terça-feira, 9 de junho de 2020

APRENDENDO COM JEREMIAS (PARTE 08)


Pensando no profeta Jeremias

Jeremias, um dos profetas maiores, foi sem duvida alguma um dos maiores personagens da história que nos relatam as santas escrituras, conecido como profeta das lágrimas, sua vida serve-nos de belo exemplo para os nossos dias.

1.    Quem era Jeremias?

Jeremias era filho de Hilquias, oriundo da classe sacerdotal, nasceu em Anatote, uma pequena cidade localizada a 5 km ao norte de Jerusalém, foi chamado a exercer o ministério profético ainda bem novo. É o mais psicológico de todos os profetas do antigo testamento, conhecido como o profeta das lágrimas em virtude de seus muitos lamentos sobre as condições miseráveis de Judá. Foi um homem q teve pouco amigos, é um dos tipos de nosso Senhor Jesus Cristo. Seu choro sobre sua cidade, nos faz lembrar o choro do Mestre sobre Jerusalém, certa vez foi comparado a Jesus – Mt. 16.14. penso q nossa divida para com esse profeta jamais poderá ser paga, q belo exemplo de vida, de amor, de ternura e compaixão, q só tem aqueles q realmente foram chamados por Deus. O Príncipe White afirmou certa vez: o livro de Jeremais , depois de Salmos é um dos mais espirituais do Antigo Testamento.

Jeremias escreveu suas profecias na Palestina entre 685 e 616 a. C.; num dos peridos mais difíceis da história do povo judeu, o povo tinha se afastado do Senhor e seguido caminhos desastrosos, Deus o levanta para ser uma testemunha a nação, devido ao seu chamado sofreu muitas perseguições, veio a falecer no Egito como exilado. Juízo e benegnidade são os pontos centrais do seu livro.

Breve conteúdo do Livro:

1.    Jeremias, o arauto de Deus a nação – 1.1; 33-26
2.    Jeremais, o atalaia de Deus – 34.1 – 45.5
3.    Jeremias, testemunha de Deus a nação – 46.1 – 52.34

2.    Estatisticas do livro de Jeremias

É o 24º livro da Bíblia, tem 52 capitulos, 1.364 versiculos e aproximadamente 43 mil palavras. O livro contém 779 predições. Há 194 perguntas, 303 mandamentos e 16 promessas. Em Jeremias podemos descortinar 62 mensagens divinas. Jesus é conhecido aqui no livro como o Senhor dos Exércitos.

3.    Pensando na chamada de Jeremias– 1.1ss

3.1.    foi uma chamada especifica – fora chamado para ser um profeta de Deus a nação.
e o que é ser um profeta? A palavra profeta ver do termo hebraico nabbi, este vocábulo, por seu turno, origina-se do verbo dabar: dizer , falar. Então entendemos q um profeta é um mensageiro de Deus, um portador de uma mensagem divina
Para ser um profeta de Deus são necessárias as credenciais de um verdadeiro profeta e essas Jeremias tinha. Vejamos:


a)    o verdadeiro profeta falava em nome do Senhor – Is. 38.1; Jr. 12.14; Ez.22.12. a expressão: Assim diz o Senhor, era o exórdio q caracterizava toda profecia genuína, se tal profeta falasse em seu próprio nome ou em nome de outros deuses era declarado como inimigo da Santa Aliança.

b)    As palavras do verdadeiro profeta não caiam por terra – I Sm. 3.19,20

c)    O verdadeiro profeta tinha intimidade com Deus – Amós 3.7; Gn. 18.17; 2 Rs. 1.9-16

d)    O verdadeiro profeta era uma autoridade incontestável – vide o exemplo de Nata ( 2 Sm. 1-15)


3.2. As virtudes exigidas dos verdadeiros profetas
a)    Coragem – Ez. 2.6
b)    Inflexibilidade – Ez. 3.8,9
c)    Vigilância – Ez. 3.17-19
d)    Atenção – Ez. 3.10; Dt. 18.20;

4.    Pensando nos sofrimentos de Jeremias
Jr. 12.5; 17.16,17; Hb. 11.35-38

Devido ao seu chamado ministerial e sua vocação profética, o profeta Jeremias teve que amargar uma vida de muito sofrimento, pois o profeta estava comprometido com a visão que Deus lhe dera e sabia de sua responsabilidade, mais ele não se entregou, lutou até o fim, seus sofrimentos nos mostram que é possível obter triunfo em meio a dor e ainda assim se manter fiel ao Senhor.

•    Sofreu o desprezo do seu próprio povo – Jr. 12.5
•    Sofreu ferimentos e prisões – Jr. 20.1-2; 33.1
•    Sofreu solidão – Jr. 15.17
•    Sofreu a dura prova do calabouço – Jr. 38.6
•    Sofreu nas mãos dos falsos – Jr. 18.18; 20.9,10
•    Sofreu perigo de morte – Jr. 26.1 ss

Quem será que está disposto a pagar o preço q esse servo de Deus pagou??? Colocando-se muitas vezes em perigo e lutando bravamente, tudo por amor e para cumprir as ordens de seu Senhor!!!


5.    Pensando nas crises de Jeremias

Segundo o dicionário a palavra crise significa: momento decisivo ou perigoso, alteração no curso de algo etc. John Kennedy em um discurso pronunciado em 12/04/1959, disse que a palavra crise quando escrita no idioma chinês se compõe de dois vocábulos: perigo e oportunidade, ou seja quando passamos por crises estamos diante dessas duas situações, tendo perigo de fracassar e oportunidade de triunfar em meio a crise. Os escritores contemporâneos identificaram 3 tipos de crises:

a)    Crises acidentais ou situacionais – ocorre quando surge ameça repentina ou perda inesperada, tais como: morte de um ente querido, doença súbita, perda de bens etc.

b)    Crises de desenvolvimento – surgem no curso do desenvolvimento humano normal, tais como: entrada na escola, ajustes no casamento, aceitação de criticas, enfrentar a aposentadoria, adaptação a morte de amigos etc.


c)    Crises existências – surgem quando somos forçados a enfrentar verdades pertubadoras, tais como: sou um fracasso, minha vida não tem propósito, ninguém gosta de mim etc.

