jesus Cristo morreu na cruz do
Calvário para que todos os que crêem nEle não sofram a morte eterna mas recebam
vida por toda a eternidade.
De maneira muito clara, Jesus diz em Mateus 5.17 que não
veio a este mundo para anular a lei, mas para cumpri-la e para satisfazer suas
exigências: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para
revogar; vim para cumprir”. Nesse contexto, tornase claro porque não é
possível haver salvação sem o sacrifício expiatório na cruz! Como Jesus Cristo cumpriu
a lei
e
justifica todo aquele que nEle crê (veja Rm 10.4), a lei perdeu seu poder reivindicador para
os crentes e tornouse o parâmetro de uma vida com Deus:
“Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para
aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e
não na caducidade da letra” (Rm 7.6). “Servir em novidade de espírito” é demonstrado, na
prática, pelo amor ao Senhor e ao nosso próximo.
Por essa razão, “o cumprimento da lei é o amor” (Rm
13.10). Quem ama ao Senhor procura honrá-lO e agradar-Lhe. Assim são
cumpridos, pelo amor, os mandamentos que dizem respeito a Deus (não ter outros
deuses além dEle, não adorar imagens, não tomar Seu nome em vão) e os que se
referem ao próximo (não matar, roubar ou mentir).
Resumindo, podemos dizer que os mandamentos de Deus são princípios
para nossa vida de discípulos de Jesus. Não seguimos os mandamentos por
querermos receber vida através de seu cumprimento, mas vivemos porque cremos em
Jesus Cristo, que cumpriu a lei por nós e nos justificoudiante de Deus (At
13.38-39)! (Elsbeth Vetsch)
APRENDENDO COM JESUS
POR QUE O MESTRE
COME COM OS PECADORES?
Marcos 2.15-17 - Ora, estando Jesus à mesa em casa de Levi, estavam também
ali reclinados com ele e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; pois
eram em grande número e o seguiam. Vendo os escribas dos fariseus que comia com
os publicanos e pecadores, perguntavam aos discípulos: Por que é que ele come
com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Não
necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos,
mas pecadores.
REFLEXÕES - O texto acima, narrado pelo evangelista Marcos, que podemos
encontrar também em Mateus e Lucas, nos adverte para um perigo que a Igreja de
Jesus está correndo em nossos dias, quando o número de denominações cresce de
forma muito grande. Não é raro observarmos, na luta por conseguir novos
membros, que algumas igrejas tendem a denegrir outras e a tentar arrebanhar
discípulos junto à coirmãs. Trata-se de prática não condizente com o princípio
da evangelização, ordenado pelo Senhor Jesus. Afinal se as pessoas alvo de
nossas investidas já não mais se encontram doentes, pois encontraram o remédio
para suas enfermidades na pessoa de Jesus Cristo, o que vamos nós fazer,
investindo contra a denominação em que ora congregam?
Caros irmãos, é bom meditarmos sobre o que estamos fazendo ao tentar
arrancar pessoas de determinadas congregações. Será que não estamos apenas
querendo impor-lhes os usos e costumes de nossas denominações? Estará a
doutrina de uma igreja mais perfeita que a de outra? Uma congregação será tão
perfeita que poderá atribuir-se a santidade e negar a outras a caracterização
como igreja cristã verdadeiramente fundada nos princípios da Evangelho do
Senhor Jesus? Ele que nos diz: "Pois atam fardos pesados e difíceis de
suportar, e os põem aos ombros dos homens; mas eles mesmos nem com o dedo
querem movê-los. Mt 23.4" O Mestre reafirma uma verdade clara: os sãos não
precisam de médicos, mas sim os doentes; vamos então procurá-los e trazê-los
para o rebanho do Senhor. Deixemos que os irmãos que já estão na Igreja Cristã,
seja qual for a denominação, e que sabemos pautar-se pela palavra de Deus,
vivam sua vida crescendo no conhecimento que seus pastores e o Espírito podem
dar-lhes. Vamos nós em busca das ovelhas perdidas.
Outra verdade que nos coloca o versículo 16 deste capítulo 2 de Marcos,
põe-nos de frente com uma questão: nossa santidade é aquela que implica
afastamento radical do mundo? Veja bem, santo é, por definição, aquele que foi
separado do mundo para o serviço de Deus. Tal separação, entretanto, implica
deixar as coisas más que o mundo nos oferece; não podemos, todavia, abandonar
os pecadores que estão neste mundo. Foi a atitude de Jesus, em conviver com os
pecadores que escandalizou os fariseus, santos de aparência. Sabemos que Deus
odeia o pecado. Mas ama o pecador até as últimas conseqüências. Como vamos
evangelizar, fechados em nossa confortável posição de cristãos de templo? Eis o
nosso desafio: buscar o pecador, doente da alma, onde ele estiver, sem nos
deixarmos contaminar com o mal que o cerca. Evidentemente que a moderação e o
bom senso, frutos dos Espírito Santo, são necessários para discernirmos até
onde podemos ir. Há certos ambientes que realmente não podemos freqüentar. Você
deve imaginar de quais falo.
03/07/97 17:53
A paz do Senhor, que supera todo entendimento, esteja com você. Hoje e
sempre!
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