sexta-feira, 8 de novembro de 2013

APRENDENDO COM JACÓ




       AS CONSEQUENCIAS DA MENTIRA



No coração dos que maquinam o mal há engano, mas os que aconselham a paz têm alegria.    (Provérbios 12:20)




O que está relacionado com mentiras sempre vem a tona: enganos, vantagens, condutas erradas.

Na vida de Jacó podemos aprender muitas coisas importantes sobre estes temas.

Jacó teve uma vida abençoada, mas também passou sufoco, teve muitas dificuldades e aflições devido a consequencias do seu modo de viver.

Ele mesmo adiou suas bençãos, apesar de perseguí-las incansavelmente com zelo, para ele era tudo custe o que custar.

Jacó enganou seu irmão, enganou seu pai, planejou e usou estratégias para conseguir tudo que queria, nem sempre, sob a direção de Deus, apesar de visualizar de longe as bençãos

O caminho que escolheu traçar se tornou longo e cansativo, cheio de lutas, mas as benção chegaram em tempo oportuno, a medida que quebrantava seu coração

Tudo que Jacó fazia ele pagava com a mesma moeda, foi enganado pelo sogro e pelos próprios filhos, consequencias na mesma medida, porque é sempre assim o que se planta, colhe.

Os filhos de Jacó enganaram seu pai sobre a morte de José, seu filho preferido, após algum tempo, na mesma medida, os irmãos sofreram as consequencias pela mesma mentira contada ao pai, pois diante do próprio José, numa posição de destaque, agora Governador do Egito, o mesmo José que fora enganado pelos irmãos, simulou várias situações para afligi-los, foram várias mentiras para cima deles, testando o caráter de cada um.

Entre sufoco, aflições, medo e angustia todos os envolvidos com enganos, mentiras e vantagens foram punidos com consequencias duras e desagradáveis

Conosco também não será diferente, todo engano, mentiras e vantagens que cometemos, cedo ou tarde , voltará para nós, vamos ser punidos com consequencias desagradáveis e se não aprendermos nenhuma lição, não seremos restaurados por Deus

A tua habitação está no meio do engano; pelo engano recusam conhecer-me, diz o Senhor. (Jeremias 9:6)


Nesta história sobre a família de Jacó fica bem claro como as consequencias da mentira, atrasam nossas vidas, as benção de Deus ficam retidas, a vida fica cheia de sequelas, cheia de traumas e aflições

Jacó pagou muito caro pelos seus enganos, teve que trabalhar muito e ser explorado pelo seu sogro, mesmo sendo zeloso com a coisas de Deus, ele persistia nas benção, queria ser abençoado sempre, mas a tristeza sempre batia em sua porta, conviveu por muito tempo com a mentira da morte do filho, isso já havia deixado um vazio muito grande em seu coração

Jacó vivenciou um período de conquistas, de fome, de perdas, de angustias, de lutas, mas não perdeu a fé, no final de sua vida Deus colocou as coisas no lugar certo, apesar das mentiras, tudo foi supervisionado por Deus.

No decorrer da vida de Jacó, 3 grandes benção foram alcançadas, que o acompanharam pelo resto de sua vida, o privilégio da primogenitura conquistada por mentira, mas teve que fugir da ira de seu irmão, a conquista de Raquel, seu grande amor, mas trabalhou duro para ter a posse definitiva da mulher, por fim, após ser muito explorado, houve o perdão do seu irmão irado, uma benção valiosa, que deixou o cara sossegado, com o coração livre.

Todos estes estágios que Jacó passou, foram por causa das duras consequencias da mentira, talvez o personagem mais humano da Biblia sagrada, quem nunca contou um mentira?

Quem nunca pensou levar vantagens nesta vida? Quem nunca enganou ninguém?

Jacó precisou de muito tempo para aprender grandes lições, o tempo de colheita foi intenso, não precisamos ser como Jacó, estender nossa vida nos erros, sem procurar melhorar o caráter, tudo que fazemos de bom ou ruim, colheremos na mesma proporção e medida

Se beneficiar da vida, explorando os outros, contando mentiras pra todo lado, vamos encalhar por um bom período de crises, porém, se deixarmos a palavra de Deus agir em nosso coração, vamos ser corrigidos depressa e as benção chegarão mais cedo

Seja zeloso com a palavra de Deus, mas faça valer a pena sua vida, livre-se de todo engano e mania de tirar vantagens em tudo.

Jacó foi recompensado a medida que havia quebrantamento em seu coração, quando se arrependia era consolado, sempre que pagava suas pendencias, sempre quando reconhecia seus erros, era perdoado por Deus


Para se conhecer a Deus de verdade, e usufruir das suas benção é preciso deixar de lado o engano, a mentira e uma lista de coisas que desagradam ao Senhor:

Deixando, pois, toda a malícia, e todo o engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações, (1 Pedro 2:1)



 

 


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

APRENDENDO COM JOABE (PARTE 1)




“Todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos, mas o Senhor sonda os corações” (Provérbios 21:2).

A Bíblia menciona muitos detalhes sobre a vida de Joabe. 

Este cara começou bem sua carreira, era servo fiel de Davi, mas no decorrer da sua vida, começou a tomar decisões baseadas em suas segundas intenções. 

