terça-feira, 7 de julho de 2020

APRENDENDO COM JOSUÉ (PARTE 7)


Obediência à palavra - O melhor caminho

Josué 7:1

"Prevaricaram os filhos de Israel nas cousas condenadas, porque Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zera, da tribo de Judá, tomou das cousas condenadas. A ira do Senhor se ascendeu contra os filhos de Israel." (Jos. 7:1)

Eles haviam acabado de ter uma vitória, de vencer o inimigo, de ver a manifestação do poder de Deus. Mas, os filhos de Israel foram infiéis ao Senhor, desobedeceram uma ordem clara de Deus, fizeram algo que entristeceu ao Senhor. E a Bíblia diz que a ira do Senhor se ascendeu contra o povo.

Na verdade, o povo no geral não estava sabendo que havia um pecado escondido na congregação; eles não sabiam de nada, e experimentaram um derrota por causa disto.
Dos versículos 2 em diante a Bíblia diz que Josué enviou de Jericó alguns homens para expiar a terra de Ai, eles foram e quando voltaram para Josué disseram: - Olha meu senhor não precisa nem mandar muita gente porque são poucos os habitantes daquela cidade, dois ou três mil homens serão suficientes para derrotar aquele povo, não precisa cansar todo o exército, mande apenas uns dois mil soldados e nós vamos obter a vitória.

A Bíblia diz que Josué não consultou a Deus. Ele enviou três mil homens para aquela cidade e aqueles três mil homens foram feridos e fugiram diante dos homens de Ai, os homens de Ai feriram uns 36 homens e mataram 36 homens, eles perseguiram o povo de Deus e os derrotou na descida e por isso, o coração do povo se derreteu e se transformou em água, se tornou como água.

A derrota veio porque havia pecado escondido. Esta é uma palavra de advertência para muitas pessoas. Se você freqüenta um ministério ou se você sabe de um ministério que muitas vezes está em decadência é hora de pararem, observarem e descobrirem porque aquilo está acontecendo; porque que a derrota está vindo sobre ele. Uma pessoa pode estar dentro da igreja mas é uma pessoa derrotada, a derrota vem continuamente sobre ela e ela não sabe o porquê mas, você deveria orar e consultar a Deus. Talvez, haja pecado escondido em algum lugar, ou alguma coisa que você tem feito tem entristecido ao Senhor e trazido a ira de Deus. Você luta, mas perde a batalha e pensa: - Bom, eu vou lutar e vou conseguir a vitória.

Na verdade, o inimigo é pequeno mas muitas vezes a derrota vem sobre a sua vida e você não sabe o porquê. Quem sabe, financeiramente, as coisas não estão indo muito bem, ou em sua casa as coisas não andam bem, seus planos, seus negócios não estejam funcionando lá muito bem. Não quero afirmar que sempre é assim, mas, muito provavelmente, pode ser que haja pecado lá no campo, escondido.

Eles não sabiam disto, Israel foi para a luta pensando: - Vai ser moleza, o inimigo vai correr. Acabamos de ver a cidade de Jericó cair por terra; em suas largas muralhas passavam três carruagens, uma ao lado da outra, uma muralha forte, e nós vimos Deus fazer um milagre ali. Esta cidadezinha de Ai vai ser tranqüilo, mande dois ou três mil homens.

Mas eles passaram vergonha. Fugiram do inimigo que os perseguiu, foram derrotados, 36 homens foram mortos no campo de batalha, foram feridos pelas costas porque estavam correndo do inimigo, talvez não tivessem tido tempo para reagir. Eles foram derrotados diante de uma cidade que não era considerada nada, porque havia pecado escondido no campo de Israel, e Deus não pode agir na vida das pessoas quando há um pecado escondido em seus corações.

Muitas vezes, a tragédia vem sobre a vida das pessoas porque elas permitem que o pecado comece a entrar em suas casas e não percebem que a causa da derrota é porque estão andando em um caminho errado. A derrota chega e elas perguntam à Deus: - Deus, eu não consigo entender porque as coisas acontecem desta maneira?

Trinta e seis famílias ficaram sem pai. Talvez 36 casas com filhos e crianças, os melhores homens de Israel que estavam à frente do exército, 36 homens foram mortos no campo de batalha aquele dia e Israel saiu envergonhada. A Bíblia diz que o coração do povo se derreteu, eles foram desmoralizados, ficaram abatidos, ficaram quebrantados e o coração se derreteu, se tornou como água, a moral da tropa ficou baixa, ficaram se questionando: - Meus Deus, o que é que aconteceu? Nós vencemos Jericó que era uma potência e diante desta cidade tão pequena somos derrotados. Ah! Senhor, por quê?
A partir do vs. 6 ao vs. 9, a Bíblia mostra Josué indo à Deus e falando: - Ah! Senhor, eu não sei por quê isto aconteceu. Josué ficou confuso e fez aquilo que a gente tem que fazer, quando não entendemos o porquê algumas coisas acontecem. A solução é ir à Deus e falar com Ele: - Senhor, eu não entendo o que está acontecendo, eu não estou enxergando nada Senhor, eu não sei porque estas coisas acontecem em minha vida."

E Josué foi ao Senhor e orou. Ele se humilhou, "rasgou suas vestes, e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do Senhor até à tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre as suas cabeças." Josué orou à Deus dizendo: - Ah! Senhor Deus, por que estas coisas estão acontecendo conosco, Senhor, que vai ser do Teu grande nome, o que vão falar do Teu nome, porque as pessoas vão falar que o teu povo foi derrotado, as pessoas vão falar que nós fomos derrotados diante de uma cidade pequena, e eles vão zombar de nós, eles vão zombar de Ti, Senhor nós somos povo do Senhor e eles vão rir do Senhor por causa desta derrota. Senhor, nós não entendemos.

A Bíblia diz que Josué e os anciãos se prostraram no chão, colocaram cinza sobre as suas cabeças, se humilharam diante de Deus e clamaram ao Senhor todo aquele dia até o final da tarde, e então, no final da tarde, Deus respondeu às suas orações. Meu amado, Deus é um Deus que revela segredos, Deus é um Deus que responde orações, Deus é um Deus que fala com os seus servos, Deus é um Deus que fala com aquele que se humilha, Ele abate os soberbos mas exalta aquele que se humilha na Sua presença.

Deus fala com aquele que O busca com o coração sincero, aquele que busca Sua resposta porque quer acertar as coisas.

A Palavra do Senhor veio naquele final de tarde e disse o Senhor à Josué: "10Levanta-te; porque estás prostrado assim sobre o teu rosto? 11Israel pecou, e violaram a minha aliança, aquilo que eu lhes ordenara, pois tomaram das cousas condenadas, e furtaram, e dissimularam, e até debaixo da sua bagagem o puseram. 12Pelo que os filhos de Israel não puderam resistir aos seus inimigos: viraram as costas diante deles porquanto Israel se fizera condenado: já não serei convosco, se não eliminardes do vosso meio a causa roubada."

Deus disse duas coisas a Josué. A primeira delas foi que eles foram derrotados porque havia pecado no meio do povo, porque havia pecado no meio deles. Israel fugiu diante do inimigo porque havia pecado naquele lugar, coisas escondidas, e foi derrotada por causa disto, porque o pecado sempre traz derrota, o pecado sempre traz a morte.

