domingo, 30 de agosto de 2015

APRENDENDO COM JESUS

E O EVANGELHO DO REINO QUE JESUS ANUNCIOU ESTÁ SENDO PREGADO?
Jesus disse que o Evangelho seria pregado em todo o mundo antes do fim
Não na forma como o vemos pregado hoje, de várias maneiras diferentes, com tantas facilidades.
A Palavra de Deus nos dá bons indícios do que está reservado imediatamente para o mundo, uma vez que este O rejeitou:
1 João 5:19 diz - "Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno".
"Porque não são do mundo, como Eu não sou do mundo" João 17.14
"Não rogo pelo mundo" João 17.9
"Os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo... mas nos, segundo a Sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça" (2 Pedro 3)
Deus amou e ama o pecador e quer salvá-lo, mas o homem, de um modo geral, O rejeitou.
O que resta para Deus fazer? Ele enviou Seus servos (Lucas 20), que foram mortos.
Enviou então Seu Filho e eles O mataram.
A resposta dada a Deus foi: "Não queremos que este reine sobre nós".(Lucas 19.14).
Mas, a todo aquele que recebe o Seu Filho, Deus o torna uma criatura celestial, um servo fiel e obediente.
Não são do mundo como o Senhor não era (vide versos acima).
Alguns alegam que antes de Cristo voltar o evangelho será pregado em todo o mundo.
O versículo que usam é: "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, em testemunho a todas as nações. Então vira o fim" (Mateus 24:14).
Esta profecia ainda não se cumpriu.
O que perseverar em obedecer a Deus até o fim é o que se mantém firme no período que precede a pregação total do Evangelho do Reino de Deus.
São as ovelhas e os pequeninos que encontramos nos Evangelhos, estes serão salvos .
"E este evangelho DO REINO será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes (nações)" Isto precede o julgamento das "nações".
É o Evangelho do Reino, o mesmo que João Batista pregava. Qual a diferença?
João Batista: "Arrependei-vos porque é chegado o reino dos céus" (este é o anuncio do Rei)
Se ler com cuidado todas as palavras de João Batista que encontrar nos evangelhos e compará-las com o que você prega hoje verá uma diferença.
Só crer não é suficiente, tem que se arrepender e viver em novidade de vida e ficar posicionado no foco da salvação
1Timóteo 1:17 Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.
1Timóteo 6:14-15 Que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo; A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;
Quando o Senhor vier nos buscar (pode ser hoje!) ficarão muitos aqui que não terão escutado o Evangelho do Reino.
Quem escutar a Verdade hoje e não crer, obedecer e ficar firme, vão ficar
O mundo ímpio pergunta com sarcasmo: "Onde está a promessa da Sua vinda?" (2 Pedro 3.4).
Existe um espírito de mornidão entre os cristãos de hoje, muitos um pé no mundo outro na igreja
E se não são quentes e nem frios, são mornos, Jesus quer vomitá-los. E só é vomitado quem é morno e está dentro do corpo de Cristo (igreja)
Mas graças a Deus que os cristãos verdadeiros discípulos, se é que podem ser achados, nos dias de hoje, posicionados corretamente, podem confiar nas palavras do Senhor, que diz:
"Certamente cedo venho, sem demora" (Apocalipse 22.19)
Nosso coração se alegra ao responder: "Amém! Ora vem, Senhor Jesus!".
"eu quero ser salvo"
Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo. 
(Mateus 24:13)
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domingo, 16 de agosto de 2015

APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 12)

FIDELIDADE E PROPÓSITO
O exemplo de Daniel, sua fidelidade e propósito
"Tu, porém, vai até o fim" (Daniel 12:13).
Daniel pertencia à nobreza judaica e ainda muito jovem enfrentou situações extremamente difíceis ao ser levado cativo para a Babilônia (Daniel 1:6).
Foi para onde não queria ir, prisioneiro e longe da sua pátria, mas foi, capacitad opor Deus para enfrentar novos desafios
Lá teve seu nome, que exaltava a Deus (Deus é meu juiz), trocado para Beltessazar, nome que exaltava o deus Bel (o grande deus da Babilônia e que corresponde ao deus Baal dos fenícios), numa tentativa de provocar uma identificação com a cultura e a religião babilônicas.
Mas nem o revés de ser arrancado de seu país, de sua casa, de sua família, e muito menos o choque cultural no qual foi forçadamente mergulhado, foram suficientemente capazes de arrancar suas convicções (Daniel 1:8;6:10).
Ele permaneceu fiel a Deus e a seus mandamentos mesmo em circunstâncias desfavoráveis.
Babilônia era a super potência da época, suas conquistas tornaram-na grande.
Um lugar onde seria muito fácil ser influenciado pelas práticas dos habitantes daquele lugar.
O comprometimento de Daniel com Deus é um grande exemplo de que podemos estar nesse mundo, cercado por práticas contrárias à Palavra de Deus e mesmo assim permanecer firmes, sem sofrer corrupção.
O mundo (não o mundo físico, a natureza, mas o sistema que rege o mundo e que se opõe a Deus) nos pressiona o tempo todo para que nos acomodemos com suas práticas e aceitemos aquilo que é contrário às Santas Escrituras como sendo algo normal.
Alguns cristãos, com medo de serem confrontados, acabam desistindo de estudar, de conviver com pessoas que não professem a mesma fé e se enclausuram em uma concha de convívio apenas com seus iguais.
Mas Daniel não teve medo de agir diferente, nem de sofrer confrontos por isso, e sua coragem de testemunhar sua fé de modo prático (porque o testemunho de uma fé vivida diariamente fala muito mais do que mil palavras persuasivas, mas que não sejam acompanhadas de uma vida de comprometimento) veio a ser a ferramenta que Deus usou para se revelar aos babilônios.
No episódio da cova dos leões, Daniel não se intimidou e demonstrou sua fé mesmo diante do risco. Armaram uma cilada para ele, zombaram de sua fé.
Seu sucesso incomodou tanto que armaram um meio de destrui-lo.
Mas suas atitudes eram de um homem honesto, logo:Finalmente esses homens disseram:"Jamais encontraremos algum motivo para acusar esse Daniel, a menos que seja algo relacionado com a lei do Deus dele".
Dessa forma, conseguiram que o rei assinasse um decreto no qual os homens só deveriam orar ao rei por um período de 30 dias, sob pena de serem lançados na cova dos leões. Nessa ocasião, Daniel enfrentou as consequências de se ter compromisso com Deus e não deixou de orar.
Não poderia ficar um dia sequer sem falar ao seu Pai celeste. Entendia ele que ou se está com Deus ou não. Não há meio termo, não há como negociar a fidelidade a Deus, não há como renunciar a Deus por causa de momentos difíceis.
E sua atitude trouxe exaltação do nome do Senhor quando, ao ser lançado aos leões, foi poderosa e milagrosamente guardado (Daniel 6:21,22).
Ele foi condenado injustamente, algo armado pelos seus companheiros de trabalho que queriam puxar seu tapete
Mas, Deus agiu na cova, fechou a boca dos leões e ele foi tirado de lá para receber a dupla honra
Ao serem nomeados 120 homens para governarem todo o reino pelo rei Dario, Daniel se sobressaiu ao ponto do rei planejar colocá-lo à frente do governo de todo o império.
A fidelidade de Daniel para com Deus resultou em um relacionamento de intimidade com o todo poderoso, ao ponto de se destacar dentre todos os outros jovens.
Ele foi reconhecido como alguém que possuía capacidade de interpretar sonhos e visões (Daniel 1:17) - embora ele sempre deixasse claro quem lhe dava tal capacidade:o próprio Deus. O testemunho acerca dele era o de alguém em quem há o Espírito de Deus (Daniel 5:10,11).
Já com a idade avançada (3º ano de Ciro, rei da Pérsia), tendo passado toda uma vida em Babilônia, longe de sua terra natal e sem entender os propósitos de Deus, isso não o frustrou.
Daniel ainda era homem de oração (Daniel 10:2;12) e foi buscar em Deus a resposta para as profecias de Jeremias que falavam acerca do cativeiro.
A busca a Deus em oração constante resultou em uma poderosa revelação do que aconteceria no fim dos dias:o cativeiro teria um fim, não duraria para sempre. Junto com a revelação, Daniel recebe uma ordem: "Tu, porém, vai até o fim".
Daniel precisaria: Continuar confiando que Deus tem o controle sobre todas as coisas, mesmo quando não conseguimos compreendê-las;
Perseverar independentemente de circunstâncias;
A mensagem para ele era de esperança: no final haveria recompensa.
Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós (Efésios 3:20)
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sábado, 15 de agosto de 2015