A sua história fala de política, de poder, intriga, lealdades equivocadas, ciúmes e teimosia. 

Foi durante o tempo de Joabe como valente e braço direito de Davi que Israel se tornou verdadeiramente uma nação. 

Veja e confira na Bíblia em 2 Samuel 2:17-23; 2 Samuel 3:23-27; 2 Samuel 11:15-25; 2 Samuel 20:7-11;  1 Reis 1

A vida de Joabe foi desfigurada por guerras, intrigas e até genocídio. 

Embora possamos não estar envolvidos no tipo de coisas com que Joabe se envolvia, podemos enfrentar alguns maus traços de nosso próprio caráter quando examinamos sua história. 

É pelo exemplo negativo de Joabe que podemos identificar algumas de nossas falhas de caráter e buscar a única solução para elas: Jesus Cristo em nosso coração.

JOABE pode ser considerado, o débil homem forte de Davi, ou então, o fraco valente de Davi, que não controlava seus impulsos diante das várias situações difíceis de se lidar na vida.

Para nos controlar diante de muitas provações, devemos descobrir que por trás de cada ação humana, está o diabo querendo atrapalhar os homens, para que não respeitem os mandamentos do Senhor, e nem se entreguem a Ele.

Quem foi Joabe?  Este homem era ligado à família de Davi. Ele era sobrinho de Davi; filho de Zeruia, irmã do rei. (veja 1Cr 2:13-17). 

Ele foi o comandante do exército de Davi mesmo quando este ainda não era rei. Embora tivesse a responsabilidade de comandar suas tropas, temos pela primeira vez um vislumbre de seu verdadeiro caráter em 2 Samuel 2.  

Na sua história de vida, Joabe tomou parte direta na morte de Urias, marido de Betsaba, a pedido de Davi. Este homem também matou Absalão, o filho rebelde de Davi. 

Joabe misturava o lado bom e o lado mal que tem o ser humano; no entanto, ele não buscava a graça de Deus para dominar as suas paixões humanas. Joabe pelos seus próprios meios também se tornava um grande estrategista de guerras e politica.

Logo mais a frente, Joabe, por questão familiar (vingança) mata outras pessoas. A vingança e o juízo pertencem somente a Deus.

Quando o homem tenta desempenhar as funções que são pertinentes apenas à Deus, a vida lhe corre mal.

Talvez Joabe cresse verdadeiramente que estava agindo pelo melhor interesse de Davi quando matava por vingança. Parece que, naquele momento, Davi não estava em condições de fazer nada a respeito, embora lamentasse publicamente e reprovasse os atos de Joabe.  (veja 2 Sm 3:28-35). 

Quanta desgraça na sua vida! Davi ficou muito triste com as atitudes de Joabe e repreendeu severamente. 
Ver II Samuel 3.28-35

Quando Davi presenciou isto em seu reino, ele ficou sem ação também, pois lembrou de seus erros que foram semelhantes


A fim de evitar represálias futuras, Joabe tentou agradar Davi tanto quanto possível. Ele começou a se mostrar indispensável. Passou a fazer o trabalho sujo para Davi. 

Mas a tentativa de se tornar indispensável em vez de procurar fazer a coisa certa envolve frequentemente a violação da consciência. 

A voz da consciência se torna cada vez mais fraca, até ficarmos impossibilitados de reagir quando for realmente necessário.

Joabe tinha o mesmo problema. Por ter o sangue de outras pessoas em suas mãos, ele se via impossibilitado de reagir apropriadamente. 

E então, Joabe aumentou sua lista de crimes tornando-se, na realidade, o assassino de Urias. Note em 2 Samuel 11:17 que Urias não foi a única vítima. Nessa expedição precipitada, Joabe enviou juntamente com ele alguns outros homens a fim de fazer tudo parecer mais autêntico. 

Embora saibamos pela vida de Davi que Deus é misericordioso e nos perdoa quando nos arrependemos, ainda teremos que levar conosco as consequências da credibilidade arruinada e falta de integridade.

O pecado também destrói a credibilidade. Vemos esse princípio repetido várias vezes na vida de Davi. Por causa de seu pecado com Bate-Seba e contra Urias, Davi, embora tenha sido perdoado, viu-se impossibilitado de disciplinar os filhos.

Qual é o preço do pecado? É muito alto, pois um pecado tem a tendência de levar a outro pecado. Podemos dizer que Davi teve uma vida muito infeliz por causa dos seus vários pecados. 

Tamar foi violentada por amom, Absalão matou Amon, Absalão morreu em guerra, Adonias foi morto por salomão, o primeiro filho que teve com Bate-seba morreu ainda bebé. Abiatar o traiu no final do seu reinado. 

Joabe começou a fazer muitas coisas erradas,  Etc...  Realmente o reino de Davi é uma mescla de honra e vergonha por tantas coisas ruins que aconteceram.

O que fez Joabe para colaborar com tudo isso?  

Ele queria levar vantagem, queria criar condições para, quem sabe, no futuro ser o único e principal comandante das tropas de Davi.
Sendo assim, é óbvio que ele não se posicionou com Deus. Quando se faz algo por interesse próprio, nunca uma pessoa pede conselho a Deus. 