A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte, o pecado sempre escraviza a vida das pessoas. Ah! Você ora! Ah! Você vai na fila de oração, e o pastor ora pela sua vida, e os irmãos oram pela sua vida. Ah! Mas se há pecado oculto, escondido, muitas vezes você não consegue entender porque a benção do Senhor não vem.

Meu querido, é hora de parar e analisar. Ministérios inteiros tem caído por terra por causa disto. Pastores têm perdido a unção sobre suas vidas por causa disto.

Homens que certo dia foram levantados debaixo da unção do Espírito Santo têm visto suas vidas definhar, definhar, definhar e a sua unção morrer, e o seu ministério ir para o chão e o seu ministério desaparecer porque há pecado oculto, há coisas escondidas e ele não pergunta à Deus, ele não fala: - Senhor o que está acontecendo?

E Deus falou a Josué que havia pecado no meio do povo.
A segunda coisa que eu vejo e que é muito triste é que o Senhor falou: "Já não serei mais convosco, se não eliminardes do vosso meio a cousa roubada." eu não vou mais agir no meio de vocês, eu não vou poder abençoar mais as suas vidas, eu não vou mais andar com vocês. Ah! A derrota vai seguir sim, porque eu não vou estar com vocês, porque meu amado, você serve um Deus que é um Deus santo.

Muitos textos da Bíblia me vem à mente quando leio este versículo.

Certa vez Israel foi à guerra contra os filisteus mas eles estavam andando longe do Senhor e pensaram: - Vamos mandar a arca de Deus porque a arca é a representação da presença de Deus no meio do povo de Deus. Mas a arca não era a presença de Deus, a arca sem a glória do Senhor não passava de um objeto inanimado, não passava de uma caixa de madeira.

Na verdade, o que fazia aquela arca especial era o Shekinah, a glória de Deus naquele lugar. Mas eles pensaram que se enviassem a arca do Senhor eles conseguiriam a vitória diante dos inimigos.

A Bíblia diz que naquele dia o adversário derrotou a Israel. Naquela época os filhos do sacerdote Eli, andavam por caminhos que não eram os caminhos de Deus, o sacerdócio estava corrompido, era adúltero, o sacerdócio enfiava a mão nas coletas das ofertas e enfiava dentro do seu bolso.

O sacerdócio não tinha temor de Deus em seu coração e foram para a guerra assim mesmo, pensando que venceriam se levassem a arca de Deus. Mas, os filisteus vieram contra Israel e tomaram a arca do Senhor e mataram os filhos de Eli e muitas pessoas em Israel. O sacerdote Eli é quem deveria ensinar a Palavra para o povo, mas ele não disciplinava sequer a seus próprios filhos.

Eles faziam o que queriam porque o sacerdote não tinha pulso, não tinha autoridade, não os repreendia, o sacerdote temia mais o homem do que a Deus, o sacerdote não queria ouvir a Deus, mas ouvia o homem, e com seu coração mole não tomava uma posição séria que era necessária tomar.

O mensageiro chega com a notícia de que Israel fora derrotada, e a arca levada e para a cidade dos filisteus. Israel havia se dispersado pelos montes e pelos morros. Eli estava sentado em sua cadeira e ao ouvir que a arca havia sido tomada, ele caiu da cadeira para trás, quebrou o pescoço e morreu. A mulher de um dos seus filhos, naquele instante deu à luz a uma criança que chamou de "Icabode" ou seja, foi-se a glória de Israel, foi-se a glória do Senhor.

Muitas vezes nós pensamos que podemos manter a glória de Deus sobre a nossa vida, ainda que tenhamos coisas ocultas em nosso coração, ainda que sejamos péssimos cristãos, ainda que não vivamos realmente para Deus, e pensamos: - Bom, eu tenho a aparência, eu levo o nome do Senhor comigo, tenho o cartão de membro da igreja. Ah! O Senhor vai me dar a vitória. Mas muitas vezes o que resta é a derrota, é a morte, muitas vezes o que resta são as conseqüências daquela atitude.

Ecabode - foi-se a glória do Senhor. Perdeu o melhor de Deus, perdeu o tempo de Deus para a sua vida, perdeu a benção do Senhor para a sua vida. Foi o que aconteceu aqui com o povo de Israel.

O inimigo tão fraco... mas não conseguiram derrotá-lo. Com Sansão aconteceu o mesmo. Ele disse: "Sairei ainda esta vez como dantes e me livrarei; por que ele não sabia ainda que já o Senhor se tinha retirado dele."
Os ministérios muitas vezes têm fracassado porque têm permitido que pecados entrem e permaneçam.

Eu quero lhe dizer que Deus não compactua com estas coisas. Eu quero lhe dizer que os santos, os anjos, os serafins e os querubins estão diante do trono de Deus dia e noite, 24 horas por dia, por toda a eternidade, dizendo um para o outro "Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos".

Deus falou ao povo que não ia andar com eles se não eliminassem do meio deles a coisa roubada. "Dispõe-te, santifica o povo e dize: Santificai-vos para amanhã porque assim diz o Senhor Deus de Israel: há coisas condenadas no vosso meio, ó Israel: aos vossos inimigos não podereis resistir." Nos versículos 14 e 15 Deus falou para Josué - porque Deus é um Deus que revela - que ele chegasse às tribos e daquela a qual Ele designasse, iria surgir uma família, e daquela família, uma casa e mandaria passar homem por homem, e Ele indicaria um homem e, "aquele que for achado com a coisa roubada será queimado a fogo, ele e tudo o que tivesse, pois violou a aliança do Senhor, fez loucura em Israel."

Versículo 16 em diante: "Então Josué se levantou de madrugada." E reuniu o povo de Israel e foi tomada, a tribo de Judá, e da tribo de Judá a família dos Zeraítas, e dali foi tomado um homem chamado Zabdi, e fazendo chegar à casa de Zabdi homem por homem, foi tomado Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, Filho de Zera, da tribo de Judá.

"Então disse Josué à Acã: Filho meu, dá glória ao Senhor Deus de Israel, e a ele rende louvores; e declara-me agora o que fizeste, não mo ocultes."

Eu quero dizer para você meu amado, que nós estamos no tempo da graça de Deus, mas o tempo da graça de Deus não quer dizer que Deus permite qualquer coisa.

O tempo da graça de Deus não significa que Deus permita que se brinque com o Seu nome. Tempo da graça de Deus não significa que Deus permite que as pessoas O tratem de qualquer maneira e hajam de qualquer maneira pensando que a benção sempre vai estar ali presente.

Isto é um engano.

A Bíblia diz que Deus revelou a Josué e ele chamou pessoa por pessoa até chegar a Acã, e eu imagino o coração do líder, o coração de Josué ao falar: - Filho meu, eu te peço dá glórias à Deus e fala para mim o que é que você fez. Não me oculte nada.

A Bíblia mostra aqui quais são os passos que levam as pessoas ao pecado.