Na verdade todos nós passamos por crises na vida, quando Deus permite isso conosco, é para o nosso bem. Quanto à nossa fé, a crise é um momento decisivo, em que vc tem que tomar uma decisão. A maneira como vc responde no meio da crise determina se vc se envolver com Deus em algo grande q só Ele pode fazer. Quando Deus nos diz o q Ele quer fazer por nosso intermédio, iremos enfrentar uma crise em nossa fé. Não foi diferente o q aconteceu com o profeta Jeremias, homem de lágrimas e amor profundo pelo seu povo, vendo as condições miseráveis em q se encontrava a nação, e em meio as perseguições sofridas, o grande profeta teve q enfrentar sérias crises, mais Deus o ajudou e ele venceu. Vejamos alguns momentos de crises do profeta das lágrimas:


a)    Questionou a Deus – seria tu um ilusório ribeiro para mim??? – vide 15.18

b)    Expressou profunda angústia em meio a perseguição, sentindo que Deus usou de força demasiada para com ele – vide 20.7 –

c)    Pensou em parar de falar no nome do Senhor – 20.9

d)    Amaldiçoou até o dia de seu nascimento – vide 20.14-18


Você tal qual Jeremias está preparado para enfrentar crises???

Por: José Carlos Alexandre


APRENDENDO COM JESUS


Cristo e o Anticristo

I João 2:18 "Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos anticristos têm surgido, pelo que conhecemos que é a última hora."
Os anticristos estão por toda a parte. Nós não vemos nem compreendemos que eles representam a fibra de Satanás em nossa sociedade. Eles aparecem na televisão, ocupam cargos no governo, ensinam em nossas escolas e até ocupam nossos púlpitos nas igrejas. Satanás pode disfarçar-se de anjo de luz, as pessoas vêem essa luz e pensam que ela é boa; pois a luz é boa. Precisamos examinar as escrituras para encontrar as similaridades e diferenças entre Cristo e o Anticristo. Quando conhecermos e compreendermos essas similaridades e diferenças, poderemos prontamente reconhecer o Senhor Jesus Cristo e todos os anticristos.
1. De onde ele vem?
a. Cristo veio de cima: João 6:38 "Porque eu desci do céu não para fazer a minha própria vontade; e, sim, a vontade daquele que me enviou."
b. O Anticristo virá do abismo: Apocalipse 11:7 "Quando tiverem, então, concluído o testemunho que devem dar, a besta que emerge do abismo pelejará contra elas e as vencerá e matará."
2. Em nome de quem ele vem?
a. Cristo veio em nome do Pai: João 5:43 "Eu vim em nome de meu Pai e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, certamente o recebereis."
b. O Anticristo virá em seu próprio nome: João 5:43 "Eu vim em nome de meu Pai e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, certamente o recebereis."
3. Como se apresenta?
a. Cristo humilhou-se a si mesmo: Filipenses 2:8 "A si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz."
b. O Anticristo exalta-se a si mesmo: 2 Tessalonicenses 2:4 "O qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus."
4. Como o mundo o recebe?
a. Cristo foi desprezado. Isaías 53:3 "Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso." Lucas 23:18 "Toda a multidão, porém, gritava: Fora com este! Solta-nos Barrabás!"
b. O Anticristo é admirado: Apocalipse 13:3-4 "Então vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra de maravilhou, seguindo a besta; e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá pelejar contra ela?"
5. Como Deus o recebe?
a. Cristo é exaltado pelo Pai: Filipenses 2:9 "Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome."
b. O Anticristo será lançado no lago de fogo: Isaías 14:14-15 "Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. Contudo serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo." Apocalipse 19:20 "Mas a besta foi aprisionada , e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre."
6. Ele faz a vontade de quem?
a. Cristo veio para fazer a vontade do Pai: João 6:38 "Porque eu desci do céu não para fazer a minha própria vontade; e, sim, a vontade daquele que me enviou."
b. O Anticristo fará sua própria vontade: Daniel 11:36 "Este rei fará segundo a sua vontade, e se levantará e se engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus dos deuses falará cousas incríveis, e será próspero, até que se cumpra a indignação; porque aquilo que está determinado será feito."
7. O que vem fazer?
a. Cristo veio para salvar: Lucas 19:10 "Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido."
b. O Anticristo virá para destruir: Daniel 8:24 "Grande é o seu poder, mas não por sua própria força; causará estupendas destruições, prosperará e fará o que lhe aprouver; destruirá os poderosos e o povo santo."
8. Preocupa-se com seus seguidores?
a. Cristo é o bom pastor: João 10:4-15 "Depois de fazer sair todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem porque lhe reconhecem a voz; mas de modo algum seguirão o estranho, antes fugirão dele porque não conhecem a voz dos estranhos. Jesus lhes propôs esta parábola, mas eles não compreederam o sentido daquilo que lhes falava. Jesus, pois, lhes afirmou de novo: Em verdade, em verdade vos digo: Eu sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim, são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não lhes deram ouvido. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e achará pastagens. O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância. Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. O mercenário que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo, abandona as ovelhas, e foge; então o lobo as arrebata e dispersa. O mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado com as ovelhas. Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim, assim como o Pai me conhece a mim e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas."
b. O Anticristo é o pastor inútil: Zacarias 11:16-17 "Porque, eis que suscitarei um pastor na terra, o qual não cuidará das que estão perecendo, não buscará a desgarrada, não curará a que foi ferida, nem apascentará a sã, mas comerá a carne das gordas, e lhes arrancará até as unhas. Ai do pastor inútil, que abandona o rebanho; a espada lhe cairá sobre o braço e sobre o olho direito; o braço completamente se lhe secará, e o olho direito de todo se escurecerá."
9. Que tipo de videira ele é?
a. Cristo é a videira verdadeira: João 15:11 "Eu sou a videira verdadeira, e meu pai é o agricultor."
b. O Anticristo é a videira da terra: Apocalipse 14:18 "Saiu ainda do altar outro anjo, aquele que tem a autoridade sobre o fogo, e falou em grande voz ao que tem a foice afiada, dizendo: Toma a tua foice afiada, e ajunta os cachos da videira da terra, porquanto as suas uvas estão amadurecidas.
10. É honesto?
a. Cristo é a verdade: João 14:6 "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim."
b. O Anticristo é a mentira: 2 Tessalonicenses 2:11 "E por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira."
11. Quem é ele?
a. Cristo é o santo: Marcos 1:24 "Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus."
b. O Anticristo é o iníquo: 2 Tessalonicenses 2:8 "Então será revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro da sua boca, e o destruirá, pela manifestação de sua vinda."
12. Que tipo de homem é?
a. Cristo é o homem de dores: Isaías 53:3 "Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso."