E aqui podemos aprender algo importante para nós. Fazer o que Deus deseja que façamos, mas com método errado, ou motivo errado, na verdade só dá problemas. E como Deu problemas na vida de Joabe

As consequências dos nossos pecados podem demorar para aparecer, mas serão, em algum dia, serão reveladas. Imagine a dor de Davi em saber que seu comandante de confiança tinha matado o seu próprio filho! 

É interessante notar que Joabe seguia as ordens de Davi mesmo quando elas violavam os mandamentos de Deus, mas não tinha dificuldade de desobedecer à ordem expressa do rei quando isso significava obter ganho pessoal. 

Joabe parecia estar defendendo a ninguém mais do que ele mesmo. Só pensava em obter vantagens para si. Como é fácil cair na mesma armadilha, não é? 

Sua própria vida continuava a ser caracterizada por vingança e falta de perdão. Joabe se tornou imune ao amor de Deus em sua própria vida. Para ele, tudo, até mesmo a religião, tinha um objetivo político e podia ser usado em proveito próprio.

Quando se lê o inicio do 2 livro de Crônicas, onde toda essa confusão de interesses acontece  em toda Israel, parece que Deus não está na história, parece que Deus sumiu da bíblia, pois ninguém consulta Ele, ninguém pede direção a Deus, ele fica só observando tantos crimes, tantas desgraças e tantas contendas no Reino de Davi. 

Mas felizmente é só uma impressão, o personagem principal da história da humanidade “NOSSO DEUS” está atento, logo todas as coisas se encaixam novamente e Deus começa a julgar cada detalhe da situação

Joabe volta a agir cautelosamente, desta vez, ele maquina melhor seus planos, mas não perde a mania de tirar vantagens e enganar Davi novamente, mas  se esquece de Deus no controle de tudo.

OS ÚLTIMOS GOLPES DE JOABE. Quais foram estes golpes? Ele apoiou Adonias, o último filho mais velho do restante dos filhos de Davi. Ele pensava que Davi, por ser idoso já podia ser enganado facilmente.

Mas Deus mantinha o profeta Natã e Bateseba para orientarem Davi. Assim o rei frustrou as intenções de Joabe e Adonias; e anuncia Salomão como Rei.

Joabe ainda continuou no reinado de Salomão, mas realizou uma outra tentativa de golpe, então Salomão perseguiu Joabe. Ele se refugiou no altar do sacerdócio, mas foi denunciado e morto. 

É o fim de um homem que começou bem, ajudando Davi em tudo, mas seu coração se corrompeu no caminho, se enveredou no meio da política, queria ser importante, queria honra, destaque e se deu mal, pois não seguiu nenhuma orientação de Deus. Só pensou em viver pelos seus próprios meios apoiados em sua inteligencia

Ver II Reis 2: 28-35. Joabe é simbolo daquelas pessoas que brincam com Deus. Na vida de Joabe não se percebeu os brilhos da devoção pessoal à Deus. 

Em Gálatas 6: 7 lemos: “Não erreis; Deus não se deixa escarnecer, porque tudo o que o homem semear, isso, também ceifará.”

Antes do julgamento final , há sempre misericórdia. Davi e Salomão demonstraram misericórdia para este homem, mas Joabe nunca se arrependeu verdadeiramente.

Se Joabe fosse ter com Deus arrependido, ele seria perdoado. Ele teve a oportunidade de viver e de ser salvo, mas escolheu a morte. Joabe simplesmente foi em frente e agiu a sua maneira.

Conclusão: 

Joabe parecia tirar Deus completamente da cena. Embora pudesse ter todo o conhecimento teológico sobre Deus, Este não parecia ter relevância em sua vida. Joabe achava que sempre poderia viver como lhe agradasse e escapar às consequências. Ele se esquecia de que Deus não é Davi. 

Deus não pode ser enganado; embora a retribuição possa não vir imediatamente, um dia, virá, se não nesta vida, no juízo final. Porém, frequentemente no fim do dia desta vida, mesmo em um dia muito longo, “aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Galatas 6:7).

O passado não confessado de Joabe finalmente o alcançou. O homem que viveu pela espada finalmente morreu pela espada 
(1Rs 2:28-35).

Por mais conspirador, ambicioso e enganoso que fosse Joabe, tudo que ele fez poderia ter sido perdoado pelo Senhor se ele tivesse ido a Deus com fé, humildade e arrependimento. Que dizer de você e seus defeitos? O perdão está à disposição, se você estiver disposto a buscá-lo por si mesmo.

Devemos não só nos apoderar da verdade, mas permitir que ela se apodere de nós; e assim a verdade estará em nós, e nós, na verdade. Se for esse o caso, nossa vida e nosso caráter revelarão o fato de que a verdade está operando algo por nós; que nos está santificando e dando a aptidão moral para a companhia dos anjos celestiais no reino de glória.

A verdade que defendemos provém do Céu; e quando essa verdade tem abrigo no coração, começa sua obra de refinar e depurar nossa vida; pois a palavra de Jesus Cristo nunca torna um homem áspero nem rude; nunca o torna descuidado nem desumano; mas a verdade que vem de Deus, eleva e santifica o cristão; torna-o cortês, bondoso, afetuoso e puro; tira seu coração duro, seu egoísmo e amor ao mundo, e o purifica do orgulho e da ambição pecaminosa”
                          
Aprenda com os erros de Joabe e seja uma pessoa do bem.