Versículo 20, Acã fala: "Verdadeiramente eu pequei contra o Senhor..." e no versículo 21 diz: "Quando vi entre os despojos uma capa babilônica, e duzentos siclos de prata, e uma barra de ouro do peso de cinquenta siclos cobicei-os e tomei-os; e eis que estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata por baixo." E a prata está debaixo da capa.

Quatro coisas, quatro palavras aqui que são importantes: A primeira delas é que ele viu; a segunda palavra é que ele cobiçou; a terceira palavra, ele tomou, e a quarta palavra, ele escondeu.

1o) ele viu, 2o) ele cobiçou, 3o) ele tomou e 4o) ele escondeu.

Geralmente este é o caminho que o pecado faz na vida das pessoas. Elas vêem uma coisa que as atrai, elas cobiçam aquela coisa, então tomam aquela coisa e a esconde; elas tentam se esconder de Deus, tentam esconder em algum lugar, tentam convencer a si próprias - não, ninguém jamais vai saber, ninguém vai saber, a minha família não vai saber, os meus irmãos não vão saber, o meu pastor não vai saber.

Mas eu estou dizendo para você que Deus sabe, Deus sabe. Nada passa escondido aos olhos do Senhor.

Avivamentos se destruíram por causa disto. Eu me lembro de Sansão, e uma palavra que está escrita é esta: Eu vi uma mulher.

A Bíblia diz que eu tenho que fazer aliança com os meus olhos, e eu estava aqui fazendo meus cálculos com relação a isto. Um siclo de prata equivale a 11,4 gr e ele viu uma peça de 200 siclos de prata que equivale a 2,280Kg e ele viu uma cunha de ouro de 50 siclos que equivale a 0,570Kg de ouro, e ele viu roupas, uma capa babibônica, então você vê que ele foi atraído pelas coisas, pela roupa, ele foi atraído pelo dinheiro. Muitas pessoas, por causa do dinheiro, perdem a sua fé, muitas pessoas, por causa das coisas dessa terra, acabam perdendo a benção de Deus sobre suas vidas.

A cobiça entrou no coração daquele homem e por coisas tão pequenas ele vendeu a sua obediência ao Senhor.

Talvez ele tenha pensado - Bom, eu vou fazer a minha vida, porque eu passei muitos anos no deserto com o povo de Israel, e agora eis a solução.

Ele estava lá quando entraram em Jericó, e Deus havia dito para não pegarem nada porque tudo lá era para ser destruído, somente o ouro e a prata iria ser consagrado à Deus, eles eram santo ao Senhor, o ouro e a prata irião consagrar ao templo de Deus, porque isto era santo ao Senhor. Mas, ele não temeu à Palavra de Deus. Ele não temeu ao Senhor, ele não temeu desobedecer a Deus.

Ele pensou: - Bom, esta é uma boa oportunidade, na verdade isto é apenas um pedacinho de nada. O que é isto? 0,570Kg de ouro é uma pedra, um pedaço de ouro, um pouco de prata e uma capa tão bonita como esta. Eu vou por esta roupa, daqui um tempo, ninguém nem vai saber de nada. Ah! Sabe, eu posso viver uma vida melhor com a minha família. A minha família não tem tudo o que ela quer, na verdade eu queria comprar algumas coisas novas para mim, mas eu não tenho tudo o que eu gostaria de ter, e este dinheiro vai poder fazer com que eu tenha uma vida melhor.

E, por causa disto ele cobiçou. Aquilo entrou em seu coração, e ele pegou, e ele a escondeu.

Isto acontece com muita gente. Eu quero dizer à você meu amado, que Deus conhece a sua vida. Deus sabe quando você está longe da igreja. Deus conhece você no seu trabalho. Deus conhece a integridade do seu coração. Eu não preciso apresentá-lo à Deus e falar: - Olha, Senhor, aqui está uma pessoa que Te ama, porque Deus sabe todas as coisas. Jesus perguntou para Pedro: Pedro tu me amas? E ele respondeu, Senhor eu Te amo. Jesus falou: apascenta minhas ovelhas. Pedro você me ama? Senhor eu Te amo, respondeu Pedro. Jesus falou: Apascenta minhas ovelhas. Pedro você me ama? E Pedro falou, Senhor Tu sabes todas as coisas, Tu sabes que eu Te amo. E Jesus sabia realmente, Deus sabe todas as coisas.

Deus ouve as suas orações, Deus enxerga as suas lágrimas. Deus enxerga o seu compromisso com Ele meu amado, de não se dobrar porque vai perder um bom negócio. Talvez, financeiramente, sua vida esteja com problemas. Analise sua vida. Será que é porque você não tem coisas escondidas que entristecem a Deus?

Você não tem mais a presença de Deus como você tinha no passado? Será que não é porque você tem coisas escondidas que um dia viu e cobiçou; talvez dinheiro, talvez uma roupa, talvez uma mulher, talvez um homem, talvez um objeto no seu trabalho, talvez um dinheiro da empresa, talvez uma mentira que você costuma contar para alguém. Talvez, lá na sua casa, no seu relacionamento conjugal com sua esposa, com seu marido, com seus filhos, alguma coisa que está oculta que ninguém sabe.

A sua esposa não sabe porque você nunca falou para ela. O seu marido não sabe, você nunca falou para ele. O pastor não nabe, ninguém sabe, você nunca comentou aquilo com ninguém, mas aquela coisa está lá na sua vida e você tentou esconder debaixo da sua casa, da sua tenda, e você cavou fundo e pensou, em esconder ali e ninguém iria ver, foi apenas um pecadinho de nada, uma coisa sem muita importância.

Mas Deus estava lá meu amado, e Deus estava vendo, não porque Ele quisesse condenar, ou porque Ele tem prazer nisto, mas o Senhor sabe que aquilo que o homem semeia, ele vai colher. E a Bíblia diz no mesmo versículo, que o seu pecado vai achar você, o seu pecado vai encontrá-lo, não há coisas ocultas que permaneçam ocultas, as coisas vão ser reveladas, as coisas vão ser mostradas.

Satanás é astuto, ele vai agindo na vida das pessoas e aos poucos vai enredando suas vidas, ele diz: - Isso não é nada, isso não significa nada, é uma coisa tão pequena, isto não vai atrapalhar em nada a sua vida, e você acredita na mentira do diabo, e então, pouco a pouco, você vai entrando naquilo.

Quando você faz pela primeira vez, o seu coração estremece, você fica envergonhado e vai lá para o seu quarto e fala: - Senhor, por favor, me perdoe. Mas, no dia seguinte o inimigo vem novamente e fala: - Olha, muita gente faz isso aí, até na igreja.
Então, você, pela segunda vez, vai e faz e depois vai pela terceira vez, e pela quarta, e pela quinta vez e você já não acha que aquilo é pecado. Aquilo já não é um problema para você, aquilo se torna um hábito de vida.

Estava lendo em uma revista e um padre estava dizendo que o homossexualismo não é pecado. Até o Papa diz que homossexualismo é pecado, mas aquele padre estava dizendo: Não! É a maneira que cada um escolhe viver. Mas a Bíblia afirma que os efeminados e os homossexuais não herdarão o reino de Deus.

