quarta-feira, 6 de outubro de 2021

APRENDENDO COM ELIAS (PARTE 12)

 

Emoções Comprometidas



Elias, porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: Basta; toma agora, ó Senhor, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais. I Reis 19:4.

O medo desestabilizou de tal modo o profeta Elias que ele caminhou um dia inteiro à procura de um lugar solitário. Não satisfeito com a distância que o separava da iracunda Jezabel, procurou valer-se de outra fuga: a morte. Só assim, pensava ele, poderia livrar-se das emoções que o incomodavam.

Há uma grande variedade de emoções. A lista inclui: o medo, a surpresa, a cólera, o contentamento, a comicidade, a alegria, o pesar, a excitação sexual, etc. Há emoções prejudiciais e há emoções benéficas. Elias, naquele momento sombrio de sua vida, viveu um coquetel de emoções: pavor, medo, expectativa, pessimismo e desânimo. 

Quando o anjo lhe apareceu pela primeira vez, ele estava dormindo debaixo de um zimbro. Depois de comer e beber, deitou-se novamente e dormiu. No segundo contato, o anjo deu-lhe instruções para ir ao monte Horebe. 

Foram quarenta dias e quarenta noites de caminhada. Ao chegar ao monte, o profeta entrou numa caverna, e lá, ouviu uma solene pergunta: "Que fazes aqui, Elias?" I Reis 19:9. Se ele não tivesse atendido ao que o Senhor lhe disse, teria ficado circunscrito ao círculo de emoções negativas.

À semelhança de Elias, somos por vezes aguilhoados por emoções fortes. Nossa primeira reação é a fuga, que consiste em deixar o palco do problema, ou desistir da luta. Em ambos os casos, há prejuízos à saúde.

O cristão não está imune à influência de emoções negativas, mas deve lutar para que não se deixe envolver por pensamentos e atitudes que comprometam seu equilíbrio. 

A história de Mary é esclarecedora. Seus pais morreram num acidente de aviação, e os três irmãos de Mary fizeram um pacto em honra de seus pais, pelo qual se comprometeram a ser excelentes alunos na faculdade. 

Mary, porém, retirou-se para um lugar isolado e, após dois meses, foi hospitalizada com asma aguda. Durante o tratamento, ela revelou aos irmãos que se sentia dependente da aprovação e do estímulo dos pais. Nessa oportunidade, os irmãos relembraram o pacto que haviam feito, e Mary começou a reagir positivamente. A asma abrandou, e ela, quatro anos depois, terminou a faculdade como uma aluna exemplar.

As emoções têm lugar de honra em nossa vida, mas não podem determinar nosso destino. Precisam estar sob controle.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...