sábado, 3 de outubro de 2015

APRENDENDO COM ISABEL (PARTE 1)

“E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo: Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens.” (Lc 1.24-25).
Isabel e Zacarias eram da linhagem sacerdotal. Lucas nos informa a seu respeito que “eram ambos justos perante Deus, andando sem repreensão em todos os mandamentos e preceitos do Senhor” (Lc 1.6). Esta expressão, “andar sem repreensão” significa uma vida bonita, exemplar diante da sociedade da época.
A vida de Isabel como esposa era um modelo para as mulheres mais jovens. Ela era submissa ao esposo e realmente era uma “ajudadora”. Cumpria suas tarefas como “dona-de-casa”: preparando a comida nos horários, mantendo a casa limpa e arrumada, as roupas em ordem. E ainda sobrava tempo para ler e meditar na Palavra, orar, adorar com cânticos e se ocupar de alguma atividade social.
O nome de Isabel significava “Deus é meu juramento”. E Isabel sempre pensava que o Deus de Israel, o seu Deus, era um Deus de aliança, de compromisso. Desde que se casara, Isabel aguardava o cumprimento da sua maior alegria: gerar um filho e poder criá-lo, como Ana o fizera a Samuel. Ah, como Isabel ansiava por um filho…
Mas o tempo passava e ela ia ficando cada vez mais velha… Será que era tempo de desistir do seu sonho? Será que Deus poderia fazer com ela como fizera a Sarah, esposa de Abraão? Será que, em sua geração, Deus teria um plano para “um filho do milagre” na velhice de uma sonhadora? Deveria parar de orar?
Ah, quantas mulheres sonhadoras temos neste mundo! Quantas estéreis que sonham com a bênção de um filho em seus braços para oferecê-los a Deus novamente, como Ana…
Posso ver cada dia na vida de Isabel passando e deixando uma nota de esperança: será hoje que conceberei? Virá hoje a minha resposta?
Quem sabe Zacarias já tivesse lhe dito: “Pare de sonhar! Nós já estamos velhos… O tempo de Deus para nós talvez já tenha passado. Caia na real e pare de sonhar…” Mas Isabel mantinha uma centelha de esperança e fé inabalável. Alguma coisa dentro dela lhe dizia que Deus a escolhera para uma missão especial, e por isso ela iria orar e lutar sempre. Custasse o que custasse.
Zacarias, seu esposo, teria de ministrar no templo diante do Senhor. Era o seu turno. O turno de Abias. Chegara a sua vez… Era a sua vez de adorar “face a Face” o seu Deus maravilhoso, que operava maravilhas no passado e prometia enviar o seu “Messiah” (Messias) prometido naquela geração, de acordo com as profecias de Daniel (cap. 9). Apresentar-se diante do Deus Todo-Poderoso era algo muito sério e requeria total consagração. Dedicação em santidade…
Zacarias levou o incenso para apresentar ao Senhor no lugar santo. E, naquele momento único e especial, Deus enviou o anjo Gabriel para trazer uma mensagem a Zacarias. “E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele. Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento, porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus. E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.” (Lc 1.12-17).
É muito maravilhoso saber que Deus ouve as nossas orações. É muito maravilhoso saber que ele mesmo nos ensina a orar e nos direciona na oração. É muito maravilhoso saber que Deus tem um plano para as nossas vidas, como casais, como família, como filhos… É muito maravilhoso saber que, nesta geração, Deus conta conosco e com nossas orações para cumprir o seu propósito e nos usar para o cumprimento das profecias bíblicas para esse tempo.
Zacarias teve medo e questionou o fato de serem velhos e sua mulher estéril. O anjo Gabriel lhe respondeu que ele ficaria mudo e não poderia falar até que tudo acontecesse conforme a palavra do Senhor. O povo percebeu que o sacerdote estava demorando muito no lugar santo, e que algo extraordinário deveria ter acontecido ali. E, então, quando Zacarias saiu ao povo, ele tentou falar por acenos e mímica. Isabel fica maravilhada com o que acontecera e recebe a palavra.
Seu sonho se realizou, embora parecesse tão demorado: a criança especial de Deus chegara no tempo certo. No tempo de Deus. Sem absolutamente nenhum atraso. Isabel, ao conceber, se ocultou por cinco meses. Ela “curtiu” sua gravidez vendo o marido “mudo” como um sinal de que o Senhor tinha grandes planos para o pequenino que iria nascer…
E, no sexto mês, sua prima Maria também recebeu a graça especial de Deus para ter um filho: o “salvador da humanidade”. Para Isabel, ela se escondia porque pensava que as pessoas poderiam interpretá-la incorretamente por ser “velha, estéril e sonhadora”: e, agora, estava grávida… Já sua prima Maria, recebera o maravilhoso privilégio de ser a “mãe do Messias prometido”, entretanto, com um alto preço: ela estava noiva, comprometida para o casamento, e o seu filho fora concebido por obra do Espírito Santo.
No encontro de Maria e Isabel, as crianças no ventre estavam cheias do Espírito Santo e elas cantaram em adoração por tão grande dádiva: fazer parte dos planos de Deus.
Não dá para esconder uma criança que vai nascer. Maria e Isabel se alegravam intensamente com sua missão. O Espírito Santo as enchia e as capacitava para tão gloriosa tarefa. Maria ficou com Isabel por quase três meses, e voltou para Nazaré. Isabel, então, deu à luz o seu filho. E quando perguntaram a Zacarias como deveria chamar o menino, ele escreveu em uma tabuinha o nome que o anjo lhe dissera: “João”. Todos se maravilhavam com o que estava acontecendo e viam que Deus tinha algo muito especial naquela geração para fazer a Israel.
Isabel foi uma mãe zelosa e sábia. Ela soube confiar em Deus e sujeitar-se à sua direção na criação de João Batista. O menino cresceu e se fortaleceu no Espírito Santo e foi o precursor de Jesus em seu ministério. Ele preparou o caminho do Senhor Jesus, levando o povo ao arrependimento e anunciando o Reino de Deus em Cristo Jesus. E Deus cumpriu o seu propósito usando uma senhora idosa, estéril, entretanto, cheia de fé e confiança no seu Deus.   
Para refletir
Como você se sentiria no lugar de Isabel, sendo estéril, já idosa e tendo ainda     sonhos de maternidade? Você acha que ainda hoje Deus pode fazer o que fez a Isabel? Você acha que uma mulher mais nova pode fortalecer a fé de uma mais idosa     (no caso da visita de Maria a Isabel)? Como agir quando o marido não tem a mesma fé que a esposa? Como criar uma criança “especial”?Quais são os seus sonhos como mulher?       