A Palavra diz que é pecado sim, a Palavra diz que a cobiça é pecado, que a mentira é pecado, que o ciúmes é pecado, a Palavra de Deus diz que o adultério é pecado, que a prostituição é pecado, e a Bíblia diz que os que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus.

APRENDENDO COM JESUS


JESUS E OS CONFLITOS HUMANOS


PARA ESTUDO: Mateus 11 – 12
LEITURA DEVOCIONAL: II Coríntios 4: 1 – 6
TEXTO: Mateus 11:1 – 6 ; 12:1 – 14

Texto áureo: Mateus 11:6
Propósito: Mostrar que Jesus revela importantes aspectos do crescimento de conflitos e hostilidade e como nós devemos responder ao desafio divino.

Introdução

         À medida que Jesus revelava maior autoridade, crescia a oposição contra Ele. Os seus oponentes começaram a perseguí-lo e aos discípulos, procurando maneira de O acusar. A atmosfera era cheia de ódio; Seus inimigos procuravam matá-lo. O ponto vulnerável era a questão do “Sábado”, ou dia de descanso judaico. Acharam que Jesus estava ferindo o coração do judaísmo.
         Mas conflitos nem sempre começam com oposição; as vezes tem início com perguntas e dúvidas dos santos, como o caso da primeira questão de João Batista. Se a preocupação não tivesse sido respondida satisfatoriamente, podia originar conflitos e separação. O método de Jesus é enfrentar conflitos com respostas das Escrituras, como usou com Satanás.

I.      CONFLITO SOBRE O MESSIAS – Mateus 11: 1-6


É Jesus o verdadeiro Messias ?
A-  Interesse oportuno (vs. 1-3)
B-  Testemunho Bíblico (vs. 4-5)
C-  Fe é resposta (v. 6)

II.     CONFLITOS SOBRE UMA NECESSIDADE HUMANA Mateus 12: 1-4


É a necessidade humana mais importante que lei rabínica ?
A-  O zelo farisaico (vs. 1-2)
B-  A defesa bíblica (vs. 3-4)

III.   CONFLITO SOBRE O TRABALHO LEGÍTIMO – Mateus 12:5-6


Como contesta Jesus à acusação dos opositores ?
A-  Apelo às Escrituras (v. 5)
B-  Uma comparação de valores (v. 6)

IV.     CONFLITO SOBRE A VERDADEIRA ADORAÇÃO – Mateus 12: 7-9


Que elementos são essenciais à observação do dia do descanso ?
A-  “Misericórdia, não sacrifício” (v. 7)
B-  Honrando ao Senhor (v. 8)
C-  Participando na adoração (v. 9)

V.      CONFLITO SOBRE A DIGNIDADE HUMANA – Mateus 12: 10-13


Que contraste revelou Jesus quanto ao valor humano ?
A-  Mão mirrada/acusação (v. 10)
B-  Ovelha/homem/Sábado (vs. 11 – 12)
C-  Jesus/regras farisaicas (v. 13)


VI.     CONFLITO E DESTRUIÇÃO – Mateus 12:14


A-  Trama contra Jesus
Os fariseus não queriam reconhecer que Jesus estava certo; por isso, rejeitaram o Mestre.
Não permitamos que conceitos deturpados se tornem em conflitos.
Escutemos a autoridade da Palavra de Deus. 


APRENDENDO COM MALAQUIAS


Malaquias conclama
à sinceridade e à santidade
Malaquias 2: 1-9
A tarefa dos pregadores não é outra senão a de transmitir a justa vontade de Deus aos homens. Através de Malaquias, Deus estava exigindo de Israel sinceridade e santidade, por ser a nação que Ele separou entre todas para que as bênçãos prometidas fossem derramadas sobre o seu povo. Desta forma, tanto as colheitas como o bem-estar econômico da nação haveriam de ser prósperos. Neste estudo, abordaremos algumas das atualíssimas mensagens desse profeta.

I - O PROBLEMA DA INGRATIDÃO, 1: 1-5

O amor de Deus por Israel é o ponto de partida da mensagem profética de Malaquias. Deus deu muitas e infalíveis provas de seu amor por Israel. Todo o A.T. é prova disso, mas o povo parecia não perceber  e questionava:  “Em que nos amaste? 1: 2.
a) A ingratidão e a insensibilidade reinantes em Israel eram causadas pela falta de consciência da grande distância que estavam da vontade e do caminho do Senhor. Faltava também reverência. Sentiam-se povo do Senhor, mas o desprezavam. Estavam tão cegos que, quando seus horrores eram desmascarados, não viam neles mal algum, e ainda questionavam quando acusados de pecado: “Em quê?", 1: 6, 7. Ingratidão ou inconsciência, esse era o seu pecado! Infelizmente, é ainda o que ocorre hoje. Esquecemos facilmente os livramentos, as bênçãos e o cuidado diário. Muitos são tão incrédulos que nem percebem o grande milagre que é a salvação, a transformação de vidas, que está acontecendo a todo momento.
b) O período pós-exílico - Os dias de Malaquias não eram fáceis. O povo sofria aflições. Mas seria isso motivo para duvidar do amor divino? Ou, como fizeram, chegar ao ponto de acusar Deus de ser infiel às promessas da Aliança? Então, através do profeta, Deus vai dialogando com seu povo, mostrando um contraste que eles bem conheciam: o que havia acontecido com seu vizinho Edom que eram descendentes de Esaú, v. 3.
O fato de Israel ter sido resgatado do exílio, embora não merecesse, mostra a graça, a bondade de Deus em seu favor, o que não acontecera com Esaú, que fora destruído, 1: 3. Mas, Malaquias diz que Israel não compreendia isso.

II - PECADOS DENUNCIADOS, 1: 6-3: 15

Não foi nada fácil para o profeta Malaquias entregar a mensagem de Deus, começando por aqueles que eram responsáveis pelo altar, indo até ao povo, apontando severamente toda ordem de pecados que estavam corrompendo o povo que fora vocacionado para ser uma nação separada.
a) Negligência na vida espiritual, 1: 6-14 -  “Ofereceis sobre meu altar pão imundo”; e, pior que isso, nem percebendo que estavam falhando, indagam: “Em que desprezamos nós o teu nome? 1: 6; Em que te havemos profanados? 1: 7. Será que nós não temos sido igualmente negligentes com o culto, a EBD e a obra missionária?
b) Ensino corrupto, 2: 1-9 - O verdadeiro dever dos sacerdotes era ensinar a Lei de Deus ao povo, 2: 5-7. Mas eles haviam corrompido o ministério. Esse perigo existe sempre que a Bíblia é deixada de lado em nossa vida.
c) Jugo desigual, 2: 10-12 - Israel havia profanado a santidade do Senhor e o pacto que Ele fizera com os seus pais, 2: 10. Não se pode fazer acordo com o mundo, Rm 12: 2.
d) Divórcio, 2:  13, 16 - O divórcio aborrece o Senhor. Muitos eram infiéis com a esposa (“com a qual foste desleal”, 14) e divorciavam por motivos egoístas, 2: 14. Para o estudo do divórcio hoje veja o que Jesus esclareceu em Mt 5: 32; 19: 9 e ainda Rm 7: 2-3.
e) Roubo - 3: 7-12 - A situação espiritual era tão ruim que tentavam enganar a Deus até nos dízimos. As condenação é dura e na mesma linha das demais. Ela mostra como Deus classifica os infiéis no dízimo: desviados. O verso 7 diz:  “vos desviastes”, e chama-os a voltar, porém o povo faz de conta que não sabia de nada e pergunta: “Em que havemos de tornar? Então, no v. 8, Deus diz que o povo estava roubando-o nos dízimos e nas ofertas. Veja Dt 14: 22-29 e 26: 12-15.
 f) A incredulidade, 3: 13-15, dos sacerdotes era tal, 2: 17, que suas palavras se tornaram insuportáveis a Deus. Chegaram ao ponto de dizer ser “inútil servir a Deus”, 3: 14. Pessoas agem assim quando pensam que são mais que Deus. O nome certo para esse pecado é presunção, insolência. Um coração assim precisa de arrependimento.