APRENDENDO COM BARTOLOMEU

O que o Senhor Jesus disse a Bartolomeu que o surpreendeu?


Filipe, que era da mesma cidade que Pedro e André, estava muito empolgado por ter encontrado o Messias – há muito os profetas de Israel prediziam que um dia Ele apareceria entre os judeus para salvá-los –, e logo contou o feito para o amigo Bartolomeu.
“Achamos Aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a Quem se referiram os profetas: Jesus, o Nazareno, filho de José.” João 1.45
Mas Bartolomeu duvidou de que o amigo estivesse certo sobre o Messias encontrado. Tanto que desdenhou: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?”
Filipe não ligou para a ironia na fala do amigo, simplesmente respondeu: “Vem e vê.”
Quando chegaram ao local, o Senhor Jesus olhou para Bartolomeu e gostou do caráter daquele homem. “Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!” Com essa fala, Jesus quis dizer que Bartolomeu não era falso, enganador ou traidor. Ele era transparente, sincero e honesto.
Então, ainda desconfiando do Messias, ele questionou o Senhor Jesus sobre como Ele o conhecia. Porém, Cristo devolveu com uma das respostas mais surpreendentes de Sua jornada na Terra:“Antes de Filipe te chamar, Eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.”
Assim, Bartolomeu ficou impressionado, porque o Senhor Jesus sabia o que tinha acontecido, mesmo sem estar de corpo presente quando Filipe o chamou. E logo reconheceu que o Senhor Jesus realmente era o Salvador que as Escrituras citavam. “Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel!”
Entretanto, Cristo acrescentou: “Porque te disse que te vi debaixo da figueira, crês? Pois maiores coisas do que estas verás. Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.”
Como você tem se apresentado a Deus?
A nossa luta espiritual é contínua. Todos os dias nós enfrentamos os espíritos malignos, as tentações e os desafios da vida. Por isso, avalie como você tem se apresentado diante de Deus.
Será que Ele pode enxergar boas qualidades na maneira como você tem conduzido a sua vida, assim como Ele identificou em Bartolomeu?
Faça essa reflexão diariamente, não perca o foco. Se você tem enfrentado lutas e por isso o desânimo tem invadido a sua alma, apresente o seu problema para Deus. Converse com Ele, mas não deixe que isso lhe impeça de ter um bom relacionamento com o Espírito Santo.

APRENDENDO COM JUDAS (PARTE 5)

Será que Judas Iscariotes tem algo a nos ensinar?


Veja se você tem sido cristão de verdade ou está esperando uma oportunidade para "trair" o Salvador das nossas almas

Desde sempre o Senhor conhecia as intenções do coração de cada apóstolo, mas tudo o que ocorreu foi para que as Escrituras se cumprissem (leia Atos 1.16,17). A má índole de Judas no passado nos mostra algumas situações que podem nos ajudar a sermos cristãos melhores hoje.
O ladrão

Judas andava lado a lado com o próprio Deus, em forma de homem. Tinha a responsabilidade de ser uma espécie de tesoureiro do grupo de Jesus, mas continha algo que o sujava: o apego ao dinheiro. 

Quando Maria tomou um perfume valiosíssimo e derramou nos pés de Jesus, Judas se revoltou, considerando que aquele ato era um desperdício: “Porque não se vendeu este perfume por trezentos denários e não se deu aos pobres?” João 12.5

A reação de Judas não era uma preocupação com os pobres e sim porque era ladrão e, tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava (João 12.6).

O traidor

Assim como os demais discípulos, Judas foi muito amado por Jesus. Teve as mesmas oportunidades de crescer espiritualmente, de saber mais sobre o Reino de Deus, de receber o Espírito de Deus e ser salvo. No entanto, 30 moedas de prata foram suficientes para que ele entregasse o seu próprio Salvador.

