sexta-feira, 3 de abril de 2020

APRENDENDO COM DAVI (PARTE 38)


A AUTORIDADE PATERNAL E A IGREJA

· Realizar o culto doméstico, adorando a DEUS com a família.
Cultivar e estimular no lar a leitura da Bíblia Sagrada.
- Levar a família, cedo, ao ambiente sadio da igreja. ·
- Estar vigilante quanto às "astutas ciladas do Diabo" contra o lar.
- Combater todas as formas de infiltração do materialismo ateu, seja por via da escola, dos meios de comunicação (tevê) ou de outras pessoas. · Levar a família a ocupar-se no serviço do Senhor.

Por esta razão dobro os joelhos perante o Pai, do qual, toda família nos céus e na terra toma o nome (Ef 3:14,15).

O apóstolo Paulo está escrevendo uma carta, e começa esta passagem por uma oração. Não vamos tratar sobre o assunto da oração, mas a respeito da pessoa a quem ela se dirige. A palavra traduzida no versículo acima como "família" poderia também ser "paternidade". No original a palavra grega é "pátria", uma derivação direta da palavra "pater" que significa "pai". Portanto, o versículo seria assim: "...o Pai, do qual toda paternidade nos céus e na terra toma o nome". Desta maneira estamos descobrindo que o fator originador da família é o pai.

Estes versículos contêm uma revelação tremenda. A paternidade de DEUS é eterna. Não só é DEUS o Pai de JESUS CRISTO, mas toda paternidade é derivada e estabelecida a partir do ofício do Pai na divindade. O ofício de um pai recebe com isto um significado tremendamente importante. A função de um pai deriva sua santidade, autoridade e importância do fato dela ser uma projeção aqui na terra da paternidade divina e eterna de DEUS no céu.

Eu pensava que DEUS só Se tornava Pai quando eu me tornava Seu filho. Isto não está correto. DEUS é Pai eternamente. Antes da criação, DEUS já era Pai. Ele é o Pai do nosso Senhor JESUS CRISTO. 

O relacionamento de Pai para Filho dentro da divindade é eterno. Antes que qualquer coisa fosse criada, DEUS eternamente era Pai, e CRISTO era eternamente Seu Filho.

Desta forma, todo pai, dentro da criação, recebe seu nome a partir da paternidade eterna de DEUS. Este fato concede importância e santidade enormes ao ofício de pai. É na realidade, uma projeção da própria natureza de DEUS para dentro da experiência humana, aqui na terra e no tempo.

PAIS E FILHOS

Cl 3.21 “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.”

É obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se importar mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl 127.3).


(1) Segundo a palavra de Paulo em Ef 6.4 e Cl 3.21, bem como as instruções de DEUS em muitos trechos do AT (ver Gn 18.19; Dt 6.7; Sl 78.5; Pv 4.1-4; 6.20), é responsabilidade dos pais dar aos filhos criação que os prepare para uma vida do agrado do Senhor. É a família, e não a igreja ou a Escola Dominical, que tem a principal responsabilidade do ensino bíblico e espiritual dos filhos. A igreja e a Escola Dominical apenas ajudam os pais no ensino dos filhos.


(2) A essência da educação cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o coração dos filhos, a fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador (ver Lc 1.17).


(3) Na criação dos filhos, os pais não devem ter favoritismo; devem ajudar, como também corrigir e castigar somente faltas intencionais, e dedicar sua vida aos filhos, com amor compassivo, bondade, humildade, mansidão e paciência (3.12-14, 21).

III. RECUPERANDO A AUTORIDADE PERDIDA


Um pai tem duas obrigações para com seus filhos. A primeira é comunicação. A segunda é educação. Se as vias de comunicação não permanecerem abertas entre o pai e seu filho, a educação deste filho será impossível. Não é suficiente o pai dar instrução. O filho precisa estar disposto a recebê-la. É por isto que o pai não pode provocar seus filhos à ira.

A fim de evitar as atitudes negativas de rebelião e desânimo nos seus filhos, um pai precisa dar tempo e atenção a cada filho individualmente. Cada criança precisa ser amada e cultivada na sua personalidade individualmente. Não existem duas crianças iguais. Uma disciplina que beneficiará uma criança poderá oprimir a outra. É responsabilidade do pai descobrir e pesquisar a personalidade de cada um de seus filhos, a fim de produzir nela, não o pior e sim o melhor.

Não os provoqueis à ira, à amargura, ou à queixa, mas ao amor e às boas obras. Criai vossos filhos na educação e admoestação do Senhor.

1. Filhos sob autoridade de outras pessoas.

As empregadas domésticas ou babás não têem a mesma responsabilidade e nem o mesmo interesse educacional para com os filhos dos outros. Na maioria das vezes a educação dos filhos é entregue a pessoas de baixo nível escolar e educacional, sem nenhum preparo psicológico e moral para ensinar a verdadeira educação aos filhos. 

Por incrível que pareça ainda temos na maioria dos casos empregadas que nem evangélicas são, cuidando dos filhos dos crentes; sem saber seus pais entregam a educação de seus filhos a pessoas que servem a Satanás e não a DEUS.

2. Filhos adolescentes.

Esta é a fase mais delicada da educação dos filhos, é quando os mesmos começam a receber mensagens satânicas de rebeldia e desejo de deixarem seu lar. Se tornam respondões, irritados, nervosos e com tendência a quebrar louças ou outros objetos sem querer, podem apresentar desejo de pararem de estudar, dão mais valor ao computador (jogos principalmente),

Nessa fase os pais precisam ser muito pacientes e amorosos. É hora de conselhos, de correção, mas, também de companheirismo e orientação amiga.

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