III - UM REMANESCENTE FIEL, 3: 16-18

Sempre, em todo tempo, em todo lugar, Deus pôde contar com um povo que louva seu nome e glorifica seus atos poderosos, permanecendo fiel aos princípios da Palavra, vivenciando seus ensinamentos.
a) Sinceridade no temor a Deus - O profeta deixa claro que há um memorial escrito diante de Deus, Ml 3: 16, onde estão registrados palavras e atos daqueles que são tementes e se lembram do nome do Senhor.
b) Sinceridade na submissão - A falência espiritual de alguns é contrabalançada pela dedicação piedosa dos que se aproximam mais e mais dele. “Serão meus, diz o Senhor dos Exércitos”, 3: 17. 
c) A sinceridade na fé - A diferença entre o “justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve”, 3: 18, será verificada naquele dia. Ninguém se iluda porque haverá um julgamento para todos. Nele os justos serão poupados, como um filho é poupado por seu pai amoroso, pois age seu “particular tesouro”, 3: 17. Há um abismo estabelecido entre os que pertencem a Deus e os que não são dEle, Lc 16: 26. Vale a pena ser fiel.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

APRENDENDO COM JESUS


Jesus, o fim da lei?

“Como devemos entender a passagem bíblica que diz ser Cristo o fim da lei? Ainda nos encontramos sob a lei ou  estamos livres dos mandamentos?


Romanos 10.4: “Porque o fim da lei é Cristo”. O termo grego aqui traduzido por “fim” é uma palavra que exprime “o limite ou o momento em que algo, uma coisa ou uma pessoa, deixa de ser o que era, ou quando cessa sua eficácia (veja 2 Co 3.13; 1 Pe 4.7). Em Romanos 10.4, ele não significa extinção, como poderíamos pensar ao ler o versículo. O entido é: alvo, finalização ou conclusão daquilo que se completa incluindo o que havia até então”.
O que a lei era “até então”, até Cristo, é descrito em Gálatas 3.24: “De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo”. Em outras palavras, a lei expõe e revela o que é pecado: “visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Rm 3.20). Mas a lei não pode expiar pecados nem justificar o pecador. Pelo contrário, ela exige o que deve ser cumprido e guardado: “Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados” (Rm 2.13).
O próprio Deus diz em Levítico 18.5: “Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; cumprindo-os, o homem viverá por eles. Eu sou o Senhor”. Quem é sincero e não ilude a si mesmo, sabe que ninguém consegue cumprir toda a lei de Deus. A sentença divina é:
“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). E, “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). Mas Deus, em Seu infinito amor, buscou e achou um caminho:
“Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no  tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado” (Rm 8.3-4). Jesus Cristo morreu na cruz do Calvário para que todos os que crêem nEle não sofram a morte eterna mas recebam vida por toda a eternidade.
De maneira muito clara, Jesus diz em Mateus 5.17 que não veio a este mundo para anular a lei, mas para cumpri-la e para satisfazer suas exigências: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar; vim para cumprir”. Nesse contexto, tornase claro porque não é possível haver salvação sem o sacrifício expiatório na cruz! Como Jesus Cristo cumpriu a lei
e justifica todo aquele que nEle crê (veja Rm 10.4), a lei perdeu seu poder reivindicador para os crentes e tornouse o parâmetro de uma vida com Deus:
“Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra” (Rm 7.6). “Servir em novidade de espírito” é demonstrado, na prática, pelo amor ao Senhor e ao nosso próximo.
Por essa razão, “o cumprimento da lei é o amor” (Rm 13.10). Quem ama ao Senhor procura honrá-lO e agradar-Lhe. Assim são cumpridos, pelo amor, os mandamentos que dizem respeito a Deus (não ter outros deuses além dEle, não adorar imagens, não tomar Seu nome em vão) e os que se referem ao próximo (não matar, roubar ou mentir).
Resumindo, podemos dizer que os mandamentos de Deus são princípios para nossa vida de discípulos de Jesus. Não seguimos os mandamentos por querermos receber vida através de seu cumprimento, mas vivemos porque cremos em Jesus Cristo, que cumpriu a lei por nós e nos justificoudiante de Deus (At 13.38-39)! (Elsbeth Vetsch)


APRENDENDO COM ELISEU (PARTE 9)


O Suprimento traz provisão em abundância de toda espécie

Texto: II Reis 6:24-7:20


Israel se encontrava numa situação assoladora, Samaria estava sitiada, não havia alimento, mães comendo seus próprios filhos, cabeças de jumentos sendo banquetes, esterco de pomba custando pequenas fortunas. A assolação trouxe degradação moral, e desespero. Às vezes encontramos pessoas ou até mesmo nós nos encontramos em certas situações que nada parece dar jeito, o desespero toma conta da situação, nos vemos tomando atitudes que jamais tomaríamos em outras circunstâncias. O povo de Israel estava assim, porém havia um suprimento sobrenatural e poderoso de Deus para o seu povo, parecia inacreditável mas aconteceria, assim também hoje, você vai receber este suprimento e inexplicavelmente vai sair desta situação de destruição.

O rei de Israel queria a cabeça de Eliseu, por Ter sido um agente na trégua contra os Siros no Cap.6, e o provável culpado por este revés. Eliseu vivia pelo suprimento sobrenatural e no Cap.7:1, declara profeticamente que no dia seguinte haveria suprimento, alimento a baixo custo, seria a virada, o suprimento no meio da crise.

O Suprimento já existe!

O suprimento aconteceu de forma maravilhosa, Deus espantou o cerco dos Siros com um barulho ensurdecedor que amedrontou o inimigo que deixou no acampamento todo o suprimento profetizado por Eliseu ( Cap.7 v.6).

Quatro leprosos que estavam na porta da cidade foram ao arraial dos siros para tentar receber algo, eram desprezados por serem leprosos, viviam for a do convívio do povo, mas foram eles que trouxeram a Israel a grande notícia da vitória. Talvez a tua situação seja terrível mas a palavra profética de suprimento já está sobre a tua vida, o milagre já aconteceu, só que existem 4 leprosos que você tem desprezado, quatro valores espirituais essenciais para que você possa receber o suprimento que já existe conforme a palavra profética sobre a tua vida. Posicione-se, é dia de ser suprido.