Se trouxermos a atitude de Judas para os nossos dias, podemos analisar a nossa vida e identificar possíveis moedas de prata que talvez estejam nos seduzindo. Quem sabe não estamos trocando a nossa Salvação por 30 moedas de prata em forma de uma amizade que desrespeita a nossa fé? 

Ou essas 30 moedas estão representadas em um relacionamento que não agrada a Deus? Ou talvez essas moedas estejam mascaradas em detalhes que nos fazem trair o Nosso Salvador, entregando-O novamente à morte todos os dias? Ou ainda, quem sabe se essas 30 moedas não significam palavras torpes, mentirinhas, falsidade, soberba e maus testemunhos por onde temos passado?

O homem arrependido

Todas as pessoas têm defeitos e qualidades. Algumas deixam sobressair mais as faltas do que os acertos e vice-versa. No caso de Judas, o seu erro veio praticamente acompanhado de um arrependimento profundo. 

Mas, o sentimento de culpa que ele passou a nutrir depois que viu a consequência de seu ato, o levou ao desespero. 

E mais uma vez ele errou. Em vez de buscar pelo perdão de Deus, suicidou-se. Uma morte terrível, que foi relatada de duas formas na Bíblia: na primeira, o livro de Mateus fala que ele se enforcou (Mateus 27.5); na segunda, o livro de Atos descreve como foi terrível a forma como Judas morreu: Ora, este homem adquiriu um campo com o preço da iniquidade; e, precipitando-se rompeu-se pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram Atos 1.18

Seja como foi que ocorreu a morte de Judas, os textos explicam o preço que ele pagou por ter traído Jesus. Se Judas tivesse a humildade de pedir perdão, certamente teria sido perdoado e se tornado um grande homem usado por Deus, tal como aconteceu com Pedro quando este também traiu Jesus ao negá-Lo por três vezes. 

A diferença é que Pedro, ao se arrepender, buscou pela misericórdia e perdão, e Judas se matou.

Uma análise de nossas vidas:
  • Será que temos deixado o Espírito de Deus entrar e reinar de fato em nossas vidas?
  • Mesmo estando há tempos andando com Jesus, podemos dizer que O conhecemos de verdade?
  • Será que temos nos deixado seduzir por míseras “moedas de prata” e trocado a confiança, o amor e, sobretudo, a Salvação de nossas almas por elas?
  • Quando erramos, temos nos arrependido de verdade e buscado o perdão de Deus ao invés de nos afastarmos dEle?

APRENDENDO COM JESUS


O REINO DE DEUS E O QUE ELE EXIGE DE NÓS
Jesus não veio criar uma nova religião, Ele veio estabelecer um reino, um reino invisivel que não pode ser visto, mas pode ser vivido dentro dos nosso corações
Deus já disse o que exige de nós: Ele mostrou a você, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige: Pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus. (Miquéias 6:8)
É para viver e fazer o que é certo e correto pela perspectiva de Deus e não da nossa, porque só fazemos o que convém fazer
O Reino de Deus é justiça, paz, misericordia, esperança e amor, tudo que é bom vem de Deus e faz parte do seu reino:
E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós. (Lucas 17:20-21)
A manifestação do Reino de Deus é evidenciada de várias maneiras: interna, em nossos corações (Mateus 13:33) e externa pelo poder de Deus (Mateus 12:28)
Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
(Romanos 14:17)
A manifestação da presença do Reino de Deus se dá dentro do coração do homem, a paz do Reino é a paz para com Deus, não é a paz que o mundo dá, é a paz de Jesus dentro de nós
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. (João 14:27)
O Espirito Santo vem habitar em nós e se alegrar conosco em meio as aflições do mundo
E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; (Efésios 5:18)
Precisamos buscar viver o reino de Deus todos os momentos numa aplicação pratica da sua palavra: oração, leitura da palavra, adoração, louvor, jejum, vigilia, boas ações
Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder. (1 Coríntios 4:20)
Aplicação pratica: entremos na porta estreita, se estivermos com alguma coisa nos atrapalhando para entrarmos no Reino de Deus, devemos deixar de lado, devemos vigiar para ficarmos no caminho da perfeição, este caminho é estreito
O reino de Deus independe das aparencia, pelos atos do coração cumpriremos a palavra de Deus em obediencia, é assim que devemos dar valor ao Reino de Deus
Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. (Mateus 13:43)
O reino de Deus precisa de servos justos, bons e fieis, que não negligenciam seu trabalho, são prudentes e sabem multiplicar seus dons, talentos, dispoe de tempo, sabem usar os dons de Deus, multiplicando as pessoas que querem participar do reino
Arrependam-se porque o Reino está proximo, esta é a condição principal para começar a viver dentro do Reino de Deus.
O Reino continua disponivel a todos, as bençãos do Reino são nossas a partir do momento que nos tornamos cidadãos dele
O Reino de Deus está entre nós, não fiquem esperando pelo reino depois da morte, ele pode ser vivido agora
Quando Jesus começou a falar do seu reino ele não apontava para o horizonte, não dizia que era algo distante e impossivel de ser alcançado. Ele apontava para si mesmo e pra dentro de nossos corações
O reino esta proximo, e Jesus quer morar em nossos corações. O reino de Deus ainda está tão proximo, ele nunca se distanciou de nós.
Jesus é Deus conosco, se estamos no reino de Deus é porque Jesus está conosco, vivendo em nosso corações, o Espirito Santo habita em nossos corações
Jesus é Deus agindo no nosso meio, isso é que é viver no Reino de Deus aqui agora. O reino nos é concedido de graça, mas milhares de pessos ainda vivem longe do criador e não conhecem este reino
Deus coloca o reino a disposição, todo aquele que cre em Jesus pode entrar no Reino, mas precisa caminhar com Jesus, senão não se alegrará no Reino, precisa desenvolver amor, justiça , paz, alegria e paciencia, estas coisas não são dadas de graça, é preciso cultivar e desenvolver de fé em fé, de experiencia em experiencia
Não peça a Deus por fé, paz ou paciencia, se pedir abertamente, Ele permitirá situações para voce desenvolver tudo isso, peça apenas por sabedoria para poder viver no reino de Deus

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

APRENDENDO COM NABADE E ABIÚ

 NABADE E ABIÚ - FOGO ESTRANHO

No Velho Testamento, vemos alguns exemplos de um tipo de poluição humana na adoração a Deus. 