Pastora Ângela V.Fonte: www.lagoinha.com

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

APRENDENDO COM JÓ (PARTE 5)


JÓ- DOENTE

A paciência de um cristão pode ser provada durante os momentos de aflição

Jó teve bons momentos de paz, alegria familiar, fartura e amizades, era homem de Deus, sempre junto com sua esposa e seus 10 filhos, um exemplo de pai

Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal. E nasceram-lhe sete filhos e três filhas. E o seu gado era de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas; eram também muitíssimos os servos a seu serviço, de maneira que este homem era maior do que todos os do oriente. E iam seus filhos à casa uns dos outros e faziam banquetes cada um por sua vez; e mandavam convidar as suas três irmãs a comerem e beberem com eles. Sucedia, pois, que, decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Porventura pecaram meus filhos, e amaldiçoaram a Deus no seu coração. Assim fazia Jó continuamente. (Jó 1:1-5)

Jó foi alguém que deixou um exemplo magnífico, ele se desviava do mal pelo temor que tinha a Deus

Não fazia isso para parecer bonzinho, mas para ser exemplo de servo de Deus com sinceridade de coração

Jó também passou por tribulações, muitas situações desconfortáveis de sofrimento, mas, ele nunca desistiu da vida, do caminho que decidiu trilhar, muito menos se afastou do seu Deus

Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo os meus caminhos defenderei diante dele.
(Jó 13:15)


Para Jó não foi nada fácil administrar sua grande família. Sua fé foi provada quando tudo foi se perdendo, sua dedicação a Deus era perfeita, mesmo doente, Jó não entregou os pontos

Satanás usou alguém dentro da família de Jó de forma imprudente para desanimá-lo, para ele desistir dos caminhos de Deus

Afinal, o que um homem doente poderia esperar, quando tudo parecia ao contrário de seus planos.