APRENDENDO COM PAULO (PARTE 1)



             ACEITAR E ENCONTRAR

Há duas maneiras de caminhar na vida cristã, uma é aceitar Jesus e a outra é encontrar com Jesus.
A caminhada cristã é um processo para a vida toda.

E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote. E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns deste Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.

E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?   (Atos 9:1-4)

Neste texto vemos a conversão de Paulo, um perseguidor dos seguidores de Jesus, na época este grupo de seguidores eram chamados de Caminho.

Desta mensagem tiramos a conclusão do que é aceitar e o que é encontrar com Jesus.

E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões. E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça?

E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.

E os homens, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. E Saulo levantou-se da terra, e, abrindo os olhos, não via a ninguém. E, guiando-o pela mão, o conduziram a Damasco.    (Atos 9:5-8)

Paulo tem uma experiencia sobrenatural, uma voz do além, um tombo do cavalo, uma tremedeira no corpo e uma forte luz no seu rosto. Daqui pra diante ele fica cego e já não vê mais ninguém, então, o que lhe resta é ser conduzido para a cidade mais próxima e acalma-lo.

Uma experiencia esquisita, Paulo imediatamente deixa a idéia de perseguição de lado e fica cego esperando a ajuda de alguém.
E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu. E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor.

E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando; E numa visão ele viu que entrava um homem chamado Ananias, e punha sobre ele a mão, para que tornasse a ver.

E respondeu Ananias: Senhor, a muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; E aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.

Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome. E Ananias foi, e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo. E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado.

(Atos 9:9-18)

Outra situação inusitada, um alvo da perseguição de Paulo, um certo cristão Ananias tem uma visão, que tem ligação com a outra visão de Paulo, que mesmo estando cego, Deus lhe mostra em pensamentos tudo o que vai acontecer.

Paulo aceita a visita de Ananias, que impondo-lhes as mãos é curado de sua cegueira, neste momento Paulo recobra a visão e de fato, reconhece o milagre sendo feito

Paulo aceita o que Jesus fez e começa a caminhar com ele de forma espiritual. Aqueles que aceitam Jesus, a grande maioria dos cristãos de hoje, vivem de forma diferente de Paulo, aceitam, mas vive caindo e se levantando.

Paulo só uma vez caiu do cavalo e nunca mais caiu na presença de Jesus, a não ser quando era esbofeteado, surrado e humilhado, caia pelo poder dos homens, mas no espírito permanecia inabalável.

Quem aceita Jesus corre sérios ricos de cair a todo momento, porque as perseguições virão, mas quem encontra verdadeiramente Jesus, há aquele impacto inicial, assim como Paulo de ver o sobrenatural acontecer, começa a caminhar firme ao lado de Jesus, mesmo nos momentos dificeis suporta a provação, pois sua conversão foi verdadeira, Paulo se tornou irresistível a Deus.

Há uma grande diferença entre aceitar e caminhar com Jesus.

A grande maioria dos cristãos atuais apenas acewitam Jesus, mas não querem encontrá-lo para assumir sua missão.

Na biblia os primeiros discipulos decidiram aceitar e caminhar com Cristo em tempos muito mais dificeis do que hoje, apesar das dificuldades eles transtornaram o mundo.

Por onde passavam os discipulos de Jesus, as pessoas ficavam impactadas, apesar das perseguições eram considerados como verdadeiros discipulos

E, não os achando, trouxeram Jasom e alguns irmãos à presença dos magistrados da cidade, clamando: Estes que têm alvoroçado o mundo, chegaram também aqui;   (Atos 17:6)

Os seguidores de Jesus eram fiéis e leais ao evangelho, não só aceitavam como caminhavam em direção a outras pessoas, salvando vidas e conquistando almas.

Paulo dava as direções, incansavelmente, pregava o evangelho a toda a criatura que via pela frente, sabia onde apoiar suas forças, tinha bom animo e o amor incondicional de Jesus era com ele, amor que tudo sofre, tudo suporta

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

(1 Coríntios 13:4-7)
  
Só quem tem um encontro verdadeiro com Jesus, muda seu modo de vida para sempre.


Infelizmente no mundo de hoje, virou modo ser de Jesus, muitos aceitam, poucos caminham juntos, quando vem as perseguições deixam de caminhar com facilidade, não perseveram na missão.

Quem apenas aceita Jesus viverá caindo e se levantando a vida toda. Todo dia é assim, se não tiver o amor incondicional gravado no peito, tudo ficará numa luta intensa.

O mundo não dá trégua, as pessoas são insensíveis, os problemas são infinitos.

Paulo após sua  conversão, não soube oque era mais derrota. Sua mente e seu coração estavam focadas na vontade de Deus.

O seu estado de Espirito estava inabalável e fazer a vontade de Deus se tornou sua missão, era sua maior felicidade, assim ele disse:

Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.    (Filipenses 3:14)

domingo, 3 de novembro de 2013

APRENDENDO COM ABRAÃO (PARTE 2)





Abraão e Sara tinham fé, mas viviam da realidade.