No livro de Levítico, capítulo 10, versículo 1, lemos a história de dois sacerdotes: Nadabe e Abiú, que eram filhos de Arão. 

Eles pareciam gostar de suas obrigações religiosas e se tornaram orgulhosos de suas posições entre as pessoas. 

Então, pensaram que podiam melhorar ou aumentar um pouco os desígnios de Deus.

Um dia, em vez de seguir os mandamentos de Deus, eles pegaram seus incensários, puseram um pouco de incenso neles e marcharam para o tabernáculo para fazer o seu próprio tipo de oferenda. 

Eles vieram com um novo e moderno jeito de adorar. Do ponto de vista de Deus, isso era “fogo profano” (Levitico 10:1). 

A invenção deles lhes custou suas vidas. Profanaram a casa de Deus e então veio o fogo da presença de Deus e os consumiu.



Enquanto estamos construindo Sua morada, é tentador adicionar um pouco de nossas idéias ou decorações. 

É muito difícil não incorporar algo de nossos próprios desígnios e direções. Mas vamos nos lembrar sempre: “...pois aquilo que é elevado entre os homens é abominação diante de Deus” (Lucas 16:15). 


O fogo profano do cristão moderno


Hoje, assim como fora Nadabe e Abiú naqueles dias, nos somos o "sacerdócio real, a nação santa e a geração eleita" (1 Pedro 2:9). 

E este acontecimento deve fazer-nos refletir e levar muito a sério todos os nossos atos de devoção e apresentação diante de Deus. Hoje adoramos ao mesmo Deus imutável, e Ele tomará vingança contra aqueles que profanar o seu nome sagrado, e não somente por beber vinho ou bebida forte, como é esclarecido nas escrituras (1 Timóteo 3:3). 

Neste mundo estamos continuamente expostos ao perigo de morte tanto física como a da espiritual; 

"...E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração..." (1 Pedro 4:7).

APRENDENDO COM ADÃO (PARTE 2)

APRENDENDO COM ADÃO
A NOIVA DE ADÃO E A NOIVA DE DEUS

“Então o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem e este adormeceu: tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne” (Gn 2:21).

Aprendemos nas Escrituras que nosso Senhor está preparando uma Noiva para Si (Ap 21:2). No Velho Testamento, lendo sobre a criação de Adão e Eva, encontramos um quadro profético referente à futura Noiva de Cristo. 

Ali podemos entender bem sobre o tipo de materiais que Deus quer usar. É dito que Adão foi criado “do pó da terra” (Gn 2:7). Ele foi feito de material comum, terreno.

Mas quando Eva, sua noiva, foi criada, Deus usou algo diferente. Eva foi feita de algo que saiu “do lado” de Adão. Nada mais foi acrescentado. Nenhum “pó”, nenhuma madeira, folha, ou pedra foi usada. Deus usou apenas o que Ele havia retirado do lado de Adão para fazer sua noiva. Esta história antiga ainda nos fala hoje.


Assim como Adão foi colocado para dormir, a fim de que Deus executasse nele a primeira cirurgia para a retirada do material com o qual faria sua noiva, assim também Jesus “caiu adormecido” na cruz. Lá, o cirurgião assistente de Deus, o soldado romano, fez uma incisão no lado de Jesus e algo muito precioso jorrou: sangue e água (Jo 19:34). 

O sangue e a água, representando a Vida derramada de Cristo, são as genuínas substâncias que o Pai está usando hoje para construir uma Noiva, Sua Igreja. Assim como no caso de Eva, nada terreno ou humano pode ser acrescentado. 

Nenhum outro ingrediente pode ser usado. Somente a Vida de Jesus Cristo pode ser usada para edificar uma Noiva que o Seu coração deseja. 

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APRENDENDO COM MOISÉS (PARTE 3)

UMA VISÃO CELESTIAL


 As instruções sobre a construção de um templo (tabernáculo) que Deus deu a Moisés, Ele também está falando hoje a cada um dos cristãos de hoje. 

Não somente no Velho Testamento, mas também no Novo, encontramos a seguinte advertência: “Vê, pois, que tudo faças segundo o modelo que te foi mostrado no monte” (Êx 25:40 e Hb 8:5). Esta é uma admoestação que precisamos contemplar seriamente.

Moisés foi um homem chamado por Deus para liderar Seu povo e para construir um lugar para Sua morada. Moisés compreendeu muito bem essa excelente chamada e estava pronto para responder a ela com todo o seu coração.

Entretanto, ele não era livre para fazer o que quisesse. Não tinha liberdade de inventar coisa alguma, de planejar o que quer que fosse ou de fazer qualquer coisa de acordo com os seus próprios gostos ou desejos. 

Ele foi instruído a fazer tudo estritamente de acordo com a visão celestial que havia recebido pessoalmente, enquanto estava com Deus na montanha.

Veja, Moisés havia subido ao monte santo. Lá, ele passou um bom tempo (40 dias e 40 noites, para ser exato), na real presença do Deus Todo Poderoso. Ele conheceu o temor a Deus. Havia experimentado Sua terrível majestade e poder. Além disso, havia contemplado o coração de Deus e começado a compreender algo sobre o que o seu Criador estava desejando. 

Então, quando desceu daquela montanha, tinha queimando dentro de si uma visão celestial, uma revelação espiritual, que passou a controlar a sua obra, enquanto ele estava construindo uma morada para o Altíssimo. 

Essas coisas nos deveriam falar, hoje, bem claramente. Quando nos convertemos e começamos a desejar nos envolver na obra de Deus, isso é algo que devemos considerar seriamente. 

Se desejamos ser colaboradores de Deus e auxiliá-Lo na construção de Sua eterna morada, esse é um aspecto importante a ser considerado.

Antes de começarmos a nos empenhar nisso, precisamos ter entrado profundamente na presença de Deus. Não apenas ter entrado, mas ter gasto um tempo – um bom tempo – ouvindo, vendo e compreendendo o que é que Deus deseja. 