Ele perdeu todos os filhos de forma inesperada, ele tinha a maior preocupação com eles, e suas riquezas se foram, nada mais restava do que um leito de sofrimento e chagas

Jó ignorou o recado de Satanás pela boca de sua esposa e resistiu na fé: Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus, e morre.  ( 2:9)

As assolações que Jó e sua esposa viveram são consideradas as mais fortes dentro do contexto bíblico de perseverança

Jó doente e fraco, porém, esperançoso da parte de Deus, ele não se rende as calamidades

Jó não se rendeu ao fracasso, ele confiou em Deus, acreditou que ainda tinha um propósito para a vida dele e Deus restituiu tudo, pela fé, Jó venceu, e Deus deu a ele um novo recomeço cheio de bençãos e prosperidade

Então respondeu Jó ao SENHOR, dizendo: Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido. (Jó 42:1,2)

Depois de começar a se sentir bem, curado e forte novamente, Jó ainda pensou nos seus amigos, orou por eles, compartilhou as benção de Deus e mostrou a sua salvação

E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor acrescentou, em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía. (Jó 42:10)


***

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

APRENDENDO COM ELI (PARTE 1)



APRENDENDO COM ELI (PARTE 1)
Quando reflito nos primeiros capítulos do livro de I Samuel, vejo na experiência da família do sacerdote Eli, quase em nível de laboratório, o quadro do que vivemos em nossos dias. 
A Bíblia diz que naquela família não haveria idosos em sua descendência, pois seus jovens morreriam na flor da idade e, em pouco tempo, os filhos de Eli anteciparam suas mortes.
As causas da morte prematura podem ser entendidas no texto:
• Falta de educação religiosa. 2.12. Eles não conheciam ao Senhor. Serviam no altar, sem nenhum entendimento da pessoa de DEUS; 

• Profanação religiosa. 2.13-17. Esta é conseqüência da anterior. Por não conhecer a pessoa de Deus, os atos sacerdotais eram ritualísticos, sem qualquer relação com o sagrado;

• Promiscuidade. 2.22. Nada mais favorece a promiscuidade que um ambiente onde um crê que o outro é quase divino, e o quase divino não está submisso à divindade;
• Sensação de impunidade. 2.25. O fato de não se crer que se prestará contas, aqui e agora, ou no futuro, perante um tribunal onde todas as coisas são conhecidas pelo Juiz, faz com que “cada um viva como bem parece aos seus olhos”.
• Falta de limites em relação às vontades dos filhos. 2.29. Eli honrava mais a seus filhos que a Deus. A vontade daqueles jovens era soberana e o pai se quedava a elas e todos se beneficiavam. “Tu e eles se beneficiam das ofertas”.
• Coação e ameaças como forma de obter-se o que se deseja. 2.16. Aquilo que não é meu por direito, torna-se meu por meio da força. Aqui o poder viola o direito.
• Muita religiosidade e pouco temor. 2.13. Aqui fica claro que religião não resolve o problema. Os jovens eram mestres da religião e ignorantes quanto à relação com Deus. Trabalhavam no serviço de Deus, mas comportavam-se como se Deus não existisse.
• Autoridades, sem autoridade. Eli e seus filhos eram Sacerdotes e Juízes, representavam o poder religioso e também o civil; não fica difícil entender porque a nação se enfraqueceu, a guerra veio e com ela a morte de trinta e quatro mil jovens;
Cada um destes pontos representa nosso comportamento social: os templos estão cheios, mas não se conhece a Deus; o respeito pelo sagrado está em baixa; a vida promíscua há muito invadiu a comunidade cristã; 

A idéia de que Deus vai julgar e condenar os que vivem na prática do pecado faz muita gente debochar; filhos, ainda pequenos, já impõem suas vontades aos pais; a coação é o método de convencimento mais usado nas famílias e nos templos; nunca tivemos tantos jovens caminhando para templos, mas com tão pouco temor a Deus; finalmente, nunca tivemos tanta gente ocupando postos de autoridade no Estado e na Religião, mas com o índice de descrédito tão elevado.

