PAULO
- CRISTIANISMO E AS SEITAS HERÉTICAS
Galatas 1:8 – Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um
Evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado! Como já
dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um Evangelho daquele que já receberam,
que seja amaldiçoado!
Em sua carta ao galadas, no
capítulo 1 e versículo 8, o apóstolo Paulo adverte que se mesmo um anjo do céu
anuncie um evangelho diferente daquele que foi pregado por ele, que por sua vez
o recebeu do próprio Jesus (I Co 11,23), que seja maldito. Assim, é importante
que se estabeleça a verdade entre os cristãos no tocante ao que difere o
verdadeiro cristianismo das demais crenças, muitas delas tentando colocar-se
sob o mesmo teto que abriga a noiva do Senhor Jesus, a Igreja lavada no seu
sangue, seguidora e amparada pela sagrada palavra de Deus.
Sabemos que o cristianismo
autêntico tem como coluna mestra o plano de salvação de Deus. O homem, fruto da
desobediência de nossos primeiros pais, nasce já com a marca do pecado e sua tendência
natural é pecar. Deus, todavia, em sua infinita misericórdia, houve por bem
criar condições para que sua criação não ficasse eternamente condenada a
perdição. Nós não somos merecedores de compaixão pois nada há de bom em nós e
estamos totalmente em oposição ao padrão de santidade de Deus. O plano para
redenção do homem, então, é um dom gratuito de Deus. Nada podemos fazer, com
nossas próprias forças para merecê-lo (Ef
2.8,9).
Então veio o Filho de Deus a
este mundo, nascendo na condição de homem, e assumindo todas as misérias e
fraquezas próprias da raça humana. Jesus nasceu e viveu como qualquer ser
humano até seus 30 anos quando revelou-se ao mundo, iniciando seu ministério.
Anunciou a palavra do Reino de Deus, que foi perpetuada nos escritos de santos
homens, inspirados pelo Espírito Santo de Deus: a Bíblia Sagrada. Realizou
tremendos prodígios, como provas de sua divina
filiação e da divindade de sua mensagem.
Anunciadas as verdades do
Reino, deixou-se crucificar, tomando sobre si nossas misérias e pecados,
sofrendo a morte que a nós estava destinada. A justiça de Deus se cumprira.
Hoje somente precisamos aceitá-lo e a seu sacrifício, deixando que seu caráter
se reproduza em nós. Mas, o plano precisava de um ato final: o golpe fatal
sobre a morte, própria do Diabo. Cristo ressuscitou. Hoje, Senhor, ele está na
glória e é nosso advogado, nosso único mediador junto ao Pai (I Tm 2.5,6).
Qualquer confissão dita
religiosa, que não reconheça estas verdades totalmente não é religião; é seita.
Não importa se utiliza o nome de Jesus, se faz milagres, se pratica atos
caridosos. Mesmo que siga a absoluta maioria das doutrinas bíblicas, se não
reconhecer a Jesus Cristo como salvador será seita. Se ainda assim disser que
recebe Jesus como salvador, porém tiver outros deuses diante de si, ou prestar
cultos que não sejam ao único Deus, será seita.
Em resumo, sou cristão se me
reconheço pecador e sei que por mim nada posso fazer para obter salvação e para
me livrar de meus pecados. Se reconheço que minha salvação se dá somente pela
graça. Se aceito o plano de Deus para escapar da morte já decretada. Se acho
que posso fazer algo para merecer remissão de minhas faltas, estou no caminho
errado.
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