Antes de ir muito além do estágio e das atividades da infância espiritual, é importantíssimo que tenhamos recebido uma revelação celestial, de maneira que o nosso trabalho seja feito com substância divina e não meramente com madeira, feno ou palha (1 Co 3:12). Precisamos ter visto o santo plano de Deus e, então, construir de acordo com Sua planta.

Esta não é uma consideração sem importância. Não é algo com que possamos lidar superficialmente. Quando começamos a nos envolver em construir juntamente com Deus, tomamos parte em uma construção que é eterna. 

O que Deus constrói por meio de nós será Sua habitação eterna. Portanto, não pode e não deve ser algo feito sem muita revelação e oração, e até mesmo temor e tremor. Todos nós deveríamos ter uma dose saudável de respeito e temor a Deus, quando começamos a construir algo em Seu nome.

O Senhor nosso Deus não habita e nem nunca irá habitar em um templo construído por mãos humanas (At 7:48). Portanto, se não construirmos de acordo com o Seu desenho, o que construirmos não irá satisfazê-Lo, e Ele não irá morar ali. Não será o lugar de Sua morada. Muitos cristãos hoje ficam iludidos porque Deus ocasionalmente visita suas obras em construção. Já que Sua presença vem de vez em quando, eles imaginam que Ele está aprovando o que estão fazendo.

Mas o que precisamos construir urgentemente não é um lugar que Deus venha visitar uma vez ou outra, mas um lugar onde Ele aprecie morar. Precisamos construir a eterna casa espiritual de Deus, onde Ele irá residir permanentemente, por toda a eternidade. 

Para fazer assim, precisamos receber uma profunda visão celestial. Tudo o que fizermos deverá ser guiado por esta revelação.



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APRENDENDO COM DAVI (PARTE 12)


APRENDENDO COM DAVI (PARTE 12)

“Quem se importa com o lugar onde Deus vive? Certamente Ele é capaz de tomar conta de Seus próprios problemas. Temos nossas vidas para viver. Temos contas a pagar, crianças para educar e trabalho para fazer. Não temos tempo para nos preocuparmos com o lugar onde Deus irá morar”.

O Rei Davi, porém, tomou uma atitude diferente. Ele tinha um outro tipo de coração. Ele disse: “...não darei sono aos meus olhos e nem repouso às minhas pálpebras, até que eu encontre lugar para o Senhor, uma morada para o Poderoso de Jacó” (Sl 132:4-5).

Davi era um homem que tinha intimidade com o Todo Poderoso. Por causa dessa comunhão, seu coração começou a abraçar os desejos do Altíssimo. Ele começou a sentir as coisas que estavam no coração de Deus e a desejá-las também. Talvez por esse motivo, o Senhor o considerou como “um homem segundo o Seu coração” (At 13:22).

Davi foi um homem abençoado por Deus, em parte porque procurava as coisas que Deus desejava. Muitos crentes hoje não aproveitam essa bênção. Trabalham longas horas para pagar suas prestações e outras dívidas, mas parecem nunca chegar a um topo financeiro. Tentam se entreter com várias diversões, incluindo comidas e bebidas, mas não se satisfazem facilmente. Estão constantemente comprando novas roupas, mas isto também não parece ir ao encontro de suas necessidades emocionais.

“...considerai o vosso passado, diz o Senhor. Tendes semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não chega para fartar-vos; bebeis, mas não dá para saciar-vos; vesti-vos, mas não estais bem aquecidos e aquele que recebe salário o coloca num saco furado.”

“...considerai o vosso caminho. Procurastes por muito, mas na verdade alcançastes muito pouco e este pouco, quando o trouxestes para casa, Eu lhe assoprei para longe. Por quê? disse o Senhor dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, e cada um de vós corre à sua própria casa.

Por isso, retém os céus o seu orvalho e a terra retém os seus frutos. E fiz vir a seca sobre a terra e sobre os montes, e sobre o trigo e sobre o mosto, e sobre o azeite e sobre tudo o que a terra produz, como também sobre os homens, e sobre os animais, e sobre todo o trabalho das mãos” (Ag 1:5-7 e 9-11).

Deus hoje está chamando homens e mulheres a se voltarem para Ele e trabalharem junto com Ele na construção de Sua morada eterna. Ele está procurando por aqueles que irão Lhe responder de todo o coração e dedicar-se ao Seu serviço. Ele está procurando aqueles cujos corações irão corresponder ao Seu coração.

Seja alguém induzido a compreender mais profundamente as coisas que estão no coração de Deus.


Então, poderá dedicar sua vida a construir a casa de Deus. Você pode ajudar a construir o Seu reino e transformar isso na prioridade de sua vida. Deste modo, certamente ira experimentar maravilhosas bênçãos em seu trabalho e também recompensas eternas quando Jesus voltar. 

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APRENDENDO COM ACAZ (PARTE 1)



APRENDENDO COM ACAZ - OS DESEJOS DO CORAÇÃO

Em 2 Reis, capítulo 16, temos a história de Acaz, que foi um dos reis de Judá. Infelizmente, esse homem não temia a Deus e nem compreendia os Seus caminhos.
Um dia, ele viajou para Damasco para encontrar o rei da Assíria, a quem acabara de pagar tributos com o ouro e a prata que havia roubado do Templo.
Então, naquela cidade, ele viu um altar pagão. Era bastante comovente. Era grande, muito enfeitado e espetacularmente bonito.
Parecia muito melhor aos seus olhos do que o razoavelmente mais simples e bem menor altar de bronze que Salomão havia feito.
Assim, ele mandou ao sacerdote Urias algumas medidas e a planta do altar que viu.
Antes mesmo de Acaz voltar para casa, Urias edificou uma réplica do altar pagão.
Em seguida Acaz e Urias arrastaram o altar de bronze do Senhor e colocaram no Templo o novo e impressionante altar.
Então, Acaz instruiu os sacerdotes a usar o extravagante altar para todos os sacrifícios e ofertas.
O velho altar de bronze seria usado apenas para Acaz “buscar orientação”, o que significa “procurar a direção de Deus”.
Imagino que o altar de bronze foi pouco usado por ele.
O novo altar era grande e impressionante, mas não foi planejado por Deus. Era uma grande obra humana.
Era atraente, do ponto de vista terreno e carnal. Mas era uma poluição para a habitação simbólica de Deus, o Templo.
Há muitas coisas que os homens apreciam com os seus sentidos naturais. Ambientes bonitos, mensagens eloqüentes, música agitada e muitas outras coisas nos são agradáveis.
Portanto, há uma grande tentação de instituir tais coisas em nosso trabalho para o Senhor.
Enquanto estamos construindo Sua morada, é tentador adicionar um pouco de nossas idéias ou decorações.
É muito difícil não incorporar algo de nossos próprios desígnios e direções.
Mas vamos nos lembrar sempre: “...pois aquilo que é elevado entre os homens é abominação diante de Deus” (Lucas 16:15).
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sábado, 1 de agosto de 2015

APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 11)



APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 11)

Daniel - O Profeta do Reino
Daniel era adolescente quando Nabucodonosor invadiu a sua terra natal e o levou para a Babilônia.  Esse era só o começo do cativeiro babilônico e da devastação da nação judaica.  Poucos anos depois, mais uma leva de cativos foi levada embora, estando Ezequiel entre ela. Logo após isso, o último ataque se deu, e a destruição do templo e de Jerusalém ficou quase completa.

Na Babilônia, pela providência de Deus, Daniel rapidamente ganhou fama e poder por causa de sua conduta impecável e de sua sabedoria (veja Ezequiel 14:14, 20; 28:3).  Ele recebeu das autoridades babilônicas cargos de responsabilidade durante os 70 anos de domínio da nação, tendo recebido cargos também dos persas, que se seguiram aos babilônios.

Daniel sabia de que forma funcionavam os reinados da terra, e como eram frágeis e passageiros.  O próprio Israel, sua nação, já tinha sido importante e próspera sob o domínio de Davi e de Salomão.  Agora achava-se em ruínas.  Ao longo da vida de Daniel, caiu a Assíria, levantou-se a Babilônia e depois veio também a cair.  Então, parece adequado que Deus o tenha escolhido para profetizar com respeito ao "reino que não será jamais destruído" (Daniel 2:44).

Daniel relata dois sonhos importantes pertinentes ao reino de Deus.  O primeiro foi o sonho de Nabucodonosor durante o segundo ano de seu reinado (Daniel 2).  O segundo foi o sonho de Daniel no primeiro ano do reinado de Belsazar (cerca de 60 anos após o sonho de Nabucodonosor).

No sonho de Nabucodonosor, ele tinha visto uma grande figura com cabeça de ouro, peito e braços de bronze e pernas de ferro e barro.  Depois que os sábios do reino já não conseguiam contar o sonho do rei e interpretá-lo, Daniel, pela revelação divina, assim fez.

A cabeça de ouro representava o Império Babilônico (606-536 a.C., ).  A parte de prata representava o reino seguinte à Babilônia, o Império Medo-Persa (536-330 a.C.) S um reino inferior à Babilônia.  A parte de bronze representava o reino seguinte, o qual reinaria sobre toda a terra S o Império Grego (330-146 a.C.).  O quarto reino era o Império Romano (146 a.C.-476 d.C.).  Seria nos dias desses reis, os romanos, que o Deus do céu estabeleceria um reino que jamais haveria de ser destruído (Daniel 2:44).

No sonho de Daniel, uns 60 anos mais tarde, ele viu quatro feras que se levantavam do mar.  Uma como um leão, outra como um urso, outra como um leopardo e a quarta com dez chifres, descrita como "animal, terrível, espantoso e sobremodo forte".  


Essas feras representavam as mesmas quatro potências mundiais representadas pela imagem que Nabucodonosor viu (Daniel 7:15-27), sendo a quarta o Império Romano que foi por fim dividido, conforme a representação dos dez chifres.  

Depois Daniel vê "um como o Filho do Homem", que "dirigiu-se ao Ancião de dias" para receber "domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações, e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído" (Daniel 7:13-14).

Jesus nasceu no reinado do imperador romano César Augusto (Lucas 2:1).  Após ser crucificado pelas autoridades romanas e após ressurgir dos mortos, imediatamente antes de subir ao céu, ele afirmou que toda autoridade lhe tinha sido dada no céu e na terra (Mateus 28:18).  O escritor de Hebreus declara que, como cristãos, recebemos um reino que não pode ser abalado nem mudado (Hebreus 12:28).  Paulo afirma que os que receberam a redenção e o perdão em Cristo foram transportados "para o reino do Filho do seu amor" (Colossenses 1:13-14).

Não resta dúvida sobre quando se estabeleceu o reino da profecia de Daniel.  Foi quando Jesus ressurgiu dos mortos, subiu ao céu e sentou-se à direita do Pai, sendo feito assim Cristo e Senhor (Atos 2:30-36).  O que se viu e ouviu no Dia de Pentecostes deram provas de que isso realmente aconteceu (Atos 2:33).  Como disse Pedro, Cristo estava assentado à direita de Deus, tendo recebido "domínio, e glória, e o reino".  


Embora Pedro afirme que Jesus ressuscitou de entre os mortos para subir até a direita de Deus e se sentar no trono de Davi (recebendo, assim, um reino), Paulo diz que ele ressurgiu para subir até a direita de Deus para ser o cabeça da igreja e de todas as coisas:  

"O qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro.  E pôs todas as cousas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as cousas, o deu à Igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as cousas" (Efésios 1:20-23).

Assim, o Deus do céu de fato estabeleceu seu reino nos dias do quarto reino S exatamente como Daniel o predisse.  Esse reino (pedra cortada sem auxílio de mãos) encheu toda a terra (veja Colossenses 1:23 ) e ainda permanece S muito depois de "o vento os levou [as quatro potências mundiais] e deles não se viram mais vestígios" (Daniel 2:35).

Como Daniel sabia que tudo isso ia acontecer?  Deixe que ele fale por si mesmo:  "Mas há um Deus no céu, o qual revela mistérios" (Daniel 2:28).  Na verdade, Daniel era o profeta de Deus que tratou do reino.


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APRENDENDO COM ELIAS (PARTE 4)



A BIOGRAFIA DE ELIAS  – O PROFETA QUE APRENDE A VENCER A SI MESMO

- O capítulo 19 de I Reis é um daqueles capítulos que mais surpreendem o leitor da Bíblia Sagrada. 

