quarta-feira, 1 de setembro de 2021

APRENDENDO COM SALOMÃO (PARTE 22)

 

CONSERVA PARA SEMPRE em TEU CORAÇÃO


Ó Senhor, Deus de nossos antepassados Abraão, Isaque e Israel, conserva para sempre este desejo no coração de teu povo, e mantém o coração deles leal a ti. 1 Cr. 29:18 

Uma noite um príncipe chamado Salomão buscou a vida abençoada, e Deus o atendeu. O príncipe, conforme se sabe pela leitura da Bíblia, deu-se bem na vida: um pai fabu­loso e poderoso, um reino estável, e o favor de Deus desde o nascimento. 

Como resultado direto das bênçãos de Deus, Salomão tornou-se o rei mais rico e mais sábio da história de Israel. Mas viveu apenas dentro de uma fração de seu potencial. A Bíblia diz que, quando Salomão envelheceu, "seu cora­ção já não era totalmente dedicado ao Senhor, o seu Deus" (1 Rs 1 1:4, NVI). A reputação de Salomão antes mesmo de morrer ficou arruinada, e seu legado foi manchado por exces­sos materiais, comprometimentos, imoralidade e idolatria. 

Uma noite, milênios depois, um comerciante de calçados buscou a vida abençoada, e Deus respondeu. Seu nome era Dwight L. Moody. Assistindo a um culto certa noite em Chi­cago, Moody ouviu um pregador dizer que se apenas uma pessoa fosse "totalmente dedicada ao Senhor", Deus pode­ria sacudir o mundo. Dwight Moody decidiu que seria esse homem. 

Como resultado direto das bênçãos de Deus, as pregações de Moody levaram milhões de pessoas a Cristo. No auge do ministério de Moody, um jornalista o entrevistou e em sua matéria disse que sinceramente não via "nada de notável neste homem". Mas até o dia em que morreu, Moody teve um im­pacto extraordinário na eternidade para Cristo. Seu método de evangelização de massas e testemunho pessoal afetaram o caminho da igreja nos Estados Unidos e continua influen­ciando evangelistas como Billy Graham e Luis Palau.

Um dia você buscou a vida abençoada, e Deus atendeu. Como terminará sua história de milagres e bênçãos? 


Embora a vida abençoada se inicie com um simples pedi­do, pode continuar apenas se nossos corações estiverem to­talmente dedicados ao Senhor. Podemos começar com as vantagens de um príncipe ou as limitações de um vendedor de sapatos — que parecem não ser notadas por Deus. O que importa é o resultado, o sacrifício diário de nossos desejos e vontade a ele. 

Sempre sou movido pelo exemplo do apóstolo Paulo. Na realidade, Paulo parece exemplificar tanto Salomão quanto Moody, de certa maneira, sendo um brilhante e instruído fariseu, de um lado, e um fabricante de tendas comum, de outro. Mas observe, seu legado para a eternidade não depen­deu de nada disso! 

Desde o momento em que Cristo o chamou, Paulo não olhou mais para trás. E quanto mais avançava em sua jorna­da espiritual, menos distrações e compromissos tolerava. Veja seu testemunho quase no final da vida: 

Mas o que para mim era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. [...] mas uma cousa faço: esquecendo-me das cousas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. (Fp 3:7,13,14) 

Como você e eu podemos manter o coração dedicado e o legado garantido? 

Aprendendo com o conselho de Paulo, po­deríamos resumir um plano de ação para toda a vida em três compromissos simples: 
• Manter Cristo como prioridade nos pensamentos e nas ações;
• Avançar para o alvo de Deus para nossa vida; 
• Deixar o passado para trás. 

Quando Deus o chamou para uma vida maior com ele e você o atendeu, ele tinha um prêmio em mente. Busque o prêmio, meu amigo, até o último suspiro! Até o momento de adentrar a eternidade, nunca saberá de maneira completa as dimensões do generoso amor divino e de seu importante pro­pósito para você. 

Lute para alcançar esse dia comigo — lembrando-se de nosso Senhor e de nossa vocação nele e esquecendo-se de todas as outras coisas. 