b. O Anticristo é o homem da iniquidade: 2 Tessalonicenses 2:3 "Ninguém de nenhum modo vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia, e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição."
13. De quem é filho?
a. Cristo é o Filho de Deus: Lucas 1:35 "Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra, por isso também o ente santo que há de nascer, será chamado Filho de Deus".
b. O Anticristo é o Filho da Perdição: 2 Tessalonicenses 2:3 "Ninguém de nenhum modo vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia, e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição."
14. O que tentará ensinar?
a. Cristo é o mistério da piedade: I Timóteo 3:16 "Evidentemente, grande é o mistério da piedade: "Aquele que foi manifestado na carne, foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória."
b. O Anticristo é o mistério da iniquidade: 2 Tessalonicenses 2:7 "Com efeito o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém."
15. A quem retrata?
a. Cristo veio na imagem de Deus: Colossenses 1:15 "Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação."
b. O Anticristo virá na imagem de Satanás: Apocalipse 13:1-4 "Vi emergir do mar uma besta, que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso, e boca como boca de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Então vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta; e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá pelejar contra ela?"
16. Com quem está associado?
a. Cristo é parte da trindade celestial: Mateus 28:19 "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo."
b. O Anticristo é parte de uma trindade satânica: Apocalipse 16:13 "Então vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso proeta, três espíritos imundos semelhantes a rãs."
17. Qual animal o tipifica?
a. Cristo é o cordeiro sacrificial: I Pedro 1:19 "Mas pelo precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo."
b. O Anticristo é uma besta selvagem: Apocalipse 13:2 "A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso, e boca como boca de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade."
18. Quem o energiza?
a. O poder de Cristo é de Deus: Mateus 28:18 "Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.
b. O poder do Anticristo provém de Satanás: Apocalipse 13:2 "A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso, e boca como boca de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade."
19. Quem o ressuscita?
a. Cristo foi ressurreto pelo poder de Deus: Romanos 1:4 "E foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor."
b. O Anticristo será ressuscitado pela besta: Apocalipse 13:3 "Então vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta." Apocalipse 13:12 "Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada."
20. Quem o adora?
a. Cristo recebe adoração dos crentes: Lucas 24:52 "Então eles, adorando-o, voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo."
b. O Anticristo recebe adoração do mundo: Apocalipse 13:3, 4, 8 "Então vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta; e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela? E adora-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo."
21. Como fala?
a. Cristo foi um grande orador: João 7:46 "Responderam eles: Jamais alguém falou como este homem."
b. O Anticristo também será um grande orador: Apocalipse 13:5 "Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias, e autoridade para agir quarenta e dois meses." Daniel 7:8 "Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres, foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência."
22. Qual é a duração do seu ministério?
a. O ministério de Cristo durou três anos e meio: João 2:13, "Estando próxima a páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém." João 6:4 "Ora, a páscoa, festa dos judeus, estava próxima." João 11:55 "Estava próxima a páscoa dos judeus; e muitos daquela região subiram para Jerusalém antes da páscoa, para se purificarem."
b. O Anticristo exercerá grande poder durante três anos e meio: Apocalipse 13:5 "Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias, e autoridade para agir quarenta e dois meses."
23. Qual é seu número?
a. O número de Cristo é 7: Apocalipse 5:6,12 "Então vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tinha sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos que são os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra.... Proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor."
b. O número do Anticristo é 666: Apocalipse 13:18 "Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis."
24. Como trata sua noiva?
a. Cristo ama sua noiva: Apocalipse 21:1-2 "Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo."
b. O Anticristo mata sua noiva: Apocalipse 17:16-18 "Os dez chifres que viste e a besta, esses odiarão a meretriz, e a farão devastada e despojada, e lhe comerão as carnes e a consumirão no fogo. Porque em seus corações incutiu Deus que realizem o seu pensamento, o executem à uma e dêem à besta o reino que possuem, até que se cumpram as palavras de Deus."
25. Em que está montado?
a. Cristo está montado em um cavalo branco: Apocalipse 19:11 "Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro, e julga e peleja com justiça."
b. O Anticristo também monta um cavalo branco: Apocalipse 6:2 "Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer."
26. O que tem na cabeça?
a. Cristo tem muitas coroas: Apocalipse 19:12 "Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece senão ele mesmo."
b. O Anticristo tem uma única coroa: Apocalipse 6:2 "Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer."
27. Que arma usa?
a. Cristo tem uma espada afiaca: Apocalipse 19:15 "Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro; e pessoalmente pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso."
b. O Anticristo carrega um arco: Apocalipse 6:2 "Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer."
28. Qual é seu propósito?
a. Cristo vem para governar: Apocalipse 19:15 "Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro; e pessoalmente pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso."
b. O Anticristo vem para conquistar: Apocalipse 6:2 "Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer."
29. O que o segue?
a. Cristo é seguido por cavalos brancos e seus cavaleiros: Apocalipse 19:14 "E seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro."
b. O Anticristo é seguido por cavalos vermelho, preto e amarelo: Apocalipse 6:4-8 "... e saiu outro cavalo, vermelho.... então vi, e eis um cavalo preto.... E olhei, e eis um cavalo amarelo." Os cavaleiros desses cavalos tirarão a paz, trarão a fome e grande mortandade sobre o mundo.
30. Quem o segue?
a. Cristo é seguido pelos exércitos que há nos céus: Apocalipse 19:14 "E seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro."
b. O Anticristo é seguido pela morte, fome, e o inferno: Apocalipse 6:4-8 "E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada... Então vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. E ouvi como que voz no meio dos quatro seres viventes, dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiiques o azeite e o vinho.... E olhei e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhe dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra."