O primeiro leproso


O primeiro leproso desprezado é a memória do passado. No Sl.103:2, vemos o salmista dizer “ bendizei ó minha alma ao Senhor e não te esqueças de nenhum de seus benefícios”, não podemos nos esquecer daquilo que Deus já fez. O rei estava desesperado  e queria matar a Eliseu, havia se esquecido que Deus já havia livrado a Eliseu quando foi cercado pelos siros, havia também se esquecido de que era exatamente o Senhor quem revelava a Eliseu a estratégia dos siros contra Samaria, por isso estava incrédulo, e não
podia ver o suprimento e nem recebê-lo, porém Eliseu sabia que Deus continuava o mesmo, aquele que havia feito, continuava fazendo, os atos de justiça do Senhor estavam na memória de Eliseu, e isso o fazia andar com certeza de vitória rumo ao suprimento de Deus. Não se esqueça que aquele que começou a boa obra é o mesmo e é fiel para completá-la (Filipenses: 1:6). Lembre-se do que o Senhor já fez, creia, o teu suprimento continua vivo, Deus não mudou, habilite-se pela fé para a conquista deste suprimento que já é teu.

O Segundo Leproso


O segundo valor desprezado é a nossa postura responsável diante das situações. O rei desprezou isso. Quando viu o preço dos alimentos, quando viu uma mãe se alimentando de seu próprio filho, quis matar a Eliseu, o rei tomaria uma atitude contra o Profeta, mas não uma atitude contra os siros. O rei de Israel tinha coragem de ir contra o ungido do Senhor, mas não tinha coragem de ir contra o inimigo, sua posição de rei e líder de uma nação estava desprezada, ele estava tão frágil e assustado quanto qualquer morador de Samaria. Que rei é esse que não toma o seu exército e vai contra o inimigo crendo, que o Senhor lhe daria vitória, que vê o seu povo morrendo e não se dispõe a dar a sua vida lutando pelo reino, que é o mínimo que se pode esperar de um rei? Muitas vezes colocamos a culpa em Deus, no Pastor, na Igreja, em todos , e não tomamos posição, não agimos, nos esquivamos, e não vivemos o suprimento sobrenatural. Faça a sua parte e Deus fará o milagre, não despreze sua responsabilidade. Eliseu era profeta, cria no milagre de Deus e se posicionou, profetizou, acreditou, pois estava firmado na rocha e sabia que o suprimento viria, faça isso, e o teu suprimento que já existe virá sobre a tua vida.

Terceiro Leproso


O terceiro leproso desprezado é a palavra profética, no Cap.7v.2, o Capitão do rei, desprezou a palavra profética, riu de Eliseu e não acreditou. O capitão só cria naquilo que via e jamais veria o suprimento, Eliseu cria no que não podia ver e veria o suprimento sobrenatural. Quantas vezes você leu a palavra, ou ouviu, e duvidou dela, quantas vezes achou que serviria para todas as pessoas menos para você mesmo, quando isso acontece, estamos fechando a porta de suprimento. A palavra de Deus é verdadeira, suas promessas se cumprem, em           II Cor 20:20, Josafá diz ao povo, “Crede no Senhor e estareis seguros, crede nos seus profetas e prosperareis”, nós temos uma esperança que nos faz andar, temos uma verdade que nos alimenta, foi a promessa que levou Calebe a perseverar e alcançar a terra da promessa, e o manteve forte e disposto. Não despreze a promessa de Deus, ela vai se cumprir. O Capitão do rei desprezou e morreu, morreu antes de ver o suprimento chegar, pois não creu, Eliseu era um profeta que cria, e viu o suprimento sobrenatural de Deus.

 

 

 

Quarto Leproso


O quarto leproso desprezado é a fé, no verso 12 do cap.7, o rei mesmo com a notícia dos leprosos não creu no livramento do Senhor. Um rei que havia sido ungido como tal, que havia recebido capacitação de Deus par exercer o seu reinado, não cria na mão de Deus segundo a palavra do profeta Eliseu. Em Hebreus 11:6 aprendemos que aquele que se aproxima de Deus deve crer que ele existe e que é galardoado daqueles que o buscam. Infelizmente o povo estava sendo governado por um rei incrédulo, se dependesse da sua fé o suprimento não viria. Mas Eliseu era um homem cheio de fé, profetizou e creu no milagre. O justo viverá pela fé, o teu suprimento já existe, não seja roubado pela sua falta de fé, não despreze a fé mas seja suprido pelo milagre de Deus.

O teu suprimento já existe, o milagre já aconteceu, pois fiel é aquele que te chamou das trevas para a sua maravilhosa luz, posicione-se e receba este suprimento. Hoje comprometa-se com o senhor, e não despreze o que Deus já fez, não despreze a tua ação e responsabilidade, não despreze a palavra profética e não despreze a fé. Posicione-se como Eliseu e o teu suprimento, de forma inexplicável aos homens, se derramará do céu sobre a tua vida.

















APRENDENDO COM JESUS


JESUS - Adoração em Espírito e verdade

Texto: João  4:24

Esta questão de adoração surge num contexto onde Jesus oferece a uma mulher a satisfação de sua alma. O mais interessante é que a sede daquela mulher era sede de adoração, de desejo de adorar a Deus da maneira certa. Tão logo ela percebe que Jesus era um profeta, pergunta: "Nossos pais adoraram neste mundo e vos dizeis que é em Jerusalém que se deve adorar..."

O conteúdo subliminal desta pergunta da mulher era sobre como adorar a Deus e onde fazê-lo. E neste cenário, Jesus introduz uma perfeita revelação acerca da verdadeira adoração e este ensino, chamaremos de teologia da verdadeira adoração.

A teologia da verdadeira adoração baseia-se na Espiritualidade de Deus

Antes de ensinar como adorar, Jesus ensina àquela mulher um atributo do caráter de Deus, entendido pela teologia como Espiritualidade de Deus. Isto é, Deus é Espírito e disto conclui-se:

a) Que sendo Espírito, Deus não pode ser representado por forma humana, afinal, não possui corpo, nem forma física, fugindo a qualquer representação que os homens possam querer dá-lo.
b) Sendo Espírito, Ele não esta sujeito à matéria, nem aos condicionamentos humanos.
c) Sendo Espírito, Deus pertence à dimensão espiritual e quem quiser adorar a Deus, deve faze-lo na dimensão de Deus.

O que a teologia da Espiritualidade de Deus nos ensina sobre adoração.

1o - Que quem adora a Deus, deve faze-lo na dimensão de Deus.
a) Isto implica numa adoração sem formalismo, sem métodos, mas com espontaneidade, voluntariamente como fruto do coração. Uma adoração sem reservas, sem parâmetros humanos. Não em forma de liturgia desvirtuada de adoração intima como a Pseudoadoração de Israel. ( Is 1.11-17).