Após um grande triunfo e da afirmação de que a mão de Deus estava sobre Elias, encontramos Acabe relatando todos os fatos a Jezabel que, como era previsível, mandou um mensageiro a Elias, ameaçando-lhe de morte para o dia seguinte, como retribuição pela morte dos profetas de Baal e Asera.

- Qualquer um aguardaria uma total desconsideração desta ameaça por parte do profeta, ou uma resposta duríssima sua, pois, afinal de contas, Elias estava “por cima”, vinha de uma grande demonstração do poder de Deus. 

Entretanto, qual foi a reação de Elias? Fugiu para Berseba, no reino de Judá (portanto fora da jurisdição de Acabe) e ali deixou o seu moço. 

Em seguida, sozinho, foi para o deserto, no caminho de um dia, assentou-se debaixo de um zimbro, planta que hoje é conhecida como “junipeiro” ou “giesta branca”, um arbusto atrativo, típico das regiões desérticas, que chega a ter até quatro metros de altura, cuja madeira era boa para se fazer carvão vegetal. 

Ali, sob esta árvore, o profeta simplesmente pediu a morte a Deus. Em vez do “campeão do monte Carmelo”, encontramos um homem deprimido, desanimado, porque havia sido ameaçado por uma mulher. 

Que surpresa tem o leitor!

- A mão do Senhor estava sobre Elias, mas, assim que recebeu a notícia, Elias não procurou saber qual a orientação do Senhor. Até ali, Elias tudo havia feito de acordo com a ordem do Senhor. Mas, assim que recebeu a notícia do mensageiro de Jezabel, em Jizreel,para onde se deslocara para ficar junto ao rei Acabe (I Rs.18:46), o profeta não buscou a direção de Deus. 

Deixou, então, de ser “a boca de Deus”, para ser tão somente o “homem sujeito às paixões”.

- A prova maior disto é que, em primeiro lugar, sai do reino de Israel, dirigindo-se para Judá. Revela, neste seu gesto, que não mais aguardava a direção de Deus, desprezou, mesmo, o fato de a mão do Senhor estar sobre ele, o que poderia perceber, vez que, como profeta, tinha o Espírito do Senhor dentro dele.  
Tratou, em primeiro lugar, de ir para um “local seguro”, um local onde Acabe não reinasse. Preocupara-se, então, com a organização política, com o poder real, algo que, enquanto estava sob a orientação divina, nunca havia sido obstáculo para suas jornadas (lembremos que fora para Zarefate, cidade dominada por Sidom, cujo rei era o próprio pai de Jezabel, e nunca fora encontrado por quem quer que fosse, apesar da insistente busca empreendida por Acabe e por Jezabel).

- Em segundo lugar, uma vez em Berseba, tratou de ali deixar o seu moço, aquele que o acompanhava. Não sabemos desde quando este moço o estava acompanhando, mas o fato é que este moço conhecia apenas o profeta, não o homem. 

Ao deixar ali o seu moço e seguir rumo ao deserto completamente só, Elias como que se despia de sua função profética, como que “pendurava as chuteiras” do seu ministério. 

O profeta ficava em Berseba. A partir daí, somente o homem sujeito às mesmas paixões que nós, o homem demasiadamente humano é que prosseguia a viagem. 

Mais uma vez, o profeta demonstrava estar fora da direção de Deus, porque resignava seu ofício sem ao menos perguntar a Deus o que deveria fazer.

- O resultado desta atitude de “independência” em relação a Deus não poderia ser mais desastroso. 

Era a depressão, o desânimo, a falta de vontade de viver. Debaixo do zimbro, vemos um homem derrotado, fracassado, única e exclusivamente porque deixou o lugar da bênção, deixou o espaço em que estava debaixo da mão do Senhor, para criar o seu próprio caminho, a sua própria vontade.

- “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14:12). 

“Há caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte” (Provérbios 16:25). 

Por duas vezes, Salomão nos dá esta advertência, cujo exemplo de Elias só faz ressaltar. Precisamos sempre estar debaixo da mão do Senhor, não podemos jamais sair da Sua direção, porque, se o fizermos, isto nos será fatal. 

De nada adianta termos sido “campeões de Deus”, se, no momento seguinte, deixarmos de nos orientar pelo Espírito Santo, estaremos irremediavelmente perdidos.

- Elias não esperou que Deus falasse, mas, ante o pavor repentino que dele tomou conta, por causa da ameaça de Jezabel, desesperou-se e iniciou uma jornada sem a presença de Deus, que o levou a um pé de zimbro, no meio do deserto, a pedir a morte. 

Que decadência espiritual, a mesma decadência a que estamos sujeitos se, também, deixarmos os “lugares celestiais em Cristo” (Ef.1:3). 

Por isso, o apóstolo Paulo nos recomenda a “sermos firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o nosso trabalho não é vão no Senhor” (I Co.15:58). 

Percebamos bem este conselho do apóstolo: o trabalho não é vão quando feito “no Senhor”. Se deixarmos o lugar debaixo da mão do Senhor, “o esconderijo do Altíssimo à sombra do Onipotente”, não haverá descanso, como diz o salmista no salmo 91. 

Devemos sempre ter o mesmo cuidado e prudência de Esdras, para somente andarmos no caminho direito, onde esteja sempre “a mão do nosso Deus”.
- Este homem sujeito às mesmas paixões que nós, este “eu” que se recusava a seguir a orientação divina é que precisava agora ter uma real experiência com Deus. O profeta já havia aprendido que “Javé é Senhor” em relação à natureza, à organização política, à estrutura sócio-econômica, mas era necessário que ele soubesse que também “Javé é Senhor” do nosso “eu”, que precisamos nos render total e absolutamente a Ele. 

A maior luta de um servo do Senhor é contra si mesmo, contra o seu “eu”. Para sermos valentes, precisamos vencer a nós mesmos.

- Quando está a pedir a morte, neste profundo estado depressivo, Elias recebe a visita de um anjo, que determinou que ele se alimentasse de um pão cozido sobre as brasas e uma botija de água. 

Elias atendeu à ordem angelical, mas, logo em seguida, tornou a deitar-se. Novamente, o anjo lhe determinou que se alimentasse e que retomasse o caminho, que seria mui comprido. 