Se você e eu mantivermos esse tipo de intensa lealdade para com Deus em nossos corações, um dia você se apresen­tará diante de seu trono com grande expectativa. Ao nosso lado estarão Jabez e seus companheiros — todos pastores e vendedores de sapatos — ansiosos por nos saudar e ouvir mais histórias espantosas de uma vida totalmente dedicada. E jun­tos ouviremos Deus dizer: "Muito bem, meus bons e fiéis servos. Entrem no gozo de seu Senhor". 

Extraído do livro A Oração de Jabez de autoria de Bruce Wilkinson e David Kopp 

APRENDENDO COM ANA

 

MÃE, NÃO ABRA MÃO DE SEUS SONHOS


Ana tinha um sonho. Esse sonho alimentava a sua vida." Ana tinha um problema insolúvel, ela o apresentava a Deus. Ana era estéril, mas ela não abria mão de ser mãe. Ana sofria toda sorte de zombaria de sua rival Penina, mas ela não retribuía o mal com o mal.

Ana não mergulhou o seu coração nas águas turvas da incredulidade, mas derramou a sua alma diante de Deus.Ana não se revoltou com o sacerdote Eli pelo seu mau juízo a seu respeito, chamando-a de bêbada, mas prontamente acolheu a sua palavra, quando ele falou como profeta de Deus.

Ana tinha conflitos. Também nós os temos. Como conjugar o amor de Deus com a doença que conspira contra a realização dos nossos sonhos? Por que Deus adia a realização dos nossos sonhos mais legítimos? Por que Deus deixou Ana estéril e cerrou a sua madre? Por que sendo ela uma mulher piedosa e amada de seu marido, não podia afagar em seu colo um mimoso rebento? 

Ana, porém, longe de ficar revoltada com Deus pela situação, busca a sua face em oração, derrama a sua alma diante do Senhor e chora aos pés daquele que tem todo o poder para fazer com que a mulher estéril seja alegre mãe de filhos.

Ana não desiste de crer mesmo em face do diagnóstico definitivo dos homens, mesmo diante das evidências irreversíveis de sua doença incurável. Ela não abre mão de seus sonhos, mesmo que todas as circunstâncias ao seu redor lhe sejam desfavoráveis.

Ana prevaleceu pela fé. Ana creu. Ana concebeu e deu à luz não apenas a um filho, mas ao maior homem da sua geração, Samuel.

QUAIS AS RAZÕES DE DEUS ADIAR OS NOSSOS SONHOS, SE ELES SÃO LEGÍTIMOS?À luz de I Samuel 1, podemos afirmar:

1) DEUS ADIA A REALIZAÇÃO DOS NOSSOS SONHOS PARA QUE POSSAMOS BUSCAR A SUA FACE EM ORAÇÃO
Mais importante que as bênçãos de Deus é o Deus das bênçãos. Os sonhos adiados, via de regra, nos levam à presença de Deus (ISamuel 1.10,12,15).

2) DEUS ADIA A REALIZAÇÃO DOS NOSSOS SONHOS, PARA QUE DEPOIS DO SONHO REALIZADO, POSSAMOS ENTENDER QUE A VITÓRIA NÃO É RESULTADO DO NOSSO ESFORÇO, MAS DA INTERVENÇÃO SOBERANA DA SUA MÃO
Foi por esta razão que Samuel não foi um ídolo na vida de Ana.

3) DEUS ADIA A REALIZAÇÃO DOS NOSSOS SONHOS, PARA QUE DEPOIS DO SONHO REALIZADO, POSSAMOS CONSAGRAR A ELE O QUE ELE MESMO NOS DEU
Ana não tem dificuldade de dedicar a Deus o seu filho Samuel, porque sabe que ele veio de Deus, é de Deus e deve ser consagrado para Deus.

4) DEUS ADIA A REALIZAÇÃO DOS NOSSOS SONHOS PARA QUE POSSAMOS ENTENDER O SEU SUPREMO PROPÓSITO
Ana queria apenas ser mãe, mas Deus queria algo maior para ela. O propósito de Deus era maior que o sonho de Ana. O desígnio de Deus era que Ana fosse mãe do maior profeta daquela geração.

Quando você pensa que Deus está distante, ele na verdade está trabalhando em seu favor, preparando algo melhor para você. Mais importante que realizar os seus sonhos, é viver os sonhos de Deus.