2o É uma adoração que se pode ser feita por nascidos do Espírito. Jo 3.8.
As características das pessoas nascidas do Espírito são:
a) Reconhecem a liberdade do Espírito. "O vento sopra onde quer". Não onde queremos.
b) Vive com alma aberta ao mover de Deus, sem presunções, sem querer determinar a maneira de Deus agir. "Não sabes donde vens, nem para onde vai".
O adorador não tenta definir Deus, esquadrinhá-lo, mas apenas adora. O verdadeiro adorador não esta buscando explicações sobre Deus, esta buscando adorá-lo. Muitos nos dias de hoje tentam fazer de Deus um ídolo que pode ser manipulado sobre a forma de uma pretensa adoração, mas Deus não se deixa escarnecer.

Sabendo que Ele é Espírito, devemos adorá-lo em Espírito e em Verdade.

Depois de ensinar um pouco da natureza daquele que se deve adorar, Jesus começa a ensinar como adora-lo. E como adora-lo?



1o Devemos adora-lo em espírito

Antropologicamente, o homem se constitui de duas partes, a material e a espiritual. Com a material acontece a comunicação com o mundo exterior e na parte espiritual, acontece a comunicação com o mundo espiritual. Portanto, adorar a Deus em espírito seria;

a) Adora-lo na intimidade e profundidade do ser. Adoração exterior não é adoração.

b) É adora-lo sem a dimensão carnal dos que adoram sem sinceridade e retidão de coração.
A historia de Caim e Abel é um exemplo disto, veja:
· Caim dizia adorar a Deus, mas sua vida não lhe agradava.
· Caim com sua adoração queria comprar o favor divino. Ofertava-se para agradecer e pedir a bênção.
· Caim ia adorar, mas não dominava o pecado. V 7.
· Caim prestava adoração mais odiava o seu irmão.

c) Só os nascidos de novo adoram em espírito, por que esta condição só é aprendida por aqueles cujo o Espírito de Deus lhes habita o espírito. O Espírito Santo no crente o ensina a adorar em espírito. Ex. Paulos e Silas na prisão.

2o Devemos adora-lo em verdade.

Entendemos este texto sobre duas perspectivas:

A) Adora-lo em Verdade, ou seja, em Cristo. Jo 14.6
· Sem o cerimonialismo e formalismo judaico. V 20 e Cl 2.14
· Sem o misticismo samaritano.v 20
Que espiritualizava Gerizim, como alguns crentes de nossos dias. Mistificando igrejas e buscando o místico exageradamente e sem bíblia.
· Enfim, adora-lo na verdade e adora-lo na fé em Cristo.


B) Adora-lo em Verdade, ou seja, na Palavra. Jo 17.17.
Como a bíblia ensina adora-lo na Palavra.
· Sendo santificado na Palavra
· Amando e obedecendo a Palavra
· A adoração na Palavra tem vários sentidos, veja:
· Como ato de se prostar. Ap 5.14
· Como ato de ensinar a Palavra. Mt 15.9
· Como ato de orar e jejuar. Lc 2.37
· Como um estado de espírito. Jo 4.24
· Como entoação de poemas para Deus. Sl 47.6
· Como o entoar de hinos e palavras de exaltação a Deus. Sl 149.6
A palavra nos ensina a adorar e a verdade da adoração.


Concluímos dizendo que as formas de adoração de muitas comunidades evangélicas têm entristecido a Deus ao invés de adora-lo. Nunca podemos esquecer do caráter de nosso Deus ao adora-lo, pois adora-lo em espírito e em verdade, deve ser a inspiração de sua natureza em nós.

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 48)


APRENDENDO COM PAULO

A primeira prisão em Roma – Paulo – O Líder Cristão
Paulo desejou ir a Roma várias vezes, mas sempre foi impedido de realizar seu sonho (Rm 1.1­13). Queria chegar à capital do império e visitar os crentes com alegria para recrear-se no meio deles (Rm 15.32). Tinha convicção de que chegaria à igreja de Roma na plenitude da bênção de Cristo (Rm 15.29). Também desejava fazer da igreja de Roma seu novo quartel general, sua base missionária para chegar à Espanha, última fronteira do império do lado ocidental (Rm 15.24,28).
O tempo de Deus não é o nosso. Paulo foi impedido de ir a Roma no tempo que queria ir e da forma que desejava. Porque não pôde visitar a igreja de Roma dentro desse tempo planejado por ele, acabou escrevendo à igreja. Se Paulo tivesse visitado a igreja, talvez fôssemos privados desse grande tesouro que é sua carta aos Romanos. Quando nossos caminhos parecem fechados, Deus está abrindo-nos uma porta maior. Os propósitos de Deus não podem ser frustrados. Os caminhos de Deus são mais altos do que os nossos. Os impedimentos de Deus estavam na agenda de Deus para um benefício maior, não apenas da igreja de Roma, mas de todos os cristãos, de todos os tempos.
Contudo, a visita de Paulo a Roma não era apenas sonho de Paulo; era também projeto de Deus. Quando Paulo foi preso em Jerusalém, ao testemunhar ousadamente perante o sinédrio judaico, o próprio Deus apareceu a ele numa visão e lhe disse: “… Coragem! Pois do modo por que deste testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim importa que também o faças em Roma” (At 23.11).

Diante da pusilanimidade do rei Festo, que estava inclinado a ceder à pressão e sedução dos judeus para entregar Paulo nas mãos de seus patrícios, este apelou para ser julgado em Roma (At 25.10), no que foi imediatamente atendido (At 25.12).

Como vimos no capítulo anterior, sua viagem para Roma foi tumultuada e cheia de percalços. Paulo chegou a Roma como um prisioneiro depois de enfrentar um terrível naufrágio. Durante dois anos, ficou detido numa prisão domiciliar em Roma (At 28.30), na companhia de um soldado da guarda pretoriana, que o guardava (At 28.16; Fp 1.13). Nessa prisão domiciliar, numa casa alugada por ele mesmo, tinha liberdade para receber as pessoas e instruí-las (At 28.23). Nesse tempo, pregou o reino de Deus com toda a intrepidez, e sem nenhum impedimento ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo (At 28.31).

Paulo, um escritor prolífico

Paulo foi o maior escritor da nova dispensação. Escreveu treze dos 27 livros do Novo Testamento. De Corinto, escreveu suas duas cartas à igreja de Tessalônica, nas quais fez uma sublime abordagem sobre a escatologia, a doutrina das últimas coisas, e a carta aos gálatas, uma consistente e robusta defesa da fé cristã. De Éfeso, escreveu suas duas cartas a Corinto. A primeira carta para resolver sérios problemas que estavam minando a igreja, como divisões, intrigas, imoralidade, desvios quanto à liberdade cristã, à doutrina da ceia, dos dons e da ressurreição. Na segunda carta, a missiva mais pessoal do apóstolo, ele faz uma defesa contundente do seu apostolado. No fim da terceira viagem missionária, antes de viajar para Jerusalém, possivelmente de Corinto, escreveu sua carta aos romanos, o maior tratado teológico do Novo Testamento.