A demora do cumprimento da promessa do nascimento do filho especial levou-os a executarem ações contrárias à vontade divina.

Quando necessitamos de uma benção e acreditamos nas promessas dadas pelo próprio Deus, ficamos ansiosos se a benção ou a promessa não ocorrer no tempo que julgamos ser o ideal para a solução do nosso problema.

Foi assim que Abraão e Sara reagiram a respeito às promessas feitas pelo Senhor Deus
Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. (Gênesis 12:1-2)


Como bom seguidor do chamado divino, Abraão acreditava no cumprimento da promessa e pensou em algo especial

Como Abraão não tivesse filhos, a princípio pensava que seu fiel servo, eliezer, devesse tornar-se filho or adoção e herdeiro
 

E eis que veio a palavra do Senhor a ele dizendo: Este não será o teu herdeiro; mas aquele que de tuas entranhas sair, este será o teu herdeiro. Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência.    (Gênesis 15:4-5)


Com a iniciativa de Sara e seguindo os costumes da região, ela concedeu a Abraão a possibilidade de geração de um filho através da sua serva Hagar.

Será que isto foi a solução ou foi mais um problema?

Eles atropelaram os planos de Deus, isso não estava na vontade do Senhor, deviam esperar o tempo certo, foi mais um problema pois, quando Ismael o filho de Hagar cresceu foi colocado de lado, rejeitado e banido.

Isto causou grandes problemas para Abraão e Sara e toda sua descendencia, uma raiz de rejeição foi plantada, e os descendentes de Abrãao até os dias de hoje, vivem em guerra

A promessa se cumpre e Abraão com 100 anos recebeu a confirmação pessoal e com detalhes da promessa de um filho com Sara

E disse: Certamente tornarei a ti por este tempo da vida; e eis que Sara tua mulher terá um filho. E Sara escutava à porta da tenda, que estava atrás dele. E eram Abraão e Sara já velhos, e adiantados em idade; já a Sara havia cessado o costume das mulheres.   (Gênesis 18:10-11)


Os seres humanos cometem muitos deslizes, quando agem por conta própria e deixam a ansiedade dominar as emoções, muitas vezes por medo de perder o amor das pessoas, medo por envolvimentos em situações desagradáveis.

Abrão apesar de ser escolhido por Deus para cumprir uma promessa, cometeu alguns deslizes por conta do medo e da ansiedade. Adiou os planos de Deus na sua vida e se envolveu em situações ruíns de lidar.

Quando erramos, quando ficamos ansiosos e com medo, as coisas não dão certo e deixamos de confiar no Senhor, atropelamos os planos perfeitos de Deus sobre nós

sábado, 2 de novembro de 2013

APRENDENDO COM SAMUEL




Ana, uma esposa israelita estéril, havia orado muito a Deus pedindo um filho. Deus respondeu dando-lhe a bênção de conceber Samuel em seu ventre.

Depois do nascimento de Samuel, Ana o levou à casa de Deus — onde Eli ocupava a função de supremo sacerdote — e o entregou e consagrou ao serviço de Deus, separando-se fisicamente dele.

(Veja 1 Samuel 1)

Do ponto de vista humano, o menino Samuel corria o risco de sofrer o mesmo tipo de deficiência educativa que Eli havia dado a seus próprios filhos — pois os filhos de Eli não sabiam o que era castigo físico.


Do ponto de vista divino, tudo o que Ana e seu marido não podiam fazer por seu filho Samuel, Deus daria. Aliás, Deus soberanamente preencheu com sua maravilhosa graça toda a deficiência e má influência de Eli na criação e educação de Samuel.

A graça de Deus não é automática

Mesmo sendo criado sem nenhum castigo físico, Samuel milagrosamente não se tornou o tipo de adulto que eram os filhos de Eli. Samuel viu que a graça de Deus que estava sobre ele o tinha livrado de toda contaminação e dano. Daí ele pode ter concluído que é possível educar crianças sem a aplicação da disciplina física. Sem dúvida alguma, a falta de dano foi obra exclusiva da graça de Deus, porém Samuel pode bem ter pensado que ele poderia "sustentar" essa obra em sua família, sem jamais precisar recorrer a uma surra. A Palavra de Deus fala muito sobre Samuel e sua integridade, mas não fala muito sobre seus filhos, e o pouco que fala revela que eles não herdaram a integridade do pai. Tudo o que a Palavra de Deus diz sobre os filhos de Samuel é:

"Quando envelheceu, Samuel nomeou seus filhos como líderes de Israel. Seu filho mais velho chamava-se Joel e o segundo, Abias. Eles eram líderes em Berseba. Mas os filhos dele não andaram em seus caminhos. Eles se tornaram gananciosos, aceitavam suborno e pervertiam a justiça".


(1 Samuel 8:1-3 NVI)

Samuel só tinha dois filhos, e eles eram corruptos — provavelmente porque o pai lhes deu a mesma educação (humanamente deficiente) que recebeu. A graça de Deus que trabalhou na vida de Samuel — sem a necessidade do uso da disciplina física — não trabalhou na vida de seus filhos. A graça de Deus não é uma bênção que nós escolhemos, nem é automática. Deus é que soberanamente escolhe e dá.