Mãe, não abra mão de seus sonhos, não abra mão de seus filhos. Mesmo que as dificuldades sejam humanamente intransponíveis, creia no Deus dos impossíveis e milagres poderão acontecer na sua vida e na vida de seus filhos para que eles sejam baluartes na sua geração.

Fonte: Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

APRENDENDO COM JESUS

 SINAL DE ALERTA? MUDE DE DIREÇÃO!

Pedro ouviu o "sinal". O galo cantou pela segunda vez. O que ele fez?
"E logo cantou o galo pela segunda vez. Então, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que duas vezes cante o galo, tu me negarás três vezes. E,caindo em si, desatou a chorar."(Marcos 14.72 - grifo do autor)
Ele caiu em si. Ao fazer isso, sentiu um grande desespero e desatou a chorar. Contudo lembrou-se das palavras de Jesus: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos". (Lucas 22.31-32)
Ao lembrar-se dessas palavras, Pedro tomou novo ânimo. Ele não estava condenado. Arrependeu-se do que fizera e converteu o coração ao Senhor. Fazendo isso, teve condições de fortalecer os outros.
Pedro não sucumbiu. Ao perceber o sinal e ver que tinha errado, mudou de rumo. Não ficou prostrado, chorando; nem deu cabo da vida. Pelo contrário, levantou-se e caminhou.
E, ao levantar-se, recebeu de Jesus uma missão: "Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez:
Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas. Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedroentristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas. Depois de assim falar,acrescentou-lhe: Segue-me " (João 21.15-19 – grifo do autor)
E Pedro mudou de rumo e seguiu a Jesus.
E o livro dos Atos de Apóstolos mostra como foi maravilhosa a mudança de direção de Pedro. Transformou-se em um líder, cheio do poder e da graça de Deus: Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos:
Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras. Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e ao demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar. Com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas." (Atos 2.14,37-41 - grifo do autor)
Ao ouvirmos o sinal de alerta, temos de fazer como Pedro: levantar e caminhar, mudando nossa direção, nosso futuro, nosso ministério, enfim, nossa vida.
Sejam conseqüências de falhas nossas ou de peso que as circunstâncias queiram impor a nós, nada pode nos impedir de avançar.
Alguns afirmam: "Eu sou gordo porque meu pai era gordo". Invocar maldições hereditárias é uma forma de nos isentar de nossa responsabilidade. Se não mudarmos o rumo de nossa vida, não haverá quebra de maldição que resolva nossos problemas.
"Por quê, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados". (Lamentações3.39)
"Pastor, o senhor não conhece a mulher que eu tenho".Deixemos as desculpas de lado. A sua responsabilidade não é mudar o rumo dela, mas o seu.
"Respondeu-lhe Jesus: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me". (João 21.22 - grifo do autor)
A escolha é sua. Ou você muda de rumo ou seu casamento vai bater numa montanha de gelo e afundar. Ou você controla seus gastos ou vai passar dificuldades. Se não escutar o que Deus está falando não terá futuro.
"Ah! Se o meu povo me escutasse, se Israel andasse nos meus caminhos! Eu o sustentaria com o trigo mais fino e o saciaria com o mel que escorre da rocha."(Salmo 81.16). Essa rocha é Jesus.
Quer mel da rocha? Escute a Deus. Deseja comer o melhor desta terra? Ouça ao Senhor.
"Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra." (Isaías 1.19)
Extraído do livro Mude de Rumo Antes que Seja Tarde - Dr. Silmar Coelho

APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 12)