Após ter se alimentado esta segunda vez, Elias recobrou ânimo físico e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites, em direção a Horebe, o mesmo monte onde Deus havia Se manifestado a Moisés para a libertação do povo (I Rs.19:5-7).

- Nesta manifestação da misericórdia divina, Elias tem uma nova experiência com o Senhor. Descobre que Deus também tem controle sobre os céus. A vinda de um anjo para alimentá-lo mostra que Deus é tanto Senhor dos céus como Senhor da terra. 

Elias tem, assim, a revelação do Senhor dos Exércitos, dAquele que tem pleno domínio também das regiões celestiais.

- De pronto, vemos, neste instante da vida do profeta, que somente uma intervenção divina poderia retirar Elias da sua situação. 

Não há como vencer o “eu” que existe em nós a não ser por intermédio de uma operação divina. A salvação é fruto da graça de Deus (Ef.2:5,8), não se tendo condição alguma de se erguer espiritualmente sem a manifestação desta graça, que traz salvação a todos os homens (Tt.2:11). 

Apesar de todo o seu gigantismo espiritual, Elias estava prostrado e, se dependesse dele, não haveria outra perspectiva senão a morte.

- Uma vez em Horebe, Elias entra em uma caverna. A ação divina, até aquele instante, havia atingido tão somente o físico do profeta. 

Em vez de ir ao cume do monte para buscar a Deus, Elias esconde-se numa caverna, a denunciar o seu estado espiritual. Mas, mesmo na caverna escura, Deus nos encontra! 

O Senhor Se apresentou ao profeta e perguntou o que ele fazia ali. Em resposta a esta pergunta, Elias demonstra toda a força do seu “eu”. Embora tivesse sido avisado pelo mordomo real Obadias da existência de outros servos do Senhor, Elias diz que somente ele havia ficado para servir a Deus. 

A prevalência do “eu” impede-nos de ver a manifestação do poder de Deus ao nosso redor. Nunca estamos sós nem jamais somos os únicos a desfrutar da misericórdia divina. 

Devemos, sempre, considerar os outros superiores a nós mesmos (Filipenses 2:3)

Nunca devemos nos enfatuar, nos envaidecer, pois esta atitude é típica dos homens dos tempos trabalhosos, daqueles que não servem a Deus.

- Para vencer o seu “eu”, o profeta deveria ter uma nova experiência com o Senhor. Até então havia visto o Senhor que controla todas as coisas, que ordena os corvos a trazer pão e água, o azeite e a farinha da panela a se multiplicar, o filho da viúva a reviver, o fogo do céu a consumir o sacrifício e o próprio altar, o anjo a trazer alimento, o corpo de Elias a ter um miraculoso vigor que o permitiu andar pelo deserto, sem precisar se alimentar, por quarenta dias e quarenta noites. Agora, o profeta haveria de conhecer uma outra face divina: a face do amor.

- Elias é mandado sair da caverna e, no monte, ficou diante do Senhor, Senhor que fez passar um grande e forte vento que fendia os montes e que quebrava as penhas, mas, em toda esta violência, Deus não estava. 

Em seguida, como se fosse pouco o vento, houve um terremoto, mas ali também Deus não estava. A seguir, veio um fogo, e também o Senhor ali não estava. Deus mostrou que era o supremo controlador da natureza, mas este lado o profeta já conhecia. 

O que Elias ainda não conhecia era o lado amoroso do Senhor, o Deus que não só controla a natureza, nela intervindo, mas que também ama o homem. Era na voz mansa e delicada que o Senhor Se apresentou (I Rs.19:11,12).

- Novamente o profeta apresenta o seu “eu” diante do Senhor, mas este “eu” é quebrantado pela voz mansa e delicada. O Senhor mostrou ao profeta que não era ele o único servo de Deus, era ele um homem sujeito às mesmas paixões que nós, era um homem que ainda precisava fazer algo pela obra do Senhor.

 Deus lhe revelou, então, que caberia ainda ao seu ministério ainda três providências: a separação de pessoas escolhidas por Deus para governar sobre Israel, sobre a Síria e a continuidade do próprio ministério profético.

- A Bíblia é bem sucinta, dizendo apenas que, após estas palavras do Senhor, o profeta Elias partiu do monte Horebe (I Rs.19:19). 

Esta partida, contudo, tem um grande significado, pois o texto sagrado nos diz que a primeira coisa que Elias fez foi ir à busca de Eliseu, que Deus havia indicado como seu sucessor. 

Este gesto do profeta mostra que o seu “eu” havia sido quebrantado, que estava ele na total dependência de Deus, que voltara à direção do Espírito Santo. 

Ao ir atrás de Eliseu, o profeta retomava o seu ministério e se punha à disposição de Deus. Não era mais o arrogante “zeloso”, mas alguém que compreendera que era apenas um vaso de barro nas mãos do oleiro, tanto que, incontinenti, já foi em busca daquele que Deus apontara como o seu sucessor.

- O desprendimento de Elias foi tanto que observamos que das três tarefas determinadas por Deus a ele, Elias apenas cumpriu o referente à sua própria sucessão. 

Jeú foi ungido por ordem de Eliseu (II Rs.9:1-3), assim como Hazael, rei da Síria, foi ungido também por Eliseu (II Rs.8:13). Elias não quis para si esta honra, mas, sabedor de sua condição de simples servo de Deus, tomou a providência que lhe cabia: preparar o seu sucessor, a fim de que ele cumprisse tudo quanto havia de se fazer na obra de Deus. 

- Elias compreendeu que, muitas vezes, nosso ministério não depende de nossas atitudes diretas, mas de nosso desprendimento para preparar outros para a continuidade do trabalho do Senhor. 

Era este o mesmo espírito que norteava a ação dos apóstolos na igreja, notadamente no caso de Paulo que, abrindo igrejas, tão logo havia condição, escolhia alguns para governá-las e prosseguia sua missão evangelizadora. 

Foi, também, o que fizeram os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren ao implantar as Assembléias de Deus no Brasil. Como seria bom se, em vez do amor ao poder e à formação de impérios eclesiásticos, as lideranças da atualidade experimentassem este mesmo quebrantamento de “eu” que o Senhor operou em Elias!

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