Por isso, um grande número de jovens são sepultados diariamente em nosso Brasil, pois não temem a Deus e nem respeitam os homens.

Nossas flores são colhidas sem ao menos desabrocharem e virem a ser frutíferas!

***

domingo, 20 de setembro de 2015

APRENDENDO COM CORÁ

A REBELIÃO DE CORÁ

 Muitos anos atrás, quando os filhos de Israel estavam acampados no deserto, levantou-se uma discussão entre eles sobre quem deveria exercer a autoridade. Moisés e seu irmão Arão vinham liderando o povo de Deus até aquela ocasião.
Moisés tinha vindo ao Egito e, junto com seu irmão Arão, falado a Palavra de Deus para os israelitas e para o faraó e, mais tarde, conduzido o povo de Deus para fora de sua escravidão em direção ao seu destino divinamente escolhido. Esse foi um tempo maravilhoso na história do povo de Deus, durante o qual o poder de Deus e Sua vitória sobre as forças do mal foram demonstradas dramaticamente.
Entretanto, com o passar do tempo, alguns dos outros homens da congregação se desiludiram com o exercício de autoridade de Moisés e de Arão. Esses outros homens (mais de 250 pessoas) também eram líderes na congregação e bem conhecidos entre as pessoas (Nm 16:2). Eles começaram a questionar o porquê de Moisés e Arão estarem “se colocando como autoridades” e “exaltando a si mesmos” acima de todos os demais (Numeros 16:3).
Seu raciocínio era algo assim: “Somos todos ‘cristãos’ aqui. Deus está entre todos nós. Qualquer um na congregação é tão santo quanto qualquer outro. Aos olhos de Deus somos todos iguais. Quem esses dois pensam que são? Nossa compreensão da vontade de Deus é tão válida quanto a deles. Por que deveríamos seguí-los?”
Agora, este tipo de raciocínio é fácil de entender. É perfeitamente natural pensar desta maneira quando somos confrontados com a autoridade espiritual. No início, quando alguém surge com uma palavra do Senhor e manifesta uma unção espiritual, é fácil impressionar-se e prestar atenção no que dizem. 
Contudo, depois de algum tempo, quando você conhece a pessoa e percebe suas falhas humanas e fraquezas – quando a primeira “aura” de impressão espiritual se foi – este tipo de pensamento começa a surgir.
Não é difícil simpatizar com aqueles homens e com as razões pelas quais pensavam daquela maneira. Moisés tinha prometido trazê-los para uma terra onde havia bastante leite e mel, mas em volta deles só se via deserto. 
Ele lhes havia dito que Deus desejava abençoá-los abundantemente, mas até mesmo o Egito tinha sido mais confortável que aquilo. Eles tinham olhos no rosto; podiam ver que não estavam tomando o rumo mais rápido para seu destino.
Aquele Moisés também estava mantendo as coisas em família, indicando seus parentes para o sacerdócio. Só um tolo continuaria a ser guiado por aqueles dois sem expressar um pouco a sua própria opinião. Será que Moisés pretendia manter todos eles cegos para que ele e seu irmão pudessem permanecer nas posições de autoridade? (Numeros 16:14).
Conforme vamos lendo, descobrimos que a reação de Deus a este processo de pensamento foi extremamente severa – na verdade, tão severa, que muitos ficaram chateados e iraram-se.
Aqueles que não responderam à intimação de Moisés para a tenda da congregação foram engolidos vivos pela terra. Aconteceu algo inédito e aqueles homens, com suas famílias inteiras, caíram no abismo (Numeros 16:30-33).
Em seguida, desceu fogo do céu e consumiu os 250 remanescentes. Então, como se este julgamento devastador e terrível sobre o povo de Deus já não tivesse sido suficiente, uma praga irrompeu sobre aqueles que se ofenderam com o acontecido e matou mais 14.700!
Na verdade, foi só pela intervenção de Moisés e Arão que a congregação inteira não foi destruída num piscar de olhos. Que calamidade de proporções inimagináveis tinha acontecido àqueles a quem Deus havia escolhido para serem Seus.
Vamos parar por um momento e avaliar este evento cuidadosamente. Isto não é simplesmente uma sabatina de história antiga. O Novo Testamento explica claramente que estas coisas foram escritas para o nosso benefício (1 Corintios 10:11).
Essa é na verdade uma mensagem para a Igreja de hoje, e Deus está ansioso para que a ouçamos. É uma palavra séria e corretiva que está em Seu coração. Que Ele tenha misericórdia de nós para que sejamos capazes de recebê-la como tal e obedeçamos as autoridades que Deus levantou.