Samuel deve ter agido como sua mãe Ana, entregando seus filhos para a graça de Deus, achando que somente isso bastava. O que ele fez não é errado, mas as situações eram distintas. Na criação de Samuel, não havia um pai para discipliná-lo. Na criação dos filhos de Samuel, havia um pai para discipliná-los, porém esse pai tentou um caminho de fé que acabou não funcionando. Seu exemplo serve de lição para nós hoje.


Os pais podem e devem entregar seus filhos a Deus e depender da graça de Deus, mas jamais podem deixar de cumprir os mandamentos específicos de Deus sobre educação e correção de filhos.

Usar a graça de Deus como desculpa para evitar a responsabilidade da disciplina física é dar um salto no escuro — arriscando mandar os filhos para o mesmo destino e abismo de corrupção dos filhos de Samuel!

O mesmo Deus que em situações especiais concede soberanamente sua graça também orienta o seu povo sobre o método divino de castigo físico para a educação das crianças.


 

A graça de Deus pode agir em situações em que a criança por um motivo ou outro não recebe castigo físico, principalmente na ausência dos pais, mas é arriscado e errado fechar deliberadamente os ouvidos para as orientações de Provérbios e "deixar para a graça de Deus" um trabalho e responsabilidade que Deus deu diretamente aos pais.

Deus pode trabalhar quando os pais não estão presentes, exatamente como aconteceu na infância de Samuel, mas quando os pais estão presentes, eles devem agir conforme já está bem claro na Palavra de Deus.

Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá.   Provérbios 23:13


Enquanto formos seres humanos, temos necessidades humanas. Uma dessas necessidades é disciplina, correção e castigo, que fazem parte tanto da família natural quanto da família espiritual. Para ajudar os pais na importante e difícil tarefa da disciplina, Deus nos deixou o Livro de Provérbios, que contém muitas passagens sobre o assunto.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

APRENDENDO COM JOSÉ (PARTE 8)



JOSÉ, "O HOMEM FIEL A DEUS"


Bisneto de Abraão; neto de Isaque, "o filho da promessa"; filho de Jacó, este foi José.

 

Estava aproximadamente com 17 anos quando Raquel, sua mãe, faleceu ao dar à luz seu irmão, Benjamim.

Na sua história há um variado tempero onde ressaltam a ambição, a juventude, a beleza, a tentação, a mentira, o sofrimento, a tristeza, o ciúme, o ódio, o perdão.

É deste modo que José passou à história dos judeus como figura ideal representando a fidelidade, a obediência e o amor que perdoa.


Caráter de muitas virtudes, portanto, e exemplo recomendável, era generoso, tinha ideais elevados, vida limpa,altruismo e espírito de perdão.


Dos 12 filhos de Jacó, era o favorito, um adolescente mimado, filho de fazendeiro, rico, vendido como escravo pela inveja dos irmãos, e que, por fim, se sai muito bem como administrador público.


Tinha seus 17 anos e apresentava um toque de ingenuidade e outro de orgulho (talvez por ser dos filhos de Jacó, o único que não era das escravas, ou de Léia, a esposa em segundo plano).

O fato é que, predileto do pai, ficava muitas vezes em casa enquanto os outros irmãos se esgotavam de trabalho no campo.

Algumas situações minaram a amizade e boa vontade entre os filhos de Jacó. Uma foi o péssimo hábito de José de ser o "leva-e-traz"da família.


Jacó, aliás, era mestre na parcialidade: "amou a Raquel muito mais do que a Léia", e assim, amava o filho mais velho de Raquel mais que os outros.
Foram os sonhos que José tivera, e contara aos irmãos e ao pai. É; José não sabia mentir, e por essa razão, por sua ingenuidade e imprudência, perdera a amizade dos irmãos.

José foi até apelidado de "o Sonhador"(em hebraico se diz "o Mestre dos Sonhos", "o Senhor dos Sonhos").

(Genesis 39.1-19) - Comprado por um militar, comandante do destacamento da guarda real chamado Potifar, vai para sua casa. Rica mansão, muitos criados, e por conta de seu trabalho, chega à função de mordomo.


É homem de confiança: a casa do capitão Potifar está em excelente mãos! José não precisava de mais nada. É observador, meticuloso, cuidadoso; aprende a língua e os costumes do Egito. Onde punha a mão, crescia.

No entanto, como "não há paraíso sem serpente", com a entrada da mulher de seu senhor em cena, a atmosfera muda. É uma mulher sedutora, insinuante, cheia de paixão.


Mas não deixou nome na história; é conhecida apenas como "a mulher de Potifar". Não sabemos seu nome, aparência ou idade: surge anonimamente, e some anonimamente; não sabemos se tinha filhos, mas tenta seduzir o jovem José.

Falha porque José a enfrenta com a mente, consciência e vontade. Vinga-se. Desaparece. Bem que Provérbios fala disso em 5.3-6, 8.20. Sem culpa, José é levado outra vez ao pó.

NA PRISÃO (Genesis 39.20 - 41.36)

Não parece ser uma historia de muito futuro. Afinal, fora vendido, caluniado e, agora, encarcerado.


Ali passou três longos anos, pois precisava amadurecer para funções mais elevadas. Estudou o caráter dos criminosos, dos prisioneiros de guerra de diferentes partes do mundo; conheceu funções da corte. Que extraordinária escola de administração!