Autor: Steve Harmon 


APRENDENDO COM PAULO (PARTE 46)


A prisão de Paulo em Roma

Roma era chamada de "Cidade rainha da terra". O Grande centro de interesse histórico. Durante dois milênios (2.º séculos a.C. ao 18.º d.C.) foi a potência dominadora do mundo. É ainda chamada "Cidade Eterna". A população, na época de Paulo, era de 1 milhão e meio de seres humanos, metade de escravos. Capital de um império que se estendia 4.800 km de leste a oeste, 3.200 km de norte a sul. A população total do Império era de 120 milhões de almas. Por apelar a César, o Apóstolo aos gentios teve que ir para Roma.
A viagem de Paulo a Roma (At 27:1-28:15)

Essa viagem começou no outono de 61 d.C. e terminou na primavera de 62 d.C.
Foi feita em três navios: Um de Cesaréia a Mirra; outro de Mirra a Malta; o terceiro de Malta a Potéoli.
"O jejum", v. 9, foi dia da expiação, mais ou menos no meado de setembro. Daquele tempo ao meado de novembro a navegação no Mediterrâneo era perigosa. Do meado de novembro ao primeiro de março esteve suspensa.
Pouco depois de ter deixado Mirra, caíram em ventos contrários, e depois de se abrigarem um pouco em Bons Portos, se arriscaram outra vez, e foram acometidos por um tufão que os levou longe da sua rota; depois de muitos dias, não havendo mais esperança, Deus, que dois anos antes, em Jerusalém, prometera a Paulo que o levaria a Roma, 23:11, mais uma vez aparece a Paulo para lhe assegurar que Sua promessa seria cumprida, 27:24. E foi. (H.H. Halley).
Paulo foi levado a Roma com mais uns presos. Foi confiado a um centurião e alguns soldados da corte imperial. Aristarco e Lucas o acompanharam. Embarcaram, navegaram ao longo da costa de Creta, de onde uma tempestade veemente de vários dias os levou para a costa de Malta. O navio encalhou num escolho e os náufragos passaram o inverno na ilha. Depois navegaram via Sicília até Potéoli, onde P. e seus companheiros durante oito dias foram hóspedes da comunidade cristã. Pela Via Ápia chegaram a Roma (Dicionário).
Paulo em Roma
A primeira coisa que Paulo fez ao chegar a Roma foi convocar os líderes judeus para poder justificar-se das acusações contra ele, e para obter uma audiência amigável. É este o último registro de sua tentativa da ganhar os judeus. Observemos o resultado da sua pregação (28:24-28; compare com Mateus 13:13-15; João 12:40; Mateus 21:43).
Paulo passou dois anos ali, no mínimo, 28:30. Apesar de ser prisioneiro, tinha licença de morar numa casa própria alugada, com seu guarda, 28:16. Tinha licença de receber visitas, e de ensinar sobre Cristo. Já havia um bom número de cristãos ali (ver as saudações que enviou três anos antes, Rm 16). Os dois anos que Paulo passou ali foram muito frutíferos, atingindo o próprio Palácio, Fp 1:13; 4:22. Enquanto estava em Roma, escreveu as Epístolas aos Efésios, Filipenses, Colossenses, Filemom e possivelmente, Hebreus.
O consolo de Paulo em Roma
Em Roma P. obteve licença de, embora guardado sempre por um soldado, morar em casa própria, junto com os companheiros de viagem, e podia receber livremente qualquer pessoa (Cl 4,10). Logo apareceram diversos de seus colaboradores, bem como representantes da maioria das comunidades cristãs: Timóteo (Cl 1,1), Marcos (4,10), Epafras de Colossos (1,6s), Tíquico da Ásia Menos (provavelmente Éfeso; 4,7) Demas Justo (Cl 4,11), Lucas (4,14), Marcos (Fm 24), Onésimo (Fm; Cl 4,9). Dois deles, Aristarco e Épafras (At 27,1; Cl 4,10; Fm 23), compartilharam voluntariamente sua prisão. P. aproveitou-se de sua relativa liberdade para pregar o evangelho: primeiro, novamente, aos judeus (At 28,17-28), mas também aos soldados que o guardavam e a outros romanos (Fp. 1,12s). Em Roma P. escreveu as chamadas "Epístolas do cativeiro" (Ef, Cl, Flp, Fm). Nas duas últimas transparece a sua esperança de ser libertado em breve (Fm 22; Flp 1,26; 2,24). At 28,30 parece sugerir a mesma coisa, pois Lucas, embora comunique que P. morou dois anos naquela casa, não diz nada sobre o resultado do processo.
Especulações sobre os últimos dias de Paulo
Os últimos anos de Paulo só conhecemos (fazendo-se abstração das informações de Clemente romano) por uma combinação de dados avulsos das epístolas pastorais. Alguns opinam que o apóstolo foi executado durante a perseguição de Nero, em 64.
Conforme os outros Paulo teria visitado a Espanha (Rm 15,24.28) e ainda teria trabalhado em Creta (Ti 1,5), Éfeso (1Tim 1,3), de onde visitou talvez Colossos (Fm 22), Hierápolis, Laodicéia e Mileto (2 Tim4,20), e na Macedônia. Em Nicópolis, no Epiro (Tt 3,12), teria escrito Ti e 1Tim.
Alguns pensam que P. penetrou até na Ilíria (2Tim 4,10), voltando depois por Tróade (2 Tim 4,13) para Éfeso (1 Tim 3,14). Em todo caso, 2 Tim supõe que P. foi preso novamente, e está em Roma (2 Tim 1,8. 16s; 2,9), onde só Lucas ficou com ele (4,10s).
Paulo queixa-se de que na sua primeira defesa os cristãos da Ásia Menor o abandonaram (1,15). Não há nenhum indício de contato com o apóstolo Pedro. Paulo menciona, entretanto, o apoio de alguns discípulos fiéis: Onésimo, Tito, Crescente, Tíquico, que havia mandado respectivamente à Dalmácia, à Galácia (ou à Gália?) e a Éfeso (4,10.12), e prepara-se para o martírio (4,7s).
A execução de Paulo
Deduz-se da tradição e de algumas referências, que Paulo foi posto em liberdade por mais ou menos 2 anos (veja Filipenses 1:24-26;2:24; Filemom 24; 2 Timóteo 4:17). Nesse período de liberdade provavelmente escreveu as epístolas a Timóteo e a Tito.
Acredita-se que depois desses dois anos, Paulo foi novamente preso e finalmente executado durante a perseguição que Nero promoveu contra os cristãos.
Diz-se a tradição que, como resultado de haver apelado para César, após dois julgamentos no ano 68 d.C., Paulo foi executado, fora da cidade.
Relata-se que Nero saiu de viagem enquanto Paulo estava em Roma. Entretanto, uma de suas concubinas foi ganha para o Senhor por intermédio do apóstolo. Quando Nero voltou para casa, ela havia juntado a um grupo cristão, abandonando o imperador. Nero ficou tão furioso que descarregou sua ira sobre Paulo, que foi levado para a Via Óstia onde o executaram.
conclusão
A maneira pela qual Paulo usou seus infortúnios deveria estimular os que estão "presos" em virtude de má saúde ou de outros motivos, a serem engenhosos na busca de meios pelos quais possam usar as circunstâncias limitadoras com vantagem. Paulo está agora prestes a passar a tocha ao jovem Timóteo. "Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas", escreve ele; "suporta as aflições, faze o trabalho de evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério. Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia" (2 Timóteo 4;5-8).
Visto que o seu próprio ministério chegava ao fim, Paulo exortava Timóteo a cumprir cabalmente o dele, a qualquer custo. A palavra grega "partida" é a mesma usada com referência a soltar as amarras de um navio. O apóstolo estava zarpando da praia celestial, porém fazia-o com um senso de "missão cumprida". Que modelo para Timóteo – e para nós também! A tocha está agora em nossas mãos!




