quarta-feira, 11 de maio de 2016

APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 19)



O Grande Sonho

No segundo ano de seu reinado, o Rei Nabucodonosor teve um sonho que realmente o deixou perplexo e ele viu uma ótima oportunidade de testar seus conselheiros. Lembre-se, ele havia herdado a maioria deles de seu pai e não confiava neles nem um pouquinho. 

Quando ele os incumbiu de decifrar o sonho, eles, é claro, pediram que ele o descrevesse. Mas para provar que não estavam lhe dando informação inventada ou falsa, ele exigiu, sob pena de morte, que eles lhe dissessem o sonho e sua interpretação. Eles disseram que nunca haviam ouvido tal coisa. 

Nenhum rei jamais pedira tanto uma descrição quanto uma interpretação e, quando eles lhe disseram que isso era humanamente impossível, ele ficou muito nervoso e os sentenciou todos à morte.
Como eu, um simples empregado judeu chamado Daniel e meus amigos, éramos agora parte desse grupo, nossa execução também foi programada, apesar de não termos presenciado a reunião. 
Eu fui ao Rei e pedi um pouco de tempo para que pudesse lhe dar o que queria e, quando ele concordou, eu corri o mais rápido que pude de volta para casa para que meus amigos e eu pudéssemos orar por uma saída. 

Durante a noite, o SENHOR me deu tanto o sonho quanto sua interpretação em uma visão. Nós quatro agradecemos a Deus e O louvamos por toda a noite.
Você deve achar que foi um pouco presunçoso da minha parte prometer ao Rei que eu explicaria seu sonho antes mesmo de pedir a direção do SENHOR. 

Mas eu arrazoei que Ele não havia ido até o ponto de nos colocar na posição de influência em que estávamos simplesmente para ter nossas cabeças cortadas antes de sequer termos começado. Eu sabia que Ele havia me dado a capacidade de interpretar sonhos, então eu naturalmente imaginei que Ele poderia nos ajudar, especialmente porque as nossas vidas estavam em jogo. 
Isso é chamado de fé. (Acredite quando eu digo que fiquei bastante aliviado quando ele apareceu para nós.)
Na manhã seguinte eu fui a Arioque, o guarda a quem o Rei incumbiu de matar a todos nós, e fiz com que poupasse as nossas vidas e me levasse diante do Rei. 
Quando o Rei perguntou se eu podia lhe contar o sonho E a sua interpretação, eu tive o cuidado de dar crédito a Quem era devido e disse-lhe que ninguém na terra poderia fazer o que o Rei exigia. 

Mas que havia um Deus no céu que podia, e que Ele havia mandado o sonho para fazer o Rei saber o que aconteceria no futuro, e me dera a interpretação. Então eu lhe contei o sonho.
O SENHOR mostrou ao Rei que o dele era o primeiro em uma série de quatro Reinos Gentílicos que governariam o mundo durante um tempo que mais tarde seria conhecido como o Domínio Gentílico. 

Ele o fez mostrando uma estátua gigante feita de vários metais preciosos. A cabeça de ouro da estátua era Nabucodonosor e Babilônia. Depois dele viria um outro reino representado na estátua pelo peito e braços de prata. 

Seu abdomem e coxas siginificavam um outro reino que viria depois daquele e, finalmente, as pernas de ferro com pés e dedos de ferro misturado com barro formavam quatro, todos juntos.
Cada metal era inferior em valor mas superior em força ao anterior. Isso significava que cada reino seria mais fraco em termos de autoridade no mundo do que o seu predecessor e teria que confiar mais em seu poderio militar para permanecer no poder. 

Olhando a partir do seu ponto de vantagem, você pode identificar esses quatro poderes que governaram o mundo desde os meus dias até os seus. 

Babilônia foi conquistada pela Medo-Persia, que foi conquistada pela Grécia, que foi conquistada por Roma. Roma jamais foi realmente conquistada, mas se desintegrou gradualmente através da corrupção e foi transformada de um reino político em um poder religioso. 

Enquanto o Império Romano se desintegrava, vários de seus remanescente tiveram sua vez no governo do mundo, porém nenhum deles com a autoridade dada a Babilônia. 

Primeiro vieram a Espanha e a Inglaterra, e agora os EUA, mas à medida que o fim dos tempos se aproxima esse antigo Império Romano tentará se formar novamente e se restabelecer, como mostrado pelos pés e dedos de ferro misturado com barro.
Enquanto isso acontece, um quinto Reino, não deste mundo, aparecerá repentinamente em cena e subjugará tão completamente os outros que parecerá que nenhum deles jamais existiu. 

Esse Reino será global e jamais será removido substituído por outro. No sonho esse Reino foi apresentado como uma rocha cortada, não por mãos humanas, que se tornou uma montanha que encheu toda a terra. Este é o Reino do nosso Senhor e encerrará o período do Domínio Gentílico sobre a terra para sempre.
Desnecessário dizer que o Rei ficou impressionado. Nem mesmo ele jamais imaginou que alguém poderia lhe contar o sonho E interpretá-lo. 
Ele me deu um grande prêmio, me indicou como prefeito da capital e me encarregou de todos os seus conselheiros. Mas mais importante, ele deu honra e glória ao SENHOR, corretamente proclamando-O superior a todos os outros deuses. 
Aproveitando a oportunidade do momento, eu consegui que ele promovesse meus três amigos também e eles foram nomeados administradores sobre toda a província da Babilônia. No geral foi um dia e tanto para quatro adolescentes Judeus, reféns em uma terra estranha.

As demais coisas que Deus fez por intermédio dos seus servos na Babilônia estão descritas no livro que leva meu nome nas Escrituras: DANIEL


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