APRENDENDO COM ACAZ - OS DESEJOS DO CORAÇÃO
Em 2 Reis, capítulo 16, temos a história de Acaz, que foi um dos reis de Judá. Infelizmente, esse homem não temia a Deus e nem compreendia os Seus caminhos.
Um dia, ele viajou para Damasco para encontrar o rei da Assíria, a quem acabara de pagar tributos com o ouro e a prata que havia roubado do Templo.
Então, naquela cidade, ele viu um altar pagão. Era bastante comovente. Era grande, muito enfeitado e espetacularmente bonito.
Parecia muito melhor aos seus olhos do que o razoavelmente mais simples e bem menor altar de bronze que Salomão havia feito.
Assim, ele mandou ao sacerdote Urias algumas medidas e a planta do altar que viu.
Antes mesmo de Acaz voltar para casa, Urias edificou uma réplica do altar pagão.
Em seguida Acaz e Urias arrastaram o altar de bronze do Senhor e colocaram no Templo o novo e impressionante altar.
Então, Acaz instruiu os sacerdotes a usar o extravagante altar para todos os sacrifícios e ofertas.
O velho altar de bronze seria usado apenas para Acaz “buscar orientação”, o que significa “procurar a direção de Deus”.
Imagino que o altar de bronze foi pouco usado por ele.
O novo altar era grande e impressionante, mas não foi planejado por Deus. Era uma grande obra humana.
Era atraente, do ponto de vista terreno e carnal. Mas era uma poluição para a habitação simbólica de Deus, o Templo.
Há muitas coisas que os homens apreciam com os seus sentidos naturais. Ambientes bonitos, mensagens eloqüentes, música agitada e muitas outras coisas nos são agradáveis.
Portanto, há uma grande tentação de instituir tais coisas em nosso trabalho para o Senhor.
Enquanto estamos construindo Sua morada, é tentador adicionar um pouco de nossas idéias ou decorações.
É muito difícil não incorporar algo de nossos próprios desígnios e direções.
Mas vamos nos lembrar sempre: “...pois aquilo que é elevado entre os homens é abominação diante de Deus” (Lucas 16:15).
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