terça-feira, 2 de junho de 2020

APRENDENDO COM JÓ (PARTE 10)


Com Deus, sempre haverá um final feliz

 INTRODUÇÃO

Afirmou um inditoso crítico literário, certa vez, que dois são os defeitos do Livro de Jó. O primeiro é que o antagonista da história - Satanás - sai de cena ainda no prólogo. E o segundo é que, diferentemente dos dramas gregos, romanos e ingleses, a história de Jó tem um final feliz. Não obstante, acrescenta o crítico, o Livro de Jó é o mais belo poema de todos os tempos.
O que os críticos seculares classificam de defeito, nós chamamos de perfeição. Pois, de uma forma magistral, o autor sagrado pôde conduzir o drama de Jó sem a presença do adversário. E se ele o concluiu com final feliz, é porque se manteve com absoluta fidelidade aos fatos. Se os gregos, romanos e ingleses não se afeitam aos finais felizes, os que servimos a Deus sabemos que, apesar das intempéries, sempre haverá um final surpreendentemente feliz àqueles que confiam nas promessas do Pai Celeste.

I. A PROFUNDA HUMILHAÇÃO DE JÓ

Com profunda e singular humilhação, o melhor dos homens daquela época, ouviu dois pronunciamentos que, judiciosamente, apontaram-lhe as falhas: o discurso de Eliú e o monólogo do Todo-Poderoso. Jó, em momento algum, se exaspera. Agora tem ele certeza de estar sendo provado; na economia divina sempre é possível melhorar o que já é perfeito (Dt 18.13; Pv 4.18; Mt 5.48; Ef 4.13).
1. A confissão de Jó. O que resta, agora, ao patriarca? Não obstante ser tido como um dos três homens mais perfeitos de todos os tempos, confessa Jó a sua falta, e reconhece a sua pequenez diante da imensidade de Deus: "Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza" (Jó 42.6). Ver Ezequiel 14.20.
Que diria você ao ouvir tal confissão de um homem cuja integridade era reconhecida e avalizada até pelo próprio Senhor? Sim, era Jó um homem perfeito. Mas, diante de Deus, quão imperfeitas são as nossas perfeições. Diante daquele que é infinito em suas perfeições, o perfeito sempre poderá se aperfeiçoar; o bom sempre poderá melhorar (Fp 3.12; Cl 1.28). Jó o sabia muito bem.
2. Ouvindo e vendo a Deus. Jó teve de se calar para compreender a natureza de seu sofrimento; e, perfeitamente, compreendeu-a. Infelizmente, muitos não logram o mesmo entendimento, pois ainda não aprenderam a ouvir a Deus (Hb 3.7,8). Oram, mas não lhe ouvem a resposta (Is 42.20). Com os seus murmúrios, acabam por encobrir a voz de Deus (Sl 106.25).
Primeiro, ouviu Jó a voz de Deus; depois, seus olhos passaram a vê-lo (Jó 42.6). Até este momento, a fé que o patriarca professava em Deus, conquanto sublime e singularíssima, era apenas intelectual. Mas, agora, que os seus olhos vêem o Todo-Poderoso, começa a ter um conhecimento experimental do Senhor.
Como é a sua fé? Intelectual? Ou experimental? O Senhor deseja que você o conheça integralmente (Os 6.1-3).