***


APRENDENDO COM JESUS


A PARÁBOLA DOS TALENTOS
A Parábola dos talentos fala sobre algumas pessoas que tiveram suas oportunidades e lhe foram confiadas algum trabalho e foram produtivas, eficientes e prosperaram naquilo que propuseram a fazer, desenvolveram seu potencial, mas, mostra também que alguém pode ser negligente com o que tem nas mãos
A parábola dos talentos é um dos ensinos mais completos sobre produtividade ministrados por Jesus.
Ali fica clara a expectativa do Senhor em que todos multipliquem, em que seus servos apresentem resultados
Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. (Mateus 25:23)
Algumas pessoas se sentem desconfortáveis quando um líder destaca seus funcionários por sua eficiência e produtividade e ficam enciumadas e nem tentaram ser produtivas também
No meio cristão acontece a mesma coisa, muitos ficam desconfortáveis também quando algum líder destaca alguns discípulos por sua produtividade.
Algumas na verdade se ofendem, veem o elogio a um conservo, público ou particular, como se fosse necessariamente um atestado de incompetência ou reprovação aos demais.
Alguns servos de Deus se sobressaem aos demais que num determinado contexto cumprem bem o seu papel.
Isso não deveria fomentar a competição na igreja, nem motivo de menosprezo dos demais, mas de honrar os que pagaram um preço para serem bem-sucedidos numa missão e mostrar o exemplo deles como uma referência a ser seguida pelos outros, ao menos naquilo que estão sendo elogiados.
A igreja deveria olhar para os mais eficientes, que não medem esforços e os admirar por sua fidelidade e esforço.
Os demais membros deveriam entender que é possível e se estimularem em seus exemplos.
Afinal, não são “super-homens” ou “super-mulheres” que estão sendo honrados, mas apenas servos que correram para fazer o que lhes foi mandado. Se eles podem, qualquer um pode.
Quem se ofende com a exaltação do sucesso alheio, ou é ainda imaturo, ou está enfermo, desculpe a sinceridade. Se não tratarem sua alma em relação a isso, terão muitos problemas na vida e estarão sempre pelos cantos, sentindo-se os “patinhos feios” da história, dominados pelo melindre.
Pessoas assim, ou se juntarão aos improdutivos (para não sentirem a dor de se compararem com quem seja mais eficiente que elas) ou se afastarão dos melhores líderes, que ao meu ver são aqueles que buscam resultados e instigam seus seguidores a crescer.
Se para você boa liderança é aquela que lhe deixa confortável onde está, que não lhe desafia e nem lhe cobra avanços, há um conceito bem diferente do que deve ser o papel de um líder... Líder gosta daqueles que são produtivos, se esforçam no que fazem
Muitos na igreja atual têm toda a aparência de cristãos, sugam os nutrientes da terra, mas recusam-se a dar frutos.
Todos deveriam seguir o modelo de liderança que vejo em Jesus. Ela dava e cobrava. Era capaz de repreender seus discípulos publicamente, chamando-os de “homens de pequena fé”, por exemplo, assim como era capaz de elogiar diante de todos aquele que merecia um elogio.
Quando exaltou a Pedro por ter verbalizado a revelação de que Ele era “o Cristo, o Filho do Deus vivo”, Jesus não o fez em particular, mas diante de todos os demais. Ele não estava preocupado com os melindres que um elogio assim poderia gerar na equipe, até porque uma das coisas necessárias no processo de amadurecimento daqueles homens era vencer os melindres e aprender a alegrarem-se com o sucesso dos outros, dando “honra a quem honra”.
A parábola dos talentos é um dos ensinos mais completos sobre o assunto ministrados por Jesus. Ali fica clara a expectativa do Senhor em que todos multipliquem, em que seus servos apresentem resultados.
Ele não admite como normal o comportamento daquele que não produz.
Além disso, ele elogia e dá destaque aos servos que multiplicaram o que lhes foi confiado. Tanto ao que granjeou dois novos talentos, quanto ao que conquistou cinco, suas palavras foram de exaltação: “Muito bem, servo bom e fiel... Entra na alegria do teu senhor”.
As pessoas têm capacidades diferentes. Um bom líder sabe disso. Ele não espera de todos o mesmo resultado, mas o mesmo empenho.
Perceba nas palavras de Jesus que o servo “bom” é “fiel” e o servo “mau” é “negligente”. Portanto, o elogio não é feito em cima de comparação, mas da missão que foi dada a cada um.
Tanto o que trouxe cinco novos talentos, quanto o que trouxe dois foram honrados. Suas capacidades eram diferentes, seus resultados também o foram, mas a fidelidade foi igual.
O que não se admite é a atitude do que não quer envolver-se e nem ser cobrado. A esse, que enterra sua missão, Jesus desqualifica e o chama de servo mau e infiel.
Estamos num tempo em que toda a igreja foi desafiada a uma missão: pregar o evangelho e encontrar ao menos um perdido.
A maioria está fazendo isso e merece honra. Quem, porém, se esconde em justificativas e não move uma palha, negando-se a fazer algo tão básico e simples para Deus, está exercendo a sua liberdade.
Só não espere aprovação dos líderes e nem se melindre quando os fiéis são aplaudidos e entram no gozo de seus pastores (e de seu Deus).
Caim se mordeu quando a oferta de seu irmão foi aceita e a sua, que consistia em restos, não. Amargurou-se com o sucesso do seu irmão e resolveu matá-lo.
Faria melhor se simplesmente tivesse seguido o exemplo de Abel, o que foi fiel, ao invés de entregar-se ao fel da inveja e voltar-se contra ele.
Destruiu sua própria vida e ainda prejudicou quem estava agradando a Deus.
SEJA UM SERVO BOM E FIEL sem competir com os outros, dependa muito de Deus e cumpra sua missão - E Deus lhe dará a recompensa