De sua primeira prisão em Roma, Paulo escreveu quatro cartas: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. A carta aos efésios é o maior tratado eclesiológico do Novo Testamento. A carta aos colossenses foca sua atenção na doutrina de Cristo, sendo um robusto compêndio de cristologia. A carta a Filemom é uma epístola pessoal do apóstolo, dirigida a um crente de Colossos, cuja igreja se reunia em sua casa. Paulo escreve a Filemom para realçar a necessidade de ele perdoar o seu escravo fugitivo, Onésimo, agora convertido e filho na fé do velho apóstolo. Sua última carta da primeira prisão foi Filipenses. Esta é a missiva da alegria. Nessa carta, Paulo testemunha que as coisas que lhe aconteceram contribuíram para o progresso do evangelho (Fp 1.12). Que coisas aconteceram a Paulo? Ele foi perseguido em Damasco, rejeitado em Jerusalém, esquecido em Tarso, apedrejado em Listra, açoitado e preso em Filipos, escorraçado de Tessalônica, enxotado de Bereia, chamado de tagarela em Atenas e de impostor em Corinto. Enfrentou feras em Éfeso, foi preso em Jerusalém, acusado em Cesareia. Enfrentou um naufrágio na viagem para Roma e foi picado por uma cobra em Malta. Chegou a Roma preso e algemado. Estava, agora, na antesssala do martírio, no corredor da morte, com o pé na sepultura e a cabeça na guilhotina de Roma. Mas olhava para essas circunstâncias pelos óculos da providência divina, dizendo que elas, longe de destruí-lo, contribuíram para o progresso do evangelho.
Paulo, um embaixador em cadeias
Paulo jamais se considerou prisioneiro de César, mas prisioneiro de Cristo. Jamais murmurou atribuindo a Satanás suas cadeias. Embora Satanás tenha intentado contra ele, nunca Paulo o considerou como o agente de seus sofrimentos. Quem estava no comando de sua agenda não era o inimigo, mas Deus. Paulo não acreditava em casualidade nem em determinismo. Ele sabia que a mão da Providência o guiava até mesmo na prisão. Ele foi perseguido, odiado, caluniado, açoitado, enclausurado, mas jamais viu os seus adversários como agentes autônomos nessa empreitada. Ele sempre olhou para os acontecimentos na perspectiva da soberania e do propósito de Deus. Considerava-se embaixador em cadeias. Estava preso, mas a Palavra de Deus estava livre. Paulo considerava o evangelho mais importante que o evangelista; a obra, mais importante que o obreiro. A divulgação do evangelho é mais importante que o mensageiro. Por isso, na prisão Paulo foca sua atenção na proclamação do evangelho, e não em si mesmo. Não importa se o obreiro vive ou morre,desde que o evangelho seja anunciado (Fp 1.20). Porque ele estava preso, três coisas maravilhosas aconteceram:

Em primeiro lugar, a igreja tornou-se mais ousada para pregar. Eis o testemunho do veterano apóstolo: “e a maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam falar com mais desassombro a palavra de Deus” (Fp 1.14). A perseguição não pode destruir a obra de Deus. Pelo contrário, ela a promove. A igreja de Deus jamais foi destruída por tribulações e cadeias. As cadeias de Paulo foram um tônico para a igreja, combustível para alimentar a evangelização.
Em segundo lugar, toda a guardapretoriana conheceu o evangelho. Paulo faz o seguinte registro: “de maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a guarda pretoriana e de todos os demais” (Fp 1.13). A guarda pretoriana era corporação de elite do palácio do imperador. Era a guarda de escol do império, a guarda imperial de Roma. Era a tropa de elite instalada no palácio do imperador. Tratava-se de soldados que transitavam no palácio e cuidavam da proteção do próprio imperador. Foi instituída por Augusto e compreendia um corpo de 10 mil soldados escolhidos. Augusto a havia mantido dispersa por toda a Roma e aldeias. Tibério a concentrou em Roma, em um edifício especial com um campo fortificado. Vitélio aumentou o número dessa guarda para 16 mil. Ao final de dezesseis anos de serviço, esses soldados recebiam a cidadania romana. Essa guarda passou a ser quase o corpo de guarda privado do imperador. Nos dois anos em que Paulo ficou preso em Roma, aproveitou o ensejo para evangelizar cada soldado encarregado de sua segurança. O rodízio dessa guarda era um verdadeiro campo missionário para o embaixador em cadeias. Ao cabo de dois anos, toda a guarda pretoriana e todos os demais ouviram as boas-novas do evangelho. Dia e noite, durante dois anos, Paulo era preso a um soldado dessa guarda por uma algema. Visto que cada soldado cumpria um turno de seis horas, a prisão de Paulo abriu caminho para a pregação do evangelho no regimento mais seleto do exército romano, a guarda imperial. Paulo, no mínimo, podia pregar para quatro homens todos os dias. Toda a guarda pretoriana sabia a razão pela qual Paulo estava preso, e muitos desses soldados foram alcançados pelo evangelho. O resultado é que Paulo encontrou um campo aberto para a evangelização dentro do próprio palácio. Quando escreveu sua carta aos filipenses, ao remeter saudações à igreja de Filipos, os crentes de Roma enviam saudações àquela igreja coirmã, e Paulo assim escreve: “Todos os santos vos saúdam, especialmente os da casa de César” (Fp 4.22).

Em terceiro lugar, Paulo escreveu cartas que abençoam o mundo. Porque Paulo estava preso, impedido de visitar as igrejas, escreveu cartas. Porque ele era prisioneiro de Cristo (Ef 3.1; 4.1) e embaixador em cadeias (Ef 6.20), pastoreou as igrejas a distância por meio de suas missivas. Essas epístolas (Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom) são verdadeiros tesouros que têm edificado a igreja e fortalecido os cristãos ao longo dos séculos. Certamente o que mais contribuiu para o progresso do evangelho foram essas cartas que Paulo escreveu da prisão. Elas são luzeiros a brilhar. Têm sido instrumento para levar milhões de pessoas a Cristo e edificar o povo de Deus ao longo dos séculos.
Dessa prisão, Paulo saiu. E, ao sair, visitou as igrejas, deixando Timóteo em Éfeso, Tito em Creta, e percorrendo outras regiões, sempre levando a edificação ao povo de Deus. Alguns escritores pensam que nesse tempo Paulo também visitou a Espanha.
No espaço entre sua primeira e segunda prisões, Paulo escreveu duas cartas pastorais: a primeira carta a Timóteo e a carta a Tito, nas quais orientou seus cooperadores como proceder na igreja de Deus.
O velho apóstolo era como uma vela acesa: brilhava com a mesma intensidade até acabar. Paulo era um homem incansável, um espírito irrequieto, um evangelista superlativo, um pregador incomparável. Depois de plantar igrejas nas quatro províncias romanas – Galácia, Macedônia, Acaia e Asia Menor -, deixa também sua marca na igreja de Roma, ainda que recolhido a uma prisão.
Paulo não granjeou riquezas, mas enriqueceu muitos. Paulo não tinha nada, mas possuía tudo. Paulo não teve filhos naturais, mas gerou milhares de filhos espirituais. Paulo não se casou, mas orienta em suas cartas milhões de casais ainda hoje. Suas cartas inspiradas são monumentos da graça. Seu exemplo, um legado para a igreja em todos os tempos. Suas cadeias, fonte de inspiração para todos os cristãos. Sua morte, uma oferta de libação ao Senhor.


APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...