II. INTERCESSÃO E RESTAURAÇÃO

O Senhor dirige-se, neste momento, aos três amigos de Jó, e gravemente os repreende:
"A minha ira se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos; porque não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó. Tomai, pois, sete bezerros e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e oferecei holocaustos por vós, e o meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu vos não trate conforme a vossa loucura; porque vós não falastes de mim o que era reto como o meu servo Jó" (42.7,8).
Desta advertência de Deus, podemos ver alguns fatos bastante interessantes quanto à atuação de Jó. Em primeiro lugar, teria ele de agir como sacerdote.
1. O sacerdócio de Jó. Mesmo em frangalhos, e mesmo não passando de ruínas, deveria Jó, naquele momento, atuar como sacerdote daqueles que muito o feriram com suas palavras. Que incrível semelhança com o Senhor Jesus Cristo! Nosso Salvador, embora tenha sido retratado pelo profeta como alguém desprovido de parecer e formosura, intercedeu por nós pecadores (Is 53.2, 3,12). Se este retrato que o profeta revela do Senhor parece forte, o que diremos da pintura que do mesmo Salvador faz Davi: "Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo" (Sl 22.6)?
No auge da angústia, Jó fez-se mui semelhante ao Senhor Jesus. Mas quão distante achava-se ele da glória exterior do sacerdócio araônico! Caber-lhe-ia pois orar por seus amigos, e por eles oferecer os sacrifícios prescritos pelo Senhor.
Tem você orado por seus amigos? Tem jejuado por eles? Mesmos se estes o ferirem, não deixe de apresentá-los diante do Senhor, a fim de que sejam salvos.
2. A restauração na intercessão. Mu itos crentes não são restaurados, porque, embora orem muito por si mesmos, não intercedem diante de Deus pelos outros. Tinha Jó um amor tão altruísta e de tal forma sacrificial que, ao invés de orar por si, pôs-se a clamar em favor de seus amigos. "E o SENHOR virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía" (Jó 42.10).
Mesmo em dificuldades, e ainda que no mais ardente crisol, ore por seus parentes, amigos e por quantos o cercam. Pois o seu cativeiro começará a ser virado exatamente neste momento. Não podemos subestimar a força da oração intercessória. Enquanto você ora por seus amigos, haverá milhares de irmãos intercedendo por você.

III. A RESTAURAÇÃO DE JÓ

Eis que o Senhor põe-se a virar o cativeiro de Jó; restaura-o integralmente. Se tudo ele perdera por completo, e de uma só vez, de forma duplicada o Senhor lhe retribui.
1. Restauração espiritual. Jó se humilha, reconhece a sua pequenez, e mostra haver experimentado um grande conhecimento espiritual: "Então, respondeu Jó ao SENHOR e disse: Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido. Quem é aquele, dizes tu, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso, falei do que não entendia; coisas que para mim eram maravilhosíssimas, e que eu não compreendia. Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu ensina-me. Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. Por isso, me abomino de me arrependo no pó e na cinza" (Jó 42.1-6).
2. Restauração material. O Senhor acrescentou duplicadamente a Jó em relação a tudo quanto dantes possuía (Jó 42.10).
3. Restauração social de Jó. Os que desprezaram a Jó, estando este na angústia, agora presenteiam-no como se fora ele um príncipe: "Então, vieram a ele todos os seus irmãos e todas as suas irmãs e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram de todo o mal que o SENHOR lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro, e cada um, um pendente de ouro" (Jó 42.11).
4. Restauração doméstica de Jó. Embora a Bíblia não o revele, a esposa de Jó veio, evidentemente, a se converter ao Senhor, fazendo-se partícipe de toda a ventura do esposo. Eis os filhos que ela lhe deu à luz: "Também teve sete filhos e três filhas. E chamou o nome da primeira, Jemima, e o nome da outra, Quezia, e o nome da terceira, Quéren-Hapuque" (Jó 42.13,14). Informa o autor sagrado terem sido estas filhas de Jó as mulheres mais formosas de toda a terra.
5. Restauração histórica de Jó. O homem que fora tão caluniado por Satanás, tão incompreendido pela esposa e tão acusado pelos amigos, entra agora para uma exclusivíssima galeria; é posto entre os três mais piedosos homens de todos os tempos: "Ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, que nem filho nem filha eles livrariam, mas só livrariam a sua própria alma pela sua justiça" (Ez 14.20). Pode haver maior honra do que esta?

CONCLUSÃO

Conforte-se na história de Jó! Se as suas angústias são grandes, maiores ser-lhe-ão as consolações. De toda essa provação, sairá alguém bem melhor. Sua história também terá um final feliz.
Querido irmão, não nos esqueça em suas orações: "Orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo" (Cl 4.3).
A Deus toda a glória! Aleluia!


Holocausto
Sacrifício levítico que consistia na queima completa da vítima sobre
o altar.

Sacerdócio araônico
Divina investidura conferida a Arão e a seus filhos com o objetivo de: interceder por Israel diante de Deus; presidir o ministério levítico; e, entrar no Santo dos Santos, uma vez por ano, para fazer a expiação pelos pecados
do povo. (Êx 28; Hb 5.4).


APRENDENDO COM JONAS (PARTE 10)


A Indiferença do Crente.

Jonas 1.4-6  
Introdução:

O livro de Jonas é uma parábola que descreve a vida do crente acomodado, desobediente e indiferente. Em nossos dias, temos sido envergonhados pela generosidade dos espíritas; pela dedicação e organização dos mórmons; pela renúncia à própria vida dos muçulmanos; pelo apego ao ideal dos comunistas; pela incansável catequese das testemunhas de Jeová; pela insuperável paciência dos budistas em meditar no nada; pela devoção apaixonada dos hindus aos deuses mais exóticos.

O livro de Jonas é um livro sobre missões. É um livro que descreve a indiferença do povo de Deus para com o seu chamado, vocação e missão.

Normalmente, um sermão presbiteriano tem três pontos e o sermão batista quatro pontos. Este sermão tem sete é a soma dos dois, portanto é um sermão batisteriano.

Em que sentido Jonas é um modelo do crente indiferente.

I) Jonas foi indiferente à ordem de Deus.

II) Jonas foi indiferente à advertência de Deus.

III) Jonas foi indiferente aos esforços dos outros.

IV) Jonas foi indiferente à gravidade do momento.

V) Jonas foi indiferente ao destino dos outros.

VI) Jonas foi indiferente ao clamor dos outros.

VII) Jonas foi indiferente ao seu próprio destino.

I) Jonas foi indiferente à ordem de Deus. Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do SENHOR, para Társis; e, tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR.

Qual é a ordem de Deus para sua vida? Qual foi a ordem específica que Deus lhe deu à qual você tem sido indiferente. Onde é que Deus tem lhe enviado. Para onde você está sendo comissionado? Qual é a sua Nínive?