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

APRENDENDO COM ISAÍAS (PARTE 1)



APRENDENDO COM ISAÍAS (PARTE 1)

Isaías esboça, no capítulo 6, como Deus o chamou para o ministério de profeta a seu próprio povo

O chamado está no versículo 8 e 9:

Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. (Isaías 6:8,9

Mas antes de Deus chamar Isaías  para o ministério, Ele queria que Isaías O visse mais claramente e que O conhecesse mais intimamente

No versículo 1 lemos: "No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor..." É como se Deus estivesse dizendo a Isaías: "Vou chamá-lo para o meu serviço; vou ordená-lo como profeta. Mas você não está pronto ainda. Primeiro quero que você Me veja, e Me conheça. E assim estará pronto - pronto para ir!"

O mesmo se aplica a qualquer um de nós que tem um chamado para servir a Deus

Deus quer que evangelizemos as pessoas. Mas, em primeiro lugar, Ele quer que O vejamos (como retratado na Sua Palavra) e O conheçamos. Só então estaremos prontos para o nosso ministério -  E para os problemas que podem surgir quando estamos prontos para servir

Ir para o ministério sem conhecer o Senhor não dará certo.

Nessa época de Isaías, Deus revelou três verdades a respeito dEle mesmo ao próprio Isaías:

1 - Sua Soberania - "eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e a cauda do seu manto enchia o templo (Isaías 6:1)"

2 - Sua SantidadeE clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. (Isaías 6:3)"

3 - Seu PoderE os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. (Isaías 6:4

Isaías depois destas visões, nunca mais foi o mesmo, nunca esqueceu do que viu naquele dia. Estas verdades aparecem de tempos em tempos através de todo o livro de Isaías. Elas o mantiveram firme quando ele enfrentou os problemas dos quais Deus o havia prevenido nos versículos 9 e 10: 

Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. Engorda o coração deste povo, e faze-lhe pesados os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que ele não veja com os seus olhos, e não ouça com os seus ouvidos, nem entenda com o seu coração, nem se converta e seja sarado. (Isaías 6:9,10)

Deus disse que o povo não o escutaria e não responderia á sua mensagem

Você está tendo problemas deste tipo no seu ministério, ninguém quer saber de ouvir suas mensagens - isto é absolutamente NORMAL - isto prova que seu chamado é verdadeiro e real, suas mensagens vem da vontade de Deus

Agora, se as pessoas gostam de suas mensagens e o exalta o tempo todo, ficam elogiando e bajulando, desconfie, você pode apenas estar falando só o que elas querem ouvir

Deus disse claramente a Isaías que o povo não escutaria e não responderia à sua mensagem, inspiradas pelo Espírito Santo

Numa época dessas e em meio a problemas como estes, nada diferente dos tempos atuais, onde o povo tem o coração duro e só fazem o que convém fazer, Isaías precisava ver a Deus muitas vezes, e focalizar seus pensamentos e sua mente diariamente em Seu Deus Soberano, Santo e Poderoso

Talvez Isaías estivesse pensando no que havia visto no capítulo 6 quando escreveu em Isaías 26:3 e 7:

Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.
Confiai no SENHOR perpetuamente; porque o SENHOR DEUS é uma rocha eterna.
Porque ele abate os que habitam no alto, na cidade elevada; humilha-a, humilha-a até ao chão, e derruba-a até ao pó. O pé pisá-la-á; os pés dos aflitos, e os passos dos pobres. O caminho do justo é todo plano; tu retamente pesas o andar do justo.
 (Isaías 26:3-7
Pois bem: Quanto mais focalizamos e fixamos a nossa mente e pensamentos em Deus, mas desfrutamos de Sua paz e entendemos Seus propósitos

***






APRENDENDO COM JOSÉ (PARTE 14)


O TESTEMUNHO DE JOSÉ

José foi um dos homens mais admiráveis e piedosos do Velho Testamento. Apesar disso, teve um problema atrás do outro

- Foi desprezado e criticado pro seus irmãos
- Foi jogado numa cova, e vendido como escravo
- Foi tentado pela esposa de seu senhor
- Foi preso por causa de uma acusação falsa e inventada
- Foi esquecido pela pessoa a quem ele havia ajudado na prisão e que havia prometido que o ajudaria na sua libertação

Por causa de seus muitos problemas, José tinha todas as razões para se tornar amargurado, desiludido e infeliz

Em vez disso, sabemos que mesmo em meio a tantos problemas, tinha uma aparência tão calma, tão serena, tão doce, e tão pacífica - e quando apareceu oportunidade para a vingança - Ele se apresentou tão perdoador.

Qual é a explicação?

O próprio José nos dá a resposta:

Genesis 45:5 - "Deus me enviou"
Genesis 45:7 - "Deus me enviou adiante de vós"
Genesis 45:8 - "não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus"
Genesis 50:20 - "Vós, na verdade intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida"

José tinha o conceito e a compreensão exata dos propósitos de Deus para a vida dele - E conhecia a Deus como Ele é de verdade

José entendeu que Deus é o soberano, no controle de tudo e todos. Agora tinha seus olhos voltados para Deus. Não nas circunstâncias, não nos problemas, não nas pessoas que o haviam magoado, mas no próprio Deus - no Deus soberano e totalmente sábio

E o resultado foi - paz e contentamento

José aprendeu uma das maiores verdades teológicas que alguém pode aprender. Tudo que nos acontece tem uma das explicações:

1 - Deus enviou - da mesma maneira que Ele enviou a tempestade e o peixe para lidar com Jonas desobediente (Jonas capitulo 1)

2 - Deus permitiu - da mesma maneira que Ele permitiu que Satanás atacasse seu fiel servo Jó ( Jó capitulo 1 e 2)

Se existisse uma terceira explicação - Deus não seria soberano e não estaria no controle

Com a mesma verdade em mente, o apóstolo Paulo escreveu em Romanos 8:28 - E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.

Ao entendermos estas verdades, como José entendeu, nos tornamos melhores - e não amargurados com o que acontece em nossa vida

***


APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...