 DEUS NÃO DESISTE DE AMAR VOCÊ

Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse. Mc 16.7
Deus não abre mão da sua vida. Deus não desiste do direito que tem de ter você. Ele não abdica do seu amor por você. Ele sempre vai ao seu encontro, no seu encalço. Pedro, melhor do que ninguém nos revela esta verdade.
QUEM ERA PEDRO?
Filho de Jonas (Mc 16.17); Casado (1 Co 9.5); Natural de Betsaida; Residia em Cafarnaum, às margens do Mar da Galiléia; Era Pescador; Irmão de André; Um dos discípulos que mais tinha intimidade com Jesus; Assumiu a liderança do grupo apostólico antes e depois do Pentecostes; Recebeu poder para realizar grandes milagres (At 5.15); Primeiro apóstolo a pregar aos gentios. Pedro era um homem de profundas contradições
AS CAUSAS DA QUEDA DE PEDRO
EXAGERADA CONFIANÇA EM SI MESMO - Mt 26.35: “Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei”. Mc 14.31:
CONSIDEROU-SE MELHOR DO QUE OS OUTROS
Mc 14.29: “Disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, eu jamais!” Mt 26.33: “…ainda que venhas a ser tropeço para todos, nunca o serás para mim”.
FOI INCAPAZ DE ORAR E VIGIAR NA HORA CRUCIAL DA VIDA
Mt 26.40,41: “E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”.
PERDEU O CONTROLE EMOCIONAL
João 18.10: “Então Simão Pedro puxou da espada que trazia e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita; e o nome do servo era Malco”. Pedro perdeu o controle emocional, o equilíbrio e não discerniu a natureza da batalha que estava travando. Não teve domínio próprio.
SEGUIU A JESUS DE LONGE
Mt 26.58 “Mas Pedro o seguia de longe…”. Pedro vai fraquejando, vai perdendo seus absolutos. Pedro vai se tornando vulnerável, vai se acovardando.
ASSENTOU NA RODA DOS ESCARNECEDORES
Lc 22.54,55: “Então, prendendo-o, o levaram e o introduziram na casa do sumo sacerdote. Pedro seguia de longe. E quando acenderam fogo no meio do pátio, e juntos se assentaram, Pedro tomou lugar entre eles”.
NEGOU A JESUS TRÊS VEZES
Mt 26.70,72,74: “Pedro negou. Negou outra vez com juramento. Negou a terceira vez praguejando e jurando: Não conheço esse homem”. Ninguém nega Jesus de uma hora para outra. Tem um histórico, um abismo chama outro abismo. Pedro não se lembrou das palavras de Jesus, fez pouco caso delas (Mt 26.75). Pedro caiu, fraquejou e negou: Seu nome; Sua fé; Seu apostolado; Suas convicções; Suas promessas a Jesus.
AS CAUSAS DA RESTAURAÇÃO DE PEDRO
O OLHAR COMPASSIVO DE JESUS
Lc 22.60-62: “Mas Pedro insistia: Homem, não compreendo o que dizes. E logo, estando ele ainda a falar, cantou o galo. Então, voltando-se o Senhor, fixou os olhos em Pedro, e Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como lhe dissera: Hoje, três vezes me negarás, antes de cantar o galo. Então, Pedro, saindo dali, chorou amargamente”.
AS LÁGRIMAS DE ARREPENDIMENTO
Mc 14.72: “Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera…e caindo em si, desatou a chorar”. Mt 26.
A PROCURA DE JESUS
Mc 16.7 – “Ide, dizei aos meus discípulos e a Pedro”. Jesus não desiste de Pedro. Pedro desistiu de ser apóstolo. Mas Jesus não desistiu de Pedro. Pedro disse para os seus colegas: “Eu vou pescar” (Jo 20.3). Eu vou voltar para minha velha vida. Ele exerceu uma liderança negativa. Mas, Jesus não abriu mão de Pedro. Ele também não desiste de amar você.
A PERGUNTA DE JESUS
Jo 21.15-17- Em primeiro lugar, Jesus curou Pedro do seu orgulho. Ele perguntou três vezes, pois três vezes Pedro o negou. Da última vez mudou a pergunta. Em segundo lugar, Jesus curou a memória de Pedro. Montando o mesmo cenário da queda. A única exigência que Jesus faz a Pedro para ser discípulo e para pastorear o seu rebanho é amá-lo.
A RESTAURAÇÃO DE JESUS
Jo 21.17b – “… apascenta as minhas ovelhas”. Jesus restaurou a mente de Pedro. Jesus restaurou a memória de Pedro. Jesus restaurou os sentimentos de Pedro. Jesus restaurou a vida de Pedro. Jesus restaurou o ministério de Pedro.
Agora, Pedro volta a ser um grande líder. Agora ele ora. Agora ele aguarda o Pentecostes. Agora ele é cheio do Espírito Santo. Agora ele se torna o grande pregador da igreja apostólica.
VOCÊ PODE SER RESTAURADO, POIS JESUS JAMAIS DESISTIU DE VOCÊ!