Deus continua a abençoá-lo: "O Senhor, porém, era com José, estendendo sobre ele a sua benignidade e dando-lhe graça aos olhos do carcereiro,"

E José recomeça sua lenta ascenção. Tornou-se imediato do comandante da prisão. É posição de liderança e responsabilidade:

"E o carcereiro não tinha cuidado de coisa alguma que estava na mão de José, porquanto o Senhor era com ele, fazendo prosperar tudo quanto ele empreendia".

Nesse tempo, o copeiro-mor e o padeiro-mor do palácio são enviados para a prisão. Têm cargo de importância na corte, mas corrupção no governo já existia, e os dois são confiados a José. Sonham...


O sonho do copeiro-mor está registrado em Gênesis 40.9-11, o do padeiro-mor em 40.16,17. José os interpreta (tudo creditando a Deus), e os sonhos efetivamente se cumprem.

O PODER (Genesis 41.37 - 50.26) - Dois anos se passam, e agora o próprio rei tem um sonho. Mas os adivinhadores, os sábios, os mestres não sabem interpretá-lo. O copeiro-mor lembra-se de José, que foi mandado buscar.


O moço é preparado para ser apresentado ao Faraó: traja-se à moda egípcia, tira a barba (judeus a usavam), veste roupa limpa, e vai ao palácio.

Interpreta o sonho, e recomenda ao rei que indique alguém para gerenciar a armazenagem de comida para os sete anos de fracas colheitas, fomes e recessão. O governante fica tão impressionado que o próprio José é nomeado para a função.


APRENDENDO COM JOSÉ (PARTE 7)




José do Egito: Forte ou Fraco?

O perdão ilimitado de Deus é uma das grandes e maravilhosas mensagens da Bíblia.

Há perdão para qualquer pecado, desde que confessado e abandonado. Essa é uma verdade confortadora para nós, seres humanos falhos.

Infelizmente, algumas pessoas deturpam as verdades bíblicas e fazem do perdão de Deus uma autorização para viverem no erro constantemente.

Alguns chegam ao cúmulo de "programarem" o pecado e também o pedido de perdão. Não é assim que deve ser a vida do cristão.

O pecado na vida do cristão deve ser um acidente e não uma constante. Assim João expôs este assunto:

"Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo"   (1 JOÃO. 2:1).

O ideal da vida cristã é não pecar, o perdão é a solução de Deus para quando não conseguirmos atingir este ideal.

Deus deixou em Sua palavra princípios que, se seguidos, podem nos fazer mais resistentes ao pecado. A vida de José é, sem dúvida, uma rica fonte dos princípios divinos para este assunto.

Uma rasteira da vida: José era o filho preferido de Jacó, nascido de sua esposa amada o pai dava uma atenção especial para ele. Por exemplo, certa vez Jacó fez uma capa especial e a deu a José, o que provocou muito ciúme em seus irmãos.

Mas na vida de José aconteceu algo que é comum entre os seres humanos. Ele estava em um lugar confortável, tinha toda a atenção que poderia ter, morava em segurança com seus pais, mas a vida deu uma rasteira nele, de filho preferido de Jacó ele passou a ser um escravo no Egito.

As vezes acontece isso em nossa vida. Temos um emprego estável, uma família feliz, uma boa saúde, mas de repente uma dessas coisas ou todas elas nos são tiradas pelas circunstâncias da vida. José passou por isso. Em um espaço de dias, ele saiu da casa do pai para a casa dos escravos, passou da condição de livre para cativo, saiu de sua terra para um lugar distante e desconhecido.

Hoje nós sabemos que Deus tinha um plano a executar através de toda esta tragédia que acontecia na vida de José, mas certamente enquanto ele vivia aqueles momentos muitas dúvidas pairavam em sua cabeça e ele se sentiu golpeado pela vida.

A ASCENSÃO DE JOSÉ: Apesar de toda a angustia pela qual passava a Bíblia diz que "O Senhor era com José". Aí está o segredo desse jovem que naquele momento tinha aproximadamente 18 anos.

Não importa o quão difícil é a situação pela qual passamos, o que importa é com quem passamos por este situação. Quem está com o Senhor tem paz na tempestade.

É interessante observarmos uma coisa. A Bíblia começa descrevendo José por sua condição interior. Estar com o Senhor é essencialmente uma condição interna.

Na vida de José vemos claramente o processo correto acontecendo. Após a Bíblia descrever a situação interna dele, passa a descrever a parte exterior do jovem. O versículo seguinte começa dizendo: "Vendo Potifar que o Senhor era com José".

Aqui percebemos claramente a situação interior sendo retratada no exterior. José não forçava uma aparência de cristianismo. A comunhão que ele tinha com Deus era facilmente percebida por quem o observava.

É útil que pensemos um pouco em quem viu que o Senhor era com José. Potifar era um pagão, certamente idólatra, pois era um egípcio. Não tinha o temor do verdadeiro Deus, mas até um pagão percebeu que aquele jovem era diferente.

Dentre todos os escravos, José se destacava moralmente e quando Potifar precisou de alguém de confiança para administrar sua casa, foi o jovem diferente que ele buscou.