II) Jonas foi indiferente à advertência de Deus. Mas o SENHOR lançou sobre o mar um forte vento, e fez-se no mar uma grande tempestade, e o navio estava a ponto de se despedaçar. Deus já começou a tempestade dele na sua vida? Deus já começou a despedaçar o barco com o qual você pensava em fugir da vontade dele?

III) Jonas foi indiferente aos esforços dos outros. Então, os marinheiros, cheios de medo, clamavam cada um ao seu deus e lançavam ao mar a carga que estava no navio, para o aliviarem do peso dela.

Como é que você tem reagido à situação? Os espíritas não agem de má fé quando apregoam as suas doutrinas, eles acreditam que estão fazendo o melhor para o barco não afundar. Os budistas são sinceros na divulgação dos seus ensinamentos e estão tentando evitar que o barco afunde. Os mulçumanos quando lutam pela expansão do islamismo estão fazendo o que podem para que o barco não afunde. Os católicos quando rezam o terço, quando fazem romaria, estão dando o melhor de si para que o barco não afunde. Muito embora estejam orando a deuses que não podem responder, a deuses que não têm domínio sobre o universo e seus elementos. Mas eles estão tentando. E você que como Jonas conhece o Deus verdadeiro, está dormindo o sono da indiferença? Quanto nós temos investido em missões, quanto nós temos intercedido pelos missionários? Quanto de compaixão há nos nossos corações pelas milhares de pessoas que estão morrendo a cada minuto e indo para o inferno.

IV) Jonas foi indiferente à gravidade do momento.

1. Eram homens experimentados no mar.

2. Com certeza já haviam enfrentado outras tempestades.

3. Estavam cheios de medo.

4. Clamavam aos seus deuses.

5. Aliviaram a carga do navio.

Vivemos uma hora crucial para o evangelho.

Do ponto de vista interno, o evangelho tem sido diluído numa filosofia de vida egoísta, consumista e interesseira. As pessoas querem mais divertimento, menos compromisso; mais sinais e menos cruz; mais a doutrina do momento do que o evangelho bíblico; mais benefícios e menos sacrifícios; mais liberdade e menos responsabilidade; Mais sucesso e menos cruz; mais bênçãos e menos o abençoador.

Do ponto de vista externo, a proliferação das seitas, das heresias, da nova era, do misticismo. Da agressiva expansão do islamismo. Da violência desenfreada, da imoralidade disseminada. Do relativismo ético e moral que tem invadido as igrejas; do sexo livre e sem limites.

V) Jonas foi indiferente ao destino dos outros.

1) Jonas foi indiferente ao Destino dos que estavam no Barco.

Jonas não estava muito preocupado com o que poderia a acontecer com aqueles que estavam próximos a ele e que estavam sofrendo as conseqüências de sua desobediência a Deus. Quantas pessoas estão ao seu lado remando no meio da tempestade, sofrendo em meio a angústia e o sofrimento, tentando de todas as maneiras evitar que o barco da sua vida afunde e você está dizendo: são incrédulos, o que me importa. Bem feito porque não adoram ao Deus único, vivo e verdadeiro.

2) Jonas Foi indiferente ao destino dos ninivitas.

Jonas tinha uma ordem específica de Deus de levar a mensagem ao povo de Nínive. Povo violento, povo incrédulo, povo cego, povo idólatra, mas objeto da misericórdia de Deus.

Qual é a sua nínive? Teu bairro? Sua cidade? O Sertão? A África? A Índia? Os drogados? Os aidéticos? As prostitutas? Os homossexuais e travestis que estão ocupando as esquinas das nossas cidades? Os órfãos? Os que estão sofrendo nos leitos dos hospitais? A quem Deus lhe enviou?

 

VI) Jonas foi indiferente ao clamor dos que estavam com ele no Barco. Chegou-se a ele o mestre do navio e lhe disse: Que se passa contigo? Agarrado no sono? Levanta-te, invoca o teu deus; talvez, assim, esse deus se lembre de nós, para que não pereçamos.

Ao seu redor e ao redor do mundo, há muitos clamando por salvação, por libertação, consolo, paz. E o que você faz dorme? Hoje há clamor no sertão nordestino, na índia das meninas prostituídas pela vontade da família; na China pelas meninas mortas porque são meninas; no Afeganistão pelas mulheres que estão sendo apedrejadas e mutiladas, espoliadas em sua liberdade. Pelos famintos da Somália, da Etiópia. Há um clamor no mundo. Onde você está? Como você está?

VII). Jonas foi indiferente ao seu próprio destino. Jonas, porém, havia descido ao porão e se deitado; e dormia profundamente. Por causa da sua desobediência você está preste a afundar junto com o barco. Mas você está preferindo morrer a obedecer a Deus. Você está dizendo, jogue-me no mar, sigam a sua vida, não me importa o que venha a acontecer. Estou fugindo de Deus e da sua vontade. Se isso não é possível no porão de um barco, quem sabe no fundo do mar? A dureza do seu coração chegou a esse ponto?

Conclusão: Apesar da nossa indiferença Deus não escolheu outros: Ele escolheu a nós; Ele só conta conosco.

→ Ele está buscando homens e mulheres que não fujam.

→ Ele está buscando homens e mulheres que não se escondam.

→ Ele está buscando homens e mulheres que discirnam a gravidade do momento.

→ Ele está buscando homens e mulheres que sobrepujem aos incrédulos em coragem, renúncia, amor, honestidade, altruísmo, verdade, justiça.

→ Ele está buscando homens e mulheres sensíveis ao destino dos perdidos.

→ Ele está buscando homens e mulheres atentos ao clamor dos aflitos e desesperados.

    Ele está buscando você.


APRENDENDO COM JESUS


Jesus, o fim da lei?

Pergunta: “Como devemos entender a passagem bíblica que diz ser Cristo o fim da lei? Ainda nos encontramos sob a lei ou  estamos livres dos mandamentos?