APRENDENDO COM JUDAS (PARTE 10)

 A QUEDA DE JUDAS: UM PROCESSO SUTIL E ENGANOSO

“Cuidado, você está caindo para cima, você começou um processo de queda.” “Porventura, sou eu, Senhor?” (Mateus 26:22b)
“Acaso, sou eu, Mestre? Respondeu-lhe Jesus: “Tu o disseste”. (Mateus 26:25b)
“E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que hei de beber, de novo, convosco no reino de meu Pai. E, tendo cantado o hino, saíram para o monte das Oliveiras.”(Mateus 26:29-30)
Há pouco mais de dois mil anos o Senhor Jesus celebrou sua última ceia aqui na Terra. Aquela era uma semana importante. Aqueles eram dias de Páscoa, dias de festa. À noite, em um jantar íntimo, em torno de uma mesa especial, preparada pela divina providência, Jesus transformou aquele jantar em uma Santa Ceia.
Em um determinado momento, Jesus aos discípulos dirige a palavra: “Um de vocês vai me trair”. Os doze trocam olhares e perguntam ao Mestre: “Porventura, sou eu, Senhor?” Judas também a faz e Jesus responde: “Você está dizendo que é você”.
Para nós, está claro que Jesus responde a Judas: “É você”. Mas ali ninguém percebe. Todos saem em dúvida. O nome de Judas é uma helenização do nome hebraico Judá, que significa “abençoado”, “louvado”. No grego é “loúdas”. Entre os apóstolos, o seu nome é o segundo que mais aparece nos Evangelhos, depois do nome de Pedro. O nome repete-se por 20 vezes.
A função de Judas era importante na igreja: tesoureiro. Era o homem de confiança de Jesus e de todos os discípulos. Era certamente o mais bem preparado dentre eles. Tinha o melhor currículo.
Ele estava entre os 70 enviados, de dois em dois, que fizeram milagres, curaram enfermos, expulsaram demônios e que voltaram para Jesus alegres, dizendo: “Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.” (Lucas 10:17)
Ao que Jesus respondeu: “Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus”. (Lucas 10:20).
Assim como os demais 11 discípulos, Judas também foi escolhido por Jesus, sob a mesma revelação e direção do Espírito Santo. Não houve erro! Jesus disse que o nome de Judas estava escrito no livro dos céus; ele foi escolhido; o seu nome significa abençoado; ele fez milagres e libertou pessoas da opressão e de demônios, em nome de Jesus; ele era uma pessoa de confiança do ministério. Como é que se explica que tenha tido o fim que teve?
Ninguém cai “do nada”. A queda não implica em um único ato, mas sim em um processo. Este processo é uma construção, um edifício. Temos a impressão que a queda se constrói para baixo. Contudo, o diabo não tem nenhum problema em deixar você construir uma queda para cima, porque quanto mais você sobe, maior será o prejuízo da queda.
No capítulo 12 de João, por exemplo, quando Maria lava os pés de Jesus com unguento, um óleo perfumado muito caro, Judas mostra sua fraqueza: “Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?”, questionou ele.
Fica muito claro que Judas está mais apegado ao dinheiro que ao gesto concreto que manifestava a missão de Jesus. Judas desencadeou um processo de queda. Em determinado momento, ele começa a apresentar desvios, como no exemplo acima.
Há muita gente que está prosperando, mas está caindo; está crescendo, mas está caindo; está pregando melhor, mas está caindo; está cantando melhor, mas está caindo. Mas elas não merecem cair. Às vezes, falta alguém cheio de amor a Jesus, para lhe dizer: “Cuidado, você está caindo para cima, você começou um processo de queda.”
Qualquer processo de queda pode ser quebrado, desde que se tome uma posição: do lado de Jesus. No dia a dia, nas situações mais difíceis, devemos nos perguntar: “De que lado Jesus está?”.
Judas que o nome era louvado, abençoado, acabou se tornando uma marca ruim, um nome ruim, porque fez uma escolha que desencadeou na vida dele uma consequência. Ele estava com Jesus na Santa Ceia, mas após cantar o hino e receber a bênção apostólica, tomou uma direção diferente.
E, você, vai para qual lado?
Roberto de Lucena

terça-feira, 3 de agosto de 2021

APRENDENDO COM ISMAEL

 

O Choro que Deus ouve



Pela segunda vez Hagar sai da casa de Abraão de forma conturbada. Na primeira vez que isso aconteceu, ela ainda estava com seu filho Ismael no ventre, fruto das manipulações de Sara e Abraão para gerar um filho que fosse, o filho da promessa. Porém, Deus visitou Hagar no deserto, a consolou e ordenou que Hagar voltasse para casa de sua senhora e se submetesse a ela (Gn 16.1-15)

Na segunda partida de Hagar, Deus não dá a mesma ordem, afinal, ela agora foi expulsa, e continua errante no seu caminho, porém, dessa vez ela não está com seu filho no ventre, mas ele já nascera, é um menino, ele está com idade entre 11 a 13 anos, e, ambos estão em uma estrada cheia de perigos, armadilhas e incertezas. Hagar desiste da vida, a úica água que lhe restara findou-se, então ela deixa o seu filho distante para não ver o fruto do seu ventre morrer sem nada poder fazer. Hagar chora.

Mas um fato ocorre nesse drama que não passa desapercebido, o menino também chora, brada com desespero, o medo do oculto faz a criança derramar as lágrimas da alma. A Bíblia Sagrada chama atenção para algo que ocorre na sequência, dizendo: “Deus ouviu o choro do menino” (Gn.21.17)

O choro do menino é algo que se destaca, não pelo fato de uma criança estar apenas chorando, mas pelo fato do choro da criança não ter nada a ver com os choros dos adultos, ou quase nada. Vez por outra, os nossos choros são carregados de amargura, autocomiseração, mácula, justiça própria. Choros que são mais marcados pela ira do que pelo quebrantamento ou pelo clamor legítimo da alma sedenta.

Hagar certamente tinha seus motivos para ter saído da casa de Abraão, tendo em vista que sua senhora a maltratava e agora ela tinha um filho para cuidar e criar.Mas além da criança, Hagar está envolvida em um jogo de disputa, poder, paixão, herança, é um jogo de emoções afloradas, luta por conquista de um espaço que talvez nunca lhe pertenceu. É o jogo que gostamos de chamar de vida, porque a fazemos assim.

Hagar sai com seu filho, sem ter um destino certo, virou andante no deserto de Berseba. Sabe-se apenas que ela estava em desespero, foi expulsa pela sua senhora, precisa ir, mas sem saber para onde. Mãe e filho choram, choram porque na estrada da vida, ninguém é poupado das lágrimas, sejam elas justas aos nossos próprios olhos ou não. Mas a verdade linda por trás da trama é que “Deus ouviu o choro do menino”.

O choro do menino é o choro da sinceridade, é o choro de quem precisa de colo, de ajuda, é o choro desejoso de amparo, é o choro da nossa criança interior, clamando pelas necessidades reais da alma, do coração. O choro do menino representa o choro das necessidades verdadeiras, assim como cada um de nós, quando choramos com o coração “rasgado” diante de Deus.

O choro de Ismael não está ligado ao sentimento ressentido pela vingança mal sucedida ou pela perca de poder, o choro dele não está atrelado ao grito daquele que chora com ira, mas sim do interior verdadeiro de cada um de nós que clama, Aba!

Ainda que canalizemos todas as nossas energias em coisas sem sentido real para a vida, o choro que está em nós é o choro do coração que precisa ser preenchido pelo amor do Deus misericordioso que não desampara os que têm um coração quebrantado e contrito (Sl. 51.17).

Quem tem um coração camuflado pelas fantasias da visão desse mundo, cheio de vaidades, disputa de poder e espaço, e não consegue se assumir como pessoa, viverá a vida com seus choros abafados pelo egoísmo e sem ter nenhum consolo.

O meu convite é para que deixemos a nossa alma chorar o choro verdadeiro, identificando que necessitamos mais e mais de Deus e não das coisas que supomos precisar. Permita que a criança interior se derrame diante do Pai dizendo: Aba, Pai!

Nele, somente Nele, somos acolhidos com amor e proteção, Ele e só Ele, é Aquele que disse:
“Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus” (Mt. 18.3)

Ele pode ouvir o choro secreto de nossa alma carente e sedenta.

