Jeú foi um rei bem sucedido. Jeú tinha as qualidades básicas que poderiam tê-lo tornado um grande sucesso.
Jeú era um capitão do exército israelense e estava subordinado ao rei Acabe, mas a ordem do Senhor era destruir toda a casa de Acabe.
Jeú não era um sucessor natural de Acabe, não era seu filho e nem herdeiro da coroa e sua unção como o novo rei de Israel não seria mansa e pacífica, Jeú teria que derramar muito sangue para assumir o reino para o qual Deus o estava ungindo, por isso o profeta tinha de ungir o homem e sair correndo.
Depois de ungido, Jeú disse a seus companheiros o que havia acontecido e eles se apressaram a pegar suas capas e colocar debaixo de Jeú no mais alto degrau e tocar a buzina proclamando Jeú rei de Israel.
Sua família governou o Reino do Norte (Israel) por mais tempo do que qualquer outra.
Jeú foi usado por Deus como um instrumento de castigo para a ímpia dinastia de Acabe (um péssimo rei) e ferozmente atacou a adoração a Baal.
Jeú chegou perto de ser o tipo de rei agradável a Deus, mas imprudentemente foi além das ordens divinas e falhou em completar as ações obedientes que deram início ao seu reinado. Ele se conformou com a mediocridade.
Jeú teria realizado muito para Deus se tivesse obedecido Àquele que o tornou rei. Mesmo quando executava as instruções de Deus, o estilo de Jeú mostrou que ele não estava completamente ciente de quem o dirigia
Tendo a presença do Senhor em sua vida, os seus pontos fortes e habilidades naturais serão usados em seu maior potencial para o bem maior
Na história de Jeú vemos que ele tomou o trono da família de Acabe e destruiu sua má influência, fundou a mais longa dinastia do Reino do Norte.
Foi ungido por Elias e confirmado por Eliseu, destruiu a adoração a Baal, mas tinha suas fraquezas, adorou os bezerros de ouro de Jeroboão, foi dedicado a Deus somente até o ponto em que a obediência serviu para seus próprios interesses.
A lição de vida que deveria ter aprendido seria de imprudência: Mas Jeú não teve cuidado de andar com todo o seu coração na lei do Senhor Deus de Israel, nem se apartou dos pecados de Jeroboão, com que fez pecar a Israel. (2 Reis 10:31)
Jeú destruiu os ídolos de Baal, mas não eliminou os bezerros de ouro em Betel e Dã..
A adoração a Baal aborrecia ao Senhor, mas intenção de muitos era que os bezerros de ouro fossem uma representação visível do próprio Deus, ainda que a lei dissesse claramente que tal adoração era idólatra:
Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos. (Êxodo 20:3-6)
Como Jeú fez, é fácil denunciarmos os pecados de outros enquanto ocultamos o erro em nossa própria vida.
Jeú fez muito do que o Senhor lhe tinha dito que realizasse; porém, não lhe obedeceu de todo coração.
Tornou-se instrumento de Deus para efetuar a justiça, mas não se tornou servo do Senhor. Como resultado, oferecia a Deus apenas um louvor de seus lábios, enquanto permitia a adoração aos bezerros de ouro
Podemos ser muito ativos em nosso trabalho para Deus, porém sem lhe dedicarmos uma sincera obediência, de coração, que é o que Ele deseja.
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