Resposta: Você está se referindo a Romanos 10.4: “Porque o fim da lei é Cristo”. O termo grego aqui traduzido por “fim” é uma palavra que exprime “o limite ou o momento em que algo, uma coisa ou uma pessoa, deixa de ser o que era, ou quando cessa sua eficácia (veja 2 Co 3.13; 1 Pe 4.7). Em Romanos 10.4, ele não significa extinção, como poderíamos pensar ao ler o versículo. O entido é: alvo, finalização ou conclusão daquilo que se completa incluindo o que havia até então”.
O que a lei era “até então”, até Cristo, é descrito em Gálatas 3.24: “De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo”. Em outras palavras, a lei expõe e revela o que é pecado: “visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Rm 3.20). Mas a lei não pode expiar pecados nem justificar o pecador. Pelo contrário, ela exige o que deve ser cumprido e guardado: “Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados” (Rm 2.13).
O próprio Deus diz em Levítico 18.5: “Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; cumprindo-os, o homem viverá por eles. Eu sou o Senhor”. Quem é sincero e não ilude a si mesmo, sabe que ninguém consegue cumprir toda a lei de Deus. A sentença divina é:
“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). E, “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). Mas Deus, em Seu infinito amor, buscou e achou um caminho:
“Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no  tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado” (Rm 8.3-4). Jesus Cristo morreu na cruz do Calvário para que todos os que crêem nEle não sofram a morte eterna mas recebam vida por toda a eternidade.
De maneira muito clara, Jesus diz em Mateus 5.17 que não veio a este mundo para anular a lei, mas para cumpri-la e para satisfazer suas exigências: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar; vim para cumprir”. Nesse contexto, tornase claro porque não é possível haver salvação sem o sacrifício expiatório na cruz! Como Jesus Cristo cumpriu a lei
e justifica todo aquele que nEle crê (veja Rm 10.4), a lei perdeu seu poder reivindicador para os crentes e tornouse o parâmetro de uma vida com Deus:
“Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra” (Rm 7.6). “Servir em novidade de espírito” é demonstrado, na prática, pelo amor ao Senhor e ao nosso próximo.
Por essa razão, “o cumprimento da lei é o amor” (Rm 13.10). Quem ama ao Senhor procura honrá-lO e agradar-Lhe. Assim são cumpridos, pelo amor, os mandamentos que dizem respeito a Deus (não ter outros deuses além dEle, não adorar imagens, não tomar Seu nome em vão) e os que se referem ao próximo (não matar, roubar ou mentir).
Resumindo, podemos dizer que os mandamentos de Deus são princípios para nossa vida de discípulos de Jesus. Não seguimos os mandamentos por querermos receber vida através de seu cumprimento, mas vivemos porque cremos em Jesus Cristo, que cumpriu a lei por nós e nos justificoudiante de Deus (At 13.38-39)! (Elsbeth Vetsch)


APRENDENDO COM JESUS


POR QUE O MESTRE
COME COM OS PECADORES?

Marcos 2.15-17 - Ora, estando Jesus à mesa em casa de Levi, estavam também ali reclinados com ele e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; pois eram em grande número e o seguiam. Vendo os escribas dos fariseus que comia com os publicanos e pecadores, perguntavam aos discípulos: Por que é que ele come com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos, mas pecadores.

REFLEXÕES - O texto acima, narrado pelo evangelista Marcos, que podemos encontrar também em Mateus e Lucas, nos adverte para um perigo que a Igreja de Jesus está correndo em nossos dias, quando o número de denominações cresce de forma muito grande. Não é raro observarmos, na luta por conseguir novos membros, que algumas igrejas tendem a denegrir outras e a tentar arrebanhar discípulos junto à coirmãs. Trata-se de prática não condizente com o princípio da evangelização, ordenado pelo Senhor Jesus. Afinal se as pessoas alvo de nossas investidas já não mais se encontram doentes, pois encontraram o remédio para suas enfermidades na pessoa de Jesus Cristo, o que vamos nós fazer, investindo contra a denominação em que ora congregam?
Caros irmãos, é bom meditarmos sobre o que estamos fazendo ao tentar arrancar pessoas de determinadas congregações. Será que não estamos apenas querendo impor-lhes os usos e costumes de nossas denominações? Estará a doutrina de uma igreja mais perfeita que a de outra? Uma congregação será tão perfeita que poderá atribuir-se a santidade e negar a outras a caracterização como igreja cristã verdadeiramente fundada nos princípios da Evangelho do Senhor Jesus? Ele que nos diz: "Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; mas eles mesmos nem com o dedo querem movê-los. Mt 23.4" O Mestre reafirma uma verdade clara: os sãos não precisam de médicos, mas sim os doentes; vamos então procurá-los e trazê-los para o rebanho do Senhor. Deixemos que os irmãos que já estão na Igreja Cristã, seja qual for a denominação, e que sabemos pautar-se pela palavra de Deus, vivam sua vida crescendo no conhecimento que seus pastores e o Espírito podem dar-lhes. Vamos nós em busca das ovelhas perdidas.
Outra verdade que nos coloca o versículo 16 deste capítulo 2 de Marcos, põe-nos de frente com uma questão: nossa santidade é aquela que implica afastamento radical do mundo? Veja bem, santo é, por definição, aquele que foi separado do mundo para o serviço de Deus. Tal separação, entretanto, implica deixar as coisas más que o mundo nos oferece; não podemos, todavia, abandonar os pecadores que estão neste mundo. Foi a atitude de Jesus, em conviver com os pecadores que escandalizou os fariseus, santos de aparência. Sabemos que Deus odeia o pecado. Mas ama o pecador até as últimas conseqüências. Como vamos evangelizar, fechados em nossa confortável posição de cristãos de templo? Eis o nosso desafio: buscar o pecador, doente da alma, onde ele estiver, sem nos deixarmos contaminar com o mal que o cerca. Evidentemente que a moderação e o bom senso, frutos dos Espírito Santo, são necessários para discernirmos até onde podemos ir. Há certos ambientes que realmente não podemos freqüentar. Você deve imaginar de quais falo.
03/07/97 17:53
A paz do Senhor, que supera todo entendimento, esteja com você. Hoje e sempre!


APRENDENDO COM JESUS

 O TOQUE DE JESUS TEM PODER   O toque de Jesus tem poder para curar leprosos, tem poder sobre qualquer enfermidade, tem poder sobre a nature...