Autoria: André Santos

APRENDENDO COM DAVI (PARTE 50)

 

QUANDO TUDO O QUE É BOM SE DESPEDAÇA


A pergunta de Davi não é a nossa? Quando tudo o que é bom se despedaça, o que os justos podem fazer? Quando aviões perfuram torres fortes, quando chamas coroam nossa fortaleza, quando cidades sacodem e as pessoas sucumbem, o que podemos fazer?

Ainda estamos esperando que iremos acordar. Ainda estamos esperando que vamos abrir um olho sonolento, balançar a cabeça com cara de travesseiro e pensar "Cara, que sonho!". Mas não vamos. Porque o que vimos não foi um sonho.

Foi indizível, impensável, mas não foi um sonho. Pessoas morreram mesmo. Prédios caíram mesmo.

E nós estamos tristes. Estamos tristes pelas pessoas inocentes que morreram, pelos seus filhos que não os verão mais, por seus cônjuges que terão que enterrá-los. Nós sofremos a perda da vida.

Mas nosso sofrimento vai ainda mais fundo. Quando nos enlutamos pela morte de pessoas, nós nos enlutamos pela morte de uma imagem. Assim como o horizonte da cidade está alterado para sempre, também estará a nossa visão do mundo. Nós pensávamos que éramos intocáveis, impenetráveis.

Com a perda de vidas inocentes vai a perda da própria inocência. Talvez devêssemos saber melhor, mas não sabíamos.

Então, o que podemos fazer? "Quando tudo o que é bom se despedaça, o que podem fazer os justos?"

Curiosamente, Davi não responde sua pergunta com uma resposta. Ele responde com uma declaração: "O Senhor está no seu santo templo. O Senhor está no seu trono no céu".

Este ponto é infalível: Deus não é afetado pelas nossas tormentas. Ele não é detido pelos nossos problemas. Ele não é atingido por esses problemas. Ele está no seu santo templo. Ele está sobre o seu trono no céu.

Edifícios caíram, mas Ele não. O negócio de Deus é mudar a tragédia em triunfo.

Ele não fez isso com José? Veja-o na prisão egípcia. Seus irmãos o haviam vendido; a mulher de Potifar tinha se deitado com ele. Se alguma vez um mundo desabou, foi o de José.

Ou considere Moisés, cuidando de rebanhos no deserto. É isso que ele pretendia fazer com a sua vida? Difícil. Seu coração bate com sangue judeu. Sua paixão é conduzir os escravos, então por que Deus o mantém conduzindo ovelhas?

E Daniel. E Daniel? Ele estava entre os melhores e mais brilhantes jovens de Israel, o equivalente às melhores graduações do nosso país. Mas ele e toda a sua geração estão sendo levados para fora de Jerusalém. A cidade está destruída. O Templo está em ruínas.

José na prisão. Moisés no deserto. Daniel em cadeias. Esses foram momentos escuros. Quem poderia ver qualquer coisa boa neles? Quem poderia saber que o José prisioneiro estava a uma promoção de tornar-se o José Primeiro Ministro? Quem teria pensado que Deus estava dando a Moisés quarenta anos de treinamento no deserto no mesmo deserto por onde ele conduziria o povo? E quem teria imaginado que Daniel, o cativo, seria em breve o Daniel conselheiro do rei?

Deus faz coisas assim. Ele fez com José, com Moisés, com Daniel, e, mais do que todos, ele fez com Jesus. Os seguidores de Cristo viram na cruz a inocência assassinada. A bondade assassinada. A torre de força do céu foi perfurada. Mães choraram, o mal dançou, e os apóstolos tiveram que querer saber: "Quando todas as coisas boas se despedaçam, o que fazem os justos?"

Deus respondeu sua pergunta com uma declaração. Com o estrondo da terra e com o rolar da rocha ele lembrou que "O Senhor está no seu santo templo; o Senhor está no seu trono no céu".

E hoje nós devemos nos lembrar: ele ainda está. Ele ainda está no seu templo, ainda sobre o seu trono, ainda no controle. E ele ainda transforma prisioneiros em príncipes, cativos em conselheiros e sextas-feiras em domingos. O que ele fez então, ele ainda fará.

Cabe a nós pedir que ele faça

Max Lucado.

APRENDENDO COM JESUS

 O TOQUE DE JESUS TEM PODER   O toque de Jesus tem poder para curar leprosos, tem poder sobre qualquer enfermidade, tem poder sobre a nature...