Por mais que o mundo critique o cristão, sempre que precisam de pessoas confiáveis os procuram. Portanto, não devemos ter vergonha ou medo de sermos diferentes. Os jovens devem mostrar a diferença de ter Cristo na vida ao estudarem, trabalharem, namorarem ou fazerem qualquer outra atividade. As pessoas devem "ver" Cristo em nós.

Precisamos lembrar que para aqueles que não conhecem a Cristo, nós somos "Cristo". Que tipo de "Cristo" temos sido? O que as pessoas estão vendo em nós? Quando andamos na nossa vizinhança, na faculdade, no trabalho, o que as pessoas dizem ao nosso respeito?

José ascendeu no trabalho, virou mordomo de Potifar, porque nele se via a Cristo. Deus abençoou Potifar por causa de José. Deus abençoou um ímpio por causa de um jovem justo.

A Prova: Seus irmãos com inveja dele o vendem para mercadores rumo ao Egito. Um dos episódios mais significativos da vida deste jovem foi relatado na Bíblia da seguinte forma:

"José foi levado ao Egito; e Potifar, oficial de Faraó, capitão da guarda, egípcio, comprou-o da mão dos ismaelitas que o haviam levado para lá. Mas o Senhor era com José, e ele tornou-se próspero; e estava na casa do seu senhor, o egípcio. 

E viu o seu senhor que Deus era com ele, e que fazia prosperar em sua mão tudo quanto ele empreendia. Assim José achou graça aos olhos dele, e o servia; de modo que o fez mordomo da sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha.      (Genesis 39:1).


Mas José foi provado dentro da casa de seu patrão, sua mulher o seduziu de forma tentadora, mas o resultado foi frustrante para a mulher, José fugiu

 
A Bíblia diz que José era "Formoso de porte e de aparência".

Todo o período de escravidão não retirou de José o porte de um filho de Deus. Não devemos permitir que as pancadas que levamos da vida nos façam perder a noção de quem somos. Somos príncipes, filhos do Rei do universo.

Todos perceberam que José era um jovem especial, inclusive a esposa de Potifar. Ela começou a encher a cabeça do jovem fiel de propostas indecentes de adultério e fornicação. Satanás lançou sobre José uma tentação que tem levado muitos jovens cristãos a se afastarem de Deus: a sexualidade ilícita. O relato inspirado diz que todos os dias ela o importunava.

José era exatamente como qualquer outro jovem saudável. Possuía todos os hormônios e desejos que qualquer rapaz normal possui, fisicamente ele era igual a todos, mas espiritualmente tinha qualidades que o tornavam especial.

A resposta de José nos dá uma pista de quem ele era: "Mas ele recusou, e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe o que está comigo na sua casa, e entregou em minha mão tudo o que tem; ele não é maior do que eu nesta casa; e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto és sua mulher. Como, pois, posso eu cometer este grande mal, e pecar contra Deus?"

(GENESIS. 39: 8-9).

Aquela era uma decisão que definiria toda a vida futura dele. Se observarmos bem a resposta, perceberemos que a preocupação de José não estava em não desagradar homens, ele preocupava-se de verdade em não desagradar a Deus. Assim deve ser a vida de cada cristão. Em todas as nossas decisões devemos ter a preocupação de agradar primeiramente a Deus e, se possível, agradarmos também aos homens.

José possuía outra coisa que nos seria muito útil: a noção perene da presença de Deus. "Se acalentássemos uma impressão habitual de que Deus vê e ouve tudo que fazemos e dizemos, e conserva um registro fiel de nossas palavras e ações, e de que devemos deparar tudo isto, teríamos receio de pecar"

Quão bom seria se ao resistirmos à tentação pela primeira vez ela nos abandonasse, mas a tentação insiste, e a mulher insistia com José todos os dias. Um dia ela o agarrou arrancou sua roupa e ele fugiu, saiu correndo da presença da mulher.

José era fraco ou forte? Ele era fraco e tinha total noção de sua fraqueza. Sabia que se ficasse mais alguns momentos ali corria o sério risco de cair.

Nós também precisamos ter a consciência de que somos muito fracos em relação ao pecado. Dessa forma faremos o possível para sempre andar longe dele e apegados ao único que tem força contra a tentação: Jesus cristo.

Preciosas Lições: Todos os dias somos tentados como José. Talvez não com a mesma modalidade de tentação, mas certamente com a mesma intensidade. O inimigo não desiste de nos vencer. Constantemente inventa novos métodos para nos derrubar. Fabrica tentações personalizadas com as quais tenta nos tirar dos braços de Jesus.

Na frase "O Senhor era com José" estão contidas as bases da força espiritual dele. Estudo da Bíblia e oração. É somente assim que o Senhor pode ser conosco. Não existe mágica para nos aproximarmos de Deus.

É caminhando com Ele cada dia, tendo momentos de íntima comunhão que conseguiremos ter a força que estava em José. Deus quer nos dar as vitórias que deu aos heróis da fé, porém há uma parte que cabe a nós. Este é o momento de nos aproximarmos de Deus e sermos fortes em Seu nome.

APRENDENDO COM JESUS

 O TOQUE DE JESUS TEM PODER   O toque de Jesus tem poder para curar leprosos, tem poder sobre qualquer enfermidade, tem